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SOBRE “O SIMBOLISMO DO CORPO HUMANO” DE A. SOUZENELLE
7/7/1999 Benjamin Mandelbaum
Introdução:
• A.V. Homem
• Imagem Semelhança
• Homo divinus
• Arqueologia & Teologia : Inseparável realidade
CAP. I
Keter Devir
Os verbos da coluna central da Árvore da Vida
Tiferet Ser
Yesod Estar
Malkut Existir
Existe o ‘mi’ em ‘má , como o espírito da coisa, assim como o ‘má’ em ‘mi’ como a coisa
do espírito. Como o indizível Tao
O Mi está para Má assim como Keter está para Malkut.
O observador interferindo no fenômeno observado faz a luz se comportar como onda ou
como partícula.
Para além das contradições o Conhecimento supraconsciente do inconsciente cósmico refaz
o trajeto da intra/intersubjetividade à supra objetividade, integrando os inconscientes
individual e coletivo dos arquétipos ao inconsciente cósmico do reino da espiritualidade.
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CAP II.
PRDS = O Paraíso. Tem 4 níveis de interpretação, das “70 traduções” da Língua de Fogo:
P= Aparente do Aparente. Sentido Literal, ao pé da letra.Terra. Malkut.
R= Oculto do Aparente. Sentido alusivo, metafórico.Ar. Yesod.
D= Aparente do Oculto. Sentido simbólico, mágico-alegórico.Água. Tiferet.
S= Oculto do Oculto. Sentido místico.Fogo. Keter.
CAP. III:
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CAP.IV:
CAP.V:
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Na Árvore da Vida relativizamos o repouso colocando-o no pilar da forma, do feminino, do
‘ra’, na esquerda. Da mesma forma, o movimento relativo ficando no pilar da força, do
masculino, do ‘tov’, na direita. Tendo no pilar central da suavidade o equilíbrio.
O esquema da p. 43 mostra, no caminho da ascensão da Árvore da Vida , o nascimento do
ser, a matriz do ser psíquico, o nascimento do ser espiritual, a matriz do ser espiritual, o
nascimento do ser divino, a matriz do ser divino e o último nascimento.
A cabeça-ovo-orobóros e a dura cerviz que dificulta a tomada ontológica, para ir do
significante ao significado, na apreensão mística do símbolo, indo da lei ao arquétipo.
Propõe-nos uma pedagogia da cura, com um retorno ao sacerdócio médico de reencaminhar
o ser na sua própria trajetória espiritual, pois, a inversão das raízes celestiais da Árvore da
Vida deixa o homem pendurado, involuído, escravizado ao invés de liberado com sua
energia instintivo-sexual, dirigida para a sua evolução.
O homem nasce de cima para baixo, o caminho do Relâmpago Flamejante, mas sua
evolução é de baixo para cima, no caminho da ascensão, subindo a escada de Jacó:
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CAP VI:
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Para não ficarmos presos a questão dos lados direito / esquerdo, é importante sobretudo
lembrar que estas duas dimensões, quer a ontológica e a existencial, quer o céu anterior e o
posterior, coexistem e se superpõem. ‘são concomitantes porque o nascimento é constante
e permanente, porque a cada instante a Vida que prossegue é uma vida que renasce’ (p.56).
Isto tudo é referendado pela própria concepção cabalística de que em cada esfera da Árvore
da Vida está presente toda uma Árvore da Vida , e assim sucessivamente, emblematizando-a
holograficamente.
A coluna vertebral é libertação e bloqueio. No equilíbrio entre as polaridades dos lados d/e ,
da força e da forma, da misericórdia e da severidade, ao invés de uma neutralidade, temos a
suavidade central, que atravessa o meio termo uma oitava acima, como flecha lançada pela
tensão da corda que puxa os extremos do arco. É o terceiro termo da santíssima trindade,
onde 3=1. Lugar do encontro fecundo entre o passado e o futuro no eternamente instante do
presente, quando e onde acontece o casamento entre o ‘mi’ e o ‘ma’, entre Keter e Malkut.
CAP. VII.
Malkut I- Os pés