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AS BASES DA BIOLOGIA COMPORTAMENTAL

E PSICOLOGIA BEHAVIORISTA

Por Bruno G.S. Favaretto

Ivan Petrovich Pavlov


(https://www.youtube.com/watch?v=hhqumfpxuzI)

Russo (1849-1936), Pavlov foi um


fisiologista que realizou experimentos com
cães, intencionando medir sua salivação.
Nestes experimentos, os cães eram
expostos a um alimento (estímulo), o que
os fazia salivar (resposta). Em experimentos
futuros, Pavlov associou o estímulo
(alimento) com um segundo estímulo (uma
campainha). Ao perceber que o cão
salivava apenas à exposição da
campainha (o segundo estímulo), associando-o ao alimento, e
subsequentemente salivava, Pavlov concluiu que o cão associava o
segundo estímulo à resposta. Assim, fundou o conceito de
Condicionamento Clássico, que defende o fato de que um indivíduo
pode apresentar o mesmo tipo de resposta a dois estímulos diferentes,
desde que estes estímulos sejam associados.
Pavlov reconheceu que o aprendizado frequentemente consiste na
aquisição de uma sensibilidade a um estímulo que originalmente era
não efetivo. Aristóteles sugeriu a teoria de que aprender envolve a
associação de ideias, proposta desenvolvida posteriormente. A
brilhante percepção de Pavlov foi de combinar o conceito de que
aprender envolve associar ideias com o conceito de ato reflexo,
Charles Sherrington. De acordo com Pavlov, o que animais e humanos
aprendem não é a associação de ideias, mas a associação de estímulo
(Kandel & Schwartz, 1985).
A essência do condicionamento clássico é o pareamento de dois
estímulos: Estímulo Não-Condicionado (US), o que sempre produz uma
resposta (não-condicionada) evidente; Estímulo Condicionado (CS), o
que produz tanto respostas não evidentes ou respostas fracas, não
relacionadas à respostas (condicionada) que eventualmente será
aprendida(Kandel & Schwartz, 1985).
Nota: O termo não-condicionado representa uma característica
inata, que não é aprendida(Kandel & Schwartz, 1985).
O Condicionamento Clássico pode ser dividido em Apetitivo
(para estímulos benéficos ao indivíduo) ou Defensivo (para estímulos
nocivos ao indivíduo)(Kandel & Schwartz, 1985).
Extinção: diminuição da intensidade ou da probabilidade de
ocorrência resposta condicionada quando ocorrida a repetida
apresentação do estímulo condicionado sem o estímulo não-
condicionado.
Por muitos anos muitos fisiologistas de animais pensaram que o
condicionamento clássico dependia apenas da continuidade
temporal. De acordo com essa visão, cada vez que um estímulo
condicionado é seguido de um reforço ou um estímulo não-
condicionado, um conexão interna entre o estímulo e a resposta ou
entre um estímulo e outros estímulos é fortalecida, até que
eventualmente a ponte se torna forte suficiente para produzir o
condicionamento. A única variável relevante para determinar a força
do condicionamento seria o número de contínuos eventos de
pareamento CS-US. Essa teoria é inadequada por duas razões: a
primeira, ela apresenta uma adaptação inadequada para depender
somente da continuidade temporal. Se animais aprendem a extrair
informações previamente simplesmente da ocorrência de quaisquer
dois eventos em uma continuidade temporal pequena, eles podem
obter informações errôneas sobre a verdadeira relação causal entre os
sinais do ambiente; a segunda, um corpo substancial de evidências
empíricas indicam que o aprendizado não pode ser adequadamente
explicado por tal simples continuidade(Kandel, Schwartz&Jessel, 1991).
A associação entre dois estímulos não-condicionados não se
apresenta efetiva.A quantidade de condicionamento resultante de
uma tríade é dependente do grau em que o estimulo não-
condicionado é inesperado ou surpreendente. Se o US é
completamente novo e inesperado por não ter sido previamente
pareado com um CS, a taxa de aprendizado é máxima. Mas como o
USgraduamente se torna esperado por ter sido previsto pelo CS, a taxa
de aprendizado decai até o US ser totalmente esperado, e a taxa de
aprendizado se anula, de modo que nenhum aprendizado posterior
ocorra(Kandel, Schwartz&Jessel, 1991).
Desta maneira, o condicionamento clássico se desenvolve melhor
quando, em adição a uma continuidade dos estímulos, há também
uma contingência entre US e CS. Assim, em adição a serem pareados
em um mesmo tempo, o CS e o reforço (US) precisam ser positivamente
correlacionados; o CS precisa indicar um aumento probabilístico de que
o US vá ocorrer.

Nota: contingência: qualidade do que é contingente; fato possível mas


incerto; eventualidade (Michaelis); significa “dependente de” e define
uma relação “se...então” (Murray Sidman, sobre B.F. Skinner, em
https://www.youtube.com/watch?v=9XumLBjBCaQ)
John Broadus Watson
(https://www.youtube.com/watch?v=mOgvJXZo3fc)

Norte-americano (1878-1958), Watson


foi um psicólogo que, baseado nos relatos
obtidos por I.P.Pavlov, realizou experimentos
de Condicionamento Clássico com uma
criança, o “Pequeno Albert”. Nestes, expôs
o bebê a diversos fatores que socialmente
eram atrelados a coisas assustadoras, como
macacos, ratos, fogo etc. O bebê não
demonstrava medo a tais fatores. Em
seguida, Watson, ainda trabalhando com o
bebê, condicionou a presença do rato
branco a um barulho alto, que desencadeava crises de choro no
“Pequeno Albert”. Subsequentemente, o pesquisador notou que a
criança condicionou a presença do rato ao fator incômodo do barulho,
uma vez que chorava simplesmente ao ver a imagem do rato. A partir
desses experimentos, John B. Watson concluiu que os medos eram
aprendidos, e não herdados ou inatos.
Engajado em seus resultados, John. B. Watson fundou a teoria
Behaviorism (Comportamentalismo). Esta teoria defende que os
humanos eram determinados apenas por seu ambiente e, a partir disso,
são moldados ao longo de sua ontogenia conforme as experiências as
quais são sujeitos (princípio Empirista). Para Watson, “(nós humanos)
chegamos ao mundo praticamente vazios, como uma “tábua rasa”, e
quase tudo é aprendido. Mesmo o que pensamos ser instintos, como o
medo”. Tal teoria era oposta à vigente na época, a Eugenia, que
defendia sermos todos definidos pela nossa base genética, e nossos
comportamentos puramente moldados pelos genes.
Conforme a pesquisadora Profª Maria Martha Costa Hubner
(https://www.youtube.com/watch?v=rV9SoHl2Wck), Watson a rebaixou o
homem a um organismo passível de ser estudado, antes visto como
divino pela sociedade. Canalizou sua atenção e estudos somente aos
comportamentos observáveis, estabelecendo a Psicologia Estímulo-
Resposta, experimentalmente prevista por Ivan Pavlov.
Edward Lee Thorndike
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_L._Thorndike)

Norte americano (1987-1949), formou-


se em psicologia, iniciando seus estudos em
Harvard, onde foi discípulo de William
James. Teve como um dos principais temas
de sua pesquisa o aprendizado. Sugeriu
algumas leis nessa área, tais como:

1) O aprendizado é incrementável e ocorre


automaticamente;
2) Todos os animais aprendem da mesma maneira;
3) Lei do Efeito: se uma associação é seguida de um “estado satisfatório
de ocorrências” ela será fortalecida, e se é seguida de um “estado
incômodo de ocorrências”, ela será enfraquecida;
4) Lei do Exercício: quanto mais um exercício é praticado, mais ele é
fortalecido, e quanto menos é praticado, mais é enfraquecido;
5) Lei da Recência: quanto mais recente as respostas são, maior a
chance de elas ocorrerem novamente;
6) Lei da Múltipla Resposta: um animal irá tentar múltiplas respostas se
sua primeira não for efetiva;
7) Prepotência dos Elementos: um sujeito pode filtrar aspectos
irrelevantes de um problema e focar-se e responder apenas aos
elementos significantes;
8) Resposta por Analogia: as respostas dadas em um contexto
relacionado ou similar poderão ser usadas em um novo contexto;
9) Teoria da Transferência de Elementos: a extensão da informação
aprendida em uma situação será transferida para uma outra situação
quanto mais semelhante esta for à primeira;
10)Alteração de Associações: é possível se mudar a resposta dada a um
estímulo A para um estímulo AB e, então, depois para somente o B;
11) Lei da Prontidão: as respostas podem diferir em sua prontidão, sendo
o comportamento e o aprendizado influenciados pela prontidão (ou
não-prontidão) da resposta, assim como por sua força;
12)Identificabilidade: a identificação de ou o posicionamento em frente
a uma situação é a primeira resposta do sistema nervoso, que pode
reconhece-la. Então as conexões podem ser feitas a uma ou outra
resposta, sendo tais conexões dependentes da identificação original.

É considerado um dos pioneiros na frente behaviorista e no uso de


animais como modelos experimentais. Entretanto, relatos mostram ser
ele um defensor da Eugenia, já que defendia a capacidade genética
do aprender.

Burrhus Frederic Skinner


(https://www.youtube.com/watch?v=mzhewH2mXzE&fe
ature=relmfu)

Norte americano (1904-1990), Skinner foi


um psicólogo que, baseado nos princípios
behavioristas de John B. Watson, foi um dos
pioneiros em psicologia experimental que,
aplicando e desenvolvendo as teorias e
métodos de Thorndike, elaborou o princípio do
Condicionamento Operante. Embora, muito
semelhante a Watson e Thorndike, Skinner interpreta o homem como um
ser emconstante interação com o mundo, sendo seu repertório
comportamental composto pela sua história: filogenética (característica
espécie-específica), ontogenética (história de vida individual) e cultural.

Modelo de Seleção Pelas Consequências:


“O que nós fazemos é selecionado pelas consequências de nossa
ação”.

Condicionamento operante.
“Em um típico exemplo laboratorial de condicionamento
operante um investigador começa colocando um rato esfomeado em
uma câmara de teste que possuiu uma alavanca acionável em uma
parede. Devido a aprendizado prévio, assim como a tendências de
respostas inatas ou à atividade aleatória, o rato irá ocasionalmente
pressionar a alavanca. Se o rato prontamente recebe comida, então
ele irá pressionar a alavanca e a subsequente taxa de acionamento da
alavanca irá aumentar em uma razão espontânea” (Kandel,
Schwartz&Jessel, 1991).
“Diferente do Condicionamento Clássico, restrito a uma resposta
reflexa específica evocada por um estímulo específico, o
Condicionamento Operante envolve comportamentos (denominados
operantes) que aparentemente ocorrem espontaneamente ou sem
elicitar nenhum estímulo reconhecível. Assim, pode-se dizer que o
Condicionamento Clássico apresenta respostas elicitadas, enquanto
que o Condicionamento Operante apresenta respostas emitidas. Ainda,
no Condicionamento Clássico o sujeito aprende que um certo estímulo
prediz um evento subsequente; no Condicionamento Operante, ele
aprende a predizer consequências de seu próprio
comportamento”(Kandel, Schwartz&Jessel, 1991).

Estudos recentes têm mostrado que, diferente do que se pensava,


há importantes fatores biológicos (evolutivos) no aprendizado.
Basicamente, parece que o cérebro apresenta uma predisposição a
detectar e manipular certas contingências ambientais, as quais serão
mais relevantes às suas demandas evolutivas (como a sobrevivência, a
alimentação e a reprodução em diversos animais).

Basicamente, Skinner classificou as consequências em arbitrária,


sendo aquela imposta por agentes externos (como o pesquisador) e em
reflexiva (sendo a consequência que parte do próprio indivíduo). Ainda,
classificou duas denominações de consequência perante as respostas
apresentadas pelos sujeitos: o reforço, que carrega em si um agrado ou
benefício e necessariamente aumenta a frequência da resposta, e a
punição, que carrega em si um desagrado ou malefício e
necessariamente diminui a frequência de resposta. Tal consequência
pode ser apresentada pela adição do fator (sendo classificada, então,
de positiva) ou pela remoção do fator (sendo então denominada de
negativa). Tais fatores completam um quadro denominado
modelagem, que permite aproximações sucessivas ao comportamento
final desejado (Gianfaldoni, Rubano& Zanotto, 2011).

“O aprender tem que ser suave, gostoso, agradável e gradual”


Referências Bibliográficas:

Cunha, M.V., 2003. Psicologia da Educação. 3ª Edição. Editora


DP&A. Rio de Janeiro.

Gianfaldoni, M.H.T., Rubano, D.R.& Zanotto, M.L.B., 2011. A ciência


da aprendizagem e a arte de ensinar: com a palavra, Skinner. In: Azzi,
R.G. &Gianfaldoni, M.H.T.A. Psicologia e Educação. Casa do Psicólogo.

Kandel, E.R. & Schwartz, J.H., 1985.Principles of Neural Science. 2


ed. Elsevier Science Publising Co. Inc. New York.

Kandel, E.R., Schwartz, J.H.&Jessel, T.M., 1991.Principles of Neural


Science.3 ed. Elsevier Science Publising Co. Inc. New York.

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