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)
A dispersão dos judeus e a total destruição de sua cidade e templo são os
próximos eventos a se considerar no restante do primeiro século, embora,
estritamente falando, essa terrível catástrofe não faça parte da história da igreja,
e sim da história dos judeus. No entanto, pelo fato de ter sido um cumprimento
literal da profecia do Salvador, e que afetou de imediato aqueles judeus que eram
cristãos, esse evento merece um lugar em nossa história.
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para forçar a rendição. A última foi a preferida, e todo o exército foi colocado
para "entrincheirar" toda a cidade. Mas o cerco foi longo e difícil. Durou da
primavera até setembro. E durante todo o tempo, as mais sem precedentes
misérias de todo tipo foram experimentas pelos sitiados. Mas afinal chegou o
fim, quando tanto a cidade quanto o templo estavam nas mãos dos romanos.
Tito estava ansioso para tomar o magnificente templo e seus tesouros. Mas,
contrários a suas ordens, um soldado, montado nos ombros de um de seus
camaradas, ateou fogo em uma pequena porta dourada no pátio exterior. As
chamas logo se espalharam. Tito, vendo isto, correu ao lugar o mais rápido que
pôde. Ele gritou, fez sinais para seus soldados para que extinguissem o fogo; mas
sua voz foi abafada, e seus sinais não foram percebidos em meio à terrível
confusão. O esplendor do interior do templo o encheu de admiração e, como as
chamas ainda não tinham chegado ao lugar santo, ele fez um último esforço para
salvá-lo, exortando os soldados a apagar o incêndio; mas era tarde demais.
Chamas ardentes se erguiam por todas as direções, e a feroz excitação da
batalha, somada à insaciável esperança de pilhagem, tinha atingido seu ápice.
Tito mal sabia que Alguém que era maior que ele tinha dito: "Não ficará aqui
pedra sobre pedra que não seja derrubada." (Mateus 24:2). A palavra do
Senhor, e não os comandos de Tito, devia ser obedecida. O templo foi realmente
arrasado até as fundações, de acordo com a palavra do Senhor.
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1.350.460, além de cem mil vendidos como escravos.* Infelizmente, essas foram
as horríveis consequências da incredulidade e desdém aos apelos solenes, ternos
e a afetuosos de seu próprio Messias. Podemos imaginar as lágrimas do
Redentor derramadas sobre a cidade amada? E podemos imaginar as
lágrimas dos pregadores de hoje em dia, enquanto apela a amados
pecadores, em vista da vinda e dos juízos eternos? Certamente é de se
maravilhar o fato de que tantas lágrimas sejam derramadas por causa de
pecadores imprudentes, descuidados e perdidos. Ah, que corações sintam como
sentiu o Salvador e que olhas chorem como os dEle!
{* Veja História dos Judeus, de Dean Milman, livro 16, volume 2, página
380.}
Destruição de Jerusalém
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Pedras do lado oeste do Templo da Montanha (Jerusalém) jogados na rua
pelos soldados romanos no ano 70 d.C.
Ao longo de sua história, a cidade de Jerusalém foi destruída, total ou
parcialmente, em algumas ocasiões, vindo a ser reconstruída, posteriormente.
Na Antiguidade, a destruição da cidade ocorreu em 3 momentos.
Primeira destruição
A primeira destruição ocorreu na segunda deportação pelos babilônios no
ano 587 a.c, pelos exércitos da Babilônia, comandados pelo rei Nabucodonosor
que em 605/604 a.c sitiou Jerusalém, segundo o livro bíblico de Daniel Cap.1:1,
no seu primeiro ano e depois em mais duas ocasiões. Por volta do 18º ano de
Nabucodonosor em 587 a.c, Jerusalém foi destruída no terceiro sítio. (não
confundir com a terceira destruição) Tanto as muralhas da cidade quanto o
templo de Jerusalém (cuja construção era atribuída ao rei Salomão) foram
destruídos. O resto da cidade ficou em ruínas durante pouco mais de um
século. As tábuas BM 32312, VAT 4956, Strm Kambys (também conhecida por
LBAT 1477 e BM 33066) e muitas outras, contém informações astronômicas,
por exemplo, que comprovam as datas de 587 a.c. como a data da destruição
do templo. Contém informações que indicam o ano exato em que Ciro
conquistou Babilônia em 539 a.c (538 a.c o 1º ano). Algumas dessas tábuas
são cópias, mas outras mais antigas comprovam as informações contidas nela.
Algumas faltam informações que outras preenchem. Informações de reis do
Egito estão em sincronia com as datas das tábuas. Esta foi a primeira e
dolorosa destruição tanto do templo como de Jerusalém que o povo judeu
sofreu. [1]
Segunda destruição
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Com a derrota da Grande Revolta Judaica contra o domínio romano,
em 70, Jerusalém foi tomada pelas forças do comandante romano, Tito. Outra
vez, as muralhas e o templo de Iahweh (que o rei Herodes, o Grande, ampliara
e embelezara, tornando-o portentoso) foram destruídos, e o resto da cidade
voltou a ficar em ruínas.[1]
Terceira destruição
Em 135, o imperador Adriano mandou arrasar a cidade, ao cabo da
revolta judaica liderada por Simão bar Kokhba. Sobre os restos de Jerusalém,
edificou-se uma cidade helênica (Élia Capitolina) e sobre o monte onde se
erguera o santuário de Iahweh, erigiu-se um templo dedicado a Júpiter
Capitolino [2]
Esta foi a última destruição que colocou um fim de vez no templo. Até a
data atual o templo de jerusalém não existe mais.
Referências
1. http://www.estudosdabiblia.net/2002322.htm
2. John Allegro. The Chosen People. p 234
Bibliografia
Allegro, John - The Chosen People. London, Hodder and Stoughton Ltd,
1971.
The Gentile Times Reconsidered - Carl Olof Jonsson (Commentary press
- Atlanta 2004)
Império Neobabilônico
O Segundo Império Babilônico ou Império Neobabilônico é a denominação
para uma época de 626 a.C. a 539 a.C.,em que os caldeus dominaram a região, neste
tempo governou Nabucodonosor II e outros até sua conquista pelo Império Aquemênida.
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História
A formação do Segundo Império Babilônico ocorreu no ano de 612 a.C.. Após os
caldeus terem derrotados os assírios, a Babilônia passou a ser dominada pelos caldeus.
Com a morte do rei assírio Assurbanipal (r. 690–627 a.C.), o governante da Babilônia,
Nabopolasar (r. 625–605 a.C.), reafirmou alianças com os povos medos e persas e
concretizou a derrota assíria.
As primeiras cidades que os caldeus tomaram após a derrota dos assírios foram
Assur e Nínive (cidade que tinha a maior biblioteca da Antiguidade). Com a destruição
de Nínive, surgiu o intitulado Segundo Império Babilônico pois foi o segundo império,
após a queda do Império Paleobabilônico que teve como capital, a cidade de Babilônia.
Este foi de 604 a 561 a.C..
Nabucodonosor II
O sucessor do rei Nabopolasar, seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época
de Hamurabi. Reconstruiu a cidade da Babilônia, construiu templos para vários deuses,
especialmente o de Marduque, e cercou a cidade com uma enorme muralha.
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Olímpia (Grécia), o Mausoléu de Halicarnasso (Cária, cidade grega) e o Templo de
Ártemis em Éfeso, cidade grega.
Ainda no reinado de Nabucodonosor, o reino de Judá foi invadido pelos babilônicos. Jerusalém foi
invadida, seu rei capturado e o povo hebreu foi levado para a capital do império onde se tornaram
escravos. Esse fato ficou conhecido tradicionalmente pelos judeus como “Cativeiro da Babilônia”
(comentado no antigo testamento da Bíblia em 1 Crônicas capítulo 6:15) "e Jeozadaque foi levado
cativo quando o Senhor levou em cativeiro Judá e Jerusalém por intermédio de Nabucodonosor",
no qual os judeus foram dominados pelos babilônicos.
Belsasar
Belsasar, rei de Babilônia. O assombroso relato da descoberta feita por orientalistas modernos a
respeito da identidade de Belsasar. O fato de que o nome deste rei não se tivesse encontrado em
fontes antigas alheias à Bíblia, enquanto Nabonido sempre aparecia como o último rei de Babilônia
antes da conquista dos persas, usava-se como um dos mais poderosos argumentos na contramão da
historicidade do Livro de Daniel. Mas as descobertas efetuadas desde meados do século XIX
refutaram a todos os críticos de Daniel neste respeito e têm vindicado de maneira impressionante o
caráter fidedigno do relato histórico do profeta com respeito a Belsasar.
Declínio
Em 539 a. C., Ciro II, rei da Pérsia, aproveitou-se da decadência moral e militar da grande cidade e
atacou-a, tornando impossível qualquer resistência. Os exércitos persas entraram na cidade sitiada
sob os aplausos do povo, fato incomum na Antiguidade. A corrupção e as imoralidades vividas na
corte de Nabonido, seu último rei, provocaram o descontentamento do povo, o que facilitou ainda
mais a conquista persa. Era o fim de mais um império babilônico.