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INTRODUÇÃO
• Um circuito externo deve limitar a corrente de condução direta e a tensão reversa do diodo.
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DIODOS
Exemplo Determine a condição de operação para os diodos das figuras 3.2 (a) e (b).
• Descrição do funcionamento:
o Circuito retificador elementar.
o Forma de onda da entrada do circuito retificador.
o Circuito equivalente ao retificador para vI ≥ 0V.
o Circuito equivalente ao retificador para vI ≤ 0V
o Forma de onda de saída do circuito retificador.
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DIODOS
• Diodos juntamente com resistores podem ser usados para implementar funções lógicas
digitais.
• Sistema de lógica positiva:
Exemplo 3.2 Supondo os diodos ideais, calcule os valores de I e V nos circuitos da figura 3.6.
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DIODOS
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DIODOS
v
• Relação i x v aproximada por i = I S e nVT − 1 .
• IS é a corrente de saturação ou corrente de escala.
o IS é diretamente proporcional à área de seção transversal do diodo.
o Para diodos de pequeno sinal e de baixa potência, IS é da ordem de 10-15A
o IS dobra a cada 5oC de aumento da temperatura
kT
• VT é a tensão térmica dada por VT =
q
o k é a constante de Boltzmann (1,38 x 10-23J/K)
o T é a temperatura absoluta (K)
o q é a carga do elétron (1,60 x 10 -19C)
o Da ordem de 25mV na temperatura ambiente de 25 oC
• Em diodos de circuitos integrados, a constante n é igual 1 e, em diodos de circuitos
discretos, n = 2.
v
Exemplo 3.3 Um diodo de silício, feito para operar com 1mA, apresenta uma queda de tensão
direta de 0,7V para uma corrente de 1mA. Avalie o valor de IS nos casos em que n=1 e que n=2.
Que constantes de escalonamento são aplicáveis para um diodo de 1A do mesmo fabricante que
conduz uma corrente de 1A para uma queda de 0,7V?
• Para uma dada corrente constante, a queda de tensão diminui aproximadamente 2mV para
cada 1 oC de aumento de temperatura.
• Utilizado no projeto de termômetros eletrônicos.
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DIODOS
• A relação exponencial continua valendo, mas pelo fato do termo exponencial tornar-se
muito pequeno, pode-se aproximar i ≈ −I S .
• Diodos reais exibem correntes reversas, embora de valor pequeno, muito maiores que IS, da
ordem de nA, por causa de correntes de fuga.
• A corrente reversa aumenta com o aumento da tensão reversa.
• IS dobra a cada 5oC de aumento de temperatura e a corrente reversa dobra a cada 10 oC de
aumento de temperatura.
A Região de Ruptura
• A região de ruptura é obtida quando a tensão reversa excede a um valor de limiar específico
denominado tensão de ruptura, designado VZK (ZK = Zener Knee).
• A ruptura no diodo não é destrutiva se a potência for limitada a um valor seguro,
especificado pela fabricante, por intermédio um circuito externo.
• O fato da característica i x v ser quase vertical permite que o diodo seja usado como
regulador de tensão.
Característica i x v do diodo: i = I S e
nVT
• .
VDD − VD
• Lei de Kirchhoff das tensões: I D = .
R
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DIODOS
Análise Gráfica
Análise Iterativa
Exemplo 3.4 Determine os valores da corrente ID e da tensão VD para o circuito da figura 3.18 com
VDD=5V, R = 1kΩ. Suponha que a corrente do diodo seja de 1mA para uma tensão de 0,7V e que a
queda de tensão varia de 0,1V para cada década de variação de corrente.
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DIODOS
• A curva exponencial é aproximada por duas linhas retas, a reta A com inclinação zero e a
reta B com inclinação 1/rD.
• O modelo de duas retas é então descrito pelas equações:
0, v D ≤ VD0
v − V
iD = D D0
, v D ≥ VD0
rD
• O modelo de segmentos lineares é representado pelo circuito equivalente abaixo.
Exemplo 3.5 Repita o problema do exemplo 3.4 utilizando o modelo de segmentos lineares cujos
parâmetros são dados pela figura 3.20.
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DIODOS
• Utiliza-se uma reta vertical para aproximação da parte da exponencial que aumenta
rapidamente.
• O diodo na condução direta exibe apenas uma queda de tensão VD constante (usualmente
0,7V para diodo de Silício).
• Modelo utilizado em fases iniciais do projeto de um circuito.
• Modelo representado pelo circuito equivalente da figura abaixo.
Exemplo 3.5(a) Repita o problema do exemplo 3.4 utilizando o modelo da queda de tensão
constante onde VD é 0,7V.
• Usado em aplicações envolvendo tensões muito maiores que a queda de tensão no diodo
(0,6V a 0,8V).
• Para este caso, pode-se desprezar a queda de tensão no diodo sem inserir muitos erros nos
cálculos.
Exemplo 3.5(a) Repita o problema do exemplo 3.4 utilizando o modelo do diodo ideal.
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DIODOS
• Sinal aplicado v D = VD + v d (t ) .
VD
n ⋅VT
• Na ausência do sinal de tensão vd(t) a corrente no diodo é I D = I S ⋅ e .
• Na presença da tensão vd(t), a corrente no diodo é
VD + vd ( t ) VD vd (t )
i D (t ) = I S ⋅ e n ⋅VT
= I S ⋅ e n⋅VT ⋅ e n⋅VT .
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DIODOS
v d (t )
• Para um sinal vd(t) de pequena amplitude, onde se possa considerar << 1 , tem-se
n ⋅ VT
v d (t )
VD
n ⋅VT
e ≈ 1 + .
n ⋅ VT
• A corrente total no diodo é então aproximada por i D (t ) = I D + i d (t ).
ID v (t )
• Define-se a corrente incremental no diodo por i d (t ) = ⋅ v d (t ) = d .
n ⋅ VT rD
• Define-se a resistência do diodo para pequenos sinais ou resistência incremental do
n ⋅ VT
diodo por rD = [Ω].
ID
• A aproximação para pequenos sinais é equivalente supor que a amplitude do sinal é pequena
o suficiente para que a excursão ao longo da curva i x v seja limitada a um pequeno
Exemplo 3.6 Considere o circuito abaixo para o caso de R=10kΩ. A fonte de alimentação V+ tem
um valor cc de 10V, o qual tem sobreposto uma senóide de 60Hz com amplitude de 1V de pico, isto
é, há uma ondulação (ripple) na fonte de alimentação. Calcule os valores da tensão cc e do sinal
senoidal sobre o diodo. Suponha que o diodo tem 0,7V de queda a 1mA de corrente e n = 2.
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DIODOS
Como a queda de tensão direta no diodo permanece quase constante em 0,7V, pode-se usar um ou
mais diodos em série para obter as tensões reguladas múltiplas de 0,7V.
• Em altas freqüências, o diodo pode ser modelado para pequenos sinais por uma resistência
de valor rD e duas capacitâncias em paralelo com a resistência:
o Cj é a capacitância da camada de depleção, e
o Cd é a capacitância de difusão.
• Em aplicações de chaveamento, como os circuitos digitais, são empregadas adaptações de Cj
e Cd para grandes sinais.
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DIODOS
• Para valores de corrente acima da corrente de joelho IZK, a característica i x v é quase uma
reta.
• O fabricante normalmente especifica o valor de tensão no diodo VZ para uma determinada
corrente de teste IZT (ponto Q na curva). Exemplo: um diodo Zener de 6,8V a 10mA.
• A variação de corrente ∆I corresponde a uma variação da tensão Zener ∆V dada por
∆V = rZ ⋅ ∆I , onde rZ é o inverso da inclinação da linha quase reta da curva i x v no ponto
Q.
• A resistência rZ é a resistência incremental ou resistência dinâmica do diodo Zener.
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DIODOS
• O valor de rZ permanece baixo e quase constante sobre uma extensa faixa de corrente,
aumentando consideravelmente, contudo, nas vizinhanças do joelho.
• O fabricante também especifica a potência máxima que o dispositivo pode dissipar com
segurança.
• Exemplo: um diodo Zener de 0,5W e 6,8V pode operar seguramente até uma corrente de
70mA.
• A característica quase linear i x v do diodo Zener sugere que o dispositivo pode ser
modelado por uma reta de inclinação 1/rZ e que intercepta o eixo de tensão no ponto VZ0.
• VZ0 é ligeiramente diferente de VZK (correspondente à corrente de joelho).
• O modelo equivalente do diodo Zener para IZ > IZK e VZ > VZ0 é dado na figura abaixo e
descrito analiticamente pela equação VZ = VZ0 + rZ ⋅ I Z .
Exemplo 3.8 O diodo Zener de 6,8V no circuito da figura 3.33 (a) é especificado para ter VZ = 6,8V
com IZ = 5mA, rZ = 20Ω e IZK = 0,2mA. A fonte de alimentação V+ é de 10V nominal, mas pode
variar em +/- 1V. Pede-se:
(a) Calcule o valor de VO sem carga e com o valor de V+ nominal.
(b) Calcule a variação em VO resultante da variação de +/- 1V em V+.
(c) Calcule a variação em VO resultante da conexão de uma carga RL = 2kΩ.
(d) Calcule a variação em VO quando RL = 0,5kΩ.
(e) Qual o valor mínimo de RL com o qual o diodo continua operando na região de ruptura?
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DIODOS
• A função de um circuito regulador é fornecer uma tensão de saída VO que seja mais
constante possível, apesar das ondulações em VS e variações em IL da carga.
• Obtenção do valor de VO em função de VS, VD0 e IL
R r R ⋅ rZ
VO = ⋅ VZ0 + Z ⋅ VS + ⋅ IL
R + rZ R + rZ R + rZ
∆VO R ⋅ rZ
=−
∆I L R + rZ
• A regulação de carga é determinada por rZ.
• Selecionar um Zener com baixa resistência incremental reduz a regulação de carga.
• Selecionar um valor alto de R é desejável.
VS,mín − VZ0 − rZ ⋅ I Z,mín
• Valor limite de R =
I Z,mín + I L,máx
o Condição: Zener opera próximo à região de joelho.
o VS no seu valor mínimo (VS,mín)
o IZ no seu valor mínimo (IZ,mín)
o IL no seu valor máximo (IL,máx)
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DIODOS
Exemplo 3.9 É preciso projetar um regulador Zener paralelo que proporcione uma tensão de saída
de 7,5V aproximadamente. A fonte de alimentação rudimentar varia entre 15 e 25 V e a corrente na
carga varia em uma faixa de 0 a 15mA. O diodo Zener disponível é de VZ = 7,5V com uma corrente
de 20mA e rZ = 10 Ohm. Calcule o valor necessário para R e determine as regulações de linha e de
carga. Determine também, em porcentagem, a variação em VO correspondente à variação máxima
em VS e IL.
O Efeito da Temperatura
• A fonte é alimentada por uma rede elétrica ca de 60Hz com 120V (eficaz ou rms).
• O retificador entrega uma tensão cc VO para um circuito eletrônico, representado pelo bloco
“carga”.
• O transformador de potência consiste em duas bobinas enroladas separadamente em um
núcleo de ferro que acopla magneticamente os dois enrolamentos.
• O enrolamento primário, com número de espiras N1, é conectado à fonte de alimentação.
• O enrolamento secundário, com número de espiras N2, é conectado ao circuito da fonte de
alimentação cc.
• Pela escolha adequada da razão N1/N2 o projetista promove um abaixamento da tensão da
linha até um valor conveniente para produzir uma determinada tensão cc pela fonte.
• O transformador de linha também promove um isolamento elétrico entre o equipamento
eletrônico e o circuito de potência da linha.
• Os diodos retificadores convertem a senóide de entrada vS em uma saída unipolar.
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DIODOS
• A saída dos diodos retificadores possui valor médio diferente de zero e corresponde a uma
forma de onda pulsante.
• As variações na saída do retificador são reduzidas pelo bloco “filtro”.
• A saída do filtro ainda contém ondulação.
• Para reduzir a ondulação e estabilizar a tensão de saída cc da fonte contra variações
causadas pela variação da corrente na carga, emprega-se um regulador de tensão.
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DIODOS
Exercício 3.27 Para o circuito retificador de meia onda, desprezando o efeito de rD, mostre que:
VD 0
(a) A condução começa no ângulo θ = arcsen e termina em
π − θ , com ângulo total de
VS
condução π − 2θ .
VS VD0
(b) O valor médio (componente cc) de vO é VO ≈ − .
π 2
VS − VD0
(c) A corrente de pico no diodo é .
R
(d) PIV = VS.
(e) Determine os valores numéricos das grandezas acima para uma entrada senoidal de 12V (rms) ,
VD0 = 0,7V e R = 100Ω.
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DIODOS
Exercício 3.28 Para o circuito retificador de onda completa, desprezando o efeito de rD, mostre que:
VD 0
(a) A saída é zero para um ângulo θ = 2 ⋅ arcsen centralizado em torno do ponto de
VS
cruzamento por zero da senóide de entrada.
2
(b) O valor médio (componente cc) de vO é VO ≈ ⋅ VS − VD0 .
π
VS − VD0
(c) A corrente de pico no diodo é .
R
(d) PIV = 2.VS - VD0.
(e) Determine os valores numéricos das grandezas acima para uma entrada senoidal de 12V (rms) ,
VD0 = 0,7V e R = 100Ω.
O Retificador em Ponte
• Circuito alternativo para implementar o retificador de onda completa, que não exige
transformador com tomada central e que é baseado numa configuração em ponte.
• Durante o semiciclo positivo da tensão de entrada vS, a corrente é conduzida pelo diodo D1,
resistor R e diodo D2. Os diodos D3 e D4 estão reversamente polarizados.
• Durante o semiciclo negativo da tensão de entrada vS, a corrente é conduzida pelo diodo D3,
resistor R e diodo D4. Os diodos D1 e D2 estão reversamente polarizados.
• Durante ambos os semiciclos a corrente circula por R no mesmo sentido, conseqüentemente
vO é unipolar e positiva.
• Possui vantagens práticas em relação ao retificador em ponte simples apresentado
anteriormente.
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DIODOS
Exercício 3.29 Para o circuito retificador em ponte, desprezando o efeito de rD, mostre que:
VD 0
(a) A saída é zero para um ângulo θ = 2 ⋅ arcsen centralizado em torno do ponto de
VS
cruzamento por zero da senóide de entrada.
2
(b) O valor médio (componente cc) de vO é VO ≈ ⋅ VS − 2 ⋅ VD 0 .
π
VS − 2 ⋅ VD 0
(c) A corrente de pico no diodo é .
R
(d) PIV = VS - VD0.
(e) Determine os valores numéricos das grandezas acima para uma entrada senoidal de 12V (rms) ,
VD0 = 0,7V e R = 100Ω.
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DIODOS
vO
o iL =
R
dv O 1
o + vO = 0
dt RC
• O diodo conduz enquanto v S v O :
o A tensão no capacitor acompanha a tensão de entrada.
o O capacitor se carrega novamente.
o iD = iC + iL
dv O
o iC = C ⋅
dt
vO
o iL =
R
o vO = vI
• Definições:
o Vr é a tensão pico a pico da ondulação.
o VP é a amplitude da senóide de entrada.
o f é a freqüência da senóide de entrada.
o ω∆t = 2πf∆t é o ângulo de condução.
VP
o IL = é a corrente de pico na carga.
R
• Podem-se deduzir as seguintes expressões aproximadas para o retificador de meia onda com
filtro:
VP
o Vr =
f ⋅C⋅R
2 ⋅ Vr
o ω∆t =
VP
2 ⋅ VP
o i D ,méd = I L ⋅ 1 + π
Vr
2 ⋅ VP
o i D ,máx = I L ⋅ 1 + 2 ⋅ π
Vr
Exemplo 3.10 Considere um retificador de pico alimentado por uma senóide de 60Hz tendo um
valor de pico VP = 100V. Suponha uma resistência de carga R = 10kΩ. Calcule o valor da
capacitância C que resulta uma ondulação pico a pico de 2V. Calcule também a fração do ciclo
durante a qual o diodo conduz, o valor médio e de pico da corrente do diodo.
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DIODOS
VP
o Vr =
2⋅f ⋅C⋅R
VP
o i D ,méd = I L ⋅ 1 + π
2 ⋅ Vr
VP
o i D ,máx = I L ⋅ 1 + 2 ⋅ π
2 ⋅ Vr
Detectores de Pico
Exercício 3.30 Considere um circuito retificador em ponte com um capacitor de filtro C ligado em
paralelo com o resistor de carga R, para o caso em que o secundário do transformador fornece uma
senóide de 12V (rms) e 60Hz de freqüência, supondo VDO = 0,8V, e uma resistência de carga R =
100Ω. Calcule o valor de C que resulta uma tensão de ondulação máxima de 1V pico a pico. Qual a
tensão cc na saída? Calcule a corrente na carga. Encontre o ângulo de condução do diodo. Qual a
corrente média de cada diodo? Qual a tensão de pico inversa em cada diodo? Especifique o diodo
em termos de sua tensão de pico e de sua PIV.
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DIODOS
• Ilustração de limitadores simples na figura 3.46 (a) e (b) e de um limitador duplo na figura
3.46 (c).
• O nível de limiar de saturação pode ser modificado por inserção de mais diodos ou de uma
bateria (figura 3.46 (d)) ou por emprego de diodos Zener (figura 3.46 (d)).
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DIODOS
• A forma de saída é idêntica a de entrada, exceto que deslocada para cima por um valor de vC
volts.
• O pico da onda mais baixo fica grampeado em 0V.
• Quando um resistor de carga é conectado em paralelo com um circuito grampeador a forma
de onda fica ligeiramente diferente.
O Dobrador de Tensão
Varactor
Fotodiodos
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DIODOS
PROBLEMAS PROPOSTOS
Diodo Ideal: 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5
Características Elétricas: 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11
Análise: 3.19 3.20 3.21 3.22 3.23 3.25
Pequenos sinais: 3.26 3.27 3.28
Regulador Zener: 3.29 3.30
Retificadores: 3.31 3.32 3.33 3.34 3.35 3.36 3.37
Limitadores e Grampeadores: 3.38 3.39
REFERÊNCIAS
Sedra, Adel S. e Smith, Kenneth S. Capítulo 3 – Diodos, em Microeletrônica. 4a. Edição. Makron
Books Ltda, São Paulo, 1998.
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