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UNIDADE XII – AÇÃO PENAL

VALDINEI CORDEIRO COIMBRA


Especialista em Direito Penal e Processual Penal pelo ICAT/UNIDF
Especialista em Gestão Policial Judiciária – APC/Fortium
Coordenador do www.conteudojuridico.com.br
Delegado de Polícia Civil do Distrito Federal
Ex-analista judiciário do TJDF
Ex-agente de polícia civil do DF
Ex-agente penitenciário do DF
Ex-policial militar do DF
vcoimbr@yahoo.com.br

Conceito

É o direito de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal


objetivo a um caso concreto. É o direito público subjetivo do Estado-
Administração, único titular do poder-dever de punir, de pleitear ao Estado-Juiz
a aplicação do Direito Penal objetivo, com a conseqüente satisfação da
pretensão punitiva.
A ação penal é matéria de Direito Processual que apesar de
disciplinado no CP, está regulada no CPP, a partir do art. 24, com mais
detalhes.

Condições da ação:
a) Possibilidade jurídica do pedido - o fato descrito na denúncia ou queixa,
deve ser típico, não significando que juiz ao receber a denúncia, esteja
entendendo pela culpabilidade do réu, pois estará apenas analisando o
fato narrado na denúncia ou queixa, sem avaliar as provas;
b) Interesse de agir – a ação só poderá ser admitida quando houver
indícios de autoria e materialidade e desde que não tenha ocorrido a
prescrição ou qualquer outra causa de extinção da punibilidade.
c) Legitimação para agir:
 legitimidade ad causam- no pólo ativo o MP, se for ação penal
pública, ou o querelante se for ação penal privada (art. 24, 29 e 30
do CPP) e no pólo passivo o autor do delito, que deverá ser pessoa
física imputável, sendo que em raras exceções, pessoa jurídica pode
figurar com ré;
 legitimidade ad processum – se não possui capacidade processual
para estar no pólo ativo, agindo em nome próprio, e na defesa de
interesse próprio, deverá ser representado (CPP, art. 33 e 34).

Classificação da ação penal


A ação penal classifica-se conforme o objeto jurídico de cada
delito, bem como o interesse do sujeito passivo (Estado ou ofendido) em

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movimentar o judiciário, no sentido de aplicar o Direito Penal objetivo ao fato
cometido pelo autor do crime. Daí que ela se classifica como sendo Pública e
Privada, conforme sejam promovidas pelo Ministério Público ou pela vítima ou
seu representante legal respectivamente. É o que diz o art. 100, caput do CP:
"a ação penal é pública, salvo quando a lei, expressamente, a declare privada
do ofendido".

Incondicionada
PÚBLICA
(denúncia do MP) Condicionada Representação do
ofendido
Requisição do M.
Justiça
AÇÃO PENAL

Exclusiva
PRIVADA
(queixa do ofendido) Subsidiária

Personalíssima

Ação penal pública incondicionada

A ação penal pública seja incondicionada ou condicionada, será


promovida privativamente pelo Ministério Público por meio da denúncia, que
constitui sua peça inicial (art. 100, § 1º do CP, art. 24 do CPP e art. 129, inc. I
da CF).
Quando o CP, na parte especial, ou em lei extravagante, após
descrever a conduta típica, silenciar a respeito da ação penal, o crime será de
ação penal pública incondicionada.
A denúncia deve conter a exposição do fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimento
pelos quais se possa identificá-lo, a qualificação legal do crime e, quando
necessário o rol de testemunhas (art. 41 do CPP). Estando o réu preso, o prazo
para oferecimento da denúncia é de 05 (cinco) dias, se solto será de 15(quinze)
dias.

Princípios da ação penal pública:


a) Obrigatoriedade: não pode o MP, deixar de propor a ação penal,
devendo expor as razões do pedido de arquivamento do IP, ver art. 28
do CPP. Tal princípio sofreu mitigação com a Lei n. 9.099/95, que prevê
a transação penal entre o MP e o autor do fato, nas infrações penais de
menor potencial ofensivo, substituindo nessas infrações penais o
princípio da obrigatoriedade pelo da discricionariedade regrada (prevista
em lei).
b) Indisponibilidade: oferecida a ação penal, o MP não pode desistir (art.
42 do CPP), sendo que esse princípio atinge até as hipóteses de

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recursos, não podendo o MP, desistir do recurso interposto (art. 576 do
CP) – Há posições em contrário.
c) Oficialidade: O Ministério Público é o órgão oficial incumbido de
promover a ação penal, devendo fazê-lo de ofício, ou seja, por iniciativa
própria. A função penal é de índole eminentemente pública, sendo o
Estado o titular exclusivo do direito de punir, que só se efetiva mediante
o devido processo legal, o qual tem início com a propositura da ação
penal. Cabe lembrar que o controle da criminalidade é uma das funções
mais típicas do Estado.
d) Indivisibilidade: apesar da divergência o entendimento majoritário é
que o princípio da indivisibilidade somente se aplica à ação penal
privada, pois pode o Ministério Público excluir alguns dos co-autores ou
partícipes na denúncia, desde que mediante prévia justificação. Ademais
este princípio também é mitigado pela Lei 9.099/95, onde há a
possibilidade de aplicar a transação penal para o autor que a aceitou e
denúncia para o que recusar a transação penal, no caso de concurso de
pessoas. Segundo o entendimento do STF e do STJ, o princípio da
indivisibilidade é aplicável somente aos crimes de ação penal privada,
enquanto a Doutrina é divergente, em virtude do princípio da
obrigatoriedade, ou seja, se é obrigado o MP mover a ação, não poderia
excluir um dos autores.

Ação penal pública condicionada

A ação será pública condicionada à representação, quando


após a conduta típica, houver a previsão da seguinte expressão: "somente se
procede mediante representação" ex.: art. 147, caput (ameaça); Art. 130, §
2º (perigo de contágio venéreo), Art. 153, parágrafo único (divulgação de
segredo); Art. 154 (violação de segredo profissional); Art. 156, § 1º(furto de
coisa comum); Art. 176, parágrafo único, 1ª parte (outras fraudes); Art. 182,
caput (os crimes do título II, crimes contra o patrimônio, com as exceções do
art. 183); Art. 225, § 2º do CP, entre outros.
Por força do art. 88 da Lei nº 9.099/95, os crimes de lesões
corporais leves e culposos passaram a depender de representação, exceto se
se tratar lesões praticadas contra mulher na condição de violência doméstica e
familiar, pois neste caso é de ação penal pública incondicionada, em face da
Lei n. 11.340/06.
Representação: é a manifestação de vontade do ofendido ou de
seu representante legal (art. 24 e 39 do CPP) no sentido de movimentar o jus
persequendi in juditio. Nos termos do art. 39 do CPP: "o direito de
representação poderá ser exercido, pessoalmente, ou por procurador com
poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão
do MP, ou à autoridade policial". Não existe uma forma especial para
representação, basta a manifestação de vontade do ofendido.
Sua natureza jurídica é condição de procedibilidade da ação
penal pública condicionada, pois sem ela o MP não poderá ofertar a denúncia
iniciando-se a ação penal.
A jurisprudência entende que durante o prazo de seis meses
(decadencial), após tomar conhecimento de quem seja o autor do crime, o

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ofendido poderá representar e se retratar quantas vezes quiser (interpretação
do art. 102 do CP e 25 do CPP, os quais dispõem que “a representação será
irretratável, depois de oferecida a denúncia”). Parte da Doutrina entende que a
vítima retratando da representação, não poderá mais propor nova
representação, pois entende que a retratação equipara-se a uma renúncia,
qualificando-a como uma causa extintiva da punibilidade.
No caso da vítima ser menor de 18 anos, ou se maior, for
possuidor de doença mental, a representação poderá ser feita por seu
representante legal.
Vítima maior de 18 e menor de 21 anos – Dupla titularidade - o
STF sustentava (verbete sumular n. 594) 1 que existiam direitos autônomos
para representação entre a vítima e o seu representante. Com a alteração
introduzida pelo novo Código Civil, o entendimento que vem prevalecendo é de
que a partir dos 18 anos, começa o prazo decadencial a correr para o ofendido,
se já tinha conhecimento, não mais se podendo falar em igual direito para
representante. Porém, se o representante legal teve conhecimento antes da
maioridade do representado, e o prazo decadencial de 6 meses já decorreu,
sem haver representação, terá havido decadência, não podendo mais o
ofendido representar. O entendimento de que teria havido, apesar do artigo
2.043 do CC, a redução da incapacidade civil também para o processo penal
foi fortalecido com o artigo 10 da Lei 10.792/03, que dispensou a nomeação de
curador para o menor de 21 e maior de 18 anos, no interrogatório. (Atenção,
este entendimento é o mesmo para oferecimento de queixa).
Nos crimes de imprensa (Lei n. 5.250/67, art. 41, § 1º) o prazo
para representação é de três meses, contados da data do fato, ou seja, da
publicação ou da transmissão da notícia.
Destinatário da Representação: Juiz, MP, Autoridade Policial (art.
39, CPP), sendo que a Representação não obriga o MP a oferecer denúncia,
podendo pedir o arquivamento, ou retornar os autos à DP, para novas
diligências, não estando vinculado à definição jurídica do fato.

A ação, também, será pública condicionada, quando exigir


requisição do Ministro da Justiça (razões de ordem política), sendo poucas as
hipóteses no nosso Código: art. 7º, § 3º, alínea "b", do CP (crime praticado por
estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil, que exige requisição do Ministro da
Justiça, bem como o preenchimento dos requisitos do art. 7º, § 2º do CP) e Art.
145, parágrafo único do CP (exige a requisição do Ministro da Justiça, para os
crimes de Calúnia, Difamação e injuria, praticados contra chefes de governo
estrangeiro, sendo que com relação ao Presidente, tal dispositivo encontra-se
revogado pela Lei 7.170/83, que define os crimes contra a Segurança
Nacional).
Exige ainda Requisição do Ministro da Justiça, os crimes contra a
honra por meio da imprensa, cometidos contra chefe de Estado ou Governo
estrangeiro ou seus representantes diplomáticos, contra a honra de Ministro de
Estado, contra a honra do Presidente da República, do Presidente do Senado e
Presidente da Câmara dos Deputados, conforme a Lei n. 5.250/67 (art. 23, I c/c
40).

1
Súmula 594 do STF: “Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos,
independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal”

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Não há previsão legal quanto ao prazo para requisição
entendendo-se que enquanto não ocorrer a prescrição do crime ou outra causa
de extinção da punibilidade do agente, poderá o Ministro da Justiça requisitar a
promoção da ação penal.
Não existe retratação da requisição do Ministro da Justiça e esta
não obriga o Ministério Público a oferecer denúncia. A requisição não passa de
uma autorização para que o MP possa mover a ação penal, através da
denúncia.

Ação penal privada

Ação Penal privada (art. 100, §2º do CP e art. 30 do CPP) é


aquela em que o direito de punir continua sendo do Estado, que, entretanto,
transfere à vítima ou ao seu representante legal (querelante) a iniciativa da
ação penal, que a exercitará através de queixa-crime propondo ação penal
contra o autor do crime (o querelado). Há substituição processual nesse
caso? Sim, o ofendido fala em nome próprio, mas defende interesse alheio
(que é o direito de punir do Estado). Subdivide-se em ação penal
exclusivamente privada, ação penal privada personalíssima e ação penal
privada subsidiária da pública.

A ação penal privada tem como fundamento evitar que o


streptus judicii (escândalo do processo) provoque no ofendido um mal maior
do que a impunidade do criminoso, ou seja, quis o legislador preservar a
intimidade das vítimas em determinados delitos.

Princípios da ação penal privada:


a) oportunidade ou conveniência: o ofendido tem a faculdade
de propor ou não a ação de acordo com a sua conveniência, ao contrário da
ação penal pública, que vige o princípio da legalidade ou obrigatoriedade.
Diante desse princípio se a autoridade policial se deparar com um crime de
ação penal privada, só poderá autuar em flagrante delito o autor, se houver
expressa autorização (requerimento) da vítima ( CPP., art. 5º, § 5º).
b) disponibilidade: a decisão de prosseguir ou não até o final é
do ofendido. Pode fazer uso dos seguintes institutos: (a) decadência (que se
dá quando a vítima permanece inerte e não exercita o direito de ação – CP, art.
103); (b) renúncia; (c) perdão do ofendido e (d) perempção. Uma quinta
possibilidade se dá nos crimes contra a honra, por meio da desistência, nos
termos do art. 522 do CPP. Todos estes institutos são causas de extinção de
punibilidade que serão vistos posteriormente.
c) indivisibilidade: não pode escolher entre os autores quem
será processado ou não (art. 48 do CPP), ou processa todos ou não processa
nenhum. O MP não pode aditar a queixa para nela incluir os outros ofensores,
porque estaria invadindo a legitimação do ofendido. Há posição contrária como
Tourinho Filho, com base no art. 46, § 2º do CPP. Se ficar constatada a
renúncia tácita contra um dos autores, a queixa-crime, deverá ser rejeitada.

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Ação penal privada exclusiva

A ação penal é exclusivamente privada quando o CP


determina, após a tipificação do delito, que só se procede mediante queixa ex.:
Art. 179, parágrafo único (fraude à execução), Art. 145, caput (injuria, calúnia e
difamação); Art. 161 § 3º (crimes de alteração de limites, usurpação de águas,
esbulho possessório, se a propriedade for de particular e não houver emprego
de violência); Art. 225, caput, que regula a ação nos crimes contra os costumes
(estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado
ao pudor mediante fraude, assédio sexual, corrupção de menores) Art. 163,
caput, parágrafo único, IV (dano, mesmo quando cometido por motivo egoístico
ou com prejuízo considerável para a vítima), entre outros.
A queixa-crime deverá conter os mesmos requisitos da
denúncia, ou seja, a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimento pelos quais se
possa identificá-lo, a qualificação legal do crime e, quando necessário o rol de
testemunhas (art. 41 do CPP)
Requerimento: é o pedido de instauração de inquérito dirigido a
Autoridade Policial. Não interrompe o prazo decadencial (CPP, art. 5º, § 5º).
Prazo para queixa-crime: nos termos do art. 38 do CPP, a parte
decai do direito de queixa após seis meses a contar da data em que descobre
a autoria do delito. Esse prazo é para o oferecimento de queixa junto ao juízo,
fazendo-se necessário orientar a vítima nesse sentido, pois o requerimento à
Autoridade Policial para instauração de inquérito, não suspende o referido
prazo.
Na ação penal privada o MP atua como fiscal da lei (custos legis),
no sentido de serem observados os procedimentos legais e os direitos das
partes.
No caso de morte da vítima (ou se ela foi declarada ausente por
decisão judicial), o direito de oferecer queixa (ou de representar ou, ainda, de
prosseguir na ação) passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão
(CPP, art. 24, § 1º e art. 31). O companheiro ou companheira conta com os
mesmos direitos.
Direito de preferência: a preferência se dá na ordem da lei:
cônjuge ou companheiro(a), ascendente, descendente ou irmão. Queixa
proposta por um deles, afasta o direito dos subseqüentes.
Ação privada proposta por pessoa jurídica: é possível, por ex.:
no crime de difamação, quem oferece queixa é o representante legal da
empresa.

Ação penal privada personalíssima

Ação penal privada personalíssima caracteriza-se quando


somente o ofendido pode propor a ação mediante queixa, ex: Art. 236,
parágrafo único (induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento).
Não há a possibilidade dos representantes legais do ofendido promover a ação
penal, sendo inclusive causa de extinção da punibilidade a morte do ofendido,
o que não esta prevista no art. 107 do CP. O prazo decadencial para que a
vítima mova a ação corre a partir da sentença que anula o casamento.

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Ação penal privada subsidiária da pública

Ação penal privada subsidiária da pública – ocorre quando o


Ministério Público ao receber o inquérito policial (ação penal pública), não
oferece denúncia dentro do prazo legal (art. 46, caput do CPP), permite que a
vítima ou seu representante legal dê inicio à ação penal, através da queixa-
crime (art. 100, § 3º do CP, art. 29 do CPP e art. 5º, inc. LIX, da CF).
O prazo é de seis meses a contar do encerramento do prazo
para oferecimento da denúncia (arts. 29 e 38 do CPP). O prazo para o MP é
impróprio, podendo oferecer denúncia a qualquer tempo, enquanto não ocorrer
a prescrição.
Ação privada subsidiária da pública não cabe no caso de
arquivamento do inquérito policial, a pedido do MP, ou quando este devolve os
autos à polícia para realização de diligências.
Essa ação é cabível nos casos de ação penal pública
condicionada a representação em que a vítima ofertou a representação e o
Ministério Público ficou inerte. Ex.: crime de ameaça (art. 147), em que a vítima
ofereceu representação e a Autoridade Policial concluiu o Inquérito Policial,
encaminhando-o ao Ministério Público que fica inerte e não oferece denúncia
no prazo legal, poderá a vítima propor queixa-crime subsidiária da denúncia.
Poderes do Ministério Público na ação penal privada
subsidiária (CPP, art. 29):
a) pode, desde logo, repudiar a queixa, discricionariamente,
todavia, nesse caso, passa a contar com a obrigação de oferecer denúncia
substitutiva. Denúncia substitutiva, portanto, é a que deve ser oferecida pelo
Ministério Público no lugar da ação penal privada subsidiária (CPP, art. 29) que
foi refutada (repudiada);
b) se o Ministério Público não repudiar a queixa subsidiária ele
pode: aditá-la (com totais poderes de incluir novos autores, novos fatos etc.),
intervir em todos os termos do processo, fornecer provas ou indicações delas e
interpor recursos.
c) de outro lado, se o querelante negligenciar, deve o Ministério
Público retomar a ação como parte principal.
E se o Ministério Público entender que não há base (justa causa)
para a ação penal? Nesse caso, deve discordar da queixa apresentada e
manifestar no sentido da sua rejeição.

Ação penal no crime complexo

O art. 101 do CP dispõe que: "Quando a lei considera como


elemento ou circunstância do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem
crimes, cabe ação pública com relação a àquele, desde que, em relação a
qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público".
Para a maioria da Doutrina, este dispositivo é inócuo, pois a lei
quando quer, indica se o crime é de ação penal privada ou pública
condicionada, e quando não indica é porque será pública incondicionada.

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Diante de tal dispositivo, no crime complexo (aquele que resulta
da fusão de dois ou mais tipos penais ex.: latrocínio = roubo + homicídio) se
qualquer deles for de ação penal pública, o outro também será.
O problema que vem sendo discutido na doutrina e na
jurisprudência é se o art. 101 prevalece sobre o art. 225 do CP, com relação ao
crime de estupro mediante violência real, pois alguns entendem que seria um
crime complexo formado pelo constrangimento ilegal, lesão corporal de
natureza leve, com a conjunção carnal (que não é crime).
A Súmula 608 do STF, dispôs que: "No crime de estupro,
praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada".
Ocorre que o art. 88 da Lei 9.099/95, elencou que nos crimes de lesão corporal
de natureza leve, a ação passou a ser pública condicionada a representação,
motivo pelo qual alguns autores entendem pela revogação da súmula 608 do
STF.

Concurso de crimes de ação penal privada e pública incondicionada:

Quando houver concurso formal entre crimes de ação penal


pública e outro de ação penal privada, o MP não poderá oferecer denúncia com
relação aos dois crimes, devendo ser formado um litisconsórcio entre o
Promotor e o querelante, para que ambos os delitos sejam julgados no mesmo
processo, aplicando-se o disposto no art. 77, II do CPP, que se refere aos
crimes praticados em concurso formal, erro na execução (aberratio ictus) e
resultado diverso do pretendido (aberratio delicti).
O mesmo ocorre no concurso material e nos delitos conexos (é
posição de Damásio).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) DELEGADO CIVIL DF 2005 NCE/UFRJ (questão 12). O médico está autorizado a


praticar o aborto com conhecimento da gestante ou de seu representante legal (artigo
128, inciso II, do Código Penal), quando a gestante for vítima de estupro:
a) após convencido de que tal circunstância tenha ocorrido;
b) após o registro do fato na Delegacia de Polícia;
c) após o oferecimento da Denúncia contra o autor do fato;
d) após a condenação do autor do fato;
e) após a condenação transitada em julgado em face do autor do fato.

2) PROMOTOR DF 2004 XXVI MPDFT (Penal, questão 7). É norma expressa do Código
Repressivo a respeito da ação penal que:

a) a representação será retratável, mesmo depois de oferecida a denúncia.


b) a ação de iniciativa privada é promovida mediante denúncia do ofendido ou de quem tenha a
qualidade para representá-lo.
c) a ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo quando a lei o exige, de
representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
d) a ação penal é sempre pública.
e) a ação de iniciativa privada depende de ratificação do Ministério Público.

3) Dentre os princípios abaixo apontados, indicar o mais representativo, no que tange à


ação penal pública:

a) Princípio da oportunidade.

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b) Princípio da obrigatoriedade.
c) Princípio da indivisibilidade.
d) Princípio da conveniência.

4) A representação do ofendido, nos crimes cuja ação penal é a ela condicionada, pode
ser retratada:
a) A qualquer tempo, mas antes do prazo prescricional do delito;
b) Até o término do inquérito policial;
c) Até 30 (trinta) dias depois de apresentada perante a autoridade;
d) Até o recebimento da denúncia;
e) Até o oferecimento da denúncia;

5) Ação penal pode ser

a)- pública incondicionada, privada e subsidiária da pública.


b)- pública incondicionada, pública condicionada, privada e privada subsidiária da pública.
c)- pública condicionada, pública incondicionada, privada propriamente dita, pública
secundária da privada, privada subsidiária da pública e privada personalíssima.
d)- pública incondicionada, pública condicionada, privada.
e)- pública incondicionada, subsidiária da pública e mandamental.

6) Assinale a única resposta correta: Em havendo concurso de crimes de roubo e


estupro, de que decorrem lesões corporais graves, a ação penal é:

a) Pública incondicional em relação ao roubo e privado em relação ao estupro.


b) Pública incondicionada em relação a ambos os crimes.
c) Pública condicionada em relação a ambos os crimes.
d) Privada em relação a ambos os crimes.

7) Cuidando-se de ação penal privada subsidiária da pública, o ilustre representante do


Parquet: (OABDF11_2004)
a) Não poderá aditar a queixa-crime, nem intervir nos atos subseqüentes do processo;
b) Poderá aditar a queixa-crime, mas não intervir nos autos subseqüentes do processo;
c) Não poderá aditar a queixa-crime, mas poderá intervir nos atos subseqüentes do processo;
d) Poderá aditar a queixa-crime e deverá intervir nos atos subseqüentes do processo.

8) Com a edição da Lei n. 11.106/2005 foram introduzidas mudanças no Código Penal.


Dentre elas, alterou o rol de crimes iniciados por ação penal privada, na modalidade
personalíssima. Assim a alternativa correta é:
a) O único tipo legal existente hoje e abrangido por esta espécie de ação penal privada
personalíssima é o tipo descrito no art. 236 do CP, qual seja, induzimento a erro essencial e
ocultação de impedimento;
b) A lei não alterou o art. 107 do CP, que determina as causas de extinção da punibilidade;
c) Os únicos tipos legais existentes hoje e abrangidos por esta espécie de ação penal privada
são os tipos descritos nos artigos 236 – induzimento a erro essencial e ocultação de
impedimento (para contrair casamento) – e 240 – adultério – ambos do Código Penal.
d) Em razão da referida Lei, a bigamia (art. 235, do CP) é hoje crime iniciado por ação penal
privada;
e) Nenhuma das anteriores atende ao enunciado;

9) PROMOTOR - DF - 2005 - XXVII - MPDFT - Própria (P.Penal, questão 30). No que diz
respeito à denúncia ou queixa, pode-se afirmar que: (cód. Q02082)

a) A renúncia ao exercício do direito de queixa em relação ao autor de crime conexo, também


de ação penal privada, devidamente apurado no inquérito policial, se estende ao autor do delito
objeto da queixa oferecida.
b) Na ação penal privada subsidiária da ação pública, iniciada por queixa do particular
ofendido, o Ministério Público se limita a agir como fiscal da lei.
c) Tanto a queixa quanto a denúncia estão sujeitas a prazo decadencial.
d) O direito de oferecer queixa, por crime de ação penal privada, cometido contra jovem de 19

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anos, pode ser exercido, independentemente, pelo ofendido ou por seu genitor.
e) A representação feita pela vítima, em relação a apenas um dos possíveis autores do crime
de ação penal pública dependente daquela condição de procedibilidade, não impede o
Ministério Público de denunciar todos os indiciados contra os quais se reunirem elementos
informativos bastantes para a ação penal.

10) AGENTE DE POLICIA - PCPE - 2006 - IPAD (Processo Penal, questão 53). Sobre a
ação penal é correto afirmar que: (cód. Q05402)

a) em todas as hipóteses ela se inicia com base em inquérito policial.


b) apenas as ações públicas incondicionadas se iniciam com Inquérito Policial.
c) o princípio da disponibilidade orienta a ação penal em todos os crimes.
d) a ação privada e condicionada exige manifestação da vítima ou de quem a represente.
e) ausente o exame de corpo de delito não pode ser proposta a ação penal.

11) PAPILOSCOPISTA - PCRJ - 2002 - NCE/UFRJ (Processo Penal, questão 37). A ação
penal condenatória de iniciativa privada originária possui as seguintes características:
(cód. Q06215)

a) legitimação extraordinária, obrigatoriedade, disponibilidade e divisibilidade;


b) substituição processual, oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade;
c) legitimação extraordinária, oportunidade, indisponibilidade e indivisibilidade;
d) substituição processual, obrigatoriedade, indisponibilidade e divisibilidade;
e) legitimação extraordinária, obrigatoriedade, disponibilidade e indivisibilidade.

12) PAPILOSCOPISTA - PCPR - 2007 - UFPR (Processo Penal, questão 40). Praticado o
crime, cabe ao Poder Judiciário, garantindo ao agente a ampla defesa, processá-lo e
julgá-lo mediante a competente ação penal, em relação à qual é INCORRETO afirmar:
(cód. Q05996)

a) A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
b) A ação penal pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige,
de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
c) A ação penal de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem
tenha qualidade para representá-lo.
d) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal, cabendo ao Ministério Público intervir em todos os termos do processo e, a todo tempo,
no caso de negligência do querelante, retomar a ação penal como parte principal.
e) A representação, na ação penal pública condicionada, é retratável até que seja proferida a
sentença.

13) AGENTE PENITENCIÁRIO - PCDF - 2004 - NCE/UFRJ (Processo Penal, questão 58).
Marque a única alternativa verdadeira: (cód. Q05785)

a) a decadência sempre ocorre depois de iniciada a ação penal pública incondicionada;


b) a decadência sempre ocorre antes de iniciada a ação penal pública incondicionada;
c) a decadência sempre ocorre antes de iniciada a ação penal privada propriamente;
d) a decadência sempre ocorre depois de iniciada a ação penal privada propriamente;
e) a decadência pode ocorrer antes ou depois de iniciada a ação penal privada propriamente.

14) EXAME DA ORDEM -SP 120º - 2001 (Processo Civil, questão 63). Nos crimes de ação
penal pública condicionada à representação, é correto afirmar ser ela irretratável depois
de oferecida a denúncia? (cód. Q03806)

a) Depende do momento em que oferecida a denúncia.


b) Não, premissa incorreta.
c) Sim, premissa correta.
d) Não é correto afirmar isto, pois tal premissa só se aplica à ação penal privada.

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15) DEFENSOR PÚBLICO - RN - 2006 - PRÓPRIA (Processo Penal,questão 17). A ação


penal (cód. Q03085)

a) poderá, em caso de crime de ação pública, ser promovida diretamente pelo ofendido quando
o Ministério Público requerer o arquivamento do inquérito policial.
b) será considerada perempta quando, em crime de ação penal pública, o Ministério Público
deixar de comparecer a qualquer ato processual, sem justificativa.
c) prosseguirá contra o réu remanescente, quando, em crime de ação privada, o ofendido
renunciar ao direito de queixa contra o outro.
d) será considerada perempta quando, em crime de ação privada, o querelante deixar de
promover atos durante trinta dias seguidos.

16) ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA - TRF3ªREGIÃO - 2007 - FCC (Processo


Penal, questão 44). Quanto ao direito a representação do ofendido, é INCORRETO
afirmar que: (cód. Q04024)

a) só pode ser exercido no prazo de seis meses, contado do dia em que a vítima ou seu
representante legal veio a saber quem é o autor do crime.
b) pode ser exercido por procurador da vítima ou de seu representante legal com poderes
especiais, mediante declaração escrita ou oral.
c) no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, passará ao
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
d) as fundações, associações ou sociedades, podem exercer a ação penal, devendo ser
representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio
destes, pelos seus diretores ou sócios gerentes.
e) depois de oferecida a denúncia a representação só é retratável se for manifestada pelo
ofendido ainda dentro do prazo decadencial.

17) PROMOTOR - DF - 2004 - XXVI - MPDFT - Própria (P. Penal, questão 20).
Pertinentemente à ação penal, assinale a alternativa correta: (cód. Q02108)

a) Arquivado o inquérito policial, mediante despacho do juiz, é defeso reabrir as investigações,


ainda que surjam provas substancialmente novas
b) É exclusivamente pública a ação penal nos crimes contra a honra de funcionário público,
quando a ofensa estiver relacionada ao exercício de suas funções.
c) Está sujeito a prazo o exercício do direito de oferecer queixa subsidiária.
d) Ocorre perempção e conseqüente extinção da punibilidade, quando oferecida queixa em
ação privada subsidiária, se o querelante deixar de comparecer ao interrogatório do querelado.
e) A denúncia é rejeitada se não contiver o rol de testemunhas.

18) ANALISTA JUDICIÁRIO - ATIVIDADE PROCESSUAL - TJDFT - 2003 – CESPE


(Processo Penal, questão 48). Marcos ofendeu a integridade corporal de Maria,
esbofeteando-a por duas vezes e causando-lhe lesão corporal leve. Acerca da situação
hipotética acima e sabendo que a conduta ali descrita pode ser tipificada no caput do art.
129 do CP, com pena de detenção de três meses a um ano, assinale a opção incorreta.
(cód. Q05456)

a) Em vez de inquérito policial, a autoridade policial poderá elaborar termo circunstanciado.


b) A ação penal em análise é pública incondicionada.
c) Caso o MP ofereça denúncia, poderá propor a suspensão do processo, atendidas as
condições legais.
d) Se o MP propuser suspensão do processo, o acusado pode não aceitar a proposta.
e) Maria deve representar para que Marcos possa ser denunciado pelo MP.

19) JUIZ SUBSTITUTO - DF - 2007 - PRÓPRIA (CPP, questão 92). Assinale a alternativa
correta, na questão a seguir. Conforme a jurisprudência prevalente no Supremo Tribunal
Federal e no Superior Tribunal de Justiça, o princípio da indivisibilidade:

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(cód. Q00093)

a) se aplica à ação penal pública e à ação penal privada;


b) somente se aplica à ação penal pública;
c) somente se aplica à ação penal privada
d) não se aplica nas ações penais.
e) nenhuma das anteriores

20) ANALISTA JUDICIÁRIO - TJPE - 2007 - FCC (Processo penal, questão 57). Em caso de
morte do ofendido, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação penal privada
passará, de acordo com a ordem estabelecida pelo Código de Processo Penal, ao (cód.
Q02697)

a) descendente, cônjuge, ascendente ou irmão.


b) ascendente, descendente, irmão ou cônjuge.
c) descendente, ascendente, irmão ou cônjuge,
d) cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
e) irmão, descendente, ascendente ou cônjuge.

21) ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PCMA - 2006 - FCC (Processo Penal, questão 45). Na Ação
Penal subsidiária, salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal,
decairá do direito de queixa, se não o exercer dentro do prazo de: (cód. Q06451)

a) 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, por expressa
determinação legal.
b) 6 (seis) meses, contado do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
c) 3 (três) meses, contado do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
d) 3 (três) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, por expressa
determinação legal.
e) 6 (seis) meses, contado da consumação do delito e, em caso de crime tentado, contado da
prática do
último ato executório da infração.

22) PROCURADOR - AGU - 2007 - CESPE (Processo penal, questão 148) A renúncia ao
exercício do direito de queixa e o perdão do ofendido, em relação a um dos autores do
crime, a todos se estenderá, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o
recusar. (cód. Q02327)

a) Verdadeiro
b) Falso

23) AGENTE PENITENCIÁRIO - PCDF - 2004 - NCE/UFRJ (Processo Penal, questão 79).
Em ação penal exclusivamente privada, NÃO vigora o seguinte princípio: (cód. Q05806)

a) conveniência;
b) oportunidade;
c) obrigatoriedade;
d) disponibilidade;
e) indivisibilidade.

24 ) JUIZ DE DIREITO - DF - 2005 - TJDFT - Própria (Penal, questão 94). Exercido


validamente o direito de representação, o ofendido, pessoalmente ou por seu
representante legal: (cód. Q02535)

a) poderá retratar-se a qualquer tempo, antes de proferida a sentença;


b) somente poderá retratar-se com a anuência do representado;

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c) não poderá retratar-se quando já houver decorrido o prazo decadencial.
d) não poderá retratar-se depois de oferecida a denúncia;

25) ANALISTA JUDICIÁRIO AREA JUDICIÁRIA - TRF3ªREGIÃO - 2007 - FCC (Processo


Penal 45). Quanto à queixa-crime é correto afirmar que (cód. Q04105)

a) a mulher casada não poderá exercer o direito de queixa sem consentimento do marido,
salvo quando estiver dele separada ou quando a queixa for contra ele, sendo que se o marido
recusar o consentimento, o juiz poderá supri-lo.
b) o prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do
Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-
á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.
c) a queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, não poderá ser aditada pelo
Ministério Público.
d) a queixa contra qualquer dos autores do crime não obrigará ao processo de todos.
e) no caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa passará, sucessivamente, ao
ascendente, ao descendente e ao cônjuge, salvo quando declarado ausente por decisão
judicial, hipótese em que se declarará extinta a punibilidade do autor.

26) PAPILOSCOPISTA - PCPR - 2007 - UFPR (Processo Penal, questão 32). Sobre a ação
penal, considere as seguintes afirmativas:
1. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de
oferecer queixa ou prosseguir na ação perece.
2. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas
dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça.
3. Nos crimes de ação penal pública condicionada, a representação será irretratável, depois de
oferecida a denúncia.
4. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em
que caiba a ação pública.
Assinale a alternativa correta.
(cód. Q05988)

a) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.


b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

27) ANALISTA JUDICIÁRIO - TJPE - 2007 - FCC (Processo penal, questão 56). Inclui-se
dentre as condições de procedibilidade da ação penal pública condicionada, quando a
lei o exigir, (cód. Q02696)

a) o inquérito policial.
b) a representação do ofendido.
c) o relatório da autoridade policial.
d) a existência de, pelo menos, duas testemunhas do fato.
e) o boletim de ocorrência

Gabarito: 1) A, 2) C, 3 B, 4 E, 5 B, 6 B, 7 B, 8 A., 9 E, 10 D, 11 B, 12 E, 13 C, 14 C, 15 D, 16
E, 17 C, 18 B, 19 C, 20 D, 21 B, 22 F, 23 C, 24 D, 25 B, 26 E, 27 B

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Bibliografia consultada:
1. BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito Penal. Parte Geral v. 1. São Paulo:
Saraiva, 2004.

2. BITTENCOURT, Cézar Roberto. Tratado de Direito Penal - Parte Geral - Vol. 1 - 13ª
Ed. . São Paulo: Saraiva, 2008

3. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2008.

4. CAPEZ, Fernando e BONFIM, Edilson Mougenot. Direito penal. Parte Geral. São
Paulo: Saraiva, 2004.

5. GOMES, Luiz Flávio. Direito Penal. Culpabilidade e Teoria da pena. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2005.

6. JESUS, Damásio de. Direito Penal Vol. 1 - Parte Geral - 29ª Ed. São Paulo: Saraiva,
2008.

7. MASSON. Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Geral. Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: Método, 2008.

8. MIRABETE, Julio Frabbrini. Execução Penal. 11ª ed. rev. e atual. por Renato N.
Fabbrini. São Paulo: Atlas, 2004.

9. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Dirieto Penal. Parte Geral. 21ª ed. São Paulo:
Atlas, 2003.

10. NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal. São Paulo: Saraiva. v.1. 2004

11. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Parte Especial. 4ª
ed. Editora Revista dos Tribunais, 2008.

12. GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral, 3ª ed. Editora Impetus, Rio de
Janeiro – 2003.

13. PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro - Vol. 1 - Parte Geral - 8ª Ed.
São Paulo: RT. v.1. 2008

14. QUEIROZ, Paulo. Direito Penal: parte geral. 2 ed. rev. aum. – São Paulo: Saraiva,
2005.

15. TELES, Ney Moura. Direito Penal Vol. I - Parte Geral - Art. 1 a 120 - 2ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2006
16. Questões extraidas do Banco de Questões do WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

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