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DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
“Quais são as funções y = f (x) que estão definidas implicitamente por essa equação? ”,
que é equivalente a:
Encontrar a resposta para essas perguntas é determinar todas as funções y = f (x) que
estão, digamos assim, “escondidas atrás”da equação x2 + y 2 = 1.
Vamos lá??? :)
Temos que:
p √ √
x 2 + y 2 = 1 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ |y| = 1 − x2 .
Então, neste caso, existem apenas duas possibilidades para nossas funções y = f (x):
√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .
É claro que, em ambos os casos, x ficará restrito ao intervalo (−1, 1), como podemos
observar nas figuras seguintes:
√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .
√ √
Figura 1: y = f1 (x) = 1 − x2 Figura 2: y = f2 (x) = − 1 − x2
−x
2x + 2f (x) f 0 (x) = 0 ⇒ f 0 (x) = .
f (x)
Para não trabalharmos com uma notação muito “carregada”, no lugar de f (x) escrevemos
dy dy
y e, no lugar de f 0 (x), escrevemos y 0 = e dizemos que y 0 = é a derivada implı́cita de
dx dx
y = f (x). Assim, a derivação acima equivale a:
−x dy dy −x
2x + 2y y 0 = 0 ⇒ y 0 = , ou, analogamente, 2x + 2y =0 ⇒ = .
y dx dx y
dy −x
Neste caso, a derivada implı́cita de y = f (x) é y 0 = = .
dx y
CONCLUSÃO: Seja y = f (x) uma função derivável definida implicitamnete por uma
dada equação na variáveis x e y. Para determinarmos a derivada implı́cita de y = f (x), ou
dy
seja, para determinarmos y 0 = , fazemos do seguinte modo:
dx
(1) Derivamos, em relação a x, termo a termo, ambos os lados da equação dada, sem
esquecermos que y é uma função na varı́avel x e, deste modo, ao derivarmos y, precismos
utilizar a Regra da Cadeia.
dy
(2) Após (1), teremos uma equação nas variáveis x, y e y 0 = . Assim, para determi-
dx
dy dy
narmos y 0 = , basta “isolarmos” a variável y 0 = nesta equação.
dx dx