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Funções:
- Papel energético
- Forma coxins absorventes de choques (++ planta dos pés e palma das mãos)
- Atividade secretora
Duas variedades:
- Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular: células maduras contêm apenas uma gotícula
de gordura que ocupa quase todo o citoplasma;
- Tecido adiposo pardo ou multilocular: células contêm numerosas gotículas lipídicas e muitas
mitocôndrias.
- Célula envolvida por uma lâmina basal e sua membrana plasmática mostra numerosas
vesículas de pinocitose.
Tecido apresenta septos de conjuntivo, que contêm vasos e nervos, partindo de tais septos
fibras reticulares (colágeno tipo III) que vão sustentar as células adiposas.
Vascularização: abundante.
1.1. Histogênese do Tecido Adiposo Unilocular
As gotículas lipídicas são inicialmente separadas umas das outras, porém muitas se fundem,
formando a gotícula única característica da célula adiposa unilocular.
a) Mobilização:
Gerada por atividade física intensa, jejum e frio (termorregulação através de mobilização de
reservas energéticas)
Vias de mobilização:
- Ativação de fibras simpáticas, do sistema nervoso autônomo, que vão liberar noradrenalina,
ativando a lipase.
b) Deposição
Lipídeos armazenados nas células adiposas são principalmente triglicerídeos (ésteres de ácidos
graxos e glicerol)
- Absorvidos pela alimentação e trazidos até as células adiposas como triglicerídeos dos
quilomicrons;
Localização no feto e RN: bem delimitada, mas não cresce à medida que o indivíduo se
desenvolve
- Células tomam um arranjo epitelióide: formam massas compactas em associação com capilares
sanguíneos, lembrando as glândulas endócrinas cordonais, formando cordões entre os quais
passam vasos sanguíneos.
OBS.: A principal diferença entre o tecido adiposo multilocular é que ela guarda gordura
(triglicerídeos), mas na hora de liberar energia é na forma de calor (quebra a gordura e produz
calor e não atp)
Estímulo pela noradrenalina: tecido adiposo multilocular acelera a lipólise e a oxidação dos
ácidos graxos, a qual produz calor e não ATP, uma vez que nas células do tecido adiposo marrom,
existe uma enzima chamada termogenina, a qual tem essa capacidade de quebrar triglicerídeos
e produzir calor.
Função em humanos: restrita aos primeiros meses de vida, durante o qual produz calor,
protegendo o RN contra o frio.
- Se mantém até os 10 anos de vida, depois continua apenas em torno dos rins -por serem órgão
muito importantes- e na aorta, mediastino, e região do pescoço -como forma de manter os vasos
sanguíneos aquecidos para manter a estabilidade térmica.
TECIDO CARTILAGINOSO
Funções:
OBS.: As articulações que revestem as superfícies dos ossos nas articulações móveis não têm
pericôndrio e recebem nutrientes do líquido sinovial.
Diferenciado em 3 tipos:
- Cartilagem hialina: mais comum e cuja matriz possui delicadas fibrilas constituídas
principalmente por colágeno tipo II;
- Cartilagem elástica: possui poucas fibrilas de colágeno tipo II e abundantes fibras elásticas;
Pericôndrio:
- Continua gradualmente com a cartilagem em uma face e com o conjuntivo adjacente na outra;
1. Cartilagem Hialina
Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituído por um tecido ósseo
Disco epifisário (cartilagem hialina): entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento,
sendo responsável pelo crescimento do osso em extensão
1.1. Matriz
40% de fibrilas de colágeno tipo II, associadas ao ácido hialurônico, proteoglicanos muito
hidratados e glicoproteínas.
Alto conteúdo de água de solvatação das moléculas de glicosaminoglicanos: atua como sistema
de absorção de choques mecânicos (mola biomecânica)
Tecido conjuntivo denso em sua maior parte que envolve todas as cartilagens hialina )exceto as
das articulações)
Funções:
Composição: tecido conjuntivo rico em fibras de colágeno tipo I na parte mais superficial, sendo
gradativamente mais rico em células à medida que se aproxima da cartilagem.
1.3. Condrócitos
OBS.: Forma estrelada em cortes histológicos em função da retração sofrida pelas células e pela
matriz cartilaginosa.
Apresentam incrustações de lipídio em seu interior (parte da reserva energética para o próprio
condrócitos)
Disposição:
Células secretoras de colágeno (++ tipo II), proteoglicanos e glicoproteínas (ex. condronectina)
Células vivem sob baixas tensões de O2 → Degradação de glicose por mecanismo anaeróbico →
Ácido lático
Os condrócitos podem fazer divisão mitótica dentro de suas lacunas, porem as células filhas
permanecem dentro dessas lacunas, formando grupos isógenos ou isogênicos.
1.5. Crescimento
- Crescimento intersticial: divisão mitótica dos condrócitos pré-existentes; do meio para fora.
- Crescimento aposicional: de fora para dentro; a partir das células do pericôndrio (camada
condrogênica), onde células do pericôndrio se diferenciam em condroblastos, os quais vão
produzir matriz, aumentando a superfície da cartilagem.
- Territorial: fica bem perto dos condrócitos, bem perto das células que produzem matriz. Rica
em fibrilas de colágeno bem frouxa;
- Inter territorial: fica mais afastada dos condrócitos. Matriz que separara os condrócitos ou os
grupos deles. Fibrilas de colágeno tipo 2 aleatórias e proteoglicanos. (Mais estruturada que a
territorial).
Principalmente por calcificação da matriz, ou seja, deposição de fosfato de cálcio sob a forma
de hidroxiapatita, precedida por um aumento de volume e morte das células.
Além disso, pode haver invasão de células ósseas e produção de matriz óssea.
b) Regeneração
2. Cartilagem Elástica
Semelhante à cartilagem hialina, contendo além das fibrilas de colágeno (principalmente de tipo
II) uma abundante rede de fibras elásticas
Encontrado nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se
inserem nos ossos e na sínfise púbica
Está sempre associada ao conjuntivo denso, tendo limites imprecisos entre os dois
Fibras colágenas (tipo I) constituem feixes com orientação irregular entre os condrócitos ou
arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras