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Faringite

 Dor de garganta espontânea ou na


deglutição, causada por vírus ou bactérias,
podendo ser acompanhada de febre ou não.

 Complicações: supurativas, doença


reumática e glomerulonefrite.
Etiologia

Estreptocócicas Viróticas Bactérias incomuns


S. Pyogenes Adenovírus Gonococo Streptococcus
(grupo A) aureus
Coronavírus Difteria
Rinovírus Mycoplasma
Herpes S. pneumoniae
simples
Influenza M. tuberculosis
Parainfluenza Chamydia
pneumoniae
Epstein Barr S. aureus
Diagnóstico

Parâmetro Pontos
Febre acima de +1
38ºC
Total de Diagnóstico
Ausência de tosse +1
pontos
Linfadenomegalia +1
0a1 Improvável: observar
submandibular
2a3 Possível: fazer cultura
Edema e exsudato +1
na amigdala 4a5 Bem provável: tratar
3 a 14 anos +1
15 a 44 anos 0
> 45 anos -1
Tratamento
 Virais: analgésicos e antipiréticos.
corticoterapia: reação inflamatória intensa

 Bacterianas:
penicilina bezantina IM
penicilina V oral- 250/500 mg, 12/12 ou 8/8 por
10 dias
amoxicilina - 750 mg, 2 a 3x dia, por 10 dias
azitromicina- 500 mg, 24/24h, 5 dias
clindamicina ou claritromicina por 10 dias

 Resistentes: amoxicilina-clavulanato, cefadroxil ou


clindamicina
Pneumonia

Nancy Scardua Binda


Definição
 Processo inflamatório agudo dos pulmões,
englobando as vias aéreas distais, os
alvéolos e o parênquima pulmonar, causado
por uma infecção

Agente patogénico deverá atingir as vias respiratórias


inferiores em número e virulência suficiente capaz de
superar as defesas do organismo
Vias de infecção
• Microaspiração
• microaspiração de secreções da orofaringe
• Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza

• Aspiração
• comum em doentes com disfunção da deglutição
• anaérobios e bacilos gram -

• Disseminação hematogénea
• bacteriemia por endocardite, infecção por catéter IV, etc
• anaeróbios e bacilos gram-

• Aerossolização
• Mycobacterium tuberculosis, Legionella spp, virus respiratórios e fungos
Fisiopatologia
 Infecção aguda do parênquima

Inflamação do parênquima pulmonar

Condensação pulmonar

Exsudado inflamatório nos alvéolos Aumento peso pulmões

Alterações nas trocas gasosas


Fisiopatologia
 Implicações na função respiratória
 Diminuição da compliance pulmonar
 Diminuição das capacidades pulmonares
 Diminuição da razão ventilação/perfusão

Hipoxemia e hipercápnia
Fatores de risco para pneumonias
 Idade: atinge principalmente crianças e idosos ( <5anos e >65
anos)

 Estilo de vida: tabagismo, etanolismo, má nutrição

 Fatores ambientais e ocupacionais: exposição a poluentes e


substâncias irritantes para as vias respiratórias

 Doenças crónicas ou debilitantes: DPOC, neoplasia,


diabetes mellitus, IC, entubação nasogastrica e endotraqueal,
etc

 Imunossupressão: SIDA, transplantados, etc


Classificação
 Local de aquisição:
Pneumonia
adquirida na Inflamação aguda do parênquima
comunidade pulmonar de origem infecciosa,
(PAC) adquirida na comunidade
Pneumonia
associadas Surge ≥48 horas após internamento
a serviços e até 10 dias após alta, e que não
de saúde ou estava em incubação na altura da
nosocomial admissão

➢Pneumonias adquiridas nos hospitais


➢Pneumonia associada ao ventilador
➢Pneumonia associada a cuidados de saúde
Classificação
Etiologia
Bacteriana
Viral
Fúngica Patologia
Parasitária Pneumonia lobar

Broncopneumonia
Estado imunitário
Pneumonia intersticial
Pneumonia do
imunocomprometido Pneumonia miliar
Pneumonia Adquirida na Comunidade
Streptococcus pneumoniae (+50% PAC)
Etiologia
Haemophilus influenzae
Mycoplasma pneumoniae
Chlamidia, C. psittaci, C. trachomatis
Moraxella catarrhalis
Agentes etiológicos não são
Legionella pneumophila identificados em 40 a 60%
Staphylococcus aureus dos doentes

Pseudomonas aeruginosa
Coxiella burnetti
Mycobacterium tuberculosis
Vírus (VSR, Metapneumovirus, Rhinovirus, Influenza A e B,
Parainfluenza, Adenovirus 3, 4 e 7 e Enterovirus)
Epidemiologia
 Vários estudos realizados em diferentes países apontam para
uma incidência anual entre 5 a 11 casos por 1000 adultos
 Incidência real de PAC é desconhecida

Admite-se que possam ocorrer entre


50000 a 100000 mil casos anualmente

➢De 1997 a 2000 a PAC foi responsável por 2,27 a 3,12% do


total de internamentos de adultos
➢A maioria das pneumonias são tratadas em ambulatório
Pneumonia atípica
 Infecção por um conjunto de agentes patogênicos

Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia psittaci •Crescimento intracelular
Chlamydia pneumoniae
Coxiella burnetti •Dificuldade de diagnóstico por meios
Género Legionella de rotina
Bordetella pertussis
Pneumocystis carinii •Resitência aos β-lactâmicos
Toxoplasma gondii
Vírus

15 a 30% das
PAC
Diagnóstico clínico
A PAC tem um diagnóstico clínico de elevada probabilidade na
presença de:
 Tosse (obrigatoriamente)
 Toracalgia, taquipneia ou dispneia (pelo menos 1)
 Febre, sudorese, arrepios ou mialgias, leucocitose, expectoração
purulenta (pelo menos 1)

 Alterações focais identificadas de novo no exame objectivo do tórax

 Idosos com PAC podem não apresentar febre e ter sinais e


sintomas inespecíficos como confusão, dores abdominais,
incontinência urinária e descompensação de patologia associada

Infiltrado no RX Tórax
Diagnóstico clínico
Exame objectivo

Inspecção Taquipneia, eventualmente tiragem,


cianose, pieira e adejo nasal
Palpação Aumento da percepção das vibrações vocais

Percussão Sinais de macicez

Fervores crepitante ou sub-crepitantes


Auscultação Egofonia
Pectoriloquia
Sibilos
Roncos
Diagnóstico Imagiológico
O diagnóstico da pneumonia é confirmado
por uma radiografia torácica

 Avaliação radiológica permite:


 confirmar a pneumonia
 localizar e observar a sua extensão
 acompanhar a evolução do quadro
 detectar complicações
 avaliar se a evolução se fez para a cura ou se ficaram
sequelas
Pneumonia Severity Index (PSI)
Pneumonia Severity Index (PSI)

 Limitações na aplicação ao doente individual

 Peso excessivo da idade


 Não valorização de factores sociais
 Outras condições

 Assim:
 Todos os doentes com hipoxémia (PaO2 < 60 mm Hg e/ou saturação periférica
de oxigénio < 90%, a respirar ar ambiente)
 instabilidade hemodinâmica grave

Internamento
Terapêutica
 Antibioterapia
 Prioritária a sua instituição precoce, considerada como
fator prognóstico da evolução da doença

 Terapêutica de suporte
 Correcção de alterações do equilíbrio hidro-eletrolítico e
metabólicas.
 Nutrição
 Hipoxémia
 Hiperpirexia
 Oxigênio
Terapêutica
 Abordagem terapeutica:
 Local de tratamento
 Presença de fatores modificadores
(condicionando o risco de infecção por
microrganismos específicos)
 Prevalência dos agentes microbianos
 Padrões de resistência susceptíveis de estarem
presentes
 Comodidade posológica
 Frequência e gravidade dos efeitos adversos
 Custo da medicação
Terapêutica
Tratamento em
Ambulatório
 Indivíduos sem qualquer fator modificador, susceptível de
favorecer a infecção por estirpes de SPRA ou bactérias Gram
negativas.
1ª opção: ➢Nos macrólidos, a Azitromicina e a Claritromicina apresentam
Macrolídeos vantagem em relação à Eritromicina, pela comodidade posológica
(uma ou duas vezes por dia) e pelo menor Nº de efeitos
secundários (gastrintestinais), factores que podem favorecer a
2ª opção: adesão à terapêutica.

Doxiciclina
Fluoroquinolona

 Doentes com fatores modificadores

1ª opção:Β-lactâmico + Macrolídeos (amoxicilina/amoxicilina+clavulanato/


/ Fuoroquinolona ceftriaxone) + (Azitromicina/Claritromicina)

2ª opção:
Β-lactâmico + Doxiciclina
Terapêutica
Tratamento em
Internamento
 Agentes mais frequentes: Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae, agentes atípicos, vírus e, por vezes,
Gram negativos entéricos, estes últimos, sobretudo perante a
existência de factores modificadores
1ª opção: (Amoxicilina/clavulanato,
ceftriaxone e cefotaxima)
ß-lactâmico + macrólido ou Fluoroquinolona

2ª opção:
Β-lactâmico + Doxiciclina
Terapêutica
Unidade de Cuidados
Intensivos
 Sem factores de risco para Pseudomonas
aeruginosa
ß-lactâmico/inibidor de β-lactamases ou
cefalosporinas de 3ª geração + Macrólido ou
Fluoroquinolona

 Com factores de risco para Pseudomonas


aeruginosa
ß-lactâmico/inibidor de β-lactamases ou
cefalosporinas de 3ª/4ª geração ou
Carbapenem + Macrólido ou Fluoroquinolona
(+aminoglicosídeo)
Terapêutica
A duração da terapêutica deve contemplar aspectos como
a presença de co-morbilidades, bacteriémia, gravidade
inicial e evolução da doença e características específicas
dos fármacos utilizados

 Doente tratado em ambulatório: 7-10 dias

 Doente internado em enfermaria: 10-14 dias

 Doentes internados em UCI ou com pneumonias nosocomiais:


pode chegar a 21 dias
Pneumonias Nosocomiais
 Segunda infecção nosocomial mais frequente
 Pneumonia intra-hospitalar
 Surge ≥48 horas após internamento e até 10 dias após alta, e
que não estava em incubação na altura da admissão
 Pneumonia associada ao ventilador
 48-72 horas após entubação endotraqueal

 Pneumonia associada a cuidados de saúde


 Internamento superior a 2dias e 90 dias precedentes,
residente em instituição de cuidados prolongados,
submetido a quimioterapia, terapêutica antibiótica ev

Elevado risco de infecção por microorganismos


multiresistentes como MRSA, Pseudomonas
aeruginosa, bacilos entéricos gram - , Acinetobacter
baumannii

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