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EGPP – Aula 3 – 12/03/2018

Formas Históricas de Estado


(Referência Bibliográfica: caps. 1 a 3 do livro do Bresser)

Foco: longo processo histórico que levou a surgimento, no início do século


XXI, do novo Estado, democrático, liberal, social e republicano.

Esfera política e esfera econômica: distintas, mas inter-relacionadas: nos


mercados, mecanismo competitivo, quase automático, de alocar recursos e
benefícios (foco: interesses). Na política, nada é automático: negociação, debate,
escolhas (foco: valores).

Formas de Estado pré-capitalista oscilavam em ciclos de formas mais ou


menos autoritárias.

A partir do surgimento do capitalismo, história deixa de ser cíclica e assume


direção do progresso (ininterrupto? Dos iluministas) ou da racionalização (Weber) e
da abundância (economistas do século XX).

Capitalismo e democracia provaram ser capazes de gerar seu próprio


aperfeiçoamento contínuo!!

[Mas cuidado com a associação automática entre eles: ver abordagem de


Ellen Wood!!! E com a história “real” da relação entre ambos! Trabalho de crianças,
jornada de trabalho, direitos, etc...]

4 fases dos direitos da cidadania:

 Sec. XVIII → revoluções liberais → direitos civis;

 Início do século XX → revolução democrática → direitos políticos;

 1ª parte do século XX → revolução social → direitos sociais;

 Último quarto do século XX → revolução republicana → direitos


republicanos.

Às quais corresponderam 4 formas históricas de Estado, relacionadas ao tipo


de interação Estado-Mercado:
 Absolutista;

 Liberal;

 Social-democrático;

 Social-liberal.

Importância crescente da burocracia estatal (funcionários) e padrão cíclico da


intervenção do Estado na economia:

Tipos históricos de Estado e de gerenciamento do Estado (Quadro 1, p. 35):


Fonte: Theories of the Democratic State. John Dryzek and Patrick Dunleavy. Palgrave 2009.

Cap. 2 Estado Absoluto e Administração Patrimonial.

Transição da República greco-romana para o Estado moderno marcada pelo


surgimento de corpo burocrático profissional encarregado de administrar o Estado.
(Antes eram os próprios cidadãos que o faziam). Primeiras manifestações disso, nas
cidades-estado republicanas do norte da Itália no séc. XII (Gênova, Veneza,
Florença).

Formação do Estado Nacional Moderno é parte da Revolução Capitalista.


Fruto do acordo político (“contrato hobbesiano hipotético” entre Monarcas e
burguesia mercantil).

Era absolutista na política, mercantilista na economia e patrimonialista na


administração (sem distinção entre o público e o privado) → Luis XIV: “Le Etat c’est
moi!”

1ºs: Inglaterra, França, Portugal e Espanha.


Convivência tensa e equilíbrio instável desse pacto de classes (“contrato
hobbesiano hipotético”) → Revolução Gloriosa (1ª burguesa).

Características do Estado/administração patrimonialista: confusão


entre estatal e privado (patrimônio real), recrutamento aristocrático da
burocracia, compra de cargos e remuneração por monopólios de renda ou
prebendas.

Apesar disso, se moderniza no século XVIII com crescente profissionalização


de funções. Especialmente finanças, justiça e exército.

Cap. 3 Estado Liberal e Reforma do serviço público

Hobbes e a importância seminal da ideia do contrato social (direitos dos reis


não é divino!) → base da ideia dos direitos de cidadania, já que, afinal, são os
cidadãos que, por acordo (contrato) erigem o Estado/governo.

Liberdade dos antigos (positiva; participação nos destinos da polis) e dos


modernos (negativa; não interferência do Estado na vida dos indivíduos; direito civis
de liberdade, propriedade) do Benjamin Constant.

Estado Liberal nasce com Revoluções Liberais dos sécs. XVII e XVII.

Século XIX é século do capitalismo industrial, do liberalismo econômico e do


Estado Liberal, com a semente do Estado Social (regulação das mercadorias fictícias:
trabalho, terra e dinheiro).

Foi também o século da Reforma Burocrática que levou aparelho de


Estado a assumir feição moderna e capitalista.

Prússia: luta política entre 2 aristocracias → burocrática ascendente x rural


declinante.

1770: concursos de admissão obrigatórios na base convivendo com


autorecrutamento aristocrático no topo da burocracia.
Pós invasão napoleônica, Movimento Reformar a Prússia: nova aliança entre
aristocracia rural e aristocracia burocrática, à custa da nobreza patrimonial
(parasitária?).

Inglaterra: Relatórios Northcote/Trevelyan (1853/54) → propunham


burocracia centralizada, baseada no mérito (concurso público), em oposição a
clientelismo, então dominante.

Inicío da noção de carreira (ao invés de só cargos): prêmio da pensão aos


bons desempenhos → Cargos estabelecidos (Superannuation Act-1859).

Decretos Reais de 1870: Gladstone elimina clientelismo e adota concurso para


todos os cargos.

Reforma educacional: universalização da educação básica. Elite Burocrática →


universidades (Cambridge, Oxford).

França: Reforma começa com Revolução Francesa: eliminação de direitos


feudais (a cargos) e da compra, mas sem abolir clientelismo (recrutamento baseado
na lealdade).

Aumento de regras burocráticas: novo ramo do Direito → Direito


Administrativo, que teve papel primordial na Reforma Burocrática na França.

Napoleão: centralização autoritária na nomeação dos altos postos (recrutados


nas universidades e Écoles) combinado com grande autonomia dessa burocracia
para nomear e demitir servidores, além do estabelecimento de normas.

Papel Central do controle exercido pelo Conseil d’État (≈ Tribunal Superior do


Direito Administrativo).

EUA: começa com Lei Pendleton (1883) e conclui com Personnel


Classification Act (1923).

Prazos para ocupação de cargos e concursos de admissão (até Andrew


Jackson-1828, recrutamento aristocrático e posse patrimonial; depois dele,
clientelismo – “spoil system” – para adequar servidores a diretrizes do governo).
Debate reformista da 2ª metade do século XIX: como conciliar burocracia
meritocrática autônoma com representação democrática?

Solução: servidor público neutro; apolítico!

Movimento progressista. Woodrow Wilson: A Study of Administration-1887 →


administração pública como ciência → racionalidade e eficiência.

Franck Goodnow (Politics and Administration): partidos não devem controlar


administração.

Reformas nessa direção entre 1890 e 1910.

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