Sunteți pe pagina 1din 1

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/noticia/materiaprint.php?id=23...

Informe ENSP

Parceria busca tratamento para paraplegia e doença de Chagas


Notícias da Fiocruz - 15/09/2010

O que poderia ser definitivo na vida de milhares de pessoas com paraplegia, que têm como grande sonho poder um dia voltar a andar, já é uma
esperança de mudança. Novas conquistas na medicina estão sendo alcançadas em pesquisas com células-tronco, realizadas por um grupo de
médicos baianos. Depois de muitos meses desenvolvendo o trabalho em cães e gatos com a deficiência física, em que os testes preliminares
foram considerados bastante satisfatórios, agora, com pioneirismo no país, será a vez de realizar os testes clínicos em humanos. Vinte pacientes
voluntários estão participando, desde o mês de agosto, do protocolo de pesquisa com células-tronco de medula óssea, que está sendo realizado
pelo Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC), em Salvador. A pesquisa é realizada pelo Monte Tabor/Hospital
São Rafael em parceria com o Hospital Espanhol, a Fiocruz e o Centro Universitário da Bahia e é financiada pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a coordenadora do projeto, a imunologista Milena Soares, cada pessoa selecionada terá seu material colhido do próprio osso da
bacia. Depois, as células irão ao laboratório para cultivo e testes. Em seguida, o paciente irá novamente para cirurgia, mas, dessa vez, para a
inserção das células na área da coluna que foi fraturada. "A partir dessa fase, cada participante da pesquisa passará por um intenso programa de
fisioterapia para reabilitação. No total, esse trabalho terá dois anos, e a equipe multidiscilpinar envolvida no projeto está bastante otimista",
declara a pesquisadora.

Segundo o neurocirurgião Marcus Vinícius, que faz parte da equipe médica do projeto e é o responsável pelo transplante de células, esse trabalho
é a ponta do iceberg e muitas outras pesquisas serão realizadas a partir dos resultados desses primeiros testes. "Estamos começando uma
estrada e temos muito caminho a percorrer. Apesar de vários estudos e vários tratamentos, até o momento não existe nada na medicina que
resolva o problema, nenhum leva a algum resultado. E estamos tentando gerar um", pontua Marcus Vinícius.

O neurocirurgião comenta que ainda há vagas para voluntários, pois, para esse primeiro momento, há uma série de pré-requisitos, a exemplo da
lesão não ter sido ocasionada por arma de fogo ou algum material perfurante, além de esta ter mais de seis meses. Os interessados podem se
inscrever por meio do email ticiana@cbtc-hsr.org.

Pesquisa ajudará portadores da doença de Chagas

Além de portadores de paraplegia, o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC) do Hospital São Rafael vai desenvolver pesquisas com
portadores da doença de Chagas, doença adquirida por um parasita e que em muitas pessoas não apresenta sintomas. A pesquisa será para
identificar a forma correta do tratamento, seja ela terapêutica, imunológica ou por terapia celular, no intuito de bloquear ou inibir a evolução da
doença para a forma cardíaca.

"Precisamos compreender melhor os motivos pelos quais os indivíduos portadores da forma indeterminada da doença de Chagas vivem tanto
tempo sem apresentar os sintomas, mesmo com sorologia positiva, ou seja, coexistindo com a presença de parasitas", diz o imunologista e
coordenador do Estudo Multicêntrico de Terapia Celular em Cardiopatia Chagásica, Ricardo Ribeiro, responsável pelo CBTC e pesquisador da
Fiocruz Bahia.

Os estudos serão realizados no Laboratório de Cultura de Células Humanas e no Ambulatório Avançado de Doença de Chagas. Os voluntários a
participarem do projeto terão acompanhamento terapêutico para insuficiência cardíaca e total assistência de uma equipe multidisciplinar formada
por profissionais de medicina, enfermagem, psicologia, nutrição e fisioterapia.

CTBC

O Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC) é o primeiro do Norte-Nordeste e um dos oito centros credenciados
pelo Ministério da Saúde para manejo de células-tronco em nível de GMP (Good Manufacture Practice ou Boas Práticas de Manufatura). O Centro
tem uma área de aproximadamente 700 m2, onde são realizadas pesquisas básicas e aplicadas na área biomédica, além de investigações de
doenças neurológicas (trauma raquimedular, epilepsia, lesão do nervo periférico); de doenças renais (insuficiência renal aguda), do diabetes
(tipos 1 e 2, com foco na regeneração de lesões teciduais), doenças cardiovasculares, doenças hepáticas e do envelhecimento. Sobre este
último, são monitorados e identificados os mecanismos que levam à transformação tumoral de células-tronco e a comparação do potencial
terapêutico de células de diferentes origens.

http://www.ensp.fiocruz.br/informe/materia.cfm?matid=23032

1 de 1 16/9/2010 00:13

S-ar putea să vă placă și