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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS MINISTRO ALCIDES CARNEIRO


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA
PROFESSOR VANCARDER
DISCENTE: NAOMI TAKADA

A partir da obra cinematográfica, Hans Staden, do ano de 1999, dirigida por Luiz Alberto
Pereira, é retratado a captura de um alemão cujo nome Hans Staden, que estava a serviços
da coroa portuguesa na colônia. O filme é narrado pelo próprio protagonista, que conta
como viveu em aldeias indígenas e como quase foi morto em um ritual antropofágico. O
alemão foi capturado por índios tupinambás na terra dos índios tupiniquins, estes aliados
dos portugueses, que o levaram para a sua aldeia a fim de consumar o ritual de costume
ao capturar um inimigo.

Staden buscou convencer de que não era aliado dos portugueses, mas sim dos franceses,
uma vez que estes mantinham relações de troca e aliança com os índios tupinambás.
Inicialmente a tentativa de convencer os índios que o capturaram foi falha, já que Staden
não tinha como provar ser francês, pois não sabia o idioma. Durante o tempo em que ficou
preso houveram vários rituais de preparação para o chamado “banquete” no qual Hans
Staden seria morto, porém houveram acontecimentos que levaram os tupinambás a
acreditar, e que Staden confirmava, que o deus o qual Hans acreditava estava irado devido
a intenção dos índios de matarem Staden.

Hans Staden tentou, por várias vezes, fugir da tribo. Em todas as tentativas não obteve
êxito. Além disso, tentou convencer os franceses de que ele também era francês. Pediu
ajuda a eles, porém eles não atenderam ao seu pedido de ajuda, uma vez que não queriam
causar um conflito com os tupinambás. O filme retrata muito bem a visão do colonizador,
já que ilustra os vários detalhes dos costumes indígenas e o estranhamento do alemão ao
presenciar os rituais. Até mesmo os mais simples costumes, como raspar toda a pelugem
do corpo, inclusive a sobrancelha, até mesmo a prática antropofágica, os rituais de
vingança, no qual os inimigos capturados e mantidos em cativeiro por certo tempo, até
serem executados, como Hans viu acontecer e como ele, apavorado, esperava pelo seu
momento.

Uma das partes mais marcantes do ritual de execução é a qual há um diálogo entre o
índio capturado e o índio tupinambá. O executor dizia: “Sou aquele que te matará, pois
você e seu ovo mataram e comeram muitos dos meus amigos”. Ao que o prisioneiro
respondia: “Quando morrer ainda haverá muitos para vingar minha morte”. Este diálogo
demonstra a perpetuação da rivalidade e os rituais de vingança. A partir disso, pode-se
observar a visão de Hans Staden em relação aos tupinambás, cuja observação seria do
índio como mau selvagem, uma vez que estes, sem nenhum pudor, andavam nus e
comiam carne crua, além disso falavam uma língua “ininteligível”, não acreditavam em
Deus, desta forma não tinham alma.

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