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A Queda de Jerusalém (70 d.C.

)
A dispersão dos judeus e a total destruição de sua cidade e templo são os
próximos eventos a se considerar no restante do primeiro século, embora,
estritamente falando, essa terrível catástrofe não faça parte da história da igreja,
e sim da história dos judeus. No entanto, pelo fato de ter sido um cumprimento
literal da profecia do Salvador, e que afetou de imediato aqueles judeus que eram
cristãos, esse evento merece um lugar em nossa história.

Os discípulos, antes da morte e ressurreição de Cristo, eram fortemente


judaicos em todos os seus pensamentos e associações. Eles conectavam o
Messias ao templo. Seus pensamentos eram de que Ele deveria libertá-los do
poder dos romanos, e que todas as profecias sobre a terra, as tribos, a cidade e o
templo seriam cumpridas. Mas os judeus rejeitaram o próprio Messias e,
consequentemente, todas as suas próprias esperanças e promessas nEle. As
palavras iniciais de Mateus 24 são muito significativas e importantes: "E,
quando Jesus ia saindo do templo...". O templo estava agora, de
fato, vazio aos olhos de Deus. Tudo o que dava valor a Ele ali agora se foi. "Eis
que a vossa casa vai ficar-vos deserta" (Mateus 23:38). Ela agora estava
pronta para a destruição.

"Aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura


do templo." (Mateus 24:1). Eles ainda se ocupavam com a grandeza e glória
externas dessas coisas. "Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto?
Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não
seja derrubada." (Mateus 24:2). Essas palavras foram literalmente cumpridas
pelos romanos cerca de quarenta anos depois de terem sido faladas, e da mesma
maneira que o Senhor predisse: "Porque dias virão sobre ti, em que os teus
inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os
lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não
deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua
visitação." (Lucas 19:43,44)

Depois dos romanos terem experimentados muitas decepções e derrotas


na tentativa de abrir uma brecha nas muralhas, por causa da desesperada
resistência dos judeus insurgentes e, embora houvesse pouca esperança de
tomar a cidade, Tito mesmo assim convocou um conselho de guerra. Dois planos
foram discutidos: invadir violentamente a cidade imediatamente; consertar os
aparatos militares e reconstruir as máquinas; ou sitiar e induzir a fome na cidade

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para forçar a rendição. A última foi a preferida, e todo o exército foi colocado
para "entrincheirar" toda a cidade. Mas o cerco foi longo e difícil. Durou da
primavera até setembro. E durante todo o tempo, as mais sem precedentes
misérias de todo tipo foram experimentas pelos sitiados. Mas afinal chegou o
fim, quando tanto a cidade quanto o templo estavam nas mãos dos romanos.
Tito estava ansioso para tomar o magnificente templo e seus tesouros. Mas,
contrários a suas ordens, um soldado, montado nos ombros de um de seus
camaradas, ateou fogo em uma pequena porta dourada no pátio exterior. As
chamas logo se espalharam. Tito, vendo isto, correu ao lugar o mais rápido que
pôde. Ele gritou, fez sinais para seus soldados para que extinguissem o fogo; mas
sua voz foi abafada, e seus sinais não foram percebidos em meio à terrível
confusão. O esplendor do interior do templo o encheu de admiração e, como as
chamas ainda não tinham chegado ao lugar santo, ele fez um último esforço para
salvá-lo, exortando os soldados a apagar o incêndio; mas era tarde demais.
Chamas ardentes se erguiam por todas as direções, e a feroz excitação da
batalha, somada à insaciável esperança de pilhagem, tinha atingido seu ápice.
Tito mal sabia que Alguém que era maior que ele tinha dito: "Não ficará aqui
pedra sobre pedra que não seja derrubada." (Mateus 24:2). A palavra do
Senhor, e não os comandos de Tito, devia ser obedecida. O templo foi realmente
arrasado até as fundações, de acordo com a palavra do Senhor.

Para quase todos os aspectos particulares desse terrível cerco, estamos em


débito com Josefo, que estava no acampamento romano e próximo da pessoa
de Tito naquele tempo. Ele agiu como intérprete quando foram tratados os
termos entre Tito e os insurgentes. Os muros e baluartes de Sião pareciam
inconquistáveis para os romanos, e Josefo ansiava muito por um tratado de paz.
No entanto, os judeus rejeitavam cada proposta, até que os romanos finalmente
triunfaram. Ao entrar na cidade, Josefo nos conta que Tito se encheu de
admiração pela sua força. De fato, ao contemplar a sólida altitude das torres, a
magnitude de várias das pedras, e a precisão de suas junções, e ao ver quão
grandes eram sua amplitude e quão vasta sua altura, "Claramente", exclamou
Tito, "lutamos com Deus do nosso lado; e foi Deus quem derrubou os judeus
daqueles baluartes, pois o que as mãos humanas ou maquinas podiam fazer
contra aquelas torres?" Tais foram as confissões do general pagão. Certamente
deve ter sido o cerco mais terrível de toda história do mundo registrada.

Os relatos dados por Josefo sobre os sofrimentos dos judeus durante o


cerco são horríveis demais para serem transferidos para nossas páginas. Os
números que pereceram sob Vespasiano no país, e sob Tito na cidade, no período
de 67-70 d.C., por fome, facções internas e pela espada romana, chegou à casa de

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1.350.460, além de cem mil vendidos como escravos.* Infelizmente, essas foram
as horríveis consequências da incredulidade e desdém aos apelos solenes, ternos
e a afetuosos de seu próprio Messias. Podemos imaginar as lágrimas do
Redentor derramadas sobre a cidade amada? E podemos imaginar as
lágrimas dos pregadores de hoje em dia, enquanto apela a amados
pecadores, em vista da vinda e dos juízos eternos? Certamente é de se
maravilhar o fato de que tantas lágrimas sejam derramadas por causa de
pecadores imprudentes, descuidados e perdidos. Ah, que corações sintam como
sentiu o Salvador e que olhas chorem como os dEle!

{* Veja História dos Judeus, de Dean Milman, livro 16, volume 2, página
380.}

Os cristãos, com quem temos mais especialmente que tratar, lembrando-se


do aviso do Senhor, em grupo deixaram Jerusalém antes do cerco ser formado.
Eles viajaram para Pella, uma vila além do Jordão, onde permaneceram até que
Adriano lhes permitiu retornar às ruínas da antiga cidade. E isso nos leva ao fim
do primeiro século.

Durante os curtos reinados de Vespasiano e de seu filho Tito, o número


de cristãos deve ter crescido consideravelmente. Isto aprendemos, não de algum
relato direto que possamos ter sobre a prosperidades deles, mas das
circunstâncias incidentais que provam isso, e que vamos conhecer em seguida.

Destruição de Jerusalém

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Pedras do lado oeste do Templo da Montanha (Jerusalém) jogados na rua
pelos soldados romanos no ano 70 d.C.
Ao longo de sua história, a cidade de Jerusalém foi destruída, total ou
parcialmente, em algumas ocasiões, vindo a ser reconstruída, posteriormente.
Na Antiguidade, a destruição da cidade ocorreu em 3 momentos.

Primeira destruição
A primeira destruição ocorreu na segunda deportação pelos babilônios no
ano 587 a.c, pelos exércitos da Babilônia, comandados pelo rei Nabucodonosor
que em 605/604 a.c sitiou Jerusalém, segundo o livro bíblico de Daniel Cap.1:1,
no seu primeiro ano e depois em mais duas ocasiões. Por volta do 18º ano de
Nabucodonosor em 587 a.c, Jerusalém foi destruída no terceiro sítio. (não
confundir com a terceira destruição) Tanto as muralhas da cidade quanto o
templo de Jerusalém (cuja construção era atribuída ao rei Salomão) foram
destruídos. O resto da cidade ficou em ruínas durante pouco mais de um
século. As tábuas BM 32312, VAT 4956, Strm Kambys (também conhecida por
LBAT 1477 e BM 33066) e muitas outras, contém informações astronômicas,
por exemplo, que comprovam as datas de 587 a.c. como a data da destruição
do templo. Contém informações que indicam o ano exato em que Ciro
conquistou Babilônia em 539 a.c (538 a.c o 1º ano). Algumas dessas tábuas
são cópias, mas outras mais antigas comprovam as informações contidas nela.
Algumas faltam informações que outras preenchem. Informações de reis do
Egito estão em sincronia com as datas das tábuas. Esta foi a primeira e
dolorosa destruição tanto do templo como de Jerusalém que o povo judeu
sofreu. [1]

Segunda destruição

Detalhe do Arco de Tito, no Forúm Romano, mostrando as tropas


romanas levando os espólios de Jerusalém para Roma.

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Com a derrota da Grande Revolta Judaica contra o domínio romano,
em 70, Jerusalém foi tomada pelas forças do comandante romano, Tito. Outra
vez, as muralhas e o templo de Iahweh (que o rei Herodes, o Grande, ampliara
e embelezara, tornando-o portentoso) foram destruídos, e o resto da cidade
voltou a ficar em ruínas.[1]

Terceira destruição
Em 135, o imperador Adriano mandou arrasar a cidade, ao cabo da
revolta judaica liderada por Simão bar Kokhba. Sobre os restos de Jerusalém,
edificou-se uma cidade helênica (Élia Capitolina) e sobre o monte onde se
erguera o santuário de Iahweh, erigiu-se um templo dedicado a Júpiter
Capitolino [2]
Esta foi a última destruição que colocou um fim de vez no templo. Até a
data atual o templo de jerusalém não existe mais.

Referências
1. http://www.estudosdabiblia.net/2002322.htm
2. John Allegro. The Chosen People. p 234

Bibliografia
Allegro, John - The Chosen People. London, Hodder and Stoughton Ltd,
1971.
The Gentile Times Reconsidered - Carl Olof Jonsson (Commentary press
- Atlanta 2004)

Império Neobabilônico
O Segundo Império Babilônico ou Império Neobabilônico é a denominação
para uma época de 626 a.C. a 539 a.C.,em que os caldeus dominaram a região, neste
tempo governou Nabucodonosor II e outros até sua conquista pelo Império Aquemênida.

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História
A formação do Segundo Império Babilônico ocorreu no ano de 612 a.C.. Após os
caldeus terem derrotados os assírios, a Babilônia passou a ser dominada pelos caldeus.
Com a morte do rei assírio Assurbanipal (r. 690–627 a.C.), o governante da Babilônia,
Nabopolasar (r. 625–605 a.C.), reafirmou alianças com os povos medos e persas e
concretizou a derrota assíria.
As primeiras cidades que os caldeus tomaram após a derrota dos assírios foram
Assur e Nínive (cidade que tinha a maior biblioteca da Antiguidade). Com a destruição
de Nínive, surgiu o intitulado Segundo Império Babilônico pois foi o segundo império,
após a queda do Império Paleobabilônico que teve como capital, a cidade de Babilônia.
Este foi de 604 a 561 a.C..

Nabucodonosor II
O sucessor do rei Nabopolasar, seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época
de Hamurabi. Reconstruiu a cidade da Babilônia, construiu templos para vários deuses,
especialmente o de Marduque, e cercou a cidade com uma enorme muralha.

Embora o Segundo Império Babilônico tenha perdurado por menos de um século,


o filho de Nabopolasar, Nabucodonosor (r. 605–563 a.C.), transformou a Babilônia num
centro cultural e arquitetônico. As conquistas realizadas pela expansão territorial
babilônica fizeram com que Nabucodonosor adquirisse imensas riquezas, o que o
possibilitou a realização de grandiosas obras arquitetônicas como o zigurate e os Jardins
Suspensos da Babilônia.

Assim como o sumeriano Ninrode, bisneto de Noé, Nabucodonosor construiu um


zigurate, provavelmente com a mesma estrutura que teve a Torre de Babel (3 000 a.C.) e
em uma localização aproximada (o nome Babilônia deriva de Babel, quer dizer "Portal
de Deus" em acadiano ou em hebraico confusão). Era uma torre de várias elevações com
aparência piramidal, e que possuía no topo um templo dedicado a ídolos.

Os Jardins Suspensos da Babilônia foram outro grande feito arquitetônico


realizado por Nabucodonosor. A obra era composta por seis terraços em forma de
andares, sustentados por grandiosas colunas. Cada andar continha um jardim com várias
espécies de plantas, sendo importante ressaltar que não existe nenhum vestígio
arqueológico da construção, somente relatos escritos.

Os Jardins Suspensos são considerados uma das sete maravilhas do mundo do


mundo antigo. As outras seis maravilhas são: as Pirâmides do Egito, o Colosso de Rodes
(estátua na cidade grega de Rodes), o Farol de Alexandria (Egito), a Estátua de Zeus em

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Olímpia (Grécia), o Mausoléu de Halicarnasso (Cária, cidade grega) e o Templo de
Ártemis em Éfeso, cidade grega.

Assim, a cidade da Babilônia retomou seu esplendor e tornou-se o maior centro


comercial e cultural do Oriente Médio. A beleza da cidade era famosa, por conta dos
chamados Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Os jardins foram construídos em terraços superpostos de onde nasciam flores e árvores
exóticas.

Queda do Reino de Judá

Ainda no reinado de Nabucodonosor, o reino de Judá foi invadido pelos babilônicos. Jerusalém foi
invadida, seu rei capturado e o povo hebreu foi levado para a capital do império onde se tornaram
escravos. Esse fato ficou conhecido tradicionalmente pelos judeus como “Cativeiro da Babilônia”
(comentado no antigo testamento da Bíblia em 1 Crônicas capítulo 6:15) "e Jeozadaque foi levado
cativo quando o Senhor levou em cativeiro Judá e Jerusalém por intermédio de Nabucodonosor",
no qual os judeus foram dominados pelos babilônicos.

Belsasar

Belsasar, rei de Babilônia. O assombroso relato da descoberta feita por orientalistas modernos a
respeito da identidade de Belsasar. O fato de que o nome deste rei não se tivesse encontrado em
fontes antigas alheias à Bíblia, enquanto Nabonido sempre aparecia como o último rei de Babilônia
antes da conquista dos persas, usava-se como um dos mais poderosos argumentos na contramão da
historicidade do Livro de Daniel. Mas as descobertas efetuadas desde meados do século XIX
refutaram a todos os críticos de Daniel neste respeito e têm vindicado de maneira impressionante o
caráter fidedigno do relato histórico do profeta com respeito a Belsasar.

Declínio

Os refinamentos da cidade da Babilônia transformaram-na numa cidade de corrupção e, pouco a


pouco, suas defesas militares foram enfraquecidas.

Em 539 a. C., Ciro II, rei da Pérsia, aproveitou-se da decadência moral e militar da grande cidade e
atacou-a, tornando impossível qualquer resistência. Os exércitos persas entraram na cidade sitiada
sob os aplausos do povo, fato incomum na Antiguidade. A corrupção e as imoralidades vividas na
corte de Nabonido, seu último rei, provocaram o descontentamento do povo, o que facilitou ainda
mais a conquista persa. Era o fim de mais um império babilônico.

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