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CURITIBA
2015
RESUMO
This work aims to study the design method and manufacturing of plastic injection
mold. For this pilot, we use an injection system with hot plug and normal injection
sleeve. The method was generated by compiling market research with academic
research. It was calculated a project that optimizes material, time, energy and costs.
They were injected specimens to be tested, and thus to evaluate its mechanical
properties, mainly in the trace region. During the injection process the mold behaved
as expected, producing parts in good conditions and great quality. We conclude with
that, to use an analytical method sizing considering all variables for an injection mold,
gave a result that was reflected during the production of parts, we can also optimize
some resources as raw materials and labor.
Key Words: injection mold, hot plug, injection sleeve, analytical method sizing.
LISTA DE FIGURAS
CP – Corpo de prova.
BQ – Bucha quente.
CQ – Câmara quente.
PM – Porta molde.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
1.1OBJETIVO ........................................................................................................... 1
1.1.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................... 1
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 1
1.2JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 2
4 SOLUÇÕES PROPOSTAS................................................................................ 31
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 34
6.1PRODUTO ......................................................................................................... 50
6.2DEFINIÇÃO DO TAMANHO DO MOLDE ........................................................... 58
6.3DEFINIÇÃO DO PORTA-MOLDE ...................................................................... 63
6.4DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE INJEÇÃO ........................................................... 66
6.5CALCULOS FINAIS............................................................................................ 69
6.6PROJETO TÉCNICO ......................................................................................... 79
6.7CUSTOS FINAIS ................................................................................................ 92
7 FMEA ................................................................................................................. 94
7.1FMEA SYSTEM.................................................................................................. 94
7.2FMEA DESIGN................................................................................................... 95
8 PROTÓTIPO ...................................................................................................... 96
8.1CONSTRUÇÃO .................................................................................................. 97
8.2TESTES ........................................................................................................... 100
8.3RESULTADOS ................................................................................................. 101
8.3.1 MOLDE ....................................................................................................... 101
8.3.2 CORPO DE PROVA ....................................................................................... 101
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 108
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
A primeira patente para moldagem por injeção foi concedida nos Estados
Unidos, em 1872, a John e Isiah Hyatt que a usaram para moldar celuloide.
Juntamente com as injetoras os moldes foram evoluindo, Em 1878, John Hyatt usou
o primeiro molde de múltiplas cavidades. Em 1920, na Alemanha iniciou-se a
moldagem por injeção de termoplásticos. Um maior desenvolvimento ocorreu em
1951, quando William H: Willert (United States) desenvolveu a rosca recíproca para
máquinas de moldagem por injeção (NUNES, 2002). Nunes, Raul. Conformação dos
Metais – PUC-RJ, 2002.
FONTE: Polimold
FONTE: Polimold
O uso de sistemas com canal quente são utilizados em casos que a distância
entre a sáida do canhão da injetora até a entrada da cavidade são grandes, evitando
que o material injetado, durante o fluxo, resfrie-se ao longo do trajeto. Se não utilizar
sistemas para manter o material fundido aquecido, ao entrar em contato com as
paredes de menor temperatura no molde, gera-se uma camada congelada,
conhecida por frozen layer (Figura 14).
13
FONTE: Polimold
FONTE: Polimold
o ɛ= 100 ( ∆L / L0 )
o ∆L = L – L0
o σ = ( F / S0 )
o σP = E ɛ
o EP = (σP / ɛ)
FONTE: CALLISTER 2005, p. 526 apud T. S. Carswell and H. K. Nason, “Effect of Environmental
Conditions on the Mechanical Properties of Organic Plastics,Philadelphia, 1944.
FONTE: CALLISTER 2005, p. 527 apud Jerold M. Schultz, Polymer Materials Science, p. 488.
FONTE: Polimold
FONTE: Polimold
20
FONTE: Polimold
ou contratação
Aderência no
Manchas de
Deformação
opaca, sem
incompleta
Superfície
queimado
excessiva
cavidade
Injeção
bico ou
brilho
Parâmetros
oblíquas, linhas
degradações
Chupado ou
Rebarba na
prateadas,
Marcas de
Manchas
pretas ou
Junção
Marcas
bolhas
na cor
peça
mica
Parâmetros
Harada 2004, p. 168, relata que ao utilizar um sistema de injeção com canal
quente, seja bico quente ou câmara quente, obtêm-se como vantagem em relação à
injeção de canal frio, os seguintes itens:
3 PESQUISA DE MERCADO
METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa foi dividida em duas partes: Pesquisa geral e
Pesquisa específica.
Na pesquisa geral, objetivando uma melhoria no processo de
dimensionamento e fabricação de um molde, enviamos a um universo de 29
ferramentarias localizadas dentro do estado do Paraná uma pesquisa rápida e
simples Figura 31, contendo apenas dez perguntas enviadas por e-mail. As
pergundas foram elaboadas visando obter uma referência de conhecimento sobre
moldes de injeção. Como o universo a ser pesquisado era relativamente pequeno
optou-se por elaborar um questionário objetivo e sem qualquer necessidade de uma
resposta mais elaborada para que se obtenha o maior número de respostas. Para
evitar o descarte voluntário da pesquisa, identificamos pessoas resonsáveis
estratégicas dentro das ferramentarias para responder o questionário de forma ágil
no próprio corpo do e-mail enviado.
Resposta
Questionário Molde Injeção Sim Não
1 Moldes de injeção é a principal atividade da ferramentaria?
2 Existe um setor de projetos?
3 Terceirizam Projetos de Molde?
4 Existe uma metodologia definida para projeto de Molde?
5 Sabem a diferença entre Câmara Quente e Bucha Quente?
6 Utilizam porta moldes normalizados?
7 Utilizam componentes normalizados?
8 Já fabricaram moldes utilizando BQ ou Câmara Quente?
9 Calculam eficiência do sistema de Refrigeração?
10 Costumam calcular forças de injeção e fechamento do molde?
FONTE: O próprio autor
Resposta
Questionário Molde Injeção Sim Não
1 Moldes de injeção é a principal atividade da ferramentaria? 69,56% 30,43%
2 Existe um setor de projetos? 73,91% 26,08%
3 Terceirizam Projetos de Molde? 39,13% 60,08%
4 Existe uma metodologia definida para projeto de Molde? 82,60% 17,39%
5 Sabem a diferença entre Câmara Quente e Bucha Quente? 52,17% 47,82%
6 Utilizam porta moldes normalizados? 47,82% 52,17%
7 Utilizam componentes normalizados? 73,91% 26,08%
8 Já fabricaram moldes utilizando BQ ou Câmara Quente? 47,82% 52,17%
9 Calculam eficiência do sistema de Refrigeração? 17,39% 82,60%
10 Costumam calcular forças de injeção e fechamento do molde? 65,21% 34,78%
FONTE: O próprio autor
1) Projetista A
a. Característica do Molde
b. Refrigeração
c. Extração
d. Sistema de Injeção
e. Material de Consumo
f. Tratamento térmico
2) Projetista B
a. Número de Cavidades, massa e material.
b. Extração
c. Sistema de Injecão
d. Material do molde
e. Tratamentos térmicos
f. Refrigeração
g. Cavidade alojada ou usinada na placa
3) Projetista C
a. Material, Massa e Geometria.
b. Temperatura de Trabalho do Molde
c. Ponto de Injeção
30
d. Análise de Flow
e. Sistema de Injeção
f. Sistema de Extração
g. Refrigeração
h. Previsão de produção
i. Definição de material
4 SOLUÇÕES PROPOSTAS
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Ângelo R. Neto (2001) apud Ress, são várias as forças que são
exercidas sobre o molde, porem podem ser divididas entre a pressão exercida
durante a injeção, no qual o plástico fundido, choca-se contra a cavidade, fazendo
com que o molde tenda a abrir, ou também pela força provocada pela injetora, a fim
de manter as superfícies entre as interfaces fechadas, durante a injeção, evitando o
transbordamento de material injetado. Estes esforços sobre o molde são cíclicos,
partindo do repouso até o máximo valor, alternando a cada ciclo de injeção.
Força de fechamento: Ângelo R. Neto (2001, p. 15), relata que as forças de
fechamento no molde são perpendiculares a linha de abertura do molde, sendo ela
responsável por manter as placas unidas até o início do processo de extração. Essa
força evita o surgimento de rebarbas no produto, oriundo do transbordamento de
material, opondo-se a força de injeção sobre a cavidade.
Força para abertura do molde: Uma das forças que se opõem a força de
fechamento do molde é a de abertura, devido a contração do material e sua
solidificação, exercerem uma pressão sobre a parede da cavidade, dificultando a
36
desbalanceamento dos pontos que irão realizar a troca térmica com o produto
(Figura 39).
o ∆ = − +
)
de injeção.
Força de Fechamento (
A *P [ ( )]
1 + FS
proj cav
F =
fech 1000
#$ %& = #' + # + #(
#$ %& = Área projetada do produto [ ];
#' = Área da peça [ ];
# = Área canal de alimentação [ ];
#( = Área do bico de injeção [ ];
b *t 2
Z=
6
1 = base [ ];
t = espessura [ ];
W *L
S=
8*Z
:;=
Deflexão da cavidade (<)
<=
384 @
W = Carga no interior da cavidade [Kg/ ];
L = Comprimento interno da parede da cavidade [cm];
E = Módulo de Elasticidade [Kg/ ];
=
I = Momento de Inercia [ ];
AB (
@
12
d = Profundidade total parede cavidade [cm];
t = espessura da parede [cm];
• Tensão máxima (D E
:;
D E
12@
c= distância ponto aplicação carga até o eixo neutro [cm];
41
:;=
• Espessura mínima da parede da cavidade (t)
B=
32 <A
o Considerar cada parede da cavidade como uma viga livremente apoiada,
com carga uniformemente distribuída.
5:;=
Deflexão da cavidade (<)
<=
384 @
• E)
:;
Tensão máxima (D
D =
E
8@
5:;=
• Espessura mínima da parede da cavidade (t)
B=
32 <A
• Momento (GH )
o GH = G − G'
o GH = − G'
IJK
L
o G' =
IMNO JP QNR JP S
' (NO JQNR T)
• Deflexão (<)
o <= −
UVJW Z[ JK
(L=XNJY LXNY
o B=\ _ − G' `
P ',UJK UVJK
XN^Y =L
43
• Deflexão (<)
<=
aV W
X P
o
B=\
P aV W
X^
o
• Volume de injeção:
Possibilita o cálculo do tempo de injeção e também a capacidade da máquina
a ser utilizada no processo. Tendo obtido a FFech calculada anteriormente e também
Vinj
tinj = ∗ %vol
(Qinj ) * ( F util )
b = Fator de utilização ≅ 60%
C pi * 73, 6
C pa =
C p ∗ T proc
P mold
Q =
inj ρ
(
ρ = Densidade material estado fundido [7/ ];
P mold
% vol =
V inj
j & = Capacidade máxima de injeção [ (
];
no = ∆ℎ qr
s
Onde:
no = calor gerado pelo termoplástico [W];
∆ = diferença de entalpia [KJ/Kg];
o = massa injetada no molde [Kg].
=
tqr
(Hs uvw xHs Yy)
Onde:
(⁄
= vazão mássica de fluído refrigerante [ d];
= calor específico do fluído refrigerante [KJ/KgºC];
z % = temperatura de saída do fluído [ºC];
z = temperatura de entrada do fluído [ºC].
{=
=
| } ~ •
Onde:
{ = diâmetro do canal [m];
47
;=
Hƒ „…† xH‡ˆ
tqr Š
[ [ ’
KŒ Q•Œ~
q‹ W•
‰ •Ž_ ~ ` ‘
Onde:
L = comprimento dos canais [m];
zI E = temperatura máxima das paredes do molde [ºC];
z“} = temperatura do fluído refrigerante [ºC];
no = calor gerado pelo termoplástico e fornecido ao molde [W];
6Z = condutividade térmica do material do molde [W/mºC];
# = distância entre a superfície do molde e o canal de resfriamento [m];
{ = diâmetro do canal [m];
ℎ = coeficiente de troca por convecção [calor gerado pelo termoplástico
e fornecido ao molde [: ⁄ ºc ];
ℎ=
” ~ ∙o‡
‚
Onde:
–—‚ = número de Nusselt (coeficiente representativo da transmissão de
calor por convecção forçada);
6 = condutividade térmica do fluído de resfriamento [W/mºC];
{ = diâmetro do canal [m].
–—‚ =
( /L)(} ~ x'˜˜˜)∙V™
[ › K
'Q' ,š( /L) ›K œV™ P x'•
48
Onde:
= Número de Prandtl
Segundo AHRENS C. H. et al (2009), o Número de Prandtl em fluxo
d 8 zZ − zI
sequência.
B = ln œ •
¥ ¦ ¦ zX − zI
FONTE: MYLLA, 1998.
Onde:
B = tempo de resfriamento [s];
d= espessura [mm];
zZ = temperatura de injeção [ºC];
zI = temperatura do molde [ºC];
zX = temperatura de extração [ºC];
¥ = difusidade térmica efetiva [ ⁄d]
extração do molde, é possível obter o tempo de ciclo total ( TCY ), logo com o total de
3600
P hr = * ncav
TCY * (% tol per )
49
6 PROJETO DEFINITIVO
6.1 PRODUTO
O produto segue a norma de corpos de prova com seção retangular que são
geralmente retirados de placas, chapas ou lâminas. Suas dimensões e tolerâncias
de usinagem são normalizadas pela ISO/R377 enquanto não existir norma brasileira
correspondente. A norma brasileira (NBR 6152, dez./1980) somente indica que os
corpos de prova devem apresentar bom acabamento de superfície e ausência de
trincas. Para polímeros as principais medidas do corpo de prova são explicitadas na
Figura 42 a seguir.
FONTE: ABNT
FONTE: ABNT
Como produto final, do molde que está sendo estudado e desenvolvido neste
trabalho, terá corpos de prova injetados em PP (polipropileno) e PS (poliestireno), o
formato geométrico destes corpos de prova, terá como referencia a norma ASTM
D638 e terá como característica especial, o fato de terem sido injetados pelo centro,
e não pelas extremidades, como normalmente seria feito, e como está previsto na
mesma norma, a qual regulamenta este tipo de corpos de prova.
A norma prevê que o corpo de prova deve ser injetado pelas extremidades,
para que no ensaio, os vestígios não influenciem na avaliação das propriedades
mecânicas do material. Logo, parece totalmente contra produtivo injetar um corpo de
prova com o vestígio no centro, local justamente onde se concentrarão as maiores
tensões e deformações. A menos que, se esteja querendo avaliar como se
comportam as tensões e deformações no local do vestígio, neste caso ficaria
justificado por que injetar um corpo de prova pelo centro.
• ANÁLISE DO PRODUTO
1. Ângulo de saída
2. Espessuras mínimas e máximas
3. Verificar a possibilidade de poço frio no produto
4. Verificar a existência de garras e negativos.
5. Matéria Prima
6. Material e Índice de fluidez.
FONTE: Polimold
1. Número de cavidades;
2. Características da injetora;
3. Área projetada do produto;
4. Tamanho externo das cavidades;
5. Lay-out das cavidades;
6. Distância entre centros das cavidades;
7. Definição do comprimento e largura do molde.
59
altura máxima do molde. O tipo de ângulo de saída do canhão da máquina vai definir
o ângulo de entrada do anel de centragem do molde conforme figura 62 e figura 63 a
seguir. Além das variáveis de dimensão as injetoras vão se distinguir por suas forças
de pressão, recalque e fechamento. Como se trata de um molde pequeno, de uma
cavidade e com pouca massa a ser injetada, as características relevantes para o
molde do CP são basicamente o anel de centragem e ângulo de saída do canhão da
máquina.
produto final. A figura 65 a seguir mostra uma maneira que pode-se optar para
refrigerar o CP.
FONTE: Polimold
FONTE: Polimold,
1. Definição do aço
2. Fazer disposição das cavidades no PM
65
FONTE: Polimold
FONTE: Polimold
PP = 4,8 − 9,5
D = 10,0mm
PS = 3 − 9,5
2
A 2 = π.r
2 2 2
A2 = π * 5 = 78,54mm = 0,7854cm
2 2
A 3 = π * 0,5 = 0,070cm
2
A pjo = 22,76cm
% de canais
A2 0,79
% = = = 4%
A1 21,9
70
2
A = 22,76cm
pjo
Ffech =
(22,76 )(188,65 )[1 + 0,15] = 4,93Ton
1000
Nº de cavidades = 1,0
Tx Tem perat. Dens idade Densidade % s egur. Tem p. m édia Fluidez Parafuso
Kcal/Kg Cal / C / g cm²/s/C Dispersão proces s am .Solido Fundido Tonelagem ferram enta Média RPM
PE 230 0,55 15,80 60 190 0,92 0,9 10 30 18 80 a 120
PEAD 350 1 12,00 80 230 0,95 0,92 15 30 15 80 a 100
PP 260 0,46 7,90 95 240 0,92 0,75 10 35 16 80 a 100
PP c/ FV 230 0,45 9,00 100 240 1,12 0,99 15 50 9 50 a 80
PS 135 0,31 8,86 90 235 1,04 0,95 10 30 15 70 a 90
PS alt im pc 140 0,33 5,90 80 210 1,06 0,97 15 30 6 60 a 80
ABS 160 0,36 12,80 95 230 1,08 0,96 15 60 12 60 a 80
SAN 135 0,33 8,15 90 220 1,09 0,99 15 60 12 60 a 80
PVC flex 100 0,36 8,00 60 190 1,3 1,12 15 35 7 100 a 140
PVC rig 90 0,24 7,70 80 200 1,32 1,02 20 50 5 70 a 90
PM M A 125 0,35 12,10 80 240 1,18 1,09 20 60 8 50 a 70
POM hom 180 0,35 12,00 90 200 1,42 1,16 15 70 9 80 a 100
POM COP 180 0,35 12,00 100 195 1,4 1,15 15 70 8 80 a 100
PC 200 0,32 13,10 125 290 1,25 1,08 20 85 11 45 a 65
PA 6 325 0,4 12,30 150 255 1,13 0,99 10 65 16 80 a 100
PA 6,6 325 0,4 12,40 160 270 1,14 0,98 15 80 16 60 a 80
CA 124 0,36 13,00 70 240 1,26 1,1 15 80 10 70 a 90
PPO 220 0,4 11,40 115 275 1,08 0,97 15 70 6 50 a 80
FONTE: O próprio autor
o Peso do canal ( )
m 2 2 3 3
Dm = ∴V = π *r * L = π *5 * 100 = 7853,98 mm = 7 ,85 cm
V
3
D m ( PP ) = 0, 92 g / cm
3 m
0,92 g/cm = = 7, 22 g
7,85cm3
o % de canais em peso
5g
% = = 62%
8,168
o Peso de moldagem ( %b )
13,17 3
Q = = 17,56cm
inj 0,75
13,17 g
%( vol ) = = 66%
20 cm 3
C = 0,46cal / g * C
p
T = 240º C
processo
73
12 * 73, 6
C = = 8, 0 g / s
pa 0, 46 * 240
20
t inj = 66% + 1 = 2,25s
17,56 * 60%
13,17
t plast = = 2,74s
8,0 * 60%
42 8 240 − 35
t resf = * Ln 2 * = 20,9s
0,00079 * π π 95 − 35
2
Tabert = 1,8s
Textra = 1,0s
TCY = Tink + Tabert + Tresf + Textra = 2,25 + 1,8 + 20,9 + 1,0 = 25,95s
Tolerância perdas = 5%
3600
P hr = (25,95) * (0,05) = 132 peças / hora
6.5.6 Refrigeração
q = 157,75W = 37,68cal / s
c = 1cal / g °C = 4,1868 Kj / Kg °C
Tout = 80°C
Tin = 23°C
.
0,15775
m= = 0,000661 m
3
4 * (0,661)
D= = 9,63mm
π * (24000)(0,36 x10 −6 )
TWmax = 240°C
TFR = 23°C
K m = 52,9W / mK
K f = 0,61W / mK
Pr = 1(turbulento)
TWmax − TFR
L=
1 1
+
2π h * π * D
K m * Ln(4 A / D)
[ (
f = [0,79 * (ln Re D ) − 1,64]− 2 = 0,79 * 2,4 x105 − 1,64 ) ]
−2
= 0,015066
Z=
(19,6) * (2,7 2 ) = 23,814cm 2
6
W * (11,0)
840 = = 14548,2kg = 14,5ton
8 * ( 23,814)
2h1 * A1 + h 2A 2
H=
2A1 + A2
b * h3
I= + A* d 2
12
I=
[11,5 * 233 ]
+ (11,5 * 23) * (13,4 − 11,5) 2 +
12
92,25 * 27
3
W * L2
M =
8
F
P= ∴F = P* A
A
M *c
σ=
I
50643,75 *13,4
σ= = 2,15Mpa
315,29 x103
− 40515 * (11,5)3
θ max = = 839,57x 106
24 * (200x 10 ) * (315,29x 10 )
3 3
− 5(40515) * (11,5)4
Y= = 146,32x 10−6
384 * (200x 10 ) * (315x 10 )
3 3
79
7 FMEA
A indústria em seu âmbito geral está buscando cada vez mais ampliar o
conhecimento na área que atuam, sintetizando informações e ações decorrentes no
processo de desenvolvimento de seus produtos. Nesse cenário aplicam-se
ferramentas como FMEA (Failure Modes and Effects Analisis), ajudando esclarecer
eventuais dúvidas durante o projeto, não permitindo falhas potenciais durante a
produção em alta escala.
Em nosso projeto iremos utilizar apenas dois FMEA: System e Design. FMEA
Process não será aplicado devido ao escopo do trabalho estar focado em
desenvolvimento de um molde de injeção plástica.
8 PROTÓTIPO
• Componentes Comprados
1. Bucha Quente
2. Pinos Extratores
3. Placa P1
4. Placa P2
5. Matéria prima para: Anel de centragem, bucha de injeção e porta bucha.
• Componentes Transformados
1. Anel de centragem
2. Bucha de injeção,
3. Placa base Superior,
4. Placa Cavidade Macho,
5. Placa cavidade fêmea,
6. Cavidade,
7. Porta bucha quente
8. Porta bucha fria.
8.1 CONSTRUÇÃO
Usinagem
CNC Eletroerosão Polimento Montagem
Fresa Torno
Cavidade Cavidade Bucha de Porta Bucha Cavidade
injeção quente
Placa P2 Placa P2 Porta Bucha Bucha de
quente Injeção
Todos os
Anel de Anel de
componentes
centragem centragem
foram
Placa P1
envolvidos
Bucha de
injeção
Porta Bucha
quente
FONTE: Próprio Autor
8.2 TESTES
8.3 RESULTADOS
8.3.1 Molde
Foram injetadas em torno de 200 corpos de prova, sendo 100 com bucha de
injeção normal e 100 com bucha quente. Com cada processo foram injetadas 50
peças de PP e 50 peças de PS. As figuras 92 e 93 mostram algumas amostras.
1000
Bucha Quente
800 Bucha Fria
600
400
200
0
CP1 CP2 CP3
1400 1335,46
1226,17
1200 1079,09
1000 938,88
817,22 Bucha Quente
758,8
800 Bucha Fria
600
400
200
0
CP1 CP2 CP3
10
8,62 8,85
8
Bucha Quente
5,92
6 5,35 Bucha Fria
3,89
4
0
CP1 CP2 CP3
2,01
2 1,88 1,88
1,61
1,46
1,5
Bucha Quente
1,15
Bucha Fria
1
0,5
0
CP1 CP2 CP3
Sabemos que a amostra que foi tomada para fazer os testes foi pequena, isto
por que, foi somente para termos uma ideia do comportamento que iremos ver, caso
alguém amplie este trabalho focando mais nos testes, sabemos que para ter uma
amostragem confiável e realizar uma análise Gaussiana, o número que amostras
teria que ser muito maior, mas não é o caso neste momento, inclusive também para
reduzir os gastos.
Referente ao corpo de prova CP3 do PS, no teste de ruptura, teve um
comportamento totalmente atípico do que estávamos esperando, ao analisar este
fato, percebemos que isto aconteceu por que extração do galho não foi realizada
com o cuidado devido deixando assim trincas que propiciarão este resultado.
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9 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MANO E. B.; MENDES L.C. Introdução a Polímeros, 2. Ed. São Paulo: Editora
Edgard Blucher Ltda, 1999.