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Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Engenharia Química


Transferência de Massa

Determinação dos Coeficientes de Partição e de


Transferência de Massa em uma Extração de
Iodo (I2) de uma Solução Aquosa de Iodeto de
Potássio (KI) com Uso do Solvente Orgânico
Hexano

Grupo: Ana Luíza de Oliveira


Isadora Bicalho
Sabrina Gonçalves
Sabrina Neves

Belo Horizonte, 27 de Outubro 2015


Sumário

Resumo ..................................................................................................................................... 2
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
2. Objetivo .............................................................................................................................. 8
3. Metodologia ........................................................................................................................ 9
4. Resultados e Discussão.....................................................................................................10
5. Conclusão ..........................................................................................................................14
6. Referências Bibliográficas ..................................................................................................15
7. Anexos ...............................................................................................................................16

1
Resumo

A extração líquido-líquido é um processo largamente utilizado nas indústrias quando se


deseja separar um componente específico de uma mistura. Para tanto, faz-se uso de um solvente
orgânico imiscível na solução aquosa contendo o composto. Um parâmetro chave para o design
deste processo é o coeficiente de partição, o qual é definido como a razão entre a concentração
do componente na fase orgânica e a concentração do componente na fase aquosa. Uma análise
matemática das extrações do componente permite concluir que o processo é mais eficiente para
pequenas extrações do que uma única extração utilizando todo o volume de solvente. O objetivo
do experimento era analisar a extração do iodo presente em uma solução aquosa de iodeto de
potássio através da adição do solvente orgânico hexano. Na primeira extração, cerca de 8,1552
mg de iodo foram transferidos para a fase orgânica e, na segunda extração, apenas 0,6124 mg.
Calculou-se um valor de 2,7965 para o coeficiente de partição da primeira extração e 0,2161
para a segunda extração. Percebeu-se que o iodo se solubiliza em maior extensão em solventes
apolares do que em polares, o que explica a transferência de massa da fase aquosa para a
orgânica. O fluxo de iodo diminuiu da primeira para a segunda extração devido à redução da
diferença de concentração entre as fases orgânica e aquosa, ou seja, redução da força motriz
do processo. O coeficiente de transferência de massa foi a mesma para ambos processos, sendo
seu valor em módulo igual a 1,88 x 10-6 mol/m3. O valor calculado para a difusividade do iodo em
hexano foi de 5,066 x 10-9 m2/s, 14% de erro comparado ao valor encontrado na literatura,
enquanto o valor para o caminho da difusão foi de 0,002695 m, o que representa 24% de erro
em comparação à literatura. Apesar dos resultados satisfatórios em geral, um possível erro
experimental identificado foi o tempo insuficiente de espera para que o sistema atingisse o
equilíbrio, afetando a transferência de massa entre as fases.

2
1. Introdução

Extração Líquido-Líquido

A extração líquido-líquido, também conhecida como extração por solvente, é um método


de separação baseado nas diferentes solubilidades dos compostos que se deseja separar em
dois líquidos imiscíveis. Este método é uma importante técnica de separação, sendo amplamente
utilizado em várias aplicações na indústria moderna [1].
Se um composto (soluto) está dissolvido num líquido (geralmente água) e a solução entra
em contato com um segundo líquido imiscível (solvente, geralmente um hidrocarboneto), parte
dos solutos é transferida para a segunda fase líquida por uma força motriz de diferença de
potencial químico (causada pela diferença de concentração). Trata-se, portanto, de um processo
físico-químico de transferência de massa do soluto entre os dois líquidos imiscíveis (fases
orgânica e aquosa) [2].
A extração se torna uma ferramenta útil na separação de compostos orgânicos se forem
escolhidos os solventes de extração adequados. Assim, essa técnica pode ser usada para
separar seletivamente uma substância de uma mistura ou para remover impurezas de uma
solução [3].
Existem diferentes tipos de extração, como por exemplo a extração simples e a múltipla.
A extração simples consiste em uma única extração, utilizando um volume X de solução orgânica.
Já a extração múltipla, consiste em uma série de pequenas extrações, em que o volume X de
solução ogânica é adicionado e recolhido a cada etapa sucessivamente. Cálculos matemáticos
indicam que é mais eficiente fazer duas extrações com 1/2 do volume do solvente do que uma
com uma única extração com o volume total como indicado pela Figura 1 abaixo [2]:

3
Figura 1 - Comparação entre extração simples e múltipla [2]

Durante o processo, a transferência de massa do soluto entre duas fases líquidas diminui
até atingir um equilíbrio. O tempo necessário para atingir 90% do tempo do equilíbrio é
característico de um solvente, sendo que o equilíbrio nunca é atingido 100%. Entretanto,
considera-se que de 90 a 99% é considerado suficiente [2].
O equilíbrio é caracterizado pelo coeficiente de partição ou distribuição K. Esta constante
é definida como a razão entre as espécies do soluto na fase orgânica e as espécies do soluto na
fase aquosa [4]:

𝐶2
𝐾= (1)
𝐶1

onde C1 é a concentração de equilíbrio do soluto na fase aquosa e C2 é a concentração de


equilíbrio do soluto na fase orgânica [4].
Este coeficiente depende da concentração inicial do soluto e da natureza dos solventes
utilizados, sendo a sua distribuição independente do fluxo de mols entre as fases. É um dos
parâmetros chave do design de um processo de extração de solvente [2].
Para extrações líquido-líquido eficientes, os componentes devem atender a algumas
especificações. O critério principal é que o solvente tenha um coeficiente de partição favorável,
elevada seletividade e seja fácil a separação do produto. Para tanto, as condições básicas são
que o par de líquidos tenha uma solubilidade mútua baixa e diferentes densidades, o que gera
diferentes concentrações do produto nas fases. Outros parâmetros importantes são a
viscosidade e a tensão interfacial [1].

4
Em alguns extratores industriais com múltiplos estágios, os líquidos são transportados
em contra-corrente para se misturarem favoravelmente, possibilitando uma transferência de
massa efetiva. Geralmente, um dos líquidos é dispersado na forma de gotas no outro líquido,
pois estudos indicam que a chave de um processo de alta perfomance se encontra na adaptação
de um tamanho de gota adequado e uniforme, de forma a manter um perfil constante ao longo
da coluna de extração [1].
Utilizando-se uma modelagem de problema de forma geral (por não haver interesse em
uma descrição detalhada do processo ou pela inviabilidade/inadequação de um modelo
detalhado), pode-se partir do princípio da existência de proporcionalidade entre o fluxo e o
gradiente de concentração do sistema [4]:

fluxo = coeficiente*diferença de concentração

Assim, considerando-se uma transferência de massa equimolar quando uma substância


A se difunde através de outra substância estagnada B (NB = 0), o coeficiente de transferência de
massa para substâncias líquidas pode ser definido como [4]:

𝑁𝐴 = 𝐾𝑥 (𝑥𝐴,1 − 𝑥𝐴,2 )
𝑁𝐴 = 𝐾𝐿 (𝐶𝐴,1 − 𝐶𝐴,2 ) (2)

onde Na é o fluxo de A no sistema, Kl é o coeficiente de transferência de massa, CA1 é a


concentração inicial de A na fase orgânica e CA2 é a concentração final de A na fase orgânica
[4].

É possível calcular o fluxo a partir da quantidade molar de A que foi transferida, da área
interfacial entre as fases aquosa e orgânica e do tempo decorrido para atingir o equilíbrio [5]:

∆𝑛
𝑁𝐴 = (3)
𝐴𝑡

O coeficiente de transferência de massa Kl pode ser calculado através da seguinte


fórmula [4]:
𝐷𝐴𝐵
𝐾𝐿 =
𝜎. (𝑥𝐵 )𝑀 (4)

onde DAB é o coeficiente de difusão de A em B, delta é o caminho da difusão e (xB)M é a média


logarítmica de xB, sendo calculado da seguinte forma:

𝑥𝐵𝛿 − 𝑥𝐵1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(𝑥𝐵𝛿 ⁄𝑥𝐵1 ) (5)

5
O coeficiente de difusão de A em B pode ser estimado utilizando-se o modelos para difusividade
em soluções não eletrolíticas diluídas como o de “Wilke and Chang (1955)” [5]:

1⁄
0
1,17 ∗ 10−13 (𝜀𝐵 𝑀𝐵 ) 2𝑇
𝐷𝐴𝐵 =
𝑉𝐴0,6 𝜇 (6)

No experimento em questão, a fase aquosa era constituída por uma solução diluída de
KI, contendo iodo I2, e a fase orgânica por hexano puro. O componente A é o iodo (I2) e o B,
hexano.

Transmitância como função da concentração

Para realizar os cálculos nas equações acima, nota-se a necessidade do conhecimento


da concentração das fases aquosa e orgânica. Para isso, é possível utilizar um espectrofotômetro
para realizar tal medição.
A técnica do espectrofotômetro utiliza medições da radiação eletromagnética, a qual é
emitida por uma fonte de luz, geralmente na região do visível ou do infravermelho. Os átomos do
analito absorvem parte da radiação eletromagnética com o comprimento de onda correspondente
à transição de nível de energia: M + hν→ M*. O restante da radiação que não foi absorvida
atravessa os átomos e é captada pelo equipamento. A intensidade do feixe de luz captado está
relacionada com a distância percorrida, o comprimento de onda da radiação incidente, as
espécies atômicas e, principalmente, com a concentração do elemento químico em solução
(maior presença do elemento causa uma maior absorção e uma menor quantidade de luz chega
ao detector). Este processo está representado na Figura 2 abaixo [6].

Figura 2: Etapas da espectroscopia de absorção atômica [7]

A relação matemática fundamental da espectrofotometria é a Lei de Beer-Lambert, a qual


possibilita a análise de um processo em que uma quantidade de luz absorvida ou transmitida por

6
uma determinada solução depende da concentração da espécie absorvente e da espessura da
solução. Ela pode ser expressa por [8]:
A=εLC (7)

em que se relaciona a absorbância (A), o coeficiente de extinção molar próprio de cada espécie
analisada (ε), o caminho ótico (L) e a concentração da substância analisada (C) [8].

A mesma fórmula pode ser reescrita em termos de transmitância (T), da seguinte forma
[8]:

T = e –εLC (8)

Tem-se conhecimento das constantes acima, utilizando uma solução padrão de


concentrações conhecidas de um analito que deverão ser medidas pelo espectrofotômetro.
Assim determina-se experimentalmente uma curva de calibração que se ajusta à lei de Beer-
Lambert [6].

No entanto, deve-se ressaltar que esta relação não é sempre obedecida. Na realidade,
existem desvios de linearidade, sendo o número de variáveis não controladas na atomização e
nas medidas de absorbância é suficientemente grande [6].

7
2. Objetivo

Determinar o coeficiente de partição na extração de iodo (I 2), a partir de uma solução


aquosa de iodeto de potássio (KI), empregando-se o hexano como solvente extrator, e então,
analisar o processo de transferência de massa do I2 nas fases aquosa (KI) e orgânica (hexano).
Comparar os valores dos coeficientes de partição obtidos em extração simples e múltipla e
calcular o coeficiente de transferência de massa para este sistema.

8
3. Metodologia

Inicialmente, mediu-se 40 mL da solução de iodo com uma proveta e em seguida,


transferiu-se esse volume para um funil de decantação, previamente preso em uma garra de
argola.
Após essa etapa, mediu-se 10 mL da solução de hexano, que também foi transferido para
o funil de decantação. O funil foi fechado com uma rolha e observou-se a mudança instantânea
de coloração da solução de hexano.
Com o auxílio de um barbante, mediu-se o comprimento do círculo formado na interface
entre as duas fases.
Após cinco minutos, abriu-se a torneira do funil para separar as fases, as quais foram
transferidas para diferentes béqueres. A concentração de iodo na fase aquosa foi medida através
de um espectrofotômetro.
Repetiu-se o mesmo processo e após a separação das fases, a fase aquosa foi
novamente colocada no funil de decantação e adicionou-se 10 mL da solução de hexano.
Com o auxílio de um barbante, mediu-se novamente o comprimento do círculo formado
na interface entre as duas fases e após cinco minutos, realizou-se a separação das fases.
Por fim, a concentração de iodo na fase aquosa final foi medida através de um
espectrofotômetro.

9
4. Resultados e Discussão

O coeficiente de partição (K) de uma determinada espécie química é definido como sendo
a razão entre as concentrações que se estabelecem nas condições de equilíbrio de uma
substância química, quando dissolvida em sistema constituído por uma fase orgânica e uma fase
aquosa. Os resultados obtidos encontram-se na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 - Valores do coeficiente de partição de extração simples e múltipla

Parâmetro Extração simples com solvente Extração múltipla com solvente

Coeficiente de partição 2,7965 0,2181

Comparando os coeficientes obtidos na extração simples e múltipla, nota-se que existe


uma grande diferença entre os valores encontrados. Sabe-se que o coeficiente de partição
depende apenas do soluto e das características do solvente utilizado. Por essa razão, esperava-
se que o coeficiente de partição tivesse o mesmo valor para ambas extrações. Entretanto, esse
fato não foi observado. Uma possível explicação seria o tempo insuficiente de 5 minutos que foi
tomado como tempo para que o sistema entrasse em equilíbrio. Na primeira extração, cerca de
8,1552 g de iodo foram extraídos com o hexano, enquanto na segunda extração, apenas 0,6124
g foram extraídos. Apesar da força motriz de diferença de concentração do iodo entre as duas
fases ser menor na segunda extração, a massa transferida foi muito pequena, o que pode indicar
uma possível fonte de erro.

Os dados obtidos no processo de transferência de massa do I2 nas fases aquosa (KI) e


orgânica (hexano) estão apresentados na Tabela 2 abaixo.

Tabela 2 - Massa inicial de I2, quantidade de soluto extraído e concentração de I2 nas


fases aquosa e orgânica I2

Extração simples com solvente Extração múltipla com solvente


Parâmetros
Fase orgânica Fase aquosa Fase orgânica Fase aquosa

Massa inicial de I2
0 20 0 11,8448
(mg)

Quantidade de
11,2324
soluto extaído 8,1552 11,8448 0,6124
(mg)

Concentração
0,81552 0,29162 0,06124 0,28081
(mg de I2/mL)

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O resultado mostra que a concentração de I2 na fase orgânica é maior que na fase aquosa
(na extração simples), confirmando o caráter apolar do I2 e do hexano. A distribuição do iodo,
nas fases orgânica e aquosa, pode ser explicada pela afinidade eletrônica entre as fases. A
solução de KI, libera iodeto (I-), que é capaz de se unir ao I2 através da interação íon-dipolo
induzido e formar Triiodeto (I3-). Ao misturar o KI e o hexano, ocorre a decomposição do I3- e o
hexano solubiliza o I2, adquirindo uma coloração rósea, pois as duas substâncias são apolares,
formando interações do tipo dipolo induzido-dipolo induzido. Já o I- é um íon não solúvel em
hexano, pois é polar e forma uma interação forte (íon-dipolo) com a água. Vale ressaltar a
possibilidade do erro experimental de um tempo de equilíbrio insuficiente para a extração
múltipla.
A maior concentração do iodo na fase aquosa para a segunda extração pode ser um
indicativo que o tempo de 5 minutos não foi suficiente para que o equilíbrio para ser atingido.

A Tabela 3 abaixo contém os valores do fluxo e da constante de transferência de massa


determinado para as duas extrações:

Tabela 3 - Fluxo molar de iodo e constante de transferência de massa para a extração


simples e múltipla

Extração simples com Extração múltipla com


Parâmetros
solvente solvente

NA (mols/m2.s) 6,05 x 10-6 4,52 x 10-7

KL (mols/m3) -1,88 x 10-6

Os resultados mostram que o fluxo de transferência de massa diminui na segunda


extração. Isso ocorre, porque a diferença de concentração de iodo entre as duas fases é menor
para a segunda extração. Na primeira extração, havia uma diferença de 0,5 g/mL e na segunda
de 0,29612 g/mL. Como a força motriz para que o iodo seja transferido da fase aquosa para a
fase orgânica é a diferença de concentração entre ambas as fases, espera-se que o fluxo molar
de iodo na segunda extração seja menor que na primeira.

A Tabela 4 abaixo contém os valores determinados pelo método de Wilke and Chang
(1955) e pela literatura para o coeficiente de difusão:

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Tabela 4 - Difusividade do iodo no hexano pelo método de Wilke and Chang e
comparação com os valores encontrados na literatura

Parâmetros Wilke and Chang (1955) Literatura

DAB (m2/s) 5,066 x 10-9 4,450 x 10-9

Desvio - 0,1384

A partir do desvio encontrado para o DAB, percebe-se que houve certa diferença entre os
resultados calculados e da literatura, o que pode ser explicado pela presença de diversos tipos
de erros. Existem também erros associados ao cálculo teórico, uma vez que foram feitas algumas
considerações e aproximações. A literatura utiliza a temperatura de 25ºC como base para os
cálculos, porém a prática foi realizada a uma temperatura de aproximadamente 30ºC, isso pode
ter trazido mudanças ao valor do coeficiente de difusão. Além disso, o modelo de Wilke and
Chang possuem um desvio considerável, devido a existência de aspectos empíricos, e não se
sabe qual o modelo utilizado pela literatura.

A Tabela 5 abaixo contém os valores estimado e real para o cálculo do caminho de


reação.

Tabela 5 - Valores de caminho de difusão para a extração simples e comparação com


valores encontrados pela literatura

Extração simples com solvente

Parâmetros
Estimado Real

Caminho de difusão, δ (m) 0,002695 0,002420

Desvio - 0,2397

O desvio pode ser explicado devido a diferentes tipos de erros. Existem erros
experimentais associados aos erros à execução da prática, como por exemplo, aqueles
relacionados à extração das fases e a contabilização do tempo para que as fases entrassem em
equilíbrio. Além disso, a solução utilizada de KI já estava preparada, podendo haver divergência
no valor da concentração utilizada como base. Esses erros influenciam no cálculo da
concentração e frações molares e, consequentemente, no cálculo do caminho de reação. E,
também existem erros vinculados ao valor de DAB utilizado, explicitado anteriormente.

Após toda análise realizada, percebe-se que a técnica de extração é simples e pode ser
usada para diversos fins industriais. A tintura de iodo é uma solução muito utilizada em diversas
aplicações, com por exemplo tintura de roupa ou desinfetante local. Porém, após utilização da

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tintura no processo, há geração de resíduo contendo água, iodo e KI, a qual geralmente é
descartada. Sendo assim, para aumentar a eficiência do processo, pode-se extrair o iodo do
resíduo. Mas considerando os dados experimentais, uma extração múltipla não será muito
eficiente, pois a quantidade de iodo extraída será cada vez menor e de forma lenta, por isso
deve-se fazer uma extração de forma que o coeficiente de partição seja o mesmo para todas as
extrações.

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5. Conclusão

De acordo com a literatura, esperava-se que o coeficiente de partição para ambas as


extrações fosse igual. Entretanto, no experimento realizado o coeficiente de partição obtido foi
maior para a extração simples, contrariando o que era esperado.
A justificativa mais plausível para tal comportamento pode ter sido o uso de um tempo
insuficiente, o qual não possibilitou que o sistema entrasse em equilíbrio. Dessa forma, a
separação foi feita antes que todo o iodo fosse transferido entre as fases.
Embora o experimento tenha obtido valores diferentes do que era esperado pela literatura
(14% de erro para a difusividade do iodo e 24% de erro para o caminho de difusão), existem
erros experimentais associados ao processo. Há evidências na bibliografia estudada de que a
extração líquido-líquido apresenta bons resultados e pode ser amplamente utilizada por ser uma
técnica relativamente simples e eficiente.
A prática realizada é válida para uma análise da transferência de massa de um
componente de uma fase aquosa para outra fase orgânica, entretanto não é recomendada para
uma análise profunda do coeficiente de partição.
Dessa forma, em oportunidades futuras, o experimento poderia ser novamente realizado
minimizando as fontes de erros descritas anteriormente para verificar a maior eficiência da
extração múltipla em relação a simples, como por exemplo mantendo um tempo maior de espera
para se atingir o equilíbrio completamente.

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6. Referências Bibliográficas

[1] Liquid-Liquid Extraction Technology.Sulzer Chemtech Suíça. 2010

[2] Teoria da Extração. QFL314 Química Orgânica Experimental. USP

[3] http://www.halwachs.de/solvent-extraction.htm Precious Metals Refining By Solvent


Extraction - Acessado em 24 de Outubro de 2015

[4] Figueiredo, Kátia Cecília. Determinação do coeficiente de partição em uma extração


líquido-líquido, roteiro da 2ª aula prática; 2015/2

[5] Hines, Maddox. Mass Transfer: Fundamentals and Applications. 2ª ed. Prenice-Hall, Inc,
Estados Unidos

[6] Skoog, Holler, Nieman. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed. São Paulo (SP):
Bookman; c2002. Capítulo 9, Espectrometria de Absorção Atômica e de Fluorescência
Atômica; p. 194-214.
[7] http://en.wikipedia.org/wiki/Absorption_spectroscopy Imagem de espectroscopia de
absorção - Acessado em 24 de Outubro de 2015
[8] http://plato.if.usp.br/1-2004/fap0181d/Lei%20de%20Beer.htm Lei de Beer - Acessado em 24
de Outubro de 2015

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7. Anexos

Memória de Cálculo

i. Cálculo da concentração a partir da transmitância

Curva de calibração para o iodo:


𝑦 = 113,2 ∗ 𝑒 −0,0612𝑥
Em que:
y: Transmitância
x: Concentração de iodo (%m/m)
Assim, temos:
 Extração simples com solvente:

19,0 = 113,2 ∗ 𝑒 −0,0612𝑥


𝑥 = 29,162 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐼2 𝑒𝑚 100 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑥 = 𝐶1 = 0,29162 𝑚𝑔 𝐼2 /𝑚𝐿
 Extração múltipla com solvente:

20,3 = 113,2 ∗ 𝑒 −0,0612𝑥


𝑥 = 28,081 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐼2 𝑒𝑚 100 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑥 = 𝐶1 = 0,28081 𝑚𝑔 𝐼2 /𝑚𝐿

ii. Cálculo do coeficiente de partição

O coeficiente de partição (K) é dado por:


𝐶2
𝐾=
𝐶1
Em que:
C1: concentração (em g.L-1, mg.mL-1 ou outra unidade) de equilíbrio do soluto na fase aquosa
(medido pela transmitância (x))
C2: concentração (em g.L-1, mg.mL-1 ou outra unidade) de equilíbrio do soluto na fase orgânica

 Extração simples com solvente:

Inicialmente, tem-se uma solução 0,05% de I2. Assim, considerando que a densidade da solução
aquosa é de 1,0 g/cm³, temos inicialmente:
0,05 g I2 ----- 100 g solução
0,05 g I2 ----- 100 mL solução
0,02 g I2 ----- 40 mL solução
𝑚𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼2 = 20 𝑚𝑔

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Conforme calculado anteriormente, a concentração da fase aquosa é de 0,29612 mg I 2/mL de
solução. Portanto, em 40 mL de solução aquosa, tem-se:
𝑚1 = 𝐶1 ∗ 𝑉1
𝑚1 = 0,29612 ∗ 40
𝑚1 = 11,8448 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐼2
Portanto, na fase orgânica, tem-se:
𝑚2 = 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼2 − 𝑚1
𝑚2 = 20 − 11,8448
𝑚2 = 8,1552 𝑚𝑔 𝐼2
Então:
𝑚2
𝐶2 =
𝑉2
8,1552 𝑚𝑔 𝐼2
𝐶2 =
10 𝑚𝐿
𝐶2 = 0,81552 𝑚𝑔 𝐼2 /𝑚𝐿

Dessa forma, o coeficiente de partição para a extração simples com solvente é dado por:
0,81552
𝐾=
0,29162
𝑲 = 𝟐, 𝟕𝟗𝟔𝟓

 Extração múltipla com solvente:

Conforme calculado anteriormente, a concentração da fase aquosa é de 0,28081 mg I2/mL


de solução. Portanto, em 40 mL de solução aquosa, tem-se:
𝑚1 = 𝐶1 ∗ 𝑉1
𝑚1 = 0,28081 ∗ 40
𝑚1 = 11,2324 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐼2
Portanto, na fase orgânica, tem-se:
𝑚′2 = 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼2 − 𝑚1
𝑚′2 = 20 − 11,2324
𝑚′2 = 8,7676 𝑚𝑔 𝐼2
𝑚2 = 8,7676 − 8,1552
𝑚2 = 0,6124 𝑚𝑔 𝐼2
Então:
𝑚2
𝐶2 =
𝑉2
0,6124 𝑚𝑔 𝐼2
𝐶2 =
10 𝑚𝐿
𝐶2 = 0,06124 𝑚𝑔 𝐼2 /𝑚𝐿

Dessa forma, o coeficiente de partição para a extração simples com solvente é dado por:
0,06124
𝐾=
0,28081
𝑲 = 𝟎, 𝟐𝟏𝟖𝟏

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iii. Cálculo do fluxo de transferência de massa do I2

O fluxo de transferência de massa (NA) pode ser calculado por:


∆𝑛
𝑁𝐴 =
𝐴𝑡
Em que:
Δn: número de mols transferidos da fase aquosa para a fase orgânica (MMI2= 254g/mol)
A: área da seção transversal
t: tempo

 Extração simples com solvente:

1𝑚𝑜𝑙
∆𝑛 = 8,1552 ∗ 10−3 𝑔 ∗
254𝑔
−5
∆𝑛 = 3,21 ∗ 10 𝑚𝑜𝑙 𝐼2

𝜋𝐷 2 𝜋 (0,15𝑚)2
𝐴= =
4 4
𝐴 = 1,77 ∗ 10−2 𝑚2

𝑡 = 5 min = 300𝑠
Então:
3,21 ∗ 10−5
𝑁𝐴 =
(1,77 ∗ 10−2 ) ∗ 300
𝑵𝑨 = 𝟔, 𝟎𝟓 ∗ 𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍⁄𝒎𝟐 𝒔

 Extração múltipla com solvente:

1𝑚𝑜𝑙
∆𝑛 = 8,7676 ∗ 10−3 𝑔 ∗
254𝑔
−5
∆𝑛 = 3,45 ∗ 10 𝑚𝑜𝑙 𝐼2
∆𝑛 = (3,45 − 3,21) ∗ 10−5 𝑚𝑜𝑙 𝐼2
∆𝑛 = 0,24 ∗ 10−5 𝑚𝑜𝑙 𝐼2

𝐴 = 1,77 ∗ 10−2 𝑚2

𝑡 = 5 min = 300𝑠
Então:
0,24 ∗ 10−5
𝑁𝐴 =
(1,77 ∗ 10−2 ) ∗ 300
𝑵𝑨 = 𝟒, 𝟓𝟐 ∗ 𝟏𝟎−𝟕 𝒎𝒐𝒍⁄𝒎𝟐 𝒔

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iv. Cálculo do coeficiente de transferência de massa:

O coeficiente de transferência de massa (KL) pode ser calculado por:


𝑁𝐴 = 𝐾𝐿 ∗ (𝐶𝐴1 − 𝐶𝐴2 )
𝑁𝐴
𝐾𝐿 =
(𝐶𝐴1 − 𝐶𝐴2 )
Em que:
NA: fluxo de transferência de massa
CA1: concentração inicial de A na fase orgânica
CA2: concentração final de A na fase orgânica

 Extração simples com solvente:

𝐶𝐴1 = 0
0,81552 𝑚𝑔 𝑔 1 𝑚𝑜𝑙 106 𝑚𝑙
𝐶𝐴2 = ∗ 3 ∗ ∗
𝑚𝑙 10 𝑚𝑔 254𝑔 𝑚3
𝐶𝐴2 = 3,21 𝑚𝑜𝑙 𝐼2 /𝑚3
Portanto:
6,05 ∗ 10−6
𝐾𝐿 =
(0 − 3,21)
𝑲𝑳 = − 𝟏, 𝟖𝟖 ∗ 𝟏𝟎 𝒎𝒐𝒍⁄𝒔 ∗ 𝒎𝟐 ∗ (𝒎𝒐𝒍/𝒎𝟑 )
−𝟔

 Extração múltipla com solvente:

𝐶𝐴1 = 0
0,06124 𝑚𝑔 𝑔 1 𝑚𝑜𝑙 106 𝑚𝑙
𝐶𝐴2 = ∗ 3 ∗ ∗
𝑚𝑙 10 𝑚𝑔 254𝑔 𝑚3
𝐶𝐴2 = 0,24 𝑚𝑜𝑙 𝐼2 /𝑚3
Portanto:
4,52 ∗ 10−7
𝐾𝐿 =
(0 − 0,24)
𝑲𝑳 = −𝟏, 𝟖𝟖 ∗ 𝟏𝟎 𝒎𝒐𝒍⁄𝒔 ∗ 𝒎𝟐 ∗ (𝒎𝒐𝒍/𝒎𝟑 )
−𝟔

v. Cálculo do coeficiente de difusão do I2 em hexano utilizando o modelo de


“Wilke and Chang (1955)”:

O modelo de Wilke and Chang é dado por:


1⁄
0
1,17 ∗ 10−13 (𝜀𝐵 𝑀𝐵 ) 2𝑇
𝐷𝐴𝐵 =
𝑉𝐴0,6 𝜇
Em que:
𝜀𝐵 = 1,0
𝑀𝐵 = 86,18 𝑔⁄𝑚𝑜𝑙
𝑇 = 30𝑜 𝐶 = 303,15 𝐾 (aproximação)

19
𝑉𝐴 = (2 ∗ 37,0) ∗ 10−3 = 74 ∗ 10−3 𝑚3 ⁄𝐾𝑔𝑚𝑜𝑙
𝜇 = 0,31 𝑐𝑃
Assim, temos:
1
0
1,17 ∗ 10−13 (1,0 ∗ 86,18) ⁄2 ∗ (303,15)
𝐷𝐴𝐵 =
(74 ∗ 10−3 )0,6 ∗ 0,31
𝑫𝟎𝑨𝑩 = 𝟓, 𝟎𝟔𝟔 ∗ 𝟏𝟎−𝟗 𝒎𝟐 ⁄𝒔
Valor da literatura: DABo= 4,45 * 10-9 m2/s
Cálculo do erro:
|𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎|
𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∗ 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
|(5,066 − 4,45) ∗ 10−9 |
𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∗ 100
4,45 ∗ 10−9
𝑬𝒓𝒓𝒐 = 𝟏𝟑, 𝟖𝟒%

vi. Cálculo do caminho de difusão:

O caminho de difusão (δ) do I2 em hexano é dado por:


𝐷𝐴𝐵
𝐾𝐿 =
𝛿 ∗ (𝑥𝐵 )𝑀
𝐷𝐴𝐵
𝛿=
𝐾𝐿 ∗ (𝑥𝐵 )𝑀
Em que:
DAB: coeficiente de difusão de A (I2) em B (hexano)
δ: caminho de difusão
𝑥𝐵𝛿 − 𝑥𝐵1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(𝑥𝐵𝛿 ⁄𝑥𝐵1 )

 Extração simples com solvente:

Utilizando o coeficiente de difusão estimado:


𝑥𝐵1 = 1 (𝑛ã𝑜 ℎá 𝐼2 𝑛𝑎 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑜𝑟𝑔â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙)
𝑥𝐵𝛿 = 1 − 𝑥𝐴𝛿
𝐶𝐴2
𝑥𝐴𝛿 =
𝐶
𝐶 = 𝐶𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 + 𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜

𝜌𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
Sendo o solvente n-hexano (ρ= 655 Kg/m³ e MM = 86,18 g/mol), tem-se:
655 ∗ 103 𝑔/𝑚3
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 =
86,18 𝑔/𝑚𝑜𝑙
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 7600,37 𝑚𝑜𝑙/𝑚3

20
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 ∗ 𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
Sendo o soluto I2, tem-se:
8,1552 ∗ 10−3
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
10 ∗ 10−6 ∗ 254
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 3,21 𝑚𝑜𝑙/𝑚3

𝐶 = 7600,37 + 3,21
𝐶 = 7603,58 𝑚𝑜𝑙/𝑚3

3,21
𝑥𝐴𝛿 =
7603,58
𝑥𝐴𝛿 = 4,22 ∗ 10−4

𝑥𝐵𝛿 = 1 − 4,22 ∗ 10−4


𝑥𝐵𝛿 = 0,9996

𝑥𝐵𝛿 − 𝑥𝐵1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(𝑥𝐵𝛿 ⁄𝑥𝐵1 )
0,9996 − 1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(0,9996⁄1)
(𝑥𝐵 )𝑀 = 0,9998

5,066 ∗ 10−9
𝛿=
|−1,88 ∗ 10−6 | ∗ 0,9998
𝜹 = 𝟐, 𝟔𝟗𝟓 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎

 Utilizando o coeficiente de difusão real (valor da literatura):


4,55 ∗ 10−9
𝛿=
|−1,88 ∗ 10−6 | ∗ 0,9998
𝜹 = 𝟐, 𝟒𝟐 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎

 Extração múltipla com solvente:


 Utilizando o coeficiente de difusão estimado:
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 ∗ 𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
Sendo o soluto I2, tem-se:
0,6124 ∗ 10−3
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
10 ∗ 10−6 ∗ 254
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 0,24 𝑚𝑜𝑙/𝑚3

𝐶 = 7600,37 + 0,24
𝐶 = 7600,61 𝑚𝑜𝑙/𝑚3

21
0,24
𝑥𝐴𝛿 =
7600,61
𝑥𝐴𝛿 = 3,16 ∗ 10−5

𝑥𝐵𝛿 = 1 − 3,16 ∗ 10−5


𝑥𝐵𝛿 = 0,999968

𝑥𝐵𝛿 − 𝑥𝐵1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(𝑥𝐵𝛿 ⁄𝑥𝐵1 )
0,999968 − 1
(𝑥𝐵 )𝑀 =
ln(0,999968⁄1)
(𝑥𝐵 )𝑀 = 0,99998

5,066 ∗ 10−9
𝛿=
|−1,88 ∗ 10−6 | ∗ 0,99998
𝜹 = 𝟐, 𝟔𝟗 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎

 Utilizando o coeficiente de difusão real (valor da literatura):


4,55 ∗ 10−9
𝛿=
|−1,88 ∗ 10−6 | ∗ 0,99998
𝜹 = 𝟐, 𝟒𝟐 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎

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