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Departamento de Física
Manual de Laboratório
de Física I
revisão: 05/02/03
Apresentação
1
Índice
I. Normas de funcionamento do Laboratório ...................................... 03
II. Instruções para elaboração dos relatórios de Física I...................... 04
Modelo de capa dos relatórios ........................................................ 05
1. Análise Dimensional ....................................................................... 06
1.1. Definições preliminares .............................................................. 06
1.2. Homogeneidade dimensional ..................................................... 11
1.3. Previsão de equações físicas ...................................................... 15
2. Teoria de erros ................................................................................. 20
3. Introdução à construção de gráficos ................................................ 29
4. Anamorfose ..................................................................................... 33
Experimento: Micrômetro ................................................................... 35
Experimento: Paquímetro .................................................................... 39
Experimento: Queda livre ................................................................... 41
Experimento: Lançamento de Projéteis ............................................... 47
Experimento: Leis de Newton ............................................................. 51
Experimento: Atrito de Escorregamento ............................................. 55
Experimento: Mesa de forças .............................................................. 61
Referências complementares ............................................................... 69
2
I - NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO
10. Não é permitida a realização de experimentos fora da turma destinada pela escola.
Os casos excepcionais serão analisados pelo professor da turma.
3
II - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE FISICA I
Todos os relatórios (a não ser que seja especificado o contrário para algum
experimento) deverão ser manuscritos em papel sulfite ou almaço e à tinta (não serão
aceitos impressos de espécie alguma, exceção feita para a capa). Os relatórios deverão
obrigatoriamente conter os seguintes elementos:
• CORPO DO RELATÓRIO
Objetivos da experiência
Escrever qual é o objetivo do experimento que foi realizado.
1. Introdução teórica
Detalhar a teoria relacionada com o assunto abordado (ou pesquisa a ser
determinada pelo professor).
2. Procedimento experimental
Descrição de todo o procedimento para a coleta de dados, com material
utilizado, esquemas e método de coleta dos dados. Não se esqueça de anotar a
precisão de todos os instrumentos utilizados.
3. Dados coletados
Dados fornecidos no roteiro e dados coletados na experiência, por exemplo:
temperatura ambiente, massa, volume, comprimento, peso, etc.
4. Análise dos resultados
Realizar a análise, com detalhamento dos cálculos (sempre indique as
equações utilizadas), gráficos, etc.
5. Conclusões
6. Bibliografia
Preferencialmente utilize a norma da ABNT para a colocação de referências
bibliográficas.
OBSERVAÇÕES FINAIS:
1. Prestar atenção no objetivo da experiência e no que é pedido no procedimento.
2. A introdução teórica NÃO deverá ser copiada do roteiro do experimento. Também
NÃO serão aceitas impressões de páginas da Internet como introdução teórica
(embora seja incentivada a sua utilização como fonte de pesquisa).
3. Tenha certeza de ter calculado TUDO o que foi pedido.
4. Sempre coloque UNIDADES nas grandezas medidas e nas calculadas.
5. Procure fazer uma conclusão clara e coerente da experiência, tendo como base o
objetivo da mesma.
4
Centro Universitário da FEI
Departamento de Física
Avaliação:
Laboratório de Física I
Experimento: _______________________________________________
Aluno: _____________________________________________________
No:
Período: _____________
Professor: ________________
a) Grandeza física
c) Unidades de medida
6
d) Medição
G
M =
U
onde: M = medida
G = grandeza
U = unidade
G = M ⋅U
Medida M = 50
Grandeza G = ∆t (medida de intervalo de tempo)
Unidade U = s (segundo)
G1 m1
Se G1 = m1 . U e G2 = m2 . U , então =
G2 m2
G G m1 U 2
Se m1 = e m2 = então =
U1 U2 m2 U1
m1 U 2 50,8 polegadas
= isto é , = à 1 '' = 25,4 mm
m2 U1 2 mm
e) Grandezas fundamentais
São grandezas a partir das quais iremos escrever todas as outras grandezas.
As grandezas fundamentais são:
7
No Sistema Internacional de unidades, por exemplo, essas grandezas são
representadas pelas seguintes unidades:
F (força)
L (comprimento)
T (tempo)
f) Grandezas derivadas
g) Símbolos dimensionais
[massa] = M [temperatura] = θ
[comprimento] = L [corrente elétrica] = I
[tempo] = T [intensidade luminosa] = Io
[quantidade de matéria] = N
v = ∆S/∆t, onde
∆S = comprimento à [∆S] = L
∆t = tempo à [∆t] = T
L
à [v ] = = LT −1
T
F = m.a, onde
m = massa à [m] = M
8
LT −1
a = aceleração à a = ∆v/∆t à [a] = = LT − 2
T
à [ F ] = MLT −2
9
EXERCÍCIO: Determine as equações dimensionais para as grandezas abaixo
relacionadas:
1) Área (S)
2) Volume (V)
3) Velocidade (v)
4) Aceleração (a)
5)Ângulo plano (θ)
6) Velocidade angular (ω)
7) Aceleração angular (α)
8) Força (peso, normal, atrito, etc.) (F)
9) Impulso e quantidade de movimento (I e p)
10) Massa específica ou densidade absoluta (ρ)
11) Peso específico (γ)
12) Pressão (p)
13) Tensão superficial em um líquido (σ)
14) Vazão em volume (Q)
15) Vazão em massa (Qm)
16) Vazão em peso (Qg)
17) Viscosidade dinâmica (µ)
18) Viscosidade cinemática (ν)
19) Trabalho (W)
20) Potência (P)
21) Torque ou Momento de uma força (M)
22) Constante elástica da mola (k)
23) Constante de gravitação universal (G)
24) Freqüência (f)
25) Quantidade de calor (Q)
26) Calor específico (c)
27) Capacidade térmica (C)
28) Densidade linear (µ)
29) Energia (cinética, potencial, mecânica) (E)
30) Momento angular (H)
RELATÓRIO
a) Internacional
b) CGS
c) Inglês
10
1.2. Homogeneidade dimensional
As equações que representam os fenômenos físicos são, em geral, polinômios
de um ou mais termos. Uma equação deste tipo é dita homogênea quando cada um de
seus monômios possuírem os mesmos símbolos dimensionais com os mesmos
expoentes.Vamos, por exemplo, considerar uma equação física qualquer, constituída
por grandezas mecânicas e representada pela expressão abaixo:
B.C
A= + E.H
D
[A] = M α .Lβ .T γ
1 1 1
B.C −1 α2 β2 γ2
D = B.C .D = M .L .T
[E.H ] = M α .Lβ .T γ
3 3 3
α1 = α2 = α3 e β1 = β2 = β3 e γ1 = γ2 = γ3
PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE
Obs.: uma equação pode ser dimensionalmente homogênea e não verdadeira. Logo, a
homogeneidade dimensional é necessária mas não é suficiente para que a equação
física seja verdadeira.
S 2.p
a) F = 3 , onde F = força; S = área; p = pressão; τ = trabalho; D = diâmetro
τ .D 4
[F] = MLT -2
[S] = L2
[p] = ML-1T -2
[τ ] = ML2T -2
[D] = L
11
1o. Membro: MLT -2
o
2 . Membro: 3
(L ) .ML T
2 2 −1 −2
=3
ML3T − 2 3 −3
= L = L−1
ML2T − 2 .L4 6 −2
ML T
MLT -2 L-1
mv 2
b) F = , onde: F = força; m = massa; v = velocidade e R = raio
R
1o. Membro
[F] = MLT -2
2o. Membro
[m] = M
[v] = LT -1
[R] = L
M .( LT −1 )2 ML2T −2
= = MLT − 2
L L
MLT -2 = MLT -2
D. p
A = p.Q.π Q
+B
Logo,
12
[A] = [B] = M2T -3
D. p
Q =1= M LT
0 0 0
[D].ML−1T −2 = M 0 L0T 0
−1
MLT
γ =1
[D ] = L2T 1
RELATÓRIO
a) v = 2 gh
mv 2
b) Ec =
2
Fv
c) h = π
W
d) p = ρgh
mv 2
e) W =
2
S = k.gA.tB
13
4) A equação abaixo fornece a velocidade média de escoamento v da água em um rio
onde RH é o raio hidráulico, que é a relação entre a área da secção e o perímetro
molhado, e k é um número puro. Determinar as equações dimensionais de A e B.
k .RH
v=
B
A+
RH
5) Na equação de Van der Waals para gases reais p = pressão, υ = volume específico,
que é a razão entre o volume e a massa, e t = temperatura. Determinar as equações
dimensionais das constantes a, b e k.
a
p + 2 (υ − b ) = kt
υ
14
1.3. Previsão de equações físicas
a) Teorema de Bridgman:
Exemplo:
G = K . Aα B β C γ
Exemplo: A força de atração entre duas cargas elétricas depende das cargas Q1 e Q2 e
da distância entre elas.
F = f(Q1, Q2, d)
Sabemos quais são as grandezas envolvidas, mas não sabemos qual é a relação
entre elas.
A = KBα D β E γ
[ A ] = M x Ly Z z
[B ] = M x Ly Z z
1 1 1
[D] = M x Ly Z z
2 2 2
[E ] = M x Ly Z z
3 3 3
[A] = K[B]α[D]β[E]γ
15
Logo,
[
M x LyT z = K M x1 Ly1 Z z1 ] [M
α x2
Ly 2 Z z 2 ] [M
β x3
Ly3 Z z 3 ]
γ
Exemplo:
1) A potência P de uma hélice de avião depende da densidade absoluta do ar (ρ), da
velocidade angular da hélice (ω) e do raio da mesma (R). Determinar a equação que
dá esta dependência.
P = f ( ρ ,ω , R)
[P] = ML2T -3
[ρ] = ML-3
[ω] = T-1
[R] = L
P = K[ρ]α[ω]β[R]γ
ML2T -3=[ML-3]α[T-1]β[L]γ
(M) à α = 1
(L) à 2 = -3α + γ à 2 = -3 + γ à γ = 5
(T) à-3 = -β à β = 3
à P = Kρω3R5
v = KFα µβ
16
[v] = LT -1
[F] = MLT -2
[µ] = ML-1
[v] = K [F]α[µ]β
(M) à 0 = α + β
v = KF 0 ,5 µ −0 ,5
F
v=K
µ
Determinação de K
v = 20 m/s
F=4N
m 10.10 −3
µ= = = 10 −2 kg/m
l 1
4
20 = K
10 − 2
F
K=1 ∴ v=
µ
v = f (R, m, M, t) à v = K.RαmβMγtδ
[v] = LT-1
17
[m] = M
[M] = N
[t] = θ
(L)à 1 = 2α à α = 0,5
(M) à 0 = α + β à β = -0,5
(θ) à 0 = -α + δ à δ = 0,5
(N) à 0 = -α + γ à γ = 0,5
RMt
v = KR0,5m-0,5M0,5t0,5 à v = K
m
RM .273
332 = K
m
RM
K'= K
m
Para t = 40 °C (313 K)
RELATÓRIO
18
2) Sabe-se que o período de vibração (T) de uma gota é função da massa específica ρ
do fluido, da tensão superficial σ e do raio R da gota. Determinar a expressão do
período.
19
2. Teoria de Erros
Algarismos significativos
1
Ver, por exemplo, o site do NIST em http://physics.nist.gov/cuu/Uncertainty/bibliography.html
(Acessado em 29/04/2002)
20
milímetro. Assim, neste caso, as seguintes representações para a largura do corpo
seriam possíveis:
L = 12,3 mm
L = 12,0 mm
L = 12,7 mm
Note que embora a menor divisão seja de 1 mm, é possível para o operador,
neste caso, avaliar até uma casa extra. Assim, dizemos que o erro da medida devido à
precisão do instrumento, é de ± 0,5 mm (metade da menor divisão do instrumento).
Em alguns casos, a regra da metade da menor divisão não faz sentido. Um exemplo, é
no caso de uma escala com os valores de menor divisão excessivamente próximos, o
que inviabiliza a avaliação de uma casa a mais. Outro exemplo, é o caso de um
instrumento digital, onde o valor da medida é lido diretamente em um display, e não
há, portanto, como avaliar uma casa extra. Nesses casos, costuma-se utilizar a menor
divisão como sendo o erro da medida. Enfatizamos o fato de que o procedimento de
se utilizar metade da menor divisão visa apenas a definir um procedimento geral para
a estimativa do desvio devido à precisão do instrumento. Nada impede que um
instrumento mal fabricado faça com que o desvio seja maior até mesmo que a menor
divisão.2
No caso da régua apresentada anteriormente, a medida L = 12,35 mm não
estaria correta, pois a segunda casa decimal não faria sentido (não seria significativa)
para o instrumento utilizado. Existe, portanto, uma representação utilizada para
indicar o grau de precisão de nossas medidas. Nesta forma de representação, os
algarismos que são conhecidos com certeza são chamados de significativos. Após o
último algarismo significativo, temos os algarismos duvidosos. Por uma questão de
convenção, o primeiro algarismo duvidoso é também chamado de significativo.
Deste modo, se tomarmos as representações L = 12,0 mm e L = 12,00 mm, embora
estas sejam parecidas, possuem significados diferentes. A primeira indica que a
incerteza na medida realizada está na primeira casa decimal, e a segunda de que está
na segunda casa decimal. Isto indica que o instrumento utilizado para realizar a
segunda medida era mais preciso que o primeiro.
Para que seja uniformizado o processo de medida, adotaremos o seguinte
procedimento: A última casa representada somente poderá assumir valores múltiplos
da menor divisão, isto é, não iremos avaliar nenhuma casa extra. Por exemplo, uma
régua graduada em milímetros (embora seja possível avaliar uma casa decimal, não o
faremos em nenhum caso) terá como representações possíveis para uma medida 12 ,
15 , etc., porém não serão aceitos 12,5 , 15,75 , etc.
É importante neste momento esclarecermos os conceitos de precisão e de
acurácia (ou exatidão). Note que precisão tem a ver com a capacidade que um
instrumento tem de avaliar uma grandeza com menor flutuação estatística e com mais
casas significativas. Acurácia é a capacidade deste instrumento de chegar mais
próximo ao valor verdadeiro. É claro que para obter um valor próximo ao valor
verdadeiro, devemos utilizar um instrumento preciso, porém o uso de um instrumento
preciso não leva necessariamente a um valor acurado. Se o instrumento, por exemplo,
estiver descalibrado, o valor medido, embora preciso, pode diferir bastante do valor
verdadeiro.
2
Ver o artigo Helene, O. et al. , “O que é uma medida”, Revista Brasileira de Ensino de Física,
dezembro de 1991.
21
OBS.: Este procedimento será adotado, pois, de forma geral, nos instrumentos
que permitem uma avaliação de uma casa extra, isto já é feito pelo próprio fabricante.
Por exemplo, um micrômetro que permita ler até 0,005 mm, tem essa possibilidade já
indicada no próprio instrumento.
∑x i
x= i =1
n
Desvio padrão
O valor médio, embora seja fundamental numa série de medidas, não nos
oferece a possibilidade de analisar o quanto podemos confiar neste valor. O desvio
padrão é a grandeza que nos dá esta informação, caracterizando a dispersão em um
conjunto de medidas (quanto os dados individuais estão afastados do valor médio).
Quanto maior o desvio padrão, menor é a confiança no valor médio obtido. O desvio
padrão é definido como sendo:
∑ (x i − x )2
σ= i =1
(n − 1)
22
Assim, no caso de um conjunto de n medidas, o erro do instrumento pode não
ser a melhor representação do erro da medida. Na verdade, o que se costuma fazer é o
seguinte: Como existem erros provenientes do instrumento e erros provenientes de
oscilações estatísticas, o intervalo de confiança em uma medida é obtido através da
propagação destes erros, de modo que ambos contribuem para o erro final.
Uma grandeza importante para se realizar tal propagação é o chamado desvio
padrão da média.
σ
σe =
n
p
σr =
2
3
G. L. Squires, “Practical Physics”, Cambridge University Press, 3a edição, Cambridge, p. 18, 1998.
23
Incerteza Padrão
σ p = σ e2 + σ r2
x = (x ± σ p )
Deve-se observar que a quantidade de algarismos significativos para se
representar a incerteza padrão não é estabelecida de forma unânime em todos os
textos. A forma mais usual, é de que se utilize a seguinte regra:
- quando o primeiro algarismo for 1 ou dois, deve-se utilizar 2 algarismos
significativos na incerteza padrão;
- quando o primeiro algarismo for 3 ou maior, pode-se utilizar um ou dois algarismos
significativos na incerteza padrão.
Obs. 2: Quando o valor da incerteza padrão for maior do que 99, deverá ser
utilizada notação exponencial para representá-la.
Regras de arredondamento:
24
Exemplos de arredondamento para 2 casas decimais
Exemplos de aplicação:
Medida L (mm)
1 12,5
2 12,0
3 12,0
4 11,0
5 12,0
6 12,0
7 13,0
8 12,5
9 13,0
10 12,5
Note que devido à proximidade visual entre uma divisão e outra, não faria
muito sentido em se avaliar uma medida de comprimento como sendo 12,3 mm,
embora formalmente isso não esteja incorreto. Isso até poderia ser feito se fosse por
exemplo utilizada uma lupa para ampliar a escala, a régua tivesse suas divisões bem
definidas, e o fabricante garantisse a qualidade de sua régua.
Conforme dito anteriormente, adotaremos para a representação valores
múltiplos da menor divisão.
Podemos calcular o valor médio desse conjunto de medidas, o que nos leva ao
valor:
L = 12,25 mm
σ = 0,5892557 mm
25
O desvio padrão da média (σe), que nos fornece a incerteza estatística
associada ao conjunto de medidas é dado por:
σ e = 0,186339 mm
σ r = 0, 25 mm
L = (12, 25 ± 0,31) mm
Medida d (mm)
1 75,01
2 74,98
3 75,01
4 74,99
5 75,00
6 75,01
7 75,02
Podemos calcular o valor médio desse conjunto de medidas, o que nos leva ao
valor:
d = 75,002857 mm
26
Medida d (mm) ( d − d ) (mm) ( d − d )2 (mm2)
1 75,01 0,007143 0,000051022
2 74,98 -0,022857 0,000522442
3 75,01 0,007143 0,000051022
4 74,99 -0,012857 0,000165302
5 75,00 -0,002857 0,000008162
6 75,01 0,007143 0,000051022
7 75,02 0,017143 0,000293882
∑ ( d − d ) = 0,001142854
2
∑( d − d ) 2
0 ,001142854
σ= i =1
= ⇒ σ = 0,013801 mm
(n−1) 7 −1
σ 0,013801
σe = = ⇒ σ e = 0,005216 mm
n 7
σ r = 0,005 mm
σ p = σ e2 + σ r2 = 0,007226 mm
σ p = 0,0072 mm
d = (75,0029 ± 0,0072) mm
27
Relatório:
a) 0,002546
b) 0,03967
c) 0,000455
d) 0,0000753
e) 4,4798
f) 17,965
g) 0,00751
h) 0,00750
i) 0,000850
j) 0,000853
k) 278
l) 9413
m) 18975,47
n) 947,3
o) 254679,4
2. Foi realizada uma série de medidas de comprimento de uma peça metálica com um
instrumento de precisão p = 0,02 mm e foram encontrados os seguintes resultados:
Determinar:
a) o valor médio
b) o desvio padrão
c) o desvio padrão da média (incerteza estatística)
d) a incerteza residual
e) a incerteza padrão
f) escrever o valor da grandeza
3. Foi realizada uma série de medidas do diâmetro de uma peça metálica com um
instrumento de precisão p = 0,05 mm e foram encontrados os seguintes resultados:
25,15 24,85 25,65 25,20 25,75 24,90 24,95 25,05 25,45 25,55
Determinar:
a) o valor médio
b) o desvio padrão
c) o desvio padrão da média (incerteza estatística)
d) a incerteza residual
e) a incerteza padrão
f) escrever o valor da grandeza
28
3. Introdução à construção de gráficos
∆G (29 − 0)s s s
mX = = = 1,61 ≅ 2,0
L 18cm cm cm
29
e) gradue os eixos em espaços regulares, de cm em cm ou de 2cm em 2cm; evite
deixar muito espaçamento entre as graduações, ou acumular muitos números nos
eixos;
Sim
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t(s)
Sim
0 2 4 6 8 10 t(s)
Não
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
t(s)
Não
0 10 20 t(s)
f) Procure não escrever todos os dados da tabela, que, em geral, são “quebrados”;
localize-os, sem escrever os números; pior do que esse procedimento, é escrever
exatamente os números constantes nas tabelas, sem as graduações em espaços
regulares;
5,4 Não
0 1,3 3,1 8,9 t (s)
30
x(cm)
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0 Não!
15,0
10,0
5,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
h) represente os pontos do gráfico por “cruz”, “retângulo” ou um outro símbolo que
torne os pontos visíveis (eles devem ser visíveis, porém não exagere); não utilize
apenas “pontinhos” para localizá-los;
i) não ligue os pontos “dois a dois” através de segmentos de retas, nem passe uma
curva “lisa” por todos os pontos; lembre-se que, em Física, nenhuma medida é
“exata”;
x(cm)
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0 Não!
15,0
10,0
5,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
31
j) trace uma curva que melhor se ajuste aos pontos, ou seja, uma “curva média”, que
passe pela maioria dos pontos, de tal modo que o número de pontos situados acima da
curva seja aproximadamente igual ao número de pontos abaixo.
k) no caso em que a curva esperada é uma reta, trace uma reta média de modo que o
número de pontos que estejam acima da reta seja aproximadamente igual ao número
de pontos abaixo da reta.
x(cm)
Gráfico x versus t
45,0
40,0
x=f(t)
35,0
30,0 Curva
25,0 Média
20,0
Sim
15,0
10,0
5,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
32
4. Anamorfose
l
T = 2π
g
2π
T= l ⇒ Y = aX
g
2π
onde a = (uma constante durante o experimento) e X = l
g
2π
2
g =
a
Exercícios:
l
T = 2π
g
33
2. Em um experimento de Pêndulo de Mola, podemos calcular a constante elástica da
mola através do chamado método dinâmico. Neste método, o período de oscilação T
do pêndulo depende da massa m e da constante elástica k da mola, conforme
expressão abaixo:
m
T = 2π
k
Partindo da expressão acima, e dos dados da tabela abaixo, realize uma anamorfose
que seja conveniente, e obtenha a partir do gráfico construído o valor da constante
elástica k da mola.
V (m3) p (Pa)
0,01 199.000
0,02 80.800
0,03 47.700
0,04 32.830
0,05 24.500
0,06 19.380
0,07 15.800
0,08 13.300
0,09 11.400
0,10 9.970
34
Roteiro do Experimento de Micrômetro
I. Fundamentação Teórica
ENCOSTO FIXO
TRAVA
CATRACA
TAMBOR
ESCALA DO TAMBOR
35
45
5 10
40
0,5 mm
(passo)
45
5 10
L = 10,42 mm
40
20
5 10
L = ____________
15
25
5 10
L = ____________
20
30
5 10
L = ____________
25
36
15
5 10
L = ____________
10
0
5 10
L = ____________
45
Parte experimental:
2. Calcular o valor médio (ou valor mais provável) e o desvio padrão dos diâmetros
das esferas de vidro e de aço.
37
n D i ( mm ) (D i − D )( mm ) (Di − D )2 (mm2 )
1 34,43 -0,114 0,012996
2 34,65 0,106 0,011236
3 34,95 0,406 0,164836
4 35,06 0,516 0,266256
5 34,03 -0,514 0,264196
6 34,74 0,196 0,038416
7 33,96 -0,584 0,341056
8 34,53 -0,014 0,000196
276,350 1,099188
∑D i
276,350
D= i =1
= = 34,544mm
8 8
1 1,099188
σ =
n −1
∑ ( D − D) 2 =
8 −1
= 0,3963mm
σ 0,3963
σe = = = 0,1401mm
n 8
p 0,01
σr = = = 0,005mm
2 2
D ± σ p = (34,54 ± 0,14)mm
38
Roteiro do Experimento de Paquímetro
Fundamentação Teórica:
Parte Experimental:
1. Utilize o paquímetro para medir o comprimento (C) e a altura (L) do corte da peça
mostrada abaixo, bem como o diâmetro (D) e a espessura (E) da chapa metálica,
preenchendo a tabela mostrada a seguir.
2. Calcular o valor médio (ou valor mais provável) e o desvio padrão dos valores
medidos.
39
3. Apresentar o resultado final de cada medida, seguindo as regras estabelecidas.
L = 12,530mm ∑ ( L − L) 2
= 1,6910 mm 2
1
σ =
n −1
∑ ( L − L)2 σ = 0,43346 mm
σ 0,433
σe = = = 0,13707 mm
n 10
p 0,05
σr = = = 0,025mm
2 2
L ± σ p = (12,53 ± 0,14) mm
40
Roteiro do Experimento de Queda Livre
Objetivos:
- estudar o movimento de um objeto em queda livre, obtendo a partir do mesmo o
valor da aceleração da gravidade;
- construir gráfico;
- entender o significado gráfico de derivada.
Material Necessário:
- Computador
- Interface Pasco 750
- Suporte para barra
- Prendedor
- Barra com adaptador para photogate
- Photogate
- Acrílico zebrado
I. Introdução Teórica
41
Para acessar o programa de aquisição de dados, siga os seguintes passos:
As duas tabelas mostradas na tela acima irão nos fornecer os dados da posição (x)
e do intervalo de tempo (∆t). Além disso é possível visualizar o gráfico da posição em
função do tempo. Note que as posições variam de 5 em 5 cm, que é a distância entre o
início de uma faixa escura e o início da faixa escura seguinte. O intervalo de tempo
(∆t) é o tempo necessário para o acrílico movimentar-se de 5 cm.
5 cm
42
Para a aquisição de dados, deve-se seguir a seguinte seqüência:
- clique inicialmente sobre o botão REC (note que ao clicar sobre o botão, se a
janela não estiver ativa, a aquisição não será iniciada e o botão não se
movimentará; nesse caso, clique novamente sobre o botão REC)
- Posicione cuidadosamente o acrílico zebrado em frente ao photogate, tomando o
cuidado para que não se interrompa o feixe de luz, conforme mostrado abaixo.:
- Solte o acrílico zebrado cuidando para que este se choque com uma superfície
macia quando atingir a bancada. Deverá ser observada na tela do computador uma
seqüência de nove valores.
- Clique sobre o botão STOP
43
Podemos então montar uma tabela para as posições em função do instante de
tempo t, como mostrado abaixo:
Gráfico de X vs t
0.50
0.45
0.40
0.35
0.30
x (m)
0.25
0.20
0.15
0.10
0.05
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300
t (s)
2
y = 4.899x + 0.7055x + 0.0001
1 2
y = y 0 + v0 t + gt
2
1
g = 4,899 ⇒ g = 9,8m / s 2
2
44
III. Parte experimental:
Gráfico de X vs t
0.50
0.45
0.40
0.35
0.30
x (m)
0.25
0.20 ∆x
0.15 v (m/s) t(s)
0.10 1.14 0.05
1.49 0.09
0.05 1.85 ∆t 0.14
0.00 2.53 0.205
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300
t (s)
y = 4.899x2 + 0.7055x + 0.0001
gráfico de V vs t
y = 8.8524x + 0.6792
3.5
3.0
2.5
Vel. (m/s)
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25
t(s)
45
5. Pelo coeficiente angular da reta anterior, determinar o valor da aceleração da
gravidade
g = 8,8 m/s2
8,8 − 9,78
E% = .100 = −10%
9,78
7. Caso deseje, experimente usar o Excel e ajustar uma parábola aos dados de x vs t,
obtendo assim o valor da aceleração da gravidade. Compare este valor com o
obtido pelo método anterior
46
Roteiro do Experimento Lançamento de Projéteis
I. Introdução Teórica:
t
v y (t ) = ∫ g.dt ⇒ v y (t ) = v0 y + gt
0
Da mesma forma, podemos obter a equação horária das posições y(t) do corpo
integrando a equação horária das velocidades, isto é:
t t
1 2
⇒ y (t ) = y0 + voyt + gt
2
t t
x(t ) = ∫ v x (t ).dt = ∫ v0 x .dt =x0 + v0 xt
0 0
47
onde a velocidade vx , como dissemos, é constante, e a velocidade v y é dada por:
v y (t ) = gt
As posições x e y do corpo serão dadas, respectivamente, por:
x(t ) = x0 + voxt
1
y (t ) = y0 + gt 2
2
Considerando que corpo é lançado de uma certa altura e da posição xo=0, se
eliminarmos o tempo das duas equações anteriores, podemos obter a equação da
trajetória, a qual é a equação de uma parábola:
1 g 2
y = y0 + x
2 Vx2
Vamos supor que desejamos estudar o lançamento de uma bola de uma altura de
100 m, no planeta A (Terra, g = 9.8 m/s2). Para tanto, realize as seguintes operações:
1. Inicie o programa
2. Entre com o valor da altura digitando 100 <enter>
3. Entre com o código do planeta digitando A
4. Aumente a compressão da mola digitando +
5. Para disparar o corpo digite D
Se tudo correu bem uma tela semelhante à mostrada na figura a seguir deverá
ser obtida. Caso não tenha conseguido, saia do programa e refaça todos os
procedimentos anteriores.
48
Caso deseje reposicionar o corpo em frente à mola, digite R
Comandos disponíveis
49
III. Procedimento Experimental
1. Para uma altura h =10 m e para o caso do planeta A (Terra, g = 9.8 m/s2), lance a
bola para um dado valor de compressão da mola. Lembre-se de anotar o número de
vezes que você apertou a tecla +, pois precisará desta informação posteriormente.
Anote também o tempo t e o alcance ∆x (distância horizontal percorrida pelo corpo
desde o ponto de lançamento até o ponto em que toca o solo) para este caso.
t= ∆x =
1 x2 g
y = y0 + g 2 e V xg =
2 Vxg 2k
∆y
onde: k = é o coeficiente angular obtido do gráfico.
∆x 2
4. Compare o valor obtido (Vxg) com aquele obtido dividindo-se o espaço percorrido
na horizontal pelo tempo total gasto pelo corpo para alcançar o solo (Vx).
∆x
Vxg = Vx = =
t
50
5. Repetir o item 1 para o caso de outro planeta, ou seja, h = 10m, código do
planeta = (B, C ou D) e compressão da mola igual à do item 1.
gp= Planeta:
Planeta g (m/s2)
Júpiter 26.4
Vênus 8.8
Mercúrio 3.7
g exp − g teor
E % = .100 E% =
g teor
51
Roteiro do Experimento de Leis de Newton
Objetivo:
- verificar as leis do movimento de Newton, através do uso de um trilho de ar,
realizando aquisição de dados por computador.
I. Introdução Teórica
1ª Lei (Lei da Inércia): Se a resultante de forças sobre um ponto material for zero,
este tenderá a manter o seu estado de movimento, isto é, se estiver parado, continuará
parado. Se estiver em movimento retilíneo com uma velocidade v, continuará em seu
movimento com velocidade v.
Comentário: A segunda lei nos fornece uma relação entre a resultante de forças sobre
um corpo, e a correspondente aceleração. Essa constante de proporcionalidade é
chamada de massa inercial (ou simplesmente massa). É importante ressaltar que existe
uma outra grandeza chamada de massa gravitacional, que surge na expressão da força
de atração gravitacional entre dois corpos. Todas as medidas realizadas até hoje
indicam que a massa inercial é numericamente igual à massa gravitacional, e por isso
costuma-se utilizar simplesmente o termo "massa". Deve-se notar ainda que a segunda
52
lei expressa uma relação vetorial, que pode ser reescrita em termos de suas projeções,
isto é Rx = m ax, Ry = m ay e Rz = m az.
3ª Lei (Ação e reação): Para cada força de ação, existe uma força de reação
correspondente, de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto.
Comentário: A lei da ação e reação nos diz basicamente que as forças na natureza
sempre surgem aos pares, nunca de forma isolada. É importante notar que as forças de
ação e reação atuam em diferentes corpos, o que é em geral fonte de confusão. A
aplicação incorreta da 3a lei juntamente com a 2ª lei, leva a confusões do tipo: "Aplico
uma força de 10 N em um carrinho e este reage aplicando uma força de 10 N em mim
com sentido oposto, e assim a resultante destas duas forças é nula. Como pode então o
carrinho se mover?" Este tipo de confusão é causada pelo descuido em se verificar
que as forças de ação e reação estão aplicadas a corpos distintos e, portanto, a
resultante de forças no carrinho não é zero!
53
II. Procedimento Experimental
a) Material Necessário:
b) Coleta de dados
Bandeira
sinalizadora
gancho
flutuador
Suporte para
contrapeso massas
Photogate v (m/s)
1
2
3
4
54
5. Prenda o barbante no gancho do flutuador, passe-o pela polia e coloque uma massa
de 15 g (os dois cilindros metálicos) no porta-massas, cuja massa própria vale 2 g.
Posicione o sistema antes do 1º photogate, clique sobre o botão REC e solte o
flutuador cuidadosamente. Anote na tabela abaixo os valores de velocidade e instantes
de tempo t' obtidos a partir da tabela (o tempo t' é o tempo decorrido desde o instante
em que o botão REC é acionado até o flutuador entrar no photogate, e é obtido
diretamente pelo computador). Monte a coluna t, subtraindo de todos os valores de
tempo t' o valor do tempo inicial
a − ateo
E % = exp .100%
a teo
55
Roteiro do Experimento de Atrito de Escorregamento
I. Fundamentação Teórica
isto é,
µ e = tan(θ C ) (1)
1
s − s0 = v0 t + a∆t 2
2
56
2l
a=
∆t 2 (4)
Substituindo a equação (4) na equação (3), temos que o atrito dinâmico µd,
pode ser escrito como:
2l (5)
µd = µe −
g (∆t ) cos(θ c )
2
Podemos então, a partir do tempo total ∆t gasto pelo corpo para percorrer o
plano de comprimento l, obter o valor de µd.
Uma forma alternativa de se obter o coeficiente de atrito dinâmico, é após o
corpo iniciar o movimento, abaixarmos o plano até que a velocidade em um certo
ângulo θC’ fique constante. Nesta condição, teremos que a aceleração será nula, e a
equação (3) se reduzirá a:
57
Fig. 3- Áreas em que a tela do programa se encontra dividida.
(1) Área de entrada de dados: Região da tela onde se procede a entrada das
características da simulação.
(3) Linha auxiliar: Utilizada para entrada ou saída auxiliar de dados e mensagens.
(5) Área de animação: Região onde é feita em tempo real a animação do bloco sobre o
plano inclinado.
58
máximo de y). Lembre-se que o valor mínimo de y é zero. O valor mínimo de x
também é zero e o valor máximo é definido na entrada de dados.
(7) Linha de ajuda: Linha com comandos possíveis e as respectivas letras que os
executam.
Par de materiais µe µd
A 0.1 0.05
B 0.2 0.1
C 0.3 0.15
D 1.4 1.1
Tab. 2 - Códigos dos coeficientes de atrito µe e µd utilizados no programa
Comandos disponíveis
59
R - Reposiciona o bloco no início do plano
T - Termina a simulação
60
III. Procedimento Experimental
Material A B C D
θC’ l = 100 m
µd = tg(θC’) m = 0.1 kg
4. Obtenha o tempo gasto pelo corpo para percorrer o plano para cada um dos 4 tipos
de pares de materiais. Use um plano não muito longo (por exemplo, 10 m). A partir
desses valores, obtenha o coeficiente de atrito dinâmico e compare os resultados com
aqueles obtidos no item 3.
Material A B C D
∆t
θC l = 10 m
µd m = 0.1 kg
2l
µd = µe −
cos(θ C ) g∆t 2
61
Roteiro do Experimento de Mesa de Forças
Objetivos:
- verificar experimentalmente o equilíbrio de um ponto;
- determinar a força equilibrante de um sistema de duas forças concorrentes utilizando
diferentes métodos.
Material Necessário:
I. Fundamentação Teórica
A. Regra do Paralelogramo
P R
62
equilibrante (FE), cujo módulo e direção sejam os mesmos da força resultante R,
porém com sentido oposto.
P
R
FE
Q
B. Decomposição de forças
Podemos decompor um conjunto de forças, em suas componentes horizontal e
vertical, para assim encontrar a resultante das mesmas. Suponha as forças P e Q
mostradas abaixo. Se chamarmos de α o ângulo formado pela força P com a
horizontal e β o ângulo formado pela força Q com a horizontal, podemos obter as
componentes Px, Py, Qx e Qy das forças. Isto é:
R
Ry P
Py γ
Qy δ Q
β
Px x
Qx
Rx
Px = P cos(δ) Py = P sen(δ)
Qx = Q cos(β) Qy = Q sen(β)
Rx = Px + Qx Ry = Py + Qy
63
O módulo R da força resultante e o ângulo γ que ela faz com a horizontal
serão, portanto:
Ry
R = Rx2 + Ry2 tg (γ ) =
Rx
P R
Q
θ
R = P 2 + Q 2 + 2 PQ cos(θ )
D. Teorema de Lamy
64
P P
Q 180−γ
FE
β 180−β
180−δ
γ δ
Q
FE
P Q FE
= =
sen(180 − δ ) sen(180 − γ ) sen(180 − β )
P Q FE
⇒ = =
sen(δ ) sen(γ ) sen( β )
65
II. Procedimento Experimental
1. Verificar inicialmente se a mesa de forças encontra-se nivelada. Posicione o anel no
pino guia, prenda as polias e coloque os porta massas, conforme figuras abaixo.
Polia 2
Pino
Anel guia
Polia 3
Porta
massa
FEgraf = αgraf =
FE =
FEexp = αexp =
66
7. Compare os valores experimentais de FE e α com aqueles obtidos pelo método
gráfico e encontre os erros percentuais.
FEteor = αteor =
FEteor = αteor =
67
Centro Universitário da FEI
Departamento de Física
Laboratório de Física I
Nome: ____________________________ No. _______________ Turma: ______
68
Referências complementares e sugestões de leituras
1. Vuolo, J. H., Fundamentos da Teoria dos Erros, Ed. Edgard Blücher Ltda., São
Paulo (2000).
3. Site do Bureau International des Poids et Mésures (BIPM) que pode ser acessado
no endereço http://www.bipm.fr/enus/welcome.html
7. Young, H. D., Sears e Zemansky Física, vol. I, 10a. edição, Ed. Addison Wesley,
São Paulo (2003).
69