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Imagem corporal como fator preponderante pela busca e resultados


nos tratamentos de Fisioterapia Dermato-funcional

Christina Grehs e Silva1


chrisgrehs@ibest.com.br
Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-funcional – Faculdade Ávila

Resumo
A partir da crescente busca em melhorar a aparência e a diversidade de novos tratamentos
ofertados com o propósito de não apenas promover o embelezamento físico, nos unimos cada
vez mais ao conceito de saúde, que ressalta a importância conjunta do bem estar físico,
psíquico e social. A imagem corporal reflete além de desejos, emoções que sofrem influências
sociais, sendo constantemente alterada. Por isso, é comum encontrar em pessoas que buscam
por tratamentos que modifiquem a aparência física, como os de fisioterapia dermato-
funcional, distúrbios ou alterações sobre sua imagem corporal. O presente artigo tem como
objetivo analisar e expor os diversos estudos sobre imagem corporal e fisioterapia dermato-
funcional, correlacionando a interferência pela busca desse tipo de tratamento, bem como a
alteração de seus resultados. O método utilizado foi a revisão bibliográfica, e o resultado
esperado é informar, para habilitar o fisioterapeuta a se relacionar com a fragilidade
emocional, bem como os distúrbios de imagem corporal apresentado pelos pacientes que
procuram tratamentos em dermato-funcional e ainda disseminar estudos com comprovação
científica na comunidade de profissionais da saúde.
Palavras-chave: Imagem corporal; Beleza; Fisioterapia dermato-funcional

1. Introdução
A área de Fisioterapia Dermato-funcional dispõe de inúmeros procedimentos para melhorar a
forma e a aparência das diferentes partes do corpo. Há o favorecimento dessas técnicas pela
expectativa de resultados que aproximem a aparência do indivíduo ao padrão de beleza em
voga na sociedade contemporânea (SANTE& PASIAN, 2011).
A partir do elevado número de pessoas que buscam algum tipo de procedimento em
fisioterapia dermato-funcional, surge a questão de quais influências seriam os motivos pela
busca de mudanças do corpo. Os elementos externos como padrões de beleza culturais, mídia,
família e amigos, ressaltam os ideais de beleza, podendo interferir direta ou indiretamente na
imagem corporal, buscando melhorar alterações físicas, decorrentes dos hábitos de vida e da
idade.
A capacidade de autoavaliação corporal pode alterar a satisfação dos resultados após
tratamentos estéticos empregados, considerando como questão cultural a busca pela pelo ideal
físico e atratividade corporal.
Conforme Jackson (2002) e Strahan et al. (2006), quanto maior a distorção na autoavaliação
corporal em relação ao ideal cultural, maior a insatisfação com a aparência. Esta, por sua vez,
prejudica a imagem corporal que proporciona efeitos negativos para a saúde física e mental.
Faz-se necessário que o cliente que busca por este tipo de tratamento tenha uma visão real do

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Pós-graduanda em Fisioterapia Dermato-funcional
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seu corpo, para que haja satisfação dos resultados dos tratamentos empregados. (SANTE &
PASIAN, 2011)
Com o aumento pela busca de algum tipo de procedimento estético, surge assim o
questionamento pelo qual existe a busca por meios que promovem modificações físicas. A
distorção da imagem corporal leva a busca e altera os resultados do tratamento de Fisioterapia
Dermato-funcional?

2. Imagem Corporal
A história da imagem corporal teve início na França, no século XVI, quando o médico
Ambroise Paré percebeu a existência do membro fantasma que caracterizou como alucinação
esta percepção do membro ausente. (GORMAN, 1965)
O neurologista Henry Head, do London Hospital, foi o primeiro a usar o termo “esquema
corporal”, e também foi o primeiro a construir a teoria que “cada indivíduo constrói um
modelo de si mesmo e um padrão de postura e de movimentos corporais”. (FISHER, 1990)
O conceito de Imagem Corporal é bastante amplo: para Schilder, (1980) é a figuração do
corpo formada pela mente, sendo o modo como o corpo se apresenta para cada um. Outro
estudioso diz tratar-se de uma ilustração mental do tamanho, forma e imagem do corpo,
moldados de acordo com os sentimentos (SLADE, 1994), bem como uma construção
cognitiva individual e de interação com o ambiente, sendo sua elaboração realizada no dia a
dia e flexível a mudanças.
A imagem corporal reflete os desejos, emoções e sofre influências sociais, conforme as
modificações e as relações interpessoais que acontecem, há a alteração da imagem durante
toda a vida. A aparência física se torna importante do que somos para nós mesmos e para os
outros. (CASH & PRUZINSKY, 1990; SHONTZ, 1990; BARROS, 2005; FERNANDES,
2007)
A imagem corporal não se baseia apenas em memórias, associações e experiências, mas em
intenções, aspirações e tendências. (TAVARES, 2003)
Mosquera &Stobäus (2006) se referem à autoimagem como a interação do indivíduo no
contexto social, podendo, deste modo, entender seu comportamento, o meio em que vive e
fazer adequações a partir das exigências feitas por ele e pelos os outros.
A imagem corporal negativa está ligada à baixa autoestima, que pode causar ansiedade e má
adaptação interpessoal, estando relacionada com depressão, num ciclo vicioso. (CASTILHO,
2001)
Para Rosemberg (1965), que define a autoestima como centro da vida subjetiva do indivíduo,
como sentimento ou apreço e a consideração que uma pessoa tem por si mesma, ou seja, o
quanto se gosta, como se vê e o que pensa, determinando seus pensamentos, sentimentos e
comportamentos.
Na maioria dos artigos sobre medicina da beleza, é comum encontrar a melhora da autoestima
como fator de motivação para se submeter a um tratamento estético, ao mesmo tempo que a
explicação de autoestima não é específico, fala-se sobre uma sensação de bem estar,
felicidade e avaliação positiva de si mesma.(POLI NETO; CAPONI, 2007)
As pessoas podem vivenciar experiências em autoimagem e autoestima positivas ou
negativas, desde que os objetivos sejam realistas, aceitando as qualidades e cultivando-as, ou
criticando as limitações e os defeitos. (MOSQUERA & STOBÄUS, 2006) Com essa visão
real, passa-se a gostar mais uns dos outros, e serem mais afetuosos.
A partir da premissa que os indivíduos são produzidos e reforçados por expectativas sociais, o
olhar do outro atribui com avaliação depreciativa a respeito da imagem corporal que constrói
sobre si. (NOVAES, 2005)
Indivíduos que apresentam baixa estima buscam por uma aparência física que melhore suas
angústias e sentimentos de inferioridade, nos quais podem-se encontrar transtornos psíquicos
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para justificar a maioria destes anseios e angústias. (DEUS; BOGGIO;CARLUCCI, 2009)


Os pacientes que procuram tratamentos estéticos apresentam baixa estima, simbolizada como
decepção pessoal, grande insatisfação com a imagem corporal e com vergonha de alguma
parte do corpo e ainda relatam que evitam ir a algum lugar por vergonha. A baixa estima
favorece ao egoísmo e cria dependências, prejudicando as relações interpessoais.
A imagem corporal e autoestima estão intimamente relacionadas, nas quais uma exerce muita
influência sobre a outra e vice-versa. O equilíbrio entre as duas é de suma importância,
devendo sempre existir coerência com seu biótipo, idade, raça e cultura. (AURICCHIO, 2004)
Pode-se dizer conforme Mosquera (1983) que autoimagem é o (re)conhecimento de nós
mesmos e autoestima é quanto gostamos de nós mesmos. Ambos sofrem interinfluências
constantes, que leva a nos entender e entender os outros.
Para Mosquera & Stobäus (2006) toda pessoa tem tendência à autorrealização, diferenciando-
se do meio, através de transações, sendo uma organização da própria vida sendo composta por
uma parte real e outra mais subjetiva.

2.1 Influências da cultura, família, amigos, mídia e indústria da beleza


A cultura estabelece características que o ser humano deve ser tanto no aspecto intelectual e
moral, quanto físico. Há comportamentos que se encontram em todos os seres humanos
independente da formação, ficando evidente que existem motivações orgânicas.
(RODRIGUES, 1983)
A cultura dita regras em relação ao corpo, regras estas, que os indivíduos tendem, a custa de
castigos e recompensas, se adaptar até chegar aos padrões próximos do ideal da estética
corporal. (ROWE; FERREIRA; HOCH, 2011)
Os fatores sócio-culturais influenciam fortemente e causam prejuízos como insatisfação,
depreciação, distorção e preocupação com a autoimagem. (CASH, 1993)
O corpo perfeito e sua valorização estão intimamente relacionados à imagem de poder e de
mobilidade social. (SCHWARTZ; BROWNELL, 2004) Diversos estudos da medicina da
beleza definem normas biológicas, que classifiquem variações físicas e planejam intervenções
estéticas baseadas num padrão de normalidade. (POLI NETO; CAPONI, 2007)
Miskolci apud Gilman (1999), o perigo das técnicas de adequação corporal estão no fato de
que a beleza torna um corpo adequado em uma época ou lugar, mas que podem mudar. A
mídia possui grande influência sobre o que é ser belo onde as propagandas mostram homens e
mulheres cada vez mais magros, manequins cada vez menores. (AZEVEDO, 2007) É
importante observar que o indivíduo almeja o que lhe é socialmente apresentado
(MISKOLCI, 2006)
Os familiares e amigos possuem grande influência, sendo através de comentários,
comparações e expectativas os encorajam a buscar métodos de modificação da forma física.
(GILLINI; GILLINI, 1998; PINHEIRO; GIUGLIANI, 2006)
Os meios de comunicação veiculam e produzem notícias, nos quais as empresas midiáticas
integram um contexto empresarial e um sistema de crenças, as quais há uma estreita relação
entre uma verdade biomédica e um desejo social e individual. (GOETZ; CAMARGO;
BERTOLDO; JUSTO, 2008) A mídia e a indústria da beleza são aspectos estruturantes da
prática de culto ao corpo, levando ao leitor as últimas novidades e descobertas tecnológicas e
científicas, ditando e incorporando tendências.
A mídia ressalta a ideia que para ser feliz, realizada e satisfeita precisa chegar próximo do
“ideal” da beleza, e ainda influencia a busca por recursos do corpo perfeito, mas mostram que
é impossível estar totalmente satisfeito consigo. (ROWE; FERREIRA; HOCH, 2011)
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A imagem corporal é hoje um tema em evidência nas áreas jurídica, midiática e científica,
sendo que ao haver uma distorção pode-se perceber um corpo mais pesado ou maior do que é
realmente, sobretudo após comparação com modelos de beleza na mídia. (APA, 2000)
Existem inúmeros motivos para modificar a aparência, podendo ser por modismo, atrair a
atenção dos outros, seduzir, como também valorizar o corpo como objeto sexual (VOLPI,
2009)
A imposição de um padrão de beleza estereotipado como base da autoestima diante à
autoimagem, produz um grave desastre emocional e um adoecimento psicológico. (CURY,
2005)
Jodelet (1994) afirma que há uma mediação com a imagem externa do corpo e o lugar social
em que o indivíduo está inserido, e ressalta que é de grande importância o estudo do corpo e
suas representações sociais.

2.2 Beleza e estética


Estética, palavra de origem grega, que significa: sensação, percepção e sensibilidade, é um
ramo da filosofia e a ela estão ligadas à arte, o belo, o feio, o gosto e estilo, a percepção e o
artístico. (SCHMITZ; LAURENTINO; MACHADO, 2010)
Com um sentindo muito amplo o termo estética refere-se a tudo que resultar em
embelezamento ao indivíduo. O feio não é o contrário de belo, mas a negação da beleza.
Atualmente constituir uma “boa imagem” ou “boa aparência”, tem se tornado cada vez mais
importante e supervalorizada, sendo as relações interpessoais satisfatórias dependendo da
forma como se apresenta e parece ser. (VILAÇA; GÓES, 1998)
Entre tantas definições, o termo beleza pode ser considerado a qualidade de algo agradável
aos sentidos. Apesar de bastante abrangente, pode-se relacionar a ela o termo “padrão de
beleza” que acaba sendo um conjunto de características, que determinado corpo deveria
apresentar para um grupo de indivíduos considerando-o belo. (FREITAS; LIMA; COSTA;
LUCENA F., 2010)
A estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que desperta nas pessoas, surgindo o
termo estética como sinônimo de beleza. (SCHMITZ; LAURENTINO; MACHADO, 2010)
Para Giddens (1997) a década de 20 é o importante marco do surgimento do ideal de magreza,
tomando para si mesmo a responsabilidade de definir sua identidade, desenhando seu próprio
corpo. Já nos anos 80 a corporeidade ganha visibilidade na vida social com o início da
geração saúde.
O ramo da estética tem sido cada vez mais objeto de estudo pelas ciências humanas e da
saúde. (CHAUÍ, 2003) Na antiguidade, para embelezarem a pele, eram utilizados vinho, leite
azedo e água de arroz. Com a evolução das tecnologias, os tratamentos são feitos por meios
mecânicos e cosméticos.
Na sociedade em que vivemos, a beleza é um conjunto de valores atribuídos a uma pessoa
pelas outras, sendo características, qualidades e defeitos levados em conta com conotação de
aceitação ou rejeição. (PADILHA, 2002).
Crescem cada vez mais as alternativas para melhorar a aparência, reforçando, assim, a ideia
da possibilidade de chegar à satisfação, um ideal nem sempre alcançado. (ROWE;
FERREIRA; HOCH, 2011) A infelicidade com o próprio corpo e com a própria identidade é
muito comum atualmente, tornando a realidade percebida diferente do almejado.
(MISKOLCI, 2006)
Para Pigozzi (2000) os distúrbios estéticos causam desequilíbrio metabólico e eletrolítico, mas
também problemas emocionais, muitas vezes de consequências graves, com comportamentos
autodestrutivos, resultando em risco de vida. É impossível isolar o indivíduo da saúde física
da psíquica. A estética é encontrada dentro do próprio ser humano, por isso, não está distante
da sociedade, mas sim, guiada por rotinas do cotidiano.
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3. Fisioterapia Dermato-funcional
A fisioterapia dermato-funcional é uma área que vem crescendo muito nos últimos anos,e é
conhecida principalmente pela atuação estética. Essa área atua em diversas disfunções da pele
e seus anexos, como edema, linfedema, pós-cirúrgico, principalmente de mastectomia no
câncer de mama, pré e pós cirurgia plástica e reparadora, queimaduras, infecções de pele,
acne, úlceras de pressão, manchas, doenças vasculares e linfáticas. Tem como objetivo a
recuperação físico, estético e funcional das alterações decorrentes de distúrbio endócrino-
metabólicos, tegumentares, vasculares e cicatrização do organismo, facial e corporal.
(GUIRRO e GUIRRO, 2004)
O reconhecimento dessa especialidade é dado pela Resolução Nº 362 do conselho Nacional de
Fisioterapia em maio de 2009, que agrega notável importância a esse segmento, utiliza
recursos específicos, como a preparação cirúrgica, aceleração do processo de recuperação
pós-operatória, controle de complicações e prevenção. (FLORES, 2011 apud COFFITO)
O desenvolvimento da fisioterapia dermato-funcional veio ao encontro do conceito de beleza
do século XX, em que as mulheres passaram a analisar suas imagens corporais e a lutas contra
excessos gordurosos, que trazem consequências à saúde. (MEYER et al, 2003)
Essa especialidade vem sendo imprescindível no acompanhamento da evolução do paciente
submetido à cirurgia plástica em virtude da gama de recursos terapêuticos, que visam preparar
os tecidos e acelerar a recuperação. (FLORES, 2011)
Segundo Guirro e Guirro (2004) as intervenções da fisioterapia dermato-funcional utilizam os
mesmos recursos da fisioterapia convencional, acrescidos de algumas tecnologias específicas.
O maior órgão sensitivo do corpo humano, a pele, é mediador dos tratamentos estéticos,
sendo também responsável por transmitir sensações de bom humor e bem estar. Por meio dos
tratamentos e cosméticos, neurotransmissores podem ser ativados, liberando substâncias
como endorfina, acetilcolina, aminas e aminoácidos. (KAPCZINSKI; QUEVEDO;
IZQUIERDO, 2004)
Os profissionais que trabalham nas áreas relacionadas à estética, devem ser capazes de
auxiliar os pacientes por uma busca saudável pelo ideal estético, pois são locais onde
emergem a insatisfação da aparência física.(DEUS, 2008)
A procura por esse tipo de tratamento de ordem estética, tem como principal motivação, a
insatisfação pela imagem corporal, o que pode levar a preocupação excessiva e mudanças
comportamentais. A procura por intervenções clínico estético, anseiam a melhora da
aparência e a autoestima, consequentemente, melhorar a qualidade de vida. Com frequência
pode ser verificado a fragilidade emocional expressada por alterações psicológicas dos
pacientes que estão emocionalmente vulneráveis. (AURICCHIO, 2004)
O fisioterapeuta tem todas as suas ações voltadas para o corpo do paciente, sendo
imprescindível o reconhecimento da expressão do corpo, a corporeidade. Porém a
multiplicidade de conceitos psicológicos e sua complexidade, dificilmente estão incluídas na
sua formação. (CANTO & SIMÃO, 2009)
Meyer, et al., (2003) constatou que o tratamento de fisioterapia dermato-funcional realizado
trouxe benefícios psicossociais, demonstrado principalmente com o aumento da autoestima.
Por meio dos resultados alcançados e satisfação, proporcionaram além da suavidade do
desconforto físico, recuperaram a harmonia corporal e o convívio social.
Por ser uma área muito recente, ainda são escassas pesquisas científicas na fisioterapia
dermato-funcional, entretanto, pode-se observar literatura científica que embase os diversos
recursos utilizados nos tratamentos. (MILANI et al, 2006)
O conhecimento pleno da patologia a ser tratada é essencial para o sucesso do resultado. Uma
avaliação habilidosa determina o plano de tratamento, sendo esse individualizado, atendendo
as necessidades de cada paciente. (GUIRRO e GUIRRO, 2004)
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Cada vez mais, as gerações de homens e mulheres buscam por tratamentos faciais e corporais,
com objetivo de pele, aparência e corpo perfeito. Com a constante evolução, na qual
diariamente existe o surgimento de novidades no ramo da beleza, a procura consciente por
profissionais qualificados, que atenda suas necessidades, promove satisfação pessoal e saúde.
(SCHMITZ; LAURENTINO; MACHADO, 2010)

3.1 Síndrome da desarmonia corporal


O conjunto de problemas de beleza corporal é denominado Síndrome da Desarmonia
Corporal. Inclui a presença de fibroedema gelóide (FEG), lipodistrofia (gordura localizada),
aumento da gordura corporal total e flacidez muscular e, por isso, os tratamentos não devem
considerar essas alterações separadamente, mas de forma a promover e manter a harmonia
corporal. A necessidade da terapia combinada de diferentes recursos terapêuticos e exercícios
físicos, reeducação de hábitos alimentares para recuperar a harmonia corporal, torna o
tratamento eficaz (MACHADO; VIEIRA; OLIVEIRA; LOPES, 2011)

3.1.1 Fibroedema gelóide


O fibroedema gelóide é caracterizado por edema do tecido conjuntivo, aumento do tamanho e
número de adipócitos, podendo até mesmo apresentar dor. (MILANI et al, 2006) Como
principais causas, os fatores como hereditariedade, sexo, desequilíbrio hormonal, glandular,
metabólico, fumo, sedentarismo e estresse. (MACHADO et al, 2011)

3.1.2 Lipodistrofia
Lipodistrofia ou gordura localizada é o desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo
subcutâneo, onde os adipócitos apresentam-se aumentados em regiões
específicas.(CARDOSO, 2002) Encontrada diferentemente em homens e mulheres
dependendo do biotipo. (CIPORKIN; PASCHOAL, 1992)
A distribuição regional da gordura pode ser classificada em ginóide (quadril e coxas) e
andróide (abdominal). (GUIRRO e GUIRRO, 2004; SANDOVAL, 2005)

3.1.3 Flacidez
Conforme Guirro e Guirro (2004), a flacidez é uma sequela causada por vários fatores ao
longo dos anos como inatividade física, envelhecimento, emagrecimento, entre outros. Citam
também, que há uma discussão quanto a definição flacidez estética, por alguns considerarem
flacidez de pele e hipotonia muscular de forma única, porém, para outros diferentes, e
independentes. Embora seja bastante comum o aparecimento das duas formas associadas, a
flacidez de pele se deve ao comportamento viscoelástico, que por algum motivo esse limite é
ultrapassado, ele não retorna ao tamanho original.
Músculos flácidos ocorrem principalmente pela falta de atividade física, sendo que suas fibras
necessitam ser solicitadas, quando não há, apresentam hipotonia muscular. (LOPES;
BROUNGHOLI, 2009)

3.2 Transtorno dismórfico corporal


Já o transtorno dismórfico corporal (BDD – Body dysmorphic disorder) além de comum e
incapacitante, é caracterizado pela percepção distorcida da imagem corporal. Entre as
características, encontra-se a preocupação exagerada com um defeito imaginário ou com um
mínimo defeito na aparência. (CONRADO, 2009) A necessidade habitual da perfeição reflete
de forma compensatória, sentimentos de inferioridade e insegurança.
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Grande parte dos pacientes tem prejuízos na vida social, acadêmica ou ocupacional, por suas
preocupações e qualidade de vida ruim. Nos casos graves, evitam ter relacionamentos sociais
e afetivos, com medo que outras pessoas possam fazer comentários depreciativos ao seu
“defeito” (BUHLMANN; COOK; FAMA; WILHELM, 2007)
A maioria dos pacientes com transtorno dismórfico corporal, apresenta em comorbidade no
mínimo um transtorno mental, entre eles, os mais comuns são: transtorno de humor,
ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno alimentar, transtorno de personalidade
e ainda o uso de substâncias. (GUNSTAD e PHILLLIPS, 2003)
Nestes casos é possível perceber que a imagem idealizada se torna prejudicial, pois vivem
enganando a si próprios. (ERTHAL, 1989)
Apesar da demora pela procura de tratamento psicológico específico, estes pacientes
costumam procurar outros profissionais a fim de modificar sua aparência. (PHILLIPS, 1996)
Para Conrado (2009) é importante que os profissionais solicitados para realizarem tratamentos
que modifiquem o corpo, conheçam os sintomas, ou os tratamentos parecerão ineficazes,
podendo oferecer riscos aos profissionais que os executam. O encaminhamento deste paciente
é necessário, porém difícil, por não reconhecerem sua visão distorcida e o transtorno psíquico.
Um prévio diagnóstico de pacientes comprometidos por patologias psíquicas, mesmo que
leve, evitaria a maioria dos problemas encontrados nos consultórios estéticos. (DEUS, 2008)

4. Adesão e motivação ao tratamento ao tratamento fisioterapêutico


Os tratamentos de saúde, como os de fisioterapia dermato-funcional, oferecidos para a
sociedade são atravessados geralmente por uma relação do profissional que presta o serviço e
pelo paciente que recebe, sendo a qualidade da relação, fator necessário para a efetividade do
tratamento. (SUBTIL, et al., 2011)
A adesão ao tratamento é um aspecto muito importante na vida do profissional da saúde,
sendo que a falta dela poderá comprometer o resultado, para isso, o profissional deve
proporcionar informações mínimas para a compreensão que favoreça esta relação. A
frequência, participação, compreensão e execuções das orientações fornecidas pelo
fisioterapeuta para fora do local de terapia, influenciam e determinam muito o resultado final
do tratamento profissional. (VALLE; VIEGAS; CASTRO; TOLEDO, 2000)
Sante & Paisan (2011) destacam que no momento da avaliação dos pacientes que procuram
tratamentos que alteram a aparência física, deve considerar as características da imagem
corporal e da saúde de uma forma geral para auxiliar a percepção das modificações que serão
geradas.
Cuidar integralmente de um indivíduo significa percebê-lo como um ser social, físico e
emocional, com medos e personalidades únicas. (OLIVIERI, 1985)
Para oferecer um tratamento satisfatório, o profissional deve ter qualidades técnicas e
pessoais. O bom fisioterapeuta é capaz de associar habilidades técnicas e comunicativas.
Além da competência técnica, deve oferecer atenção individualizada. (SUBTIL, et al., 2011)
A formação do profissional de reabilitação na sua grande parte se dá no modo cartesiano, mas
vem sendo questionada. Já a interdisciplinaridade é a substituição deste modelo, na qual há a
necessidade de flexibilidade, capacidade de adaptação e confiança. A motivação é
considerada um fator de extrema importância na reabilitação, pois aumenta a adesão e o
comprometimento ao tratamento. Desse modo, identificar a presença de fatores emocionais,
requer que a formação fisioterapêutica seja voltada também para o entendimento e avaliação
psicossocial do paciente (SOLER, et al, 2004; SUBTIL et al, 2011)
O paciente é peça fundamental no processo de adesão na fisioterapia, desejando alcançar e
buscar a melhora e reabilitação. Para que permaneça no tratamento, o fisioterapeuta deve
tratar de forma individualizada e dar assistência adequada. (SUBTIL, et al 2011) Respeitando
sempre as condições do paciente como biotipo, idade, cultura ou raça; fugindo de uma busca
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exagerada por tratamentos, evitando a desfiguração ocasionada muitas vezes pela busca da
perfeição.(AURICCHIO, 2004)
O ciclo motivacional se dá a partir do aparecimento de uma necessidade, que rompe o
equilíbrio, gerando tensão, insatisfação e desconforto. O indivíduo realiza uma ação que
busca a descarga da tensão, caso seja eficaz, atinge satisfação da necessidade, voltando o
organismo o estado de equilíbrio. (CHIAVENATO, 1989)
A relação fisioterapeuta-paciente mostra a existência de diferentes perspectivas, uma vivida
pelo paciente – envolve medos, aspectos sociais, culturais e emocionais; e outra pelo
profissional de saúde – preocupações voltadas para o caso clínico, que gera tensão. A escolha
e a permanência com o profissional incluem empatia e confiança, na qual precisa ser capaz de
perceber as intenções e discernir sentimentos. (CANTO & SIMÃO, 2009)
A necessidade e a expectativa por mais toque, atenção e disponibilidade em ser ouvido,
mostra a necessidade de um tratamento cuidador e abrangente, e não só com a preocupação
com a parte física lesionada.(SUBTIL et al, 2011)

5. Metodologia
Este estudo trata-se de revisão de literatura especializada, e foi construído por meio de
levantamento de dados encontrados na literatura já existente. Utilizando-se de estratégias de
busca primária e secundária em base de dados computadorizados. Para as buscas primárias,
foi feito levantamento nas bases de dados do Scielo, onde foram consultados artigos originais
e de revisão sobre os temas: imagem corporal, autoimagem, autoestima, fisioterapia dermato-
funcional, transtorno dismórfico corporal, adesão e motivação no tratamento fisioterapêutico.
Para a busca secundária, foram utilizadas outras fontes como revistas científicas
especializadas, dissertações e livros relacionados à fisioterapia dermato-funcional.Todas as
buscas foram realizadas no período de julho de 2012 a janeiro de 2013.
Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram a atuação da fisioterapia dermato-
funcional com relação à autoimagem. Foram excluídos estudos que não relatavam o emprego
da imagem corporal, autoimagem ou autoestima senão tratamentos estéticos.
Logo em seguida, buscou-se estudar e compreender os principais conceitos e forma de relação
de imagem corporal, com a procura por tratamentos em fisioterapia dermato-funcional, além
de relacionar com interferências da mídia e família, e ainda distúrbios corporais associados.

6. Resultados e Discussão
Após a análise das literaturas, foram abordados relatos dos autores sobre a Imagem corporal e
Fisioterapia dermato-funcional, entre outros. Durante a realização deste artigo, ao realizar a
revisão as revisões, percebeu-se a escassez de literaturas, artigos e autores que correlacionem
diretamente a procura dos tratamentos em fisioterapia dermato-funcional e seus resultados
com autoimagem.
A literatura pesquisada aponta quão essencial o conhecimento sobre autoimagem e seus
efeitos, de modo que o fisioterapeuta deve ter intimidade com o assunto, para que possa da
melhor forma, atender seus pacientes e, em casos mais grave encaminhá-los ao tratamento
especializado.
A busca constante por mudanças corporais pode ser traduzida na busca inconsciente por uma
idealizada imagem corporal. (DEUS, 2008)
Como já descrito anteriormente os distúrbios estéticos causam desequilíbrios metabólicos,
eletrolíticos, emocionais de consequências graves, sendo impossível separa a saúde física da
psíquica. (PIGOZZI, 2000)
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Os distúrbios psíquicos podem levar a um comprometimento na procura, escolha e quantidade


de procedimentos, além de comprometer a cooperação e a satisfação dos resultados. (DEUS,
et al. , 2009)
Conforme Meyer, et al. (2003), a satisfação com os resultados estéticos, trouxeram benefícios
psicossocial, na qual, essa manifestação psíquica e comportamental, promoveu o aumento da
autoestima. O trabalho articulado da Fisioterapia dermato-funcional e a Psicologia, já que os
tratamentos estéticos causam mudanças positivas em relação à saúde física e mental.

7. Conclusão
O impacto de padrões restritos de beleza e o compartilhamento de representações sociais do
corpo, sobre a insatisfação corporal, devem ser compreendidos dentro de uma esfera de saúde
física e mental, que por sua vez determinam atitudes e percepções.
A reflexão e a discussão gerada sobre esse aspecto no campo da interdisciplinaridade entre
Fisioterapia e Psicologia resultarão em novas abordagens e perspectivas.
Faz-se necessária a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema, para que haja
melhor entendimento, com o objetivo de facilitar ao fisioterapeuta uma correta abordagem,
proporcionando melhor qualidade em seus atendimentos e resultados, bem como o
encaminhamento adequado para tratamento especializado, tornando assim um cuidado não só
físico, mas também mental.
Acredita-se também, que este conhecimento é representativo na realidade profissional, sendo
necessária a abordagem deste tema na formação de futuros fisioterapeutas, humanizando
assim cada vez mais o processo saúde-doença.

Referências
APA - Associação Psiquiátrica Americana. DSM-IV, Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais. 4ed, Artes Médicas, Porto Alegre, RS. 2000.

AURICHIO, Ana Maria. Procedimentos estéticos: percepção do cliente quanto ao esclarecimento para a
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2004.

AZEVEDO, S. Em busca do corpo perfeito: Um estudo do narcisismo. Curitiba: Centro Reichiano, 2007.

BARROS, Daniela Dias. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências e Saúde.
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BUHLMANN U., COOK LM, FAMA JM, WILHELM S. Perceived teasing experiences in body dysmorphic
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