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Derivação Implı́cita Material Complementar Cálculo I

DERIVAÇÃO IMPLÍCITA

Para entender Derivação Implı́cita, precisamos, primeiramente, entender o que significa


dizer que uma função está definida implicitamente por uma equação. Para tal, utilizaremos
o exemplo que segue.

A equação x2 + y 2 = 1 representa o cı́rculo de centro (0,0) e raio 1:

Agora, vamos procurar a resposta para a seguinte pergunta:

“Quais são as funções y = f (x) que estão definidas implicitamente por essa equação? ”,

que é equivalente a:

“Quais são as funções y = f (x) que satisfazem essa equação? ”.

Encontrar a resposta para essas perguntas é determinar todas as funções y = f (x) que
estão, digamos assim, “escondidas atrás”da equação x2 + y 2 = 1.

Vamos lá??? :)

Temos que:
p √ √
x 2 + y 2 = 1 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ |y| = 1 − x2 .

Então, neste caso, existem apenas duas possibilidades para nossas funções y = f (x):
√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .

É claro que, em ambos os casos, x ficará restrito ao intervalo (−1, 1), como podemos
observar nas figuras seguintes:

Portanto, as funções que estão definidas implicitamente pela equação x2 + y 2 = 1, ou,


analogamente, que satisfazem a equação x2 + y 2 = 1, são as funções:

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√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .

Encontramos, assim, nossa resposta!!! \o/

Agora temos, finalmente, condições de entender Derivação Implı́cita. Assim, seguindo


nesta direção, nosso próximo posso será determinar a derivada dessas funções e verificar que
a mesma independe da definição da função. Como assim?? Vejamos:

Para todo x ∈ (−1, 1), temos que:


−x x −x
y 0 = f10 (x) = √ e y 0 = f20 (x) = √ = √ .
1 − x2 1−x 2 − 1 − x2
Em particular,
−x −x −x −x
y 0 = f10 (x) = = e y 0 = f20 (x) = = .
f1 (x) y f2 (x) y
dy −x
Portanto, y 0 = = em ambos os casos, ou seja, a derivada independe da definição
dx y
da função que está implı́cita na equação.

Quando dizemos “a derivada da função implı́cita na equação”, e não sabemos sequer a


definição da função, é exatamente a esta independência que estamos nos referindo: não im-
dy
porta a definição y = f (x) da função implı́cita na equação, a derivada y 0 =
simplesmente
dx
não muda. Para sermos ainda mais precisos neste sentido, suponhamos que não soubéssemos
obter explicitamente as definições das funções y = f1 (x) e y = f2 (x) na equação x2 + y 2 = 1
acima. Suponhamos também, neste caso, que soubéssemos apenas da existência de uma
função derivável y = f (x) satisfazendo a equação x2 + y 2 = 1. Ainda assim, poderı́amos
dy
determinar y 0 = . Com efeito, sabendo que y = f (x) é uma função derivável definida
dx

√ √
Figura 1: y = f1 (x) = 1 − x2 Figura 2: y = f2 (x) = − 1 − x2

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implicitamente pela equação x2 + y 2 = 1, temos que x2 + (f (x))2 = 1. Daı́, derivando ambos


os lados dessa equação com relação a x (e não esquecendo da Regra da Cadeia!), obtemos:

−x
2x + 2f (x) f 0 (x) = 0 ⇒ f 0 (x) = .
f (x)

Para não trabalharmos com uma notação muito “carregada”, no lugar de f (x) escrevemos
dy dy
y e, no lugar de f 0 (x), escrevemos y 0 = e dizemos que y 0 = é a derivada implı́cita de
dx dx
y = f (x). Assim, a derivação acima equivale a:

−x dy dy −x
2x + 2y y 0 = 0 ⇒ y 0 = , ou, analogamente, 2x + 2y =0 ⇒ = .
y dx dx y

dy −x
Neste caso, a derivada implı́cita de y = f (x) é y 0 = = .
dx y

CONCLUSÃO: Seja y = f (x) uma função derivável definida implicitamnete por uma
dada equação na variáveis x e y. Para determinarmos a derivada implı́cita de y = f (x), ou
dy
seja, para determinarmos y 0 = , fazemos do seguinte modo:
dx

(1) Derivamos, em relação a x, termo a termo, ambos os lados da equação dada, sem
esquecermos que y é uma função na varı́avel x e, deste modo, ao derivarmos y, precismos
utilizar a Regra da Cadeia.

dy
(2) Após (1), teremos uma equação nas variáveis x, y e y 0 = . Assim, para determi-
dx
dy dy
narmos y 0 = , basta “isolarmos” a variável y 0 = nesta equação.
dx dx

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