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PARALISIA FACIAL

“A face revela o íntimo de nossa expressão e é parte essencial da comunicação humana”

(Bento & Barbosa, 1994).

 Lesão no motoneurônio inferior (nervo facial - VII NC)  paralisia flácida dos
musculos faciais ipsilaterais  caracteriza-se pelo acometimento superior e inferior da face
 Paralisia Facial Periférica (Fig. A)

 Lesão no motoneurônio superior unilateral (corticobulbar)  paralisia dos


músculos faciais contralaterais na metade inferior da face  Paralisia Facial Central (Fig.
B)

Periférica Central

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

 Causas: transtornos no VII par craniano ( nervo facial)


- Nervo facial  formado pelo nervo facial propriamente dito (motor) + nervo
intermediário de Wrisberg (aferências sensitivas e parassimpática .
- As eferências motoras são responsáveis pelos movimentos da face.
- As aferências sensitivas são responsáveis pela sensação gustativa dos 2/3 anteriores
da língua.
- A sua porção parassimpática é responsável pela inervação das glândulas lacrimais,
submaxilares, sublingual e da cavidade nasal.
Classificação :

 Segundo Bento & Barbosa in Otacílio & Campos (1994)*

• Idiopáticas.
• Traumáticas.
• Infecciosas.
• Tumorais.
• Metabólicas.
• Congênitas
• Vasculares.
• Tóxicas.

* em ordem decrescente de maior incidência em nosso meio,

 Segundo Chevalier (1990)

• síndrome de Moebius
• afecções virais (herpes zoster)
• paralisia de Bell
• Gravidez
• Traumas
• intervenções cirúrgicas

Categorias de lesões:

• Neuropraxia – é quando não existe perda da continuidade axonal entre o neurônio


e o músculo. Ocorre apenas uma interrupção da condução nervosa (bloqueio de condução)
por uma lesão exclusivamente na bainha de mielina do nervo. O aspecto mais importante é
sua reversibilidade.
 duram de 1-6 meses, embora geralmente resolvam em até 3 meses.

• Axonotmese – a lesão acomete os axônios do nervo e ocorre uma reação em duas


fases. A primeira fase envolve a desintegração do axônio e a quebra da bainha de mielina, o
que é chamado de degeneração Walleriana (axonal). A segunda fase da reação à lesão é o
processo de regeneração (reinervação) da continuidade entre axônio e seu órgão terminal.
 há comprometimento parcial dos axônios e bainhas de mielina, porém, o neurilema
permanece contínuo e desta maneira poderá, ou não, haver regeneração da fibra nervosa.
Há degeneração Waleriana do axônio e a célula nervosa que corresponde ao axônio lesado
poderá se recuperar, e produzir a regeneração do referido axônio, ou se degenerar. No local
em que o nervo está lesado, partindo do segmento proximal, cada axônio se divide em
múltiplos “brotos”, os quais irão crescer no sentido do segmento distal, sempre na procura
do axônio distal. Nesta tentativa desordenada da procura do axônio distal poderá acontecer
o que é chamado de regeneração cruzada, fato importante na explicação das seqüelas que
podem surgir nas paralisias faciais.
• Neurotmese - ocorre perda de continuidade de todo o tronco nervoso. Todas as
alterações decorrentes de uma lesão axonal tipo axonotmese também ocorrem na
neurotmese. A recuperação é muito difícil em função de que as alterações neuronais
retrógradas são muito graves e um grande número de neurônios não sobrevive.
 No ponto lesado, partindo da extremidade proximal dos axônios lesados, tem início o
processo de tentativa de regeneração. Neste ponto, os axônios multiplicam-se na busca de
encontrar a porção distal e se agrupam formando o chamado neuroma de ponta. Somente
através da cirurgia e reaproximação das extremidades, emprega-se o auto-enxerto, que
poderá favorecer a regeneração dos axônios seccionados.

 CHEVALIER (1990) considera que todo nervo facial comprimido durante mais de
25 dias, sem sinais de recuperação na avaliação muscular, apresentará anomalias de
regeneração, hipertonias e sincinesias, qualquer que seja a etiologia

Regeneração nervosa
A origem da regeneração neural é aquela porção do axônio próximo ao local da lesão e que
se encontra situada em um tubo endoneural não lesado. Existem dois processos:

1. É quando o axônio que está crescendo é confinado ao tubo que originalmente o continha
durante sua regeneração. Os axônios atingem o órgão terminal originalmente por ele
inervado de maneira que o padrão de reinervação seja exatamente o mesmo do padrão
original e, a função é completamente recuperada

2. O processo de brotamento colateral que ocorre dentro do músculo, em que os axônios


intactos reinervam fibras musculares adjacentes que foram desnervadas.

 a regeneração ocorre a uma velocidade, em média, de 1 mm/dia.


 quando ocorre a secção de todo o tronco nervoso, os axônios que estão regenerando
percorrem o tecido cicatricial que esta separando os terminais do tubo endoneural
seccionado. Este tecido pode prevenir os axônios de atingirem ou entrarem no segmento
distal do tudo e estes podem ter seu curso alterado, entrando em um tubo endoneural
adjacente que o conduz para um órgão terminal diferente, gerando Sincinesias.

Se os tubos endoneurais não são reinervados em 1-1,5 ano após a desnervação, tornam-se
menos susceptíveis a receber um axônio em função de as células de Schwann serem
substituídas por tecido conjuntivo

 Se os tubos endoneurais não são reinervados em 1-1,5 ano após a desnervação, tornam-
se menos susceptíveis a receber um axônio em função de as células de Schwann serem
substituídas por tecido conjuntivo
As principais sequelas que podem ocorrer em pacientes com Paralisia Facial Periférica
foram relacionados por Targan et al (2000) e estão listados abaixo:

• Sincinesias  movimento involuntário ocorrendo em associação com um


movimento voluntário.
• Lacrimejamento  efusão de lágrimas do olho parético por causa da inabilidade de
controlar o escoamento.
• Fenômeno de Bell  movimento para cima e lateral do globo ocular parético após
uma tentativa de fechar o olho.
• Hiperacusia - condição pela qual os sons são percebidos como indevidamente alto.
• Sialorreia  escoamento de fluidos do canto da boca afetada por causa da
inabilidade de controlar os músculos depressor e orbicular da boca.
• Lágrimas de crocodilo lacrimejação acompanhando a mastigação-uma seqüela da
paralisia facial quando a regeneração das fibras da corda do tímpano são direcionadas e
inervam a glândula lacrimal no lado afetado.
• Zigomatico pendente  aparência assimétrica da face quando da tentativa de
produzir um largo sorriso mostrando os dentes.
• Piscar anormal  reflexo anormal do Orbicular do olho no lado afetado.
• Perda do paladar  habilidade prejudicada para identificar comida pelo gosto.
• Paralisia do Bucinador  inabilidade para mastigar e prender a comida na cavidade
bucal.
• Nasalis congelado  inabilidade para puxar ou mover o músculo nasal parético.
• Blepharoclonus  clônus intermitente abrindo e fechando a pálpebra

Grau de recuperação clínica do nervo facial (House-Brakmann facial nerve grading system)

Grau I - Normal
 Função facial normal em todas as áreas

Grau II - Leve disfunção


 Pequena fraqueza detectável na inspeção do fechamento, podendo haver sincinesias
muito leves;
 em repouso: simetria e tônus normais; mov. da testa: moderada a boa função;
mov.do olho: completo fechamento com mínimo esforço; mov. da boca: leve assimetria.

Grau III - Moderada disfunção


 Óbvia, mas sem diferença desfigurante entre os dois lados, detectável, mas não
severa sincinesias, contraturtas, e/ou espasmo hemifacial;
 em repouso: Simetria e tônus normais; mov. da testa: pequeno a moderado
movimento; mov. do olho: completo fechamento com esforço; mov. da boca: levemente
fraco com máximo esforço.

Grau IV – Moderadamente Severa disfunção


 Óbvia fraqueza e/ou assimetria desfigurante;
 em repouso: simetria e tônus normais; mov. da testa: nenhum, mov. do olho:
fechamento incompleto; mov. da boca: assimétrico com máxima força.
Grau V - Severa disfunção
 Somente e não mais que movimento perceptível;
 em repouso: assimétrico; mov. da testa: nenhum; mov. do olho: fechamento
incompleto; mov. da boca: leve movimento.

Grau VI - Total Paralisia


 Nenhum movimento

* fonte: (Targan et al-2000)

AVALIAÇÃO CLÍNICA

• Ardor do olho – Bastante incômodo,relacionado com a ausência do movimento de


piscar.
• Lacrimejamento – A presença de muita lágrima, ou ao contrário, a sua ausência.
• Impossibilidade de assobiar ou soprar.
• Boca – Desviada para o lado oposto com quase impossibilidade de conter líquidos.
• Otalgia – surgimento com freqüência antes do aparecimento da paralisia.
• Sorriso – Sempre muito prejudicado e a falta de expressão facial da metade
paralisada constitui talvez a maior preocupação dos pacientes.

AVALIAÇÃO
1. Músculo Frontal  levante suas sobrancelhas, enrugue a testa
2. Músculo Corrugador  franza a testa, sobrancelhas para baixo
3. Músculo Orbicular dos Olhos  feche os olhos
4. Músculo Elevador da Pálpebra Superior  abra os olhos
5. Músculo Piramidal  enrugue o nariz
6. Músculo Risório e Músculo Zigomático Maior  sorria
7. Músculo Orbicular dos Lábios  assovie
8. Músculo Elevador do Lábio Superior  mostre os dentes de cima
9. Músculo Depressor do Lábio Inferior  mostre seus dentes de baixo
10. Músculo do Mento  enrugue seu queixo
11. Músculo Elevador do Ângulo da Boca  eleve os cantos da boca
12. Músculo Depressor do Ângulo da Boca  leve os cantos da boca para baixo,
pareça triste
13. Músculo Bucinador  aperte suas bochechas para dentro
14. Músculo Masséter e Temporal  feche a boca, morda
15. Músculo Infra e Supra-hióideos  abra a boca
16. Músculo Platisma  empurre o queixo para baixo

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

 Avaliação

- o exame de tônus muscular de toda a musculatura facial


- testes de sensibilidade
- avaliação muscular

 Tratamento

- cinesioterapia
- crioterapia ( crioestimulação)
- massoterapia de relaxamento na hemiface não comprometida e de estimulação na
hemiface paralisada
- eletroterapia

Cinesioterapia
 exercícios de mímica facial e reeducação da musculatura facial através de
“biofeedback” eletromiográfico com eletrodos de superfície.
 quando ocorre a retomada do fluxo nervoso aos músculos, a reabilitação não pode
ser global ou forçada, para evitar o trabalho predominante dos músculos mais fortes.
 o trabalho, a princípio, deve ser realizado em forma de esboço para que, mais tarde,
todos os elementos musculares se reintegrem em uma mímica global e harmoniosa.
 Durante os exercícios deve se procurar o equilíbrio entre os músculos agonistas e
antagonistas e, para isto, pode ser utilizada a pressão digital, a qual favorece a dissociação
dos movimentos de boca/olhos, ou seja, da parte inferior e superior da face.
 Os movimentos de contração sinérgica devem ser inibidos e, se aparecem
movimentos anárquicos, os músculos responsáveis devem ser mantidos em posição de
estiramento para inibi-los.

Crioterapia

 tem como principal objetivo a estimulação de pontos motores para a obtenção da


contração muscular, na fase flácida da paralisia em um período de aproximadamente 15
minutos (Martins, 1994 a).

Massoterapia

 o objetivo é a redução do edema (através de técnicas de drenagem linfática), pela


sua ação sobre a circulação na fase flácida e o relaxamento muscular na fase de hipertonia
com ênfase nos pontos dolorosos.
 a massagem deve abranger as duas hemifaces, sendo que as manobras de
deslizamento superficial e profundo são realizadas no sentido centrífugo na hemiface
paralisada e centrípeto na hemiface normal (Martins, 1994 b).
 A massagem endobucal também é recomendada com a finalidade de produzir o
estiramento da musculatura intrabucal hipertônica.
 Deve-se salientar a importância da correta aplicação da massagem, pois caso
contrário, a mesma pode desencadear reações reflexas de defesa com piora das retrações
musculares.
Eletroterapia
 O uso da corrente galvânica, referido em alguns estudos, visa acelerar o retorno da
contração muscular.
 A estimulação elétrica de alta voltagem utilizada em dois casos estudados por
Shrode (1993), apresentou resultados benéficos e o autor indica a técnica em estágios
precoces para acelerar o progresso da função muscular normal.

 Na fase flácida, Chevalier (1990 e) sugere a aplicação de fitas adesivas ou


esparadrapo antialérgico para permitir uma melhor oclusão do olho e combater ou aliviar a
ectropia.

 A reabilitação facial pode ser longa e, ainda assim, ficará um déficit de 20%, devido
a motricidade reflexa sobre a qual o paciente não pode intervir (bocejar, piscar, gargalhada).
Além disso, para os hemispasmos faciais, não existe tratamento cinesioterápico, a não ser o
relaxamento geral, pois o mesmo está relacionado a fatores psíquicos.

Paralisia de Bell

A paralisia de Bell é uma anomalia do nervo facial caracterizada pela fraqueza súbita ou
pela paralisia dos músculos de um lado da face. O nervo facial é o nervo craniano que
estimula os músculos faciais. Embora a causa da paralisia de Bell não seja conhecida, ela
pode incluir o edema do nervo facial como reação a uma infecção viral, a uma compressão
ou a uma falta de fluxo sangüíneo.

Sintomas
 aparece de forma repentina.
 O indivíduo pode apresentar dor atrás da orelha algumas horas antes de ocorrer a
fraqueza muscular.
 O grau de fraqueza pode variar de modo imprevisível, de discreto a grave, mas
sempre afeta apenas um lado da face.
 A maioria dos indivíduos apresenta dormência ou uma sensação de peso no rosto,
mas a sensibilidade na realidade permanece normal.
 Quando a parte afetada é a região superior da face, o indivíduo pode apresentar
dificuldade para fechar o olho do lado afetado.
 Raramente, a paralisia de Bell interfere na produção de saliva, no paladar ou na
produção de lágrimas.

Diagnóstico

 Não existe um exame ou teste específico para a paralisia de Bell.


 Comumente, o médico descarta alguns distúrbios através da história do paciente e
da análise dos resultados de estudos radiográficos, de uma tomografia computadorizada
(TC) ou de uma ressonância magnética (RM). Para a doença de Lyme, pode ser necessária a
realização de um exame de sangue.
Tratamento

 Não existe um tratamento específico para a paralisia de Bell.


 Alguns médicos acreditam que corticosteróides (p.ex., prednisona) devem ser
administrados antes do segundo dia após o surgimento dos sintomas e a sua administração
deve ser continuada por uma a duas semanas.
 Se a paralisia dos músculos faciais impedir o fechamento completo do olho, deve-se
evitar o seu ressecamento. É recomendada a utilização de colírios lubrificantes, utilizados
em intervalos de poucas horas e pode ser necessário o uso de um tampão ocular.
 Se a paralisia persistir por seis a doze meses ou mais, o cirurgião pode tentar o
enxerto de um nervo são (habitualmente retirado da língua) no músculo facial paralisado.

Prognóstico

 No caso de uma paralisia parcial, a recuperação completa pode ocorrer em um a


dois meses.

 Se a paralisia for total, o prognóstico é variável, apesar da maioria dos indivíduos


recuperarem se completamente.

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