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Pregando a Cristo

R. C. Sproul18 de Janeiro de 2012 - Evangelização


A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação.
Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero
contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um
estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política
contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um
ingrediente necessário ao ofício de pregar.
À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou
determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.
Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido
chamada kerygma; a segunda,didache. Esta distinção se refere à diferença entre
proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da
proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram
batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e
sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos
específicos de instrução catequética.
Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes
detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era
pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No
entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava
no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos
dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos
discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco
da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho
de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que
Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados
os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os
apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus
pecados e receberem a Cristo, pela fé.
Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a
evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da
pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é
imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que
ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de
evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão
pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o
evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito
da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser
apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído
por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir
a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a
assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração,
celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá,
veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais
assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e
governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É
esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16).
Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma,
ela perde sua identidade.

Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira

R. C. Sproul

R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da


igreja St. Andrews Chapel, na Flórida. É fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e
palestrante em seminários e conferências, autor de mais de sessenta livros, vários deles
publicados em português, e editor geral da Reformation Study Bible.

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