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RESUMO – PROCESSO CIVIL – GAJARDONI – G7

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA I

Jurisdição

A jurisdição é a capacidade de dizer o direito de forma definitiva. O traço mais


marcante da jurisdição é a sua definitividade (dizer o direito de forma
definitiva).

Ainda sobre jurisdição, ela é uma capacidade genérica. Assim, a análise da


jurisdição não é dada em cima do caso concreto, pois isso seria a
competência (capacidade de direito o direito de acordo com as
peculiaridades do caso concreto). A jurisdição é, na verdade, exercida por
todos os órgãos investidos, para tanto, de poder jurisdicional.

Essa investidura, no Brasil, pode se dar de duas formas:

 Através de concurso público;


 Nomeação de ordem política (STF, STJ, 5º constitucional). A
investidura política só não pode se dar na primeira instância. Segunda
instância em diante poderá existir, sim, tal forma de investidura.

Também, regra geral, a jurisdição é exercida pelo poder judiciário. Contudo,


é possível que a jurisdição seja exercida, também, pelos demais poderes, de
forma atípica. Ex: o Senado nos processos de impeachment.

Também é possível a jurisdição privada, através da arbitragem (art. 3º,


§ 1º) instituto que foi devidamente regulado no NCPC. Assim, a arbitragem
no Brasil tem total caráter jurisdicional (art. 16, NCPC), sendo que o árbitro
é juiz de fato e de direito. (art. 42, NCPC).

Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código.

Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites
de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral,
na forma da lei.

Competência

Em que pese o conceito de jurisdição ser muito semelhante ao de


competência, estes são, porém, diferentes, e o principal traço que marca
essa distinção é que a competência é a capacidade de dizer o direito de
forma definitiva no caso concreto.
Enquanto a jurisdição é genérica, dado a todos os juízes de forma indistinta
desde de sua investidura, a competência é dada de acordo com as
peculiaridades do caso concreto.

Assim, é de fácil intelecção que todo juiz tem jurisdição, mas nem todos
tem competência para determinado caso.

De acordo com a lei brasileira, só pode existir um único juízo competente


para cada causa. Se dois ou mais juízos se julgarem competentes, haverá
de ser sanado esse conflito, seja através de regras de prevenção, seja através
julgamento de conflito de competência.

A competência é, assim, uma distribuição administrativa da jurisdição


para uma melhor prestação da justiça.

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Traslatio Judici (jurisprudência)]

Pelo fato de todos os juízes deterem poder de jurisdição, é possível no


direito brasileiro o fenômeno de juiz incompetente apreciar causa não
coberta pela sua competência, desde que causa corresponda a um fato
urgente. Assim, diz a doutrina que “na urgência cessa a competência”.

Assim, com base na regra do Translatio Judici e na urgência do caso


concreto, é possível que se peça ao juiz incompetente, com base no fato de
que todos os juízes possuem jurisdição, que aprecie caso para o qual, por
regra, seria incompetente.

Ex: juiz estadual apreciando caso que seria do federal; Juiz do estadual
apreciando caso que seria da justiça do trabalho. Etc...

Contudo, essa decisão dada poderá ser, depois, ratificada ou modifica pelo
juiz competente originalmente para o fato.

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Obs.: regra de competência é matéria exclusiva da união (pois só a união


legisla sobre processo, e competência é regra de processo, não de
procedimento).

Previsão legal – Jurisdição e competência

CF – Parte do Poder Judiciário

Art. 44, NCPC. (De forma genérica)

Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a


competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em
legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que
couber, pelas constituições dos Estados.
DIVISÃO DA JURISDIÇÃO

O estudo da jurisdição vai ser feito aqui dividindo-a em dois blocos:

 Jurisdição nacional (e seu conflito com a jurisdição internacional);


 Competência interna;

JURISDIÇÃO NACIONAL (E SEU CONFLITO COM A JURISDIÇÃO


INTERNACIONAL)

Esse tópico é regulado do art. 21 ao art. 41 do CPC.

Para começar existem alguns critérios de direito internacional que devem


ser observados pelos países com relação a determinação de sua jurisdição
(cada país os adota em maior ou menor grau). São três esses critérios que
são utilizados para definir a jurisdição de um país. O Brasil adota os três.
Quais sejam:

 Efetividade – regra geral, os países só julgam aquilo que eles vão


conseguir fazer cumprir. É a capacidade de conseguir executar a
própria decisão proferida. Ex: o brasil não pode querer julgar fato
acontecido lá em Londres, envolvendo dois ingleses.

 Interesse – regra geral, os países só julgam aquilo que seja do seu


interesse julgar. Assim, cada país tem a liberdade, em vista da sua
soberania nacional, de escolher quais os temas irá julgar. Ex: o Brasil
faz questão julgar questões referentes a bens situados no Brasil.

 Submissão (art. 22, III + 25, CPC) – regra geral, os países


respeitam a vontade das partes. Assim, esse critério é a possibilidade
de eleição de jurisdição positiva ou negativa.

Art. 22 – Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar


as ações:

III – em que partes, expressa ou tacitamente, se submetem à jurisdição


nacional.

Assim, duas pessoas, voluntariamente, domiciliadas em outro país, podem


entender que o Brasil é o melhor lugar para julgar sua causa. Assim, há um
estabelecimento de jurisdição por eleição (eleição de jurisdição
estrangeira). Assim, Brasil respeita a vontade das partes, mesmo não
havendo interesse do Brasil em dirimir fato de estrangeiros domiciliados em
outro país e nem submissão. Eleição de jurisdição estrangeira positiva.

Art. 25 – Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento


e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro
exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na
contestação.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput ás hipóteses de competência
internacional exclusiva previstas neste capítulo.

Aqui se trata da Eleição de jurisdição estrangeira negativa. As partes


acertaram foro internacional em contrato, uma delas entra no Brasil e pede
para o caso ser dirimido aqui. Assim, o réu alegará que o Brasil não terá
jurisdição no caso por força do art. 25 acima.

Continuando...

No Brasil, a jurisdição é dividida em dois critérios:

 Jurisdição exclusiva (art. 23, CPC e art. 12, § 1º da LINDB);


 Jurisdição concorrente (art. 21/22 CPC e art. 12, caput, da LINDB);

Jurisdição nacional EXCLUSIVA (art. 23, CPC)

Existem três temas que apenas juízes brasileiros (soberania nacional)


podem julgar, quais sejam:

 Ações relativas à imóveis situados no Brasil (não interessa se a


ação é direito real ou pessoal);

 Deliberação sobre sucessão hereditária de bens no Brasil, ainda


que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou
tenha domicílio fora do território nacional.

 Partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de


nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território
nacional.

Art.23 - Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de


qualquer outra:

I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de


testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no
Brasil, ainda que o autor da herança:

 Seja de nacionalidade estrangeira;


 Tenha domicílio fora do território nacional;

III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável,


proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular:

 Seja de nacionalidade estrangeira;


 Tenha domicílio fora do território nacional;

Obs.: a respeito do art. 23, II, é necessário que o entendimento deste seja
conjugado ao art. 5º, XXXI, que diz que “a sucessão de bens de
estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício
do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do "de cujus".

Agora, Atenção: a regra do art. 5º é uma regra de aplicação da lei, não


é uma regra de jurisdição ou de competência. O que vai acontecer é que
pode, excepcionalmente, a lei estrangeira ser aplicada em função da
sucessão de bens de estrangeiros em favor do cônjuge ou filhos brasileiros,
se essa for mais benéfica que a brasileira.

Mas quem vai aplicar esta lei estrangeira será SEMPRE o juiz brasileiro.
Será juiz brasileiro aplicando lei estrangeira em benefício de brasileiros.

Jurisdição nacional CONCORRENTE (art. 21 e 22)

Aqui são hipóteses em que o Brasil julgando o caso, aceita que outros
países venham, eventualmente, a julgar as mesmas hipóteses em seus
respectivos territórios. São seis as hipóteses:

Art.21 - Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as


ações em que:

I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado


no Brasil;

Obs.: essa regra vale para filial, agência ou sucursal. (Art. 23, § único)

II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

Ex: empresa do Chile contrata material de empresa na África do Sul, e indica


o como local de entrega o porto de Santos, no Brasil. A obrigação será
cumprida, então, no Brasil. Se houver qualquer problema, o Brasil pode julgar
a ação, pois a obrigação deveria ser cumprida aqui no Brasil.

III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

Ex: se dois argentinos saírem de seu País e baterem o seu carro com um de
cidadão brasileiro, aqui no Brasil, a justiça brasileira poderá julgar o caso,
pois o fato ou ato (a batida do carro) foi praticado no Brasil.

Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se


domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que no Brasil tiver
agência, filial ou sucursal.

Art.22 - Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e


julgar as ações:

I - de ALIMENTOS, quando:

a) o CREDOR (não é do réu) tiver domicílio ou residência no Brasil;

b) o RÉU mantiver vínculos no Brasil, tais como:

 Posse ou propriedade de bens;


 Recebimento de renda;
 Obtenção de benefícios econômicos;

II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver


domicílio ou residência no Brasil;

III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à


jurisdição nacional (eleição de jurisdição).

Critério de prevalência DAS SENTENÇAS ESTRANGEIRAS na jurisdição


nacional concorrente (art. 24, CPC)

Se existente a hipótese de competência concorrente entre Brasil e país


estrangeiro, é necessário que haja um critério de prevalência das
sentenças estrangeiras sobre às brasileiras.

São duas as regras que definem a competência entre a nacional e a


estrangeira:

 Não há litispendência (art. 24, CPC) – Se existirem duas ações no


Brasil tratando sobre o mesmo caso, há de se extinguir uma, porque
internamente não é permitida a litispendência. Contudo, se
existirem duas ações, uma no brasil e outra no estrangeiro, não
haverá litispendência.

Art.24 - A ação proposta perante tribunal ESTRANGEIRO não induz


litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira
conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as
disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em
vigor no Brasil.

Parágrafo único - A pendência de causa perante a jurisdição brasileira


não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando
EXIGIDA para produzir efeitos no Brasil.

 Será eficaz a decisão que transitar em julgado primeiro. Contudo,


necessário saber quando uma decisão nacional ou estrangeira
transita em julgado no Brasil:

o A ação brasileira: quando não houver recurso ou quando


ninguém interpuser recurso.

o A ação estrangeira: quando ela for homologada pelo STJ,


conforme o art. 960 do CPC (dando previsão procedimental ao
art. 105, I, “i”), virando título executivo judicial.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:


i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur
às cartas rogatórias;

Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por


ação de homologação de decisão estrangeira, salvo disposição
especial em sentido contrário prevista em tratado.

§ 1o A decisão interlocutória estrangeira PODERÁ ser executada no


Brasil por meio de carta rogatória.

§ 2o A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor


no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.

§ 3o A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao


disposto em tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as
disposições deste Capítulo.

Obs.: lembrar que toda essa discussão dos critérios de validade das decisões
estrangeiras frente à brasileira só valem, por óbvio, nos casos de
competência concorrente.

COMPETÊNCIA INTERNA

Este tópico diz respeito a como se dão os critérios de competência dos


diversos juízos existentes no Brasil. Repare que aqui não está mais se
falando em Jurisdição, mas sim competência, pois se trata da distribuição
interna da jurisdição brasileira, se já atestado que ela será a competente para
dirimir o caso posto, em detrimento de justiça estrangeira.

Aqui não houve mudança do CPC antigo para o atual. Serão quatro
critérios a serem estudados, quais sejam:

 Critério Hierárquico ou Funcional (ratione personae);


 Critério material;
 Critério valorativo;
 Critério Territorial;

Obs.: é necessário entender que a análise do critério a ser usado no caso


concreto deve obedecer a seguinte ordem: de cima para baixo (como
indica a seta acima).

Critério hierárquico funcional

É um critério determinado conforme a função de pessoa que é parte no


processo ou a função que o juiz exerce no processo. Basicamente, o
critério funcional no Brasil é usado para afirmar a competência em três
situações, quais sejam:

 Ações originárias (CNJ ou CNMP) – ADI, ADC, ADPF – (art. 102,


I, 105, I, 108, I, 114, V da CF + Constituições estaduais).
As ações originárias são aquelas que não começam na primeira instância,
mas já da segunda instância pra cima.

Ainda, é entendimento uniforme da doutrina que ação originária depende


de previsão constitucional, federal ou estaduais.

 Foros privilegiados (MS, HD e MI) – (art. 102, I, 105, I, 108, I,


114, V da CF + Constituições estaduais).

Há certas pessoas que, por previsão constitucional, e em virtude da função


ou cargo que ocupam na estrutura do poder brasileiro, ao cargo ou função
que ocupam (não à elas propriamente) foi dado o direito de começar a ser
julgado qualquer ação envolvendo-a, já,n (não na primeira instância).

Obs.: é uniforme o entendimento que foro privilegiado só pode ser tratado


nas constituições, federal ou estaduais. Não pode em lei ordinária.

Obs.: o foro privilegiado protege o cargo (não a pessoa nele). Se a pessoa


tiver deixado o cargo, não mais está protegido pelo foro privilegiado.

Obs.: foro privilegiado no cível é exceção/excepcional. São raras as


hipóteses em que a constituição dá foro privilegiado a pessoas, em função do
cargo, no cível. Basicamente os foros privilegiados, no cível, são em função
de MS, HD e MI (HC no cível em função de prisão por alimentos).

Assim, tirando essas três possibilidades (MS, HD, MI), todas as ações serão
na primeira instância, no Cível. Assim, foro privilegiado, no cível, só nos
casos de MS, HD e MI.

Obs.: ação de improbidade administrativa correrá, sempre, a partir da


primeira instância, não se sujeitando a foro privilegiado.

Atenção: lembrar da regra do TOP julga TOP (essa regra tem que ser
dividida sempre no Federal e no estadual) – Final da aula 02, parte 4.

 Relação de acessoriedade ou dependência (art. 61 e 286 CPC)

Existem determinados tipos de ação que quando ajuizadas, elas já são


ajuizadas por que assessoram ou dependem de uma outra ação já existente.
Assim, uma já está correndo no judiciário e a outra que está sendo ajuizada,
seja por conta de lógica ou por conta de economia processual, é recomendado
ser julgada junto àquela pelo mesmo juízo. Exemplos de situações em que
há relação de dependência ou conexão: embargos de terceiro, oposição,
embargos a execução, reconvenção, denunciação a lide e etc.

Todas essas ações demonstram exemplos demandas que obedecem ao


critério funcional ou hierárquico, pois elas impõem que o juiz de uma
demanda pretérita funcionalmente atue em uma demanda posteriormente
ajuizada.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação
principal.

Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer


natureza:

I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já


ajuizada;

II - quando, tendo sido extinto o processo SEM resolução de mérito, for


reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou
que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3o,
ao juízo prevento.

§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam


gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias
caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

Parágrafo único. Havendo intervenção de terceiro, reconvenção ou outra


hipótese de ampliação objetiva do processo, o juiz, de ofício, mandará
proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.

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Assim, visto as três hipóteses de presença do critério funcional hierárquico,


aqui podemos tirar duas conclusões. Dessa forma, se uma ação não se
encaixar em nenhuma das três hipóteses acima (não for uma ação
originária, não for uma hipótese de foro privilegiado nem mesmo uma
hipótese de acessoriedade ou dependência), duas são as conclusões:

 A ação será oferecida na primeira instância;


 A ação será distribuída.

Se assim for, estaremos diante de um segundo critério...

Critério material ou em razão da material

É o que critério em que será analisado a competência das diversas justiças


que há no Brasil:

 Justiça eleitoral – Art. 121, CF + Código Eleitoral;


 Justiça do trabalho – Art. 114, CF + Súmula 736 do STF;
 Justiça Federal – Art. 109, CF;
 Justiça Estadual (que é a residual).

Assim, aqui o autor da ação deve investigar onde ajuizará a sua ação (pois
não há, aqui, juízo prevento). E essa investigação deve se dar sempre na
ordem acima, de cima para baixo.
Justiça eleitoral

O que determina a competência da justiça eleitoral é dada pela causa de


pedir. Assim, com base na causa de pedir, veremos quais assuntos a justiça
eleitoral julga, no Brasil.

Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos


tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

Apesar de a CF pedir uma LC para disciplinar a organização e a competência


da justiça eleitoral, a doutrina admite que no Brasil, a exemplo do CTN, o
Código Eleitoral editado antes da constituição é quem disciplina a matéria
penal e funcionaria como a LC reclamada pela constituição.

E o Código Eleitoral diz que a justiça eleitoral julgará dois tipos de causa:

 As que envolvam sufrágio popular (mecanismos de consulta popular)


– Ações relacionadas às eleições, plebiscitos ou referendos.

 As que envolvam questões político-partidárias;

Justiça do Trabalho

O que determina, também, a competência da justiça do trabalho é dada pela


causa de pedir. Assim, com base na causa de pedir, veremos quais assuntos
a justiça eleitoral julga, no Brasil.

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de


direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

Se se tratar de servidor público celetista (empregado público) a


competência será da justiça do trabalho. Contudo, se se tratar de servidor
público ocupante de cargo público, a competência será da justiça comum
(federal ou estadual).

II as ações que envolvam exercício do direito de greve;

III as ações sobre representação sindical:

 Entre sindicatos;
 Entre sindicatos e trabalhadores;
 Entre sindicatos e empregadores;

Se se tratar de direito de greve ou ações de representação sindical de


servidor público celetista (empregado público) a competência será da
justiça do trabalho. Contudo, se se tratar de servidor público ocupante de
cargo público, a competência será da justiça comum (federal ou estadual).

IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o


ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,
ressalvado o disposto no art. 102, I, o (os conflitos de competência entre o
Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais
Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal – Competência do
STF)

VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da


relação de trabalho;

VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos


empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.


195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir;

IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da


lei.

Súmula 736

Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de


pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança,
higiene e saúde dos trabalhadores (Ação Civil Pública)

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