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INFORMAÇÃO TÉCNICA N.

º 28/2013

Retenções na fonte a rendimentos obtidos por não


residentes – Lei n.º 55/2013, de 08.08, e obrigações
declarativas

A presente informação técnica substitui a informação 27/2008, a 23/2009, 6/2011,


a 1/2012, a 36/2012 e a 2/2013 introduzindo-lhe as actualizações da Lei n.º
55/2013, de 8 de agosto.

Índice
1.Introdução ......................................................................................................................................... 1
I - Obrigações Declarativas ......................................................................................................... 2
2.Declaração Modelo 30................................................................................................................. 2
3.Anexo H da IES – Operações com não residentes ..................................................... 2
4.COPE – Comunicação de Operações e Posições com o Exterior – Sítio do
Banco de Portugal ............................................................................................................................. 2
II - Convenções para evitar a dupla tributação............................................................... 3
5. Modelos RFI – Pedido de dispensa total ou parcial ................................................. 3
6.Modelos RFI – Pedido de reembolso do imposto retido indevidamente ....... 3
III – Direito Comunitário .............................................................................................................. 4
7. Lucros colocados à disposição de residente na UE .................................................. 4
8. Lucros colocados à disposição de residente na Suíça ............................................ 4
9. Juros e Royalties colocados à disposição de residente na Suíça ..................... 5
10. Juros e Royalties colocados à disposição de residente na UE ........................ 5
IV – Meios de prova e prazos ..................................................................................................... 6
11.Prazo de validade da Prova – Para a dispensa total ou parcial ...................... 6
V – Tabelas práticas ......................................................................................................................... 8
12.Tabela Prática das Convenções para evitar a Dupla Tributação
celebradas por Portugal ................................................................................................................ 8
13.Taxas de IRS, IRC aplicáveis aos rendimentos obtidos por não
residentes durante 2013 – Sem aplicação da Convenção ......................................... 9
VI – Momento da Retenção ....................................................................................................... 13
14.Momento da Retenção ........................................................................................................... 13
VII – Lucros – colocação à disposição e contabilização ......................................... 14
15.Lançamentos contabilísticos: ............................................................................................ 14

1.Introdução
1.1.Cada vez mais a abolição das fronteiras é sentida pela prestação de serviços
efectuados por não residentes, pessoas singulares ou colectivas, em território
nacional, esta informação técnica tem o objectivo de ajudar a esclarecer o
enquadramento nomeadamente no que refere a retenção na fonte.

NUCASE – Mod. 12i-002 Rev. E DEPARTAMENTO TÉCNICO 1


1.2.Não podem realizar-se transferências para o estrangeiro de rendimentos
sujeitos a IRC, obtidos em território português por entidades não residentes, sem
que se mostre pago ou assegurado o imposto que for devido (artigo 132.º do
CIRC).

I - Obrigações Declarativas

2.Declaração Modelo 30
2.1.A declaração modelo 30 é de entrega obrigatória sempre que sejam pagos,
liquidados, vencidos, apurado o seu quantitativo ou colocados à disposição
rendimentos a entidades não residentes, devendo ser apresentada através de
transmissão electrónica de dados dentro do prazo previsto na alínea a) do n.º 7 do
art. 119.º do Código do IRS (até ao fim do 2º mês seguinte ao do pagamento ou
colocação à disposição dos respectivos beneficiários).

2.2.Assim, se foram pagos, liquidados, vencidos, apurado o seu quantitativo ou


colocados rendimentos à disposição do beneficiário no mês de Janeiro de 2013, a
entrega da modelo 30 deve ser feita até ao fim do mês de Março de 2013.

3.Anexo H da IES – Operações com não residentes


3.1.O anexo H, deve ser enviado por via electrónica para dar cumprimento ao
estabelecido na alínea c) do n.º 1 do artigo 117.º do CIRC, para todos os sujeitos
passivos de IRC que efectuem operações com (i) entidades não residentes no
âmbito dos preços de transferência, (ii) com entidades não residentes sujeitas a um
regime fiscal privilegiado, ou (iii) tenham obtido rendimentos fora do território
nacional.

4.COPE – Comunicação de Operações e Posições com o Exterior – Sítio do


Banco de Portugal
Encontram-se abrangidas pela presente obrigação todas as pessoas colectivas
residentes em Portugal, ou que nele exerçam a sua actividade, que efectuem
operações económicas ou financeiras com o exterior ou que realizem operações
cambiais. Estão isentas de reportar a COPE, as entidades que apresentem um total
anual de operações económicas e financeiras com o exterior inferior a 100 000
euros, considerando o total de entradas e de saídas.

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II - Convenções para evitar a dupla tributação

5. Modelos RFI – Pedido de dispensa total ou parcial


5.1.Deverá ser preenchido o modelo 21-RFI para pedido de dispensa total ou
parcial de retenção na fonte do imposto português, efectuado ao abrigo da
convenção para evitar a dupla tributação.

5.2.Os modelos RFI poderão ser encontrados no site da DGCI com o seguinte
endereço:
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/modelos_formularios/con
vencoes_dupla_trib_internacional/

5.3.Os formulários RFI em língua espanhola podem encontrar-se em:


http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/convencoes_evitar_dupla
_tributacao/formularios_espanha_doclib/

6.Modelos RFI – Pedido de reembolso do imposto retido indevidamente


6.1.Nas situações em que possa ter sido retido indevidamente imposto em
Portugal, ou por falta de apresentação atempada do RFI, ou por erro de cálculo no
valor retido, podem, nos termos da alínea 7) do art.º 98.º do CIRC, as entidades
beneficiárias dos rendimentos, solicitar o reembolso total ou parcial desse imposto,
no prazo de dois anos contados a partir do termo do ano em que se verificou o
facto gerador do imposto, utilizando os seguintes modelos:

6.2.Deverá ser preenchido o modelo 22-RFI para pedido de reembolso do imposto


português sobre dividendos de acções e juros de valores mobiliários representativos
de dívida, efectuado ao abrigo da convenção para evitar a dupla tributação.

6.3.Deverá ser preenchido o modelo 23-RFI para pedido de reembolso do imposto


português sobre royalties, dividendos e juros (excepto dividendos de acções e juros
de valores mobiliários representativos de dívida), efectuado ao abrigo da convenção
para evitar a dupla tributação.

6.4.Deverá ser preenchido o modelo 24-RFI para pedido de reembolso do imposto


português sobre outros rendimentos efectuados ao abrigo da convenção para evitar
a dupla tributação.

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III – Direito Comunitário

7. Lucros colocados à disposição de residente na UE


7.1.Quando se trate de lucros colocados à disposição de entidade residente noutro
Estado membro da UE, que detenha uma participação no capital da residente, de
valor não inferior a 10%, e desde que tenha permanecido na sua titularidade
durante um ano, aplica-se o disposto nos art.ºs 14.º CIRC.

7.2.Para adquirir a isenção do n.º 3 do artigo 14.º do CIRC, é necessário obter-se


um certificado de residência fiscal onde conste que se destina à aplicação da
Directiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de Novembro.

7.3.Para fazer prova da titularidade da participação de modo ininterrupto durante


um ano, basta a exibição de uma certidão da Conservatória de Registo Comercial
para as sociedades por quotas, e no caso das sociedades anónimas pela exibição de
uma declaração emitida pela entidade depositária ou registadora (ofício-circulado
n.º 020 69/2002).

8. Lucros colocados à disposição de residente na Suíça


8.1.Estão ainda isentos de IRC de acordo com o n.º 8 do artigo 14.º do CIRC, os
lucros que uma entidade residente em território português coloque à disposição de
uma sociedade residente na Confederação Suíça, nos termos e condições referidos
no artigo 15.º do Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça, que
prevê medidas equivalentes às previstas na Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho,
de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de
juros, sempre que:
a) A sociedade beneficiária dos lucros tenha uma participação mínima directa de
25% no capital da sociedade que distribui os lucros desde há pelo menos dois anos;
e
b) Nos termos das convenções destinadas a evitar a dupla tributação celebradas
por Portugal e pela Suíça com quaisquer Estados terceiros, nenhuma das entidades
tenha residência fiscal nesse Estado terceiro; e
c) Ambas as entidades estejam sujeitas a imposto sobre o rendimento das
sociedades sem beneficiarem de uma qualquer isenção e ambas revistam a forma
de sociedade limitada.

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8.2.Para adquirir a isenção do n.º 8 do artigo 14.º do CIRC, é necessário obter-se
um certificado de residência fiscal onde conste que se destina à aplicação da
Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho.

9. Juros e Royalties colocados à disposição de residente na Suíça


9.1.De acordo com o n.º 16 do artigo 14.º do CIRC, estão isentos de IRC os
pagamentos de juros e royalties entre uma sociedade portuguesa e uma sociedade
residente na Confederação Suíça sempre que estejam verificados os requisitos e
condições aplicáveis aos juros e royalties colocados à disposição de residente na
UE, com as devidas adaptações (consultar ponto 10).

9.2. Para beneficiar desta isenção, é necessário obter-se o MOD. 21-RFI ou um


certificado de residência fiscal onde conste que se destina à aplicação da Directiva
n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho.

10. Juros e Royalties colocados à disposição de residente na UE


10.1.Quando se trate de juros ou royalties colocados à disposição de entidade
residente noutro Estado membro da UE, que detenha uma participação no capital
da residente, de valor não inferior a 25%, e tenha sido detida, de modo
ininterrupto, durante os dois anos anteriores à data em que se verifica à data do
pagamento deixa de haver lugar à retenção na fonte.

10.2.Para beneficiar dessa isenção do n.º 12 do artigo 14.º do CIRC, é necessário


obter-se o MOD. 01-DJR (Despacho n.º 4727/2009 de 9 de Fevereiro) carimbado
pela Administração Tributária do país da entidade beneficiária dos juros e Royalties.
Este modelo é válido por um período máximo de dois anos (Circular 5/2009 da
Direcção de Serviços das Relações Internacionais), a contar da data da respectiva
autenticação por parte da autoridade fiscal do Estado membro da União Europeia
da residência do beneficiário dos rendimentos, no que respeita a cada contrato
relativo a pagamento de juros ou royalties (devendo identificar-se todos os
contratos que estão na origem dos pagamentos).

10.3.Relativamente à alteração, a partir de 01 de Julho de 2013, com a isenção da


taxa de retenção na fonte, a mesma não prejudicará a validade, de dois anos, do
formulário modelo 01DJR. Exemplificando, um formulário autenticado em Abril de
2013 será válido para todos os pagamentos a efectuar até Abril de 2015,
independentemente de se aplicar a taxa de 5% nos pagamentos a efectuar até 30

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de Junho de 2013 e de não haver retenção nos pagamentos que venham a ser
efectuados posteriormente a essa data (a partir de 01 de Julho de 2013).

10.4.Para pedir o reembolso deverá utilizar-se o mod. 02-DJR. Assim, este modelo,
apenas se aplica às restituições de imposto retido em excesso nos casos em que o
período mínimo, de dois anos, de detenção ininterrupta da participação (a qual
deverá reunir os requisitos estabelecidos no n.º 13 do artigo 14.º do Código do
IRC), se complete após a data em que se verificou a obrigação de retenção na
fonte. Para este efeito, o formulário deverá ser apresentado no prazo de dois anos,
contados da data da verificação dos pressupostos, conforme previsto no n.º 4 do
artigo 96.º. O valor de imposto a inscrever nos respectivos campos (6) e (7), ou
(5) e (6) do Quadro II, consoante se trate, respectivamente, de juros ou royalties,
dever-se-á atender às diferentes taxas aplicáveis em cada momento.

10.5.O mod. 02-DJR não é utilizável para pedidos de restituição de imposto retido
em excesso nos casos em que à data do facto gerador do imposto se encontravam
reunidos todos os requisitos para que ao beneficiário dos rendimentos fosse
aplicável o regime em causa, tendo, no entanto, aquele sofrido uma retenção de
imposto excessiva, designadamente por não ter apresentado os meios de prova
necessários (v.g. o formulário mod. 01DJR), no prazo estabelecido para esse efeito.
Nestas situações e dado que as mesmas não estão previstas no n.º 7 do artigo 98.º
do Código do IRC, o meio adequado para o beneficiário solicitar a restituição do
imposto retido em excesso é a reclamação graciosa, nos termos do artigo 132.º do
Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT).

10.6.Estes modelos encontram-se disponíveis em:


http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/modelos_formularios/dir
ectiva_juros_royalties/.

IV – Meios de prova e prazos

11.Prazo de validade da Prova – Para a dispensa total ou parcial


11.1.Nos termos do n.º 2 do artigo 98.º do CIRC, os beneficiários dos rendimentos
devem fazer prova perante a entidade que se encontra obrigada a efectuar a
retenção na fonte, até ao termo do prazo estabelecido para a entrega do imposto
que deveria ter sido deduzido nos termos das normas legais aplicáveis; Fazer prova
é apresentar o RFI, Certificado de Residência Fiscal ou Mod.01 e 02 DJR, conforme
caso aplicável.

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11.2. Nos termos do n.º 3 do artigo 98.º do CIRC, os formulários a que se refere o
número anterior, devidamente certificados, são válidos por um período máximo de:

a) Dois anos, na situação prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 98.º do CIRC e no


respeitante a cada contrato relativo a pagamentos de juros ou royalties, devendo a
sociedade ou o estabelecimento estável beneficiários dos juros ou royalties informar
imediatamente a entidade ou o estabelecimento estável considerado como devedor
ou pagador quando deixarem de ser verificadas as condições ou preenchidos os
requisitos estabelecidos no artigo 14.º (Mod.01 e 02 DJR do Despacho n.º
4727/2009);

b) Um ano, nas demais situações, devendo a entidade beneficiária dos rendimentos


informar imediatamente a entidade devedora ou pagadora das alterações
verificadas nos pressupostos de que depende a dispensa total ou parcial de
retenção na fonte.

11.3.De acordo com o n.º 5 e 6 do artigo 98.º do CIRC, caso a entidade


beneficiária dos rendimentos não tenha feito prova até ao termo do prazo
estabelecido para a entrega do imposto que deveria ter sido deduzido nos termos
das normas legais aplicáveis, a obrigação da dedução do imposto fica afastada
sempre que o substituto tributário comprove com documento RFI/Certificado de
residência fiscal/DJR consoante o caso, à posteriori, sem prejuízo da
responsabilidade contra-ordenacional [pagamento de coima de €375 a €37.500,
nos termos do disposto no artigo 126.ºdo RGIT]. (Ver Nota 1)

11.4. Conservação da documentação


Os originais dos formulários e outros documentos de prova que justifiquem a não
aplicação de qualquer taxa de imposto, utilização de taxas reduzidas ou outras
situações, deverão ser conservados na posse da declarante pelo prazo de dez anos,
devendo ser exibidos à administração fiscal sempre que solicitados.

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V – Tabelas práticas

12.Tabela Prática das Convenções para evitar a Dupla Tributação


celebradas por Portugal
11.1.Poderão encontrar a tabela no seguinte endereço do site das finanças:
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/F4FCDED4-B622-4B92-9A6C-
6088D977AE91/0/Tabela_CDTs_2013.pdf

12.2.De acordo com o n.º 1 do artigo 98.º do CIRC, não existe obrigação de
efectuar a retenção na fonte de IRC, no todo ou em parte, consoante os casos,
relativamente aos rendimentos referidos no n.º 1 do artigo 94.º do Código do IRC
quando, por força de uma convenção destinada a eliminar a dupla tributação ou de
um outro acordo de direito internacional que vincule o Estado Português ou de
legislação interna, a competência para a tributação dos rendimentos auferidos por
uma entidade que não tenha a sede nem direcção efectiva em território português
e aí não possua estabelecimento estável ao qual os mesmos sejam imputáveis não
seja atribuída ao Estado da fonte ou o seja apenas de forma limitada.

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13.Taxas de IRS, IRC aplicáveis aos rendimentos obtidos por não
residentes durante 2013 – Sem aplicação da Convenção

Rendimentos Taxa CIRC

Com estabelecimento estável 25,00% N.º 1 do Artigo 87.º

Sem estabelecimento estável 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º

Sem estabelecimento estável:


1.Rendimentos propriedade intelectual ou industrial,
royalties, prestação de informações respeitantes a uma 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
experiência adquirida, know-how (Consultar ponto 16 e 23 deste mapa)

2.Assistência técnica 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º

3.Rendimentos derivados do uso ou da concessão do


uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
científico, locações

4.Rendimentos da dívida pública e outros rendimentos 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º


de capitais

5.Lucros distribuídos por sujeitos passivos de IRC 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º

6.Juros de depósitos 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º

7.Rendimentos de títulos de dívida, de operações de


reporte, cessões de crédito, contas de títulos com 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
garantia de preço ou de outras operações similares
ou afins.

8.Valor atribuído aos associados que seja considerado


rendimento de capitais, bem como o valor atribuído na 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
amortização de partes sociais sem redução de capital

9.Ganhos decorrentes de operações swaps 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º

10.Outros rendimentos de aplicação de capitais 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º


(ex. juros entre entidades sem relações especiais)

11.Prémios de lotarias, apostas mútuas desportivas e 35% Alínea d) do n.º 4 do Artigo 87.º
bingo

12.Prémios de rifas, totoloto, loto, sorteios e concursos 35% Alínea d) do n.º 4 do Artigo 87.º

13.Comissões por intermediação de outras prestações


de serviços realizados ou utilizados em território 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
português

14.Outras prestações de serviços realizados ou utilizados


em território português (Taxa Generica) excepto nas 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
comunicações e nos transportes, que não tem retenção

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Rendimentos Taxa CIRC

15.Sem estabelecimento estável (mas com obrigação 25,00% N.º 4 do Artigo 87.º
declarativa: modelo 22): rendimentos prediais

Associadas Diferentes EM 2003/49/CE


16.Juros e royalties, cujo beneficiário efectivo seja uma (Obter MOD.01-DJR carimbado)
sociedade de outro estado membro (EM) da UE ou um
estabelecimento estável situado noutro EM de uma Isento A partir de 01/07/2013 (Lei n.º 55/2013)
sociedade de um EM, devidos ou pagos por sociedades N.º 12 do artigo 14.º do CIRC
comerciais ou civis sob forma comercial, cooperativas e Nota: O beneficiário deve ser sujeito
empresas públicas residentes em território português passivo a um dos imposto sobre lucros
ou por um estabelecimento estável aí situado de uma de acordo com a subalínea i) da alínea a)
sociedade de outro EM do n.º 13 do artigo 14.º do CIRC

17.Rendimentos de capitais sempre que sejam pagos ou


colocados à disposição em contas abertas em nome de
um ou mais titulares mas por conta de terceiros não 35% Alínea h) do n.º 4 do Artigo 87.º
identificados, exceto quando seja identificado o beneficiário
efetivo

18.Rendimentos de capitais obtidos por entidades não


residentes em território português, que sejam domiciliadas
em país, território ou região sujeitas a um regime fiscal 35% Alínea i) do n.º 4 do Artigo 87.º
claramente mais favorável, constante de lista aprovada
por portaria do Ministro das Finanças.

19.Sem estabelecimento estável (mas com obrigação Alínea a) b) e e) do n.º 3 do art.4.º


declarativa: modelo 22): rendimentos de mais-valias e 25% conjugado com o n.º 5 do artigo
incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito 94.º com o corpo do n.º 4 do Artigo 87.º

20.Rendimentos de profissionais de espectáculos ou 25% Alínea d) do n.º 3 do art.4.º


desportistas conjugado com o n.º 5 do artigo
94.º com o corpo do n.º 4 do Artigo 87.º

21.Remunerações auferidas na qualidade de membros de Alínea d) do n.º 1 do artigo 94.º


órgãos estatutários de pessoas colectivas e outras 25% conjugado com o n.º 5 do mesmo artigo
entidades (Sociedades) com o corpo do n.º 4 do Artigo 87.º

22.Rendimentos de lucros colocados à disposição de isento nas condições do n.º 3 do artigo 14.º
entidades residentes na UE
Diretiva n.º 2003/48CE
23.Juros, royalties pagos para uma sociedade/estabelecimento isento N.º 16 do art.º 14.º; n.º 3 e 4 do art.º 96.º
estável residente na Suíça e n.º 10 do art.º 98.º
Nota: O beneficiário deve ser sujeito
passivo a um dos imposto sobre lucros

Rendimentos Taxa EBF


Mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de
partes sociais, outros valores mobiliários, warrants isento nas condições do artigo 27.º do EBF
autónomos emitidos por entidades residentes e
negociados em bolsa

Nota: Quando na tabela indica isento, teremos de confirmar se, se encontram


verificadas todas as condições constantes do normativo que concede a isenção.

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Rendimentos Taxa CIRS
1.Quaisquer rendimentos de capitais auferidos por não
residentes em Portugal não expressamente tributados 28,00% Alínea d) do n.º 1 do artigo 71.º
a taxa diferente.

2.Remunerações auferidas na qualidade de membros de


órgãos estatutários de pessoas colectivas e outras 25,00% Alínea a) do n.º 4 do artigo 71.º
entidades (trabalho dependente)

3.Trabalhadores dependentes (a) 25,00% Alínea a) do n.º 4 do artigo 71.º

4.Independentes - actividades profissionais especificamente


previstas na lista a que se refere o artigo 151.º, ainda que 25,00% Alínea a) do n.º 4 do artigo 71.º
decorrentes de actos isolados (Cat. B) (b)

5.Comissões 25,00% Alínea a) do n.º 4 do artigo 71.º

6.Os rendimentos provenientes de contratos que tenham por


objecto a cessão ou utilização temporária de direitos da
propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de 25,00% Alínea b) do n.º 4 do artigo 71.º
informações respeitantes a uma experiência adquirida no
sector industrial, comercial ou científico, quando não
auferidos pelo respectivo autor ou titular originário

7.Assistência técnica 25,00% Alínea b) do n.º 4 do artigo 71.º

8.Os rendimentos decorrentes do uso ou da concessão do


uso de equipamento agrícola e industrial, comercial ou
científico, quando não constituam rendimentos prediais, 25,00% Alínea b) do n.º 4 do artigo 71.º
bem como os provenientes da cedência, esporádica ou
continuada, de equipamentos e redes informáticas,
incluindo transmissão de dados ou disponibilização de
capacidade informática instalada em qualquer das suas
formas possíveis

9.Pensões (Cat. H) 25,00% Alínea c) do n.º 4 do artigo 71.º

10.As indemnizações que visem a reparação de danos não


patrimoniais, exceptuadas as fixadas por decisão judicial 25,00% Alínea d) do n.º 4 do artigo 71.º
ou arbitral ou resultantes de acordo homologado
judicialmente.

11.As indemnizações de danos emergentes não comprovados


e de lucros cessantes, considerando-se neste último caso
como tais apenas as que se destinem a ressarcir os 25,00% Alínea d) do n.º 4 do artigo 71.º
benefícios líquidos deixados de obter em consequência da
lesão

12.Importâncias auferidas em virtude da assunção de


obrigações de não concorrência, independentemente da 25,00% Alínea d) do n.º 4 do artigo 71.º
respectiva fonte ou título

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Rendimentos Taxa CIRS

13.Todos os rendimentos referidos anteriormente, sempre que


sejam pagos ou colocados à disposição em contas 35,00% N.º 12 do artigo 71.º
abertas em nome de um ou mais titulares mas por conta (Consultar a totalidade do
de terceiros não identificados. artigo 71.º)

14.Rendimentos de capitais pagos ou colocados a disposição


dos respectivos titulares, residentes em território português
devidos por entidades não residentes sem estabelecimento
estável em território português e que sejam domiciliadas 35,00% N.º 13 do artigo 71.º
em país, território ou região sujeitas a um regime fiscal (rendimentos mencionados nos ºs 1 e 2
claramente mais favorável, constante de lista aprovada por do artigo 71.º)
portaria do Ministro das Finanças, por intermédio de
entidades que estejam mandatadas por devedores ou
titulares ou ajam por conta de uns ou outros.

15.Os rendimentos de capitais, obtidos por entidades não


residentes sem estabelecimento estável em território 35,00% N.º 14 do artigo 71.º
português, que sejam domiciliadas em país, território ou Rendimentos de capitais definidos no
região sujeitas a um regime fiscal claramente mais artigo 5.º)
favorável, constante de lista aprovada por portaria do
Ministro das Finanças.

16.Rendimentos prediais (Cat. F) 28,00% N.º 7 do artigo 72.º (Taxas especiais)


Tributação autonoma

(a) Os rendimentos de trabalhadores dependentes pagos por uma empresa com


sede em Portugal a uma pessoa singular residente em outro Estado Membro são
considerados obtidos no nosso país, nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 18.º
do Código do IRS, mesmo que exercidos nesse outro Estado Membro ficando assim
sujeito a retenção a titulo definitivo. Esta tributação pode ser afastada mediante a
apresentação do RFI, graças ao nº 1 do artigo 18.º do DL 42/91.

(b) As actividades englobadas na tabela anexa ao artigo 151.º do CIRS, quando


prestados por não residentes singulares ficam abrangidos pela tributação a taxa
liberatória (art.º 71.º do CIRS), quando têm a possibilidade de accionar CDT passa
a existir dispensa da obrigação da retenção na fonte graças ao nº 1 do artigo 18.º
do DL 42/91 (incluindo os comissionistas código 1319).

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VI – Momento da Retenção

14.Momento da Retenção
De acordo com o artigo 7.º do CIRS o momento da retenção depende do tipo de
rendimento como se segue:
-Os lucros das entidades sujeitas a IRC
colocados à disposição dos respectivos
associados ou titulares, incluindo adiantamentos
por conta de lucros;
-O valor atribuído aos associados em resultado
da partilha que, nos termos do artigo 81.º do No momento da colocação a
Código do IRC, seja considerado rendimento de disposição
aplicação de capitais, bem como o valor atribuído
aos associados na amortização de partes sociais
sem redução de capital;
-Os rendimentos das unidades de participação
em fundos de investimento;
-A remuneração decorrente de certificados que
garantam ao titular o direito a receber um valor
mínimo superior ao valor de subscrição.
Juros (cujos contratos não indiquem o prazo de No momento do reembolso.
vencimentos)
Juros (cujos contratos indiquem o prazo de No momento do vencimento
vencimentos)
Quanto aos juros totalmente presumidos Considera-se ter lugar em 31
de Dezembro de cada ano ou
na data do reembolso se
anterior
Royalties No momento do apuramento
do respectivo quantitativo
Prestação de serviços No momento do pagamento

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VII – Lucros – colocação à disposição e contabilização

15.Lançamentos contabilísticos:
1ª Lançamento, dia 1 do ano n+1: 818/56 pelo Resultado líquido do ano n;
Tendo a acta como suporte contabilístico da deliberação da atribuição dos lucros:
56/264-Resultados Atribuídos;

Quando colocado à disposição, débito 264-Resultados Atribuídos contrapartida da


265-Lucros disponíveis e 2423-Capitais – Retenção de IRS

Nota 1 - O entendimento da colocação à disposição é o seguido pela administração


fiscal, embora saibamos que existem outras posições defendidas por advogados e
fiscalistas.

Nota 2 - Os formulários/certificados, devidamente preenchidos e autenticados,


devem ser entregues à entidade residente que está obrigada a proceder à retenção
na fonte de IRC, até ao termo do prazo legal estabelecido para a entrega do
imposto (ou seja, até ao dia 20 do mês seguinte àquele em que ocorreu o facto
gerador do imposto).

Nota 3 – Esta Informação Técnica actualiza e substitui as Inf. Técnicas n.º 27/2008,
23/2009, 6/2011, 1/2012, a 36/2012 e a 2/2013.

Elaborado por: Manuela Reinolds de Melo


Revisto por: Maria Mestra
Carcavelos, 26 de agosto de 2013

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