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DIA NACIONAL DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES - 27 DE JULHO

44 ANOS DO SESMT
© José Augusto da Silva Filho
44 Anos dos Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT no Brasil.

No dia 27 de julho de 1972, o Ministro do Trabalho Júlio Barata regularizou o artigo 164 da CLT, e publicou
a Portaria 3.236, referente à formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho e a Portaria 3.237,
regulamentando o artigo 164 da CLT, obrigando a existência de Serviço Especializado em Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT) nas empresas, tornando o nosso país, o primeiro a ter um serviço
obrigatório de segurança e medicina do trabalho.

Durante esses 44 anos, a resposta foi dada, o empenho e a dedicação dos especialistas em segurança e saúde
no trabalho diminuíram o número de acidentes, estando comprovado que os Serviços Especializados em
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT devem ser incentivados e apoiados por trabalhadores,
empresários e governo de todas as maneiras possíveis, sendo imprescindível a presença desses profissionais
nas empresas e nos ambientes de trabalho.

O SESMT ocupa hoje um papel preponderante nas empresas. Quando se fala em globalização,
competividade, abertura de mercado, o índice de acidentes de trabalho constitui indicador de qualidade,
sendo indispensável à manutenção desses profissionais de segurança e medicina do trabalho dentro das
empresas.

Hoje o SESMT corre sérios riscos e os profissionais que o compõe também (técnicos de segurança do
trabalho, engenheiros de segurança do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros do trabalho e técnicos de
enfermagem do trabalho), pois as Normas Regulamentadoras (NRs) estão sendo ameaçadas, com inúmeros
projetos no Congresso Nacional (Senado e Câmara); como são conhecidas, servem para regulamentar e
fornecer orientações e procedimentos, que por sua vez, são obrigatórios para garantir a segurança dos
trabalhadores..

Foram apresentados, no Congresso Nacional, projetos de decretos legislativos que visam sustar, em sua
totalidade ou parcialmente as NRs. A articulação que passa pelo Legislativo, se estende ao Poder Executivo,
onde funciona um grupo de trabalho com representantes patronais, dos trabalhadores e do Governo, que
debatem com frequência a eficácia das normas e possíveis alterações.

Os que pretendem alterar as NRs ganharam reforços em ministérios importantes no processo decisório
dentro do poder Executivo, com destaque para o Ministério do Planejamento e de Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviço.

Podem ser aprovadas também, matérias ligadas a reforma trabalhista, que flexibilizam as normas
ou até mesmo cancelam as regulamentações propostas pelo Ministério do Trabalho, como por
exemplo o Negociado prevalecer sobre o Legislado (PL 4962/2016), que altera a redação do
artigo 618 da CLT e o Projeto que regulamenta a Terceirização (PLC 30/2015), já aprovado na Câmara
dos Deputados. Se os projetos citados forem aprovados atingirão em cheio o SESMT, pois irão
flexibilizar o dimensionanento desses serviços e naturalnente a precarização da SST no Brasil.

Fonte: José Augusto da Silva Filho - Fundador da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho -
Fenatest presidindo-a por 10 anos; Técnico de Segurança do Trabalho, Consultor Técnico em Segurança do Trabalho
da JS Técnicas & Soluções em Barueri - SP; Auditor Líder de Segurança e Saúde no Trabalho e Consultor Técnico
da Revista Proteção.

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