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O documento descreve a vestimenta e costumes do antigo Egito, incluindo trajes como o chanti e o calasiris feitos de linho. Os egípcios tinham padrões de higiene elevados e usavam joias, perucas e maquiagem. O faraó se destacava com barba e roupas cerimoniais. A moda moderna ainda se inspira nessa rica cultura.
O documento descreve a vestimenta e costumes do antigo Egito, incluindo trajes como o chanti e o calasiris feitos de linho. Os egípcios tinham padrões de higiene elevados e usavam joias, perucas e maquiagem. O faraó se destacava com barba e roupas cerimoniais. A moda moderna ainda se inspira nessa rica cultura.
O documento descreve a vestimenta e costumes do antigo Egito, incluindo trajes como o chanti e o calasiris feitos de linho. Os egípcios tinham padrões de higiene elevados e usavam joias, perucas e maquiagem. O faraó se destacava com barba e roupas cerimoniais. A moda moderna ainda se inspira nessa rica cultura.
antigo através de estatuetas e pinturas em paredes que, graças ao clima extremamente seco, foram preservadas em grandes quantidades. O Egito possuía uma rica manifestação artística. Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides, retratando a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa (os egípcios eram politeístas e cultuavam deuses com corpo de ser humano e cabeça de um animal sagrado).
Os egípcios não trabalhavam com a técnica da
perspectiva (tridimensionalidade), geralmente as figuras apareciam de perfil, e eram pintadas com tintas obtidas na natureza (pós de minérios, substâncias orgânicas etc.). A sociedade era composta por escravos; camponeses, artesãos e pequenos comerciantes; sacerdotes, militares e escribas; e pelo faraó que era a autoridade máxima. A economia egípcia baseava-se na agricultura feitas às margens do rio Nilo, no comércio de mercadorias e no artesanato.
Ao longo de aproximadamente 3.000 anos a
indumentária egípcia permaneceu praticamente sem alterações, e só vamos ver mudanças significativas a partir das invasões de outros povos em seu território, gerando uma influência de novos costumes. O traje característico da indumentária egípcia era o Chanti, um pedaço de tecido usado como tanga e preso por um cinto. Para os reis e dignatários era pregueado e engomado, e algumas vezes bordado.
Usava-se muito, também, tanto por homens quanto
por mulheres o Calasiris, que era feita de um pedaço de pano retangular, às vezes tecido em uma só peça – quando usado pelas mulheres, produzia um efeito ajustado sob os seios – e presa aos ombros por alças. De modo geral o calasiris era usado bem próximo ao corpo, a cor mais usada era o branco e o tecido mais comum era o linho seguido do algodão.
Os egípcios não usavam a fibra animal natural, uma
vez que essa era considerada impura e proibida pela religião.
Após a conquista alexandrina*, a fibra animal passou
a ser utilizada na fabricação de roupas comuns, mas ainda era proibida nos trajes dos sacerdotes e nos usados em funerais. Para esses casos, exigia-se o linho mais fino. *Nos tempos antigos, Alexandria foi uma das cidades mais importantes do mundo. Foi fundada em torno de um pequeno "vilarejo" em 331 a.C. por Alexandre, o Grande.
Permaneceu como capital do Egito durante mil anos,
até à conquista muçulmana do Egito, quando a capital passou a ser Fostate (que foi depois incorporada no Cairo). Nefertiti usando Kalasiris e Akhenaton usando o Chanti. Os egípcios antigos possuíam padrões de higiene bastante elevados (uma das vantagens do linho que podia ser lavada facilmente). Era comum raspar as cabeças evitando piolhos (uma praga local) e usar perucas feitas de cabelo natural ou de fibras vegetais como linho e palmeira.
Em relação aos adornos eram comuns brincos,
braceletes, colares. Para os mais nobres, o colar peitoral era muito usado, feito com pedras, metais preciosos e contas de vidro coloridas. Colar de Neferuptah – ouro, cornalina, feldspato, pasta vítrea; altura 10cm, comprimento: 36,5cm; 12ª dinastia, reinado de Amenemhet III (1844-1797 a.C.). O faraó tinha um aparato especial para sua ostentação. Usava barba postiça de cerâmica e raspava todos os pelos do corpo e o cabelo.
Na cabeça usava o Claft, que era um pedaço de tecido
amarrado, cujas laterais emolduravam-lhe a face e tinha também o habito de pintar o contorno dos olhos para lhe dar maior destaque.
Nos pés, usava-se sandálias feitas de palha trançada,
embora também fosse hábito andar de pés descalços. Faraó com deuses, usando claft e barba de cerâmica. Além da famosa máscara mortuária dourada de Tutancâmon, suas sandálias também foram encontradas na câmara e tinham imagens de inimigos nas solas, para que ele pudesse "passar por cima" de todos. Jenny Packham Bridal (noivas) 2015 / Akhenaton e Nefertiti (no alto) / Desenhos egípcios / Zuhair Murad Verão 2012 Vestido coleção de Nicolas Jebran 2011/2012 / tumba egípcia / Mireille Dagher Outono-Inverno 2013- 14/ Vestido coleção de Zaeem Jamal 2013 - Dubai / Tumba de embalsamento egípcia John Galliano para Primavera/Verão Dior de 2004 buscou inspiração em uma excursão aérea pelo Egito, que incluiu o Vale dos Reis, no Cairo, Aswan e Luxor. Vale lembrar que quando a moda se relaciona com outras linguagens, especialmente a arte, é preciso muito mais do que uma imagem que vai ser consumida pela massa; essa relação tem de ser pensada a partir de um rompimento de códigos pertinentes a cada uma, para que se estabeleça um outro lugar, que não resulta em mais um produto, e sim em uma obra. SPFW Inverno 2013 - Samuel Cirnansck
O estilista se inspirou em Nefertiti, nome da rainha-
sacerdotiza do Egito antigo.
No desfile, a beleza de uma das mais icônicas rainhas
do Egito Antigo foi representada em bordados mil e rendas ricas – o maior babado da temporada. Uma espécie de ombreira-armadura surgiu em quase todos os looks, assim como fitas que formavam zigue- zagues nas costas.