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PREFEITURA MUNICIPAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA

PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA (PDDU)


DO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

VOLUME – I
Coleta de Dados e Caracterização do Município

AGOSTO/2011
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

SUMÁRIO

1 Apresentação .................................................................................................................. 1
2 Coleta de Dados e Informações Básicas ............................................................................ 3
2.1 Levantamento e Coleta de Dados e Informações Disponibilizados pela Prefeitura
Municipal de Aparecida de Goiânia ............................................................................................. 3
2.2 Formatação do Banco de Dados Georreferenciado ............................................................. 6
2.2.1 Determinação dos Artibutos dos Objetos ........................................................................... 6
2.2.2 Dicionário de Metadados .................................................................................................. 7
2.3 Compilação, Tratamento, Consolidação e Formatação dos arquivos disponibilizados
pela Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia ..................................................................... 30
2.3.1 Filtragem dos Dados ...................................................................................................... 30
2.3.2 Triagem e Análise dos Arquivos ...................................................................................... 31
3 Caracterização Hidrometeorológica ................................................................................. 36
3.1 Apresentação ................................................................................................................ 36
3.2 Precipitação ................................................................................................................... 38
3.2.1 Seleção de Postos .......................................................................................................... 38
3.2.2 Análise dos Dados.......................................................................................................... 40
3.3 Curva Intensidade-Duração-Frequência ........................................................................... 42
3.3.1 Desagregação da Precipitação ........................................................................................ 43
3.3.2 Análise Estatística e Determinação dos Coeficientes ......................................................... 45
3.3.3 Curvas IDF determinadas ............................................................................................... 48
3.3.4 Curva IDF Escolhida ....................................................................................................... 53
4 Caracterização e Análise Integrada das Bacias Hidrográficas ............................................. 55
4.1 ASPECTOS GERAIS ........................................................................................................ 55
4.1.1 Identificação da Área de Abrangência do Trabalho ........................................................... 55
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO........................................................................ 55
4.2.1 O Município de Aparecida de Goiânia .............................................................................. 56
4.2.2 Clima ............................................................................................................................ 58
4.2.3 Geologia ........................................................................................................................ 65
4.2.4 Geomorfologia ............................................................................................................... 67
4.2.5 Pedologia ...................................................................................................................... 69
4.2.6 Uso do Solo ................................................................................................................... 77
4.3 Caracterização das bacias elementares ............................................................................ 79
4.3.1 Introdução .................................................................................................................... 79
4.3.2 Região hidrográfica do Paraná ........................................................................................ 79
4.3.3 Bacias Elementares do município de Aparecida de Goiânia................................................ 82
4.3.4 Metodologia de Caracterização das Bacias Elementares .................................................... 83
4.3.5 UHB-01 ......................................................................................................................... 89
4.3.6 UHB-02 ......................................................................................................................... 90
4.3.7 UHB-03 ......................................................................................................................... 91
4.3.8 UHB-04 ......................................................................................................................... 93
4.3.9 UHB-05 ......................................................................................................................... 94
4.3.10 UHB-06 ......................................................................................................................... 95
4.3.11 UHB-07 ......................................................................................................................... 97
4.3.12 UHB-08 ......................................................................................................................... 99
4.3.13 UHB-09 ....................................................................................................................... 100

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.14 UHB-10 ....................................................................................................................... 101


4.3.15 UHB-11 ....................................................................................................................... 103
4.3.16 UHB-12 ....................................................................................................................... 104
4.3.17 UHB-13 ....................................................................................................................... 106
5 Problemas no Sistema de Drenagem Relacionados À Erosão, Estabilidade de Encostas
e Áreas Inundáveis ................................................................................................................ 108
5.1 Processos Erosivos ....................................................................................................... 108
5.2 Inundações Urbanas e Ribeirinhas ................................................................................ 111
5.3 Características Gerais ................................................................................................... 114
5.4 Caracterização dos Problemas ...................................................................................... 116
5.4.1 Caracterização por Tipo de Problema ............................................................................ 116
5.4.2 Classificação por Risco à População e à Integridade de Patrimônio.................................. 119
5.5 Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais ........................................................ 120
5.5.1 Metodologia de avaliação dos impactos ambientais ........................................................ 121
5.6 Problemas Relacionados ao Sistema de Drenagem Municipal .......................................... 124
5.6.1 Ponto 01 – Bueiro Rua 35, Jardim Tiradentes ................................................................ 124
5.6.2 Ponto 02 – Ponte Avenida Uirapurú, Setor Morada dos Pássaros ..................................... 127
5.6.3 Ponto 03 – Rua H-107, Quadra 06, Cidade Vera Cruz ..................................................... 130
5.6.4 Ponto 04 – Bueiro da Rua 03-E, Residencial Garavelo..................................................... 133
5.6.5 Ponto 05 – Ruas 14-E e 41-E, Areia Verde, Garavelo Park .............................................. 136
5.6.6 Ponto 06 – Ponte Avenida Escultor Veiga Vale, Setor Veiga Jardim ................................. 140
5.6.7 Ponto 07 – Bueiro da Avenida Guyraupia (Ponte do Chuchu), Jardim Helvécia ................. 143
5.6.8 Ponto 08 – Avenida Anchieta, Quadra 60-A, Bairro Cardoso II ........................................ 146
5.6.9 Ponto 09 – Bueiro BR-153, Km 13 ................................................................................. 149
5.6.10 Ponto 10 – Bueiro da Avenida W-7, Vila Santa Luzia ...................................................... 152
5.6.11 Ponto 11 – Bueiro da Avenida Monte Cristo, Jardim Olímpico .......................................... 155
5.6.12 Ponto 12 – Ocupação Irregular a jusante do bueiro da Rua X-064, Parque São Jorge ....... 158
5.6.13 Ponto 13 – Bueiro da Rua X-064, Parque São Jorge ....................................................... 161
5.6.14 Ponto 14 – Bueiro Avenida Santa Rita, Parque Flamboyant ............................................. 164
5.6.15 Ponto 15 – Bueiro Avenida Bela Vista, Parque Trindade.................................................. 166
5.6.16 Ponto 16 – Bueiro Avenida W-1, Jardim Bela Vista ......................................................... 168
5.6.17 Ponto 17 – Bueiro Avenida W-1, Vila Santa Luzia ........................................................... 170
5.6.18 Ponto 18 – Bueiro Avenida Toledo, Setor Santos Dumont ............................................... 174
5.6.19 Ponto 19 – Bueiro Avenida São Paulo, Parque Real ........................................................ 177
5.6.20 Ponto 20 – Bueiro Alameda Antônio Alves Neto, Jardim Maria Inês ................................. 179
5.6.21 Ponto 21 – Bueiro Rua Amoroso Lima, Cidade Satélite São Luiz ...................................... 183
5.6.22 Ponto 22 – Ponte Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Cidade Satélite São Luiz............................ 187
5.6.23 Ponto 23 – Bueiro na Avenida V-8 – Anel Viário, Setor Industrial Santo Antônio ............... 190
5.6.24 Ponto 24 – Bueiro na Avenida Alexandre Morais – Anel Viário, Jardim Pampulha.............. 193
5.6.25 Ponto 25 – Passarela no Conjunto Estrela do Sul, Cidade Vera Cruz II ............................ 196
5.6.26 Ponto 26 – Bueiro na Rua Jerônimo C de Melo, Vila Maria .............................................. 198
5.6.27 Ponto 27 – Erosões e degradação de nascente, Bairro Ilda ............................................. 203
5.6.28 Ponto 28 – Rua São Vicente, Vila Sul............................................................................. 206
5.6.29 Ponto 29 – Rua Aruanã, Jardim Bela Vista ..................................................................... 210
5.6.30 Ponto 30 – Avenida Anchieta, Bairro Cardoso ................................................................ 214
5.6.31 Ponto 31 – Passarela entre Setor Terra Prometida e Parque Veiga Jardim ....................... 218
5.6.32 Ponto 32 – Rua 24 de Outubro, Jardim Ipanema ........................................................... 220

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.33 Ponto 33 – Bueiro na Rua Amazônia, Parque Hayala ...................................................... 223


5.6.34 Ponto 34 – Rua Mucuri, Parque Itatiaia ......................................................................... 226
5.6.35 Ponto 35 – Lançamento da Rua das Perdizes, Setor Colina Azul ...................................... 228
5.6.36 Ponto 36 – Avenida Massaranduba, Loteamento Nova Olinda ......................................... 232
5.7 Registro Fotográfico ..................................................................................................... 236

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Resultados da Filtragem dos Arquivos ....................................................................... 31


Figura 2 – Gráfico de Divisão dos Tipos de Arquivos .................................................................. 34
Figura 3 - Estações Pluviométricas Estudadas ........................................................................... 39
Figura 4 – Precipitações médias mensais das estações estudadas............................................... 41
Figura 5 – Curva IDF Estação 01649001 ................................................................................... 48
Figura 6 – Curva IDF Estação 01649004 ................................................................................... 49
Figura 7 – Curva IDF Estação 01649006 ................................................................................... 49
Figura 8 – Curva IDF Estação 01649012 ................................................................................... 50
Figura 9 – Curva IDF Estação 01649013 ................................................................................... 51
Figura 10 – Curva IDF Estação 01749001 ................................................................................. 52
Figura 11 – Curva IDF Estação 01749005 ................................................................................. 52
Figura 12 – Curva IDF Estação 01649013 ................................................................................. 53
Figura 13 – Curva IDF Escolhida para Projetos em Aparecida de Goiânia .................................... 54
Figura 14 – Localização do Município de Aparecida de Goiânia. (Fonte: IBGE, 2011). .................. 56
Figura 15 - Climas do Brasil. (Fonte: EMBRAPA, 2008). .............................................................. 59
Figura 16 - Distribuição Anual Média dos Totais Mensais de Precipitação - Estação 1649013 ........ 60
Figura 17 - Temperaturas Mensais (ºC) - Estação Goiânia, (1961 – 1990) Fonte: INMET apud
Rodrigues, 2005 ...................................................................................................................... 62
Figura 18 - Umidade relativa do ar média em porcentagem da Estação Goiânia. Fonte:
INMET, in Rodrigues, 2005 ...................................................................................................... 63
Figura 19 - Normais de evaporação total mensal da Estação Goiânia. Fonte: INMET, in
Rodrigues, 2005 ...................................................................................................................... 65
Figura 20 - Uso e ocupação do solo. (Fonte: SIEG, 2011). ......................................................... 78
Figura 21 - Principais regiões hidrográficas do estado de Goiás (Fonte: ANA, 2011). ................... 81
Figura 22 - Unidades Hidrográficas Básicas - UHBs .................................................................... 85
Figura 23 - MNT do Município de Aparecida de Goiânia .............................................................. 87
Figura 24 - Relevo e cursos de água da UHB-01 ........................................................................ 90
Figura 25 - Relevo e cursos de água da UHB-02 ........................................................................ 91
Figura 26 - Relevo e cursos de água da UHB-03 ........................................................................ 92
Figura 27 - Relevo e cursos de água da UHB-04 ........................................................................ 94
Figura 28 - Relevo e cursos de água da UHB-05 ........................................................................ 95
Figura 29 - Relevo e cursos de água da UHB-06. ....................................................................... 97
Figura 30 - Relevo e cursos de água da UHB-07. ....................................................................... 98
Figura 31 - Relevo e cursos de água da UHB-08. ..................................................................... 100
Figura 32 - Relevo e cursos de água da UHB-09. ..................................................................... 101
Figura 33 - Relevo e cursos de água da UHB-10. ..................................................................... 102
Figura 34 - Relevo e cursos de água da UHB-11. ..................................................................... 104
Figura 35 - Relevo e cursos de água da UHB-12. ..................................................................... 105

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 36 - Relevo e cursos de água da UHB-13. ..................................................................... 107


Figura 37 – Ocorrência mundial de desastres naturais entre 1975 e 2005 ................................. 112
Figura 38 – Ocorrência de eventos naturais 1900-2005 ........................................................... 113
Figura 39 - Ocorrência por tipo de eventos naturais 1900-2005 ................................................ 113
Figura 40 - Distribuição de Áreas Catalogadas por Bacias Municipais ........................................ 115
Figura 41 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 01 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 127
Figura 42 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 02 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 130
Figura 43 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 03 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 133
Figura 44 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 04 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 136
Figura 45 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 05 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 140
Figura 46 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 06 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 143
Figura 47 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 07 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 146
Figura 48 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 08 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 149
Figura 49 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 09 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 151
Figura 50 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 10 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 154
Figura 51 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 11 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 157
Figura 52 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 13 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 164
Figura 53 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 15 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 166
Figura 54 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 15 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 168
Figura 55 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 16 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 170
Figura 56 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 17 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 174
Figura 57 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 18 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 177
Figura 58 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 19 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 179
Figura 59 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 20 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 183
Figura 60 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 21 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 187
Figura 61 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 22 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 189
Figura 62 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 23 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 193
Figura 63 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 24 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 196
Figura 64 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 25 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 198
Figura 65 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 26 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 202
Figura 66 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 27 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 206
Figura 67 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 28 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 210
Figura 68 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 29 para Tempo de Retorno de 10 Anos
VA 214
Figura 69 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 30 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 217
Figura 70 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 31 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 220
Figura 71 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 32 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 223
Figura 72 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 33 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 225
Figura 73 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 35 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 232
Figura 74 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 36 para Tempo de Retorno de 10 Anos ..... 235
Figura 75 - Erosão no Ponto __ - Colina Azul .......................................................................... 236
Figura 76 - Escoamento Superficial no Ponto 36 - Nova Olinda ................................................. 237
Figura 77 - Processo Erosivo em Lançamento da Rua Aruanã - Ponto __ .................................. 238
Figura 78 - Detalhe de Boca de Lobo Improvisada para engolimento de vazão na Rua Aruanã,
um pouco acima do grande processo erosivo causado pelo escoamento superficial por ela
engolido. .............................................................................................................................. 239
Figura 79 – Ravinamento em Via Pública. ............................................................................... 240

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 80 – Ravina, Rede de Esgoto e Rede de Drenagem danificada no Ponto 28 - Vila Sul.
No detalhe, entrada de Poço de Visitas danificado. .................................................................. 241
Figura 81 - Ravina preenchida com entulhos no Ponto 28 - Vila Sul. ......................................... 242
Figura 82 - Processo Erosivo causado pelo Escoamento Superficial vindo da Rua Brasília,
próximo à nascente, no Ponto 28 - Vila Sul. ............................................................................ 243

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Divisão dos Tipos de Arquivos ................................................................................. 33


Tabela 2 – Estações Pluviométricas Analisadas (50km dos limites do município) .......................... 40
Tabela 3 – Estações Pluviométricas Escolhidas .......................................................................... 41
Tabela 4 – Quadro das Precipitações Médias Mensais das Estações Estudadas ............................ 41
Tabela 5 Indicadores demográficos e sociais do DF .................................................................. 57

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Coeficientes de Desagregação Cd (DAEE/CETESB, 1980) .......................................... 44


Quadro 2 - Unidades geológicas de Aparecida de Goiânia. ......................................................... 66
Quadro 3. Classes de solos de Aparecida de Goiânia. ................................................................ 70
Quadro 4. Uso e ocupação do solo de Aparecida de Goiânia. ..................................................... 78
Quadro 5. Região, bacias e unidades hidrográficas (UHBs)de gerenciamento do adotadas no
PDDU. .................................................................................................................................... 83
Quadro 6. Percentual do tipo de ocupação das UHBs ................................................................. 87
Quadro 7. Percentual do tipo de solo das UHBs ......................................................................... 88

v
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

1 APRESENTAÇÃO

A ActionLASER Engenharia, Consultoria e Informática LTDA apresenta o


Volume I do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) do Município de
Aparecida de Goiânia - GO, conforme contrato n°439/2010 entre a empresa
supracitada e a Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia.
O Volume I do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Município de
Aparecida de Goiânia apresenta a Caracterização do Município, bem como a
realidade dos dados existentes no mesmo a respeito dos sistemas de drenagem
urbana e as intervenções no meio físico que acarretem mudanças no ciclo
hidrológico local.
Este documento divide-se em quatro partes:
 Coleta de Dados e Informações Básicas;

 Caracterização Hidrometeorológica;

 Caracterização e Análise Integrada das Bacias Hidrográficas;

 Problemas no Sistema de Drenagem Municipal.

A primeira parte deste documento sintetiza a coleta dos dados na Prefeitura


de Aparecida de Goiânia e a consolidação dos mesmos em banco de dados
geográfico, visando seu uso em simulações hidrológico-hidráulicas.
Na segunda parte discorre-se acerca da curva IDF que melhor caracteriza o
perfil de precipitação do município de Aparecida de Goiânia, fazendo uma síntese
da metodologia de determinação da curva IDF de estações pluviométricas e
pluviográficas dos órgãos federais ANA e ANEEL.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Na terceira parte faz-se a divisão do município de Unidades Hidrográficas


Básicas, fazendo em seguida a caracterização e análise integrada das mesmas,
que se inicia com a caracterização de todo o município de Aparecida de Goiânia.
Na última parte deste documento discorre-se acerca dos problemas
encontrados no município pela equipe de trabalho do Plano Diretor de Drenagem
Urbana, caracterizando-os acerca de seu passivo ambiental e do risco sócio-
econômico-ambiental que oferecem.

2
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

2 COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES BÁSICAS

A primeira etapa das Atividades do Processo de Execução deste Plano


Diretor de Drenagem Urbana diz respeito à coleta de todos os dados, informações
e documentos pertinentes à elaboração do Plano que estejam em poder ou que
possam ser solicitados pela Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia, suas
Secretarias e órgãos subordinados, bem como a compilação, o tratamento e a
formatação dos dados entregues para que estes possam ser devidamente
acessados e utilizados quando necessitados.

2.1 Levantamento e Coleta de Dados e Informações Disponibilizados pela


Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia

O levantamento e a coleta de dados e informações disponíveis no município


de Aparecida de Goiânia foi finalizado ao receber, em formato digital, todos os
projetos e arquivos relativos à gestão hídrica da cidade, bem como todos os
arquivos de obras e outras intervenções que influenciem de alguma forma o
planejamento e a gestão das bacias hidrográficas do município. Tais arquivos
foram recebidos em três reuniões distintas, precedidas de envio de Ofício enviado
pela ActionLASER Engenharia requisitando busca e disponibilização de tais
arquivos e outros documentos.
Após a confirmação por parte do Corpo Técnico da Secretaria de
Infraestrutura do Município da disponibilização de todos os arquivos e documentos
existentes, deu-se por encerrado o levantamento e coleta de dados e informações
disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia.
A ActionLASER Engenharia requisitou à Prefeitura Municipal de Aparecida
de Goiânia todos os arquivos, em meio físico ou digital, que tivessem relação com

3
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

a sistemática hidrológica do município, especificando, mas não limitando, os tipos


de arquivos de fundamental interesse, listados a seguir:

1. PLANO DIRETOR URBANO / LEI DE ZONEAMENTO;


2. DIRETRIZES DE ZONEAMENTO AMBIENTAL;
3. PLANO DIRETOR DO SISTEMA VIÁRIO;
4. CADASTRO DA REDE DE DRENAGEM EXISTENTE:
4.1. Projetos de implantação das redes de drenagem existentes (em
meio digital e físico);
4.2. Memoriais de Cálculo;
5. DADOS TOPOGRÁFICOS:
5.1. Planialtimétrico:
5.1.1. Em escala 1:5000 ou menor;
5.1.2. Curvas com espaçamento de metro em metro;
5.2. Levantamentos topográficos em:
5.2.1. Córregos;
5.2.2. Áreas de baixadas próximo aos córregos;
5.2.3. Sistemas viários próximo aos córregos;
5.2.4. Terrenos e/ou edificações públicas ou privadas próximo aos
córregos;
6. DADOS CADASTRAIS:
6.1. Delimitação Municipal;
6.2. Delimitação da área Urbana;
6.3. Urbanismo implantado;
6.4. Mapas temáticos:
6.4.1. Hidrografia;
6.4.2. Geologia e hidrogeologia;
6.4.3. Pedologia;

4
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

6.4.4. Vegetação;
6.4.5. Uso e Ocupação do Solo;
6.5. Plantas cadastrais das obras de arte:
6.5.1. Pontes;
6.5.2. Bueiros;
6.5.3. Galerias e outros;
7. IMAGENS AÉREAS OU ORBITAIS DE ALTA RESOLUÇÃO;
8. DADOS HIDROMETEOROLÓGICOS:
8.1. Dados Fluviométricos;
8.2. Dados Pluviométricos;
9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES (LOCAL, TIPO DE
OCORRÊNCIA , DATA, EXTENSÃO DO EVENTO, ETC) SOBRE ÁREAS
CRÍTICAS DE:
9.1. Inundações ribeirinhas;
9.2. inundações / sobrecarga da rede de drenagem existente;
9.3. voçorocas e processos erosivos;
9.4. processos de erosão de margens;

Foram recebidos 4.440 (quatro mil, quatrocentos e quarenta) arquivos, em


meio digital única e exclusivamente, os quais foram filtrados em diferentes etapas.
Após a filtragem destes arquivos, 2.418 (dois mil, quatrocentos e dezoito) – 55%
do total de arquivos repassados – foram considerados pertinentes à elaboração do
Plano Diretor de Drenagem Urbana. Destes, 1.194 (hum mil, cento e noventa e
quatro) arquivos – 49% do total de arquivos considerados pertinentes – são
projetos da Prefeitura, e se encontram em formato DWG, para visualização em
softwares de base CAD. O restante dos arquivos pertinentes são memoriais de
projetos, memórias de cálculo, imagens, relatórios, etc, e auxiliarão no

5
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

entendimento e no diagnóstico da situação atual da drenagem urbana do


Município.

2.2 Formatação do Banco de Dados Georreferenciado

A fim de aprimorar a amplitude de visão a respeito da gestão das águas do


município de Aparecida de Goiânia, este Plano Diretor de Drenagem Urbana
também visa dar à Prefeitura Municipal instrumentos capazes de auxiliar o
processo de planejamento e acompanhamento da evolução do sistema de
drenagem pluvial e da redução dos impactos sócio-ambientais das intervenções
causadas em função da ocupação e do uso do solo para atividades antrópicas.
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se tornaram, com a
massificação dos sistemas computacionais dotados de interface gráfica, uma das
mais importantes ferramentas de auxílio na tomada de decisões relacionadas aos
assentamentos humanos e ao chamado metabolismo urbano. Assim, a criação de
um banco de dados georeferenciado e sua manutenção periódica se torna
impreterível a qualquer organismo de gestão.
A formatação do Banco de Dados Georeferenciado é o primeiro passo para
a criação do SIG de Drenagem Pluvial.

2.2.1 Determinação dos Artibutos dos Objetos

Na formatação do Banco de Dados Georeferenciado de Drenagem Urbana


da Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia, os atributos dos objetos foram
escolhidos segundo os dados requisitados pelo software EPA SWMM v5.0 para a
execução de simulações hidrodinâmicas.
Estes atributos são explicados a seguir, no dicionário de metadados.

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Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

2.2.2 Dicionário de Metadados

Os atributos relativos a cada feição do mapa são explicados a seguir:


1. Camada Pipe (relativa aos dutos das redes) – Feição Linha:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa (chave
primária);
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. UP_NODE:

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

v.i. Formato: Texto;


v.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
v.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de montante ao qual
o tubo se conecta;
vi. DN_NODE:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
vi.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de jusante ao qual o
tubo se conecta;
vii. LENGTH:
vii.i. Formato: Número Real;
vii.ii. Tipo: Comprimento;
vii.iii. Significado: Comprimento em planta do tubo em
metros;
viii. FLP_GATE:
viii.i. Formato: Texto;
viii.ii. Tipo: Booleano (S/N);
viii.iii. Significado: Atributo relacionado à existência de
sistema de controle de vazão para que não haja refluxo no
tubo;
ix. INL_ELEV:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Cota;
ix.iii. Significado: Cota, em metros, da geratriz interna
inferior da seção de entrada do tubo segundo um Datum
vertical;

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

x. INL_OFF:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Comprimento;
x.iii. Significado: Distância, em metros, entre a geratriz
interna inferior da seção de entrada do tubo e o fundo
interno do Poço de Visita a montante;
xi. AVG_SLP:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Percentual;
xi.iii. Significado: Declividade percentual do tubo;
xii. OUT_ELEV:
xii.i. Formato: Número Real;
xii.ii. Tipo: Cota;
xii.iii. Significado: Cota, em metros, da geratriz interna
inferior da seção de saída do tubo segundo um Datum
vertical;
xiii. OUT_OFF:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Comprimento;
xiii.iii. Significado: Distância, em metros, entre a geratriz
interna inferior da seção de saída do tubo e o fundo interno
do Poço de Visita a jusante;
xiv. MAN_ROUG:
xiv.i. Formato: Número Real;
xiv.ii. Tipo: Coeficiente;
xiv.iii. Significado: Coeficiente de Manning do tubo
(coeficiente relativo à rugosidade do material, utilizado na
fórmula de Chézy-Manning e considerado na simulação

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

hidrodinâmica para a determinação da vazão que percorre


o canal)
xv. ENT_LOSS:
xv.i. Formato: Número Real;
xv.ii. Tipo: Carga Hidráulica;
xv.iii. Significado: Valor da perda de carga, em metros de
coluna d’água (mca), da entrada do fluxo no tubo;
xvi. EX_LOSS:
xvi.i. Formato: Número Real;
xvi.ii. Tipo: Carga Hidráulica;
xvi.iii. Significado: Valor da perda de carga, em metros de
coluna d’água (mca), da saída do fluxo do tubo para o Poço
da Visita;
xvii. ADD_LOSS:
xvii.i. Formato: Número Real;
xvii.ii. Tipo: Carga Hidráulica;
xvii.iii. Significado: Valor, em metros de coluna d’água (mca),
das perdas adicionais encontradas ao longo do tubo. Não
se considera as perdas distribuídas do tubo, já
consideradas nas equações de Saint-Venant e de Chézy-
Manning na determinação da vazão e do tirante no tubo;
xviii. INI_FLOW:
xviii.i. Formato: Número Real;
xviii.ii. Tipo: Vazão;
xviii.iii. Significado: Valor, em metros cúbicos por
segundo (m³/s), da vazão inicial encontrada no tubo no
início da simulação hidrodinâmica da rede de drenagem;
xix. PIPE_SHP:

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Agosto/2011

xix.i. Formato: Texto;


xix.ii. Tipo: Geometria;
xix.iii. Significado: Atributo relativo às características
geométricas da seção transversal do duto;
xx. DIA_M:
xx.i. Formato: Número Real;
xx.ii. Tipo: Comprimento;
xx.iii. Significado: Diâmetro do tubo, em metros;
2. Camada Junction (relativa aos poços de visita das redes) – Feição
Ponto:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa (chave
primária);
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;

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Volume I
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Agosto/2011

iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. INV_ELEV:
v.i. Formato: Número Real;
v.ii. Tipo: Cota;
v.iii. Significado: Cota, em metros, do fundo interior do
poço de visita;
vi. RIM_ELEV:
vi.i. Formato: Número Real;
vi.ii. Tipo: Cota;
vi.iii. Significado: Cota, em metros, da entrada superior
(tampa) do poço de visita;
vii. MAX_OFF:
vii.i. Formato: Número Real;
vii.ii. Tipo: Comprimento;
vii.iii. Significado: Valor da diferença máxima, em metros,
entre o fundo do poço de visita e a entrada superior (tampa)
do mesmo;
viii. INI_ELEV:
viii.i. Formato: Número Real;
viii.ii. Tipo: Cota;
viii.iii. Significado: Cota, em metros, do nível d’água no início
da simulação;
ix. INI_DEPT:
ix.i. Formato: Número Real;

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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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ix.ii. Tipo: Comprimento;


ix.iii. Significado: Altura, em metros, do nível d’água no
início da simulação, expressa em relação ao fundo interno
do poço de visita;
x. PON_AREA:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Área de Detenção;
x.iii. Significado: Área de detenção acima do Poço de
Visita que irá reter o volume de água extravasado pelo poço
de visita e o devolverá à rede assim que houver condições
hidráulicas para tal;
xi. SUR_ELEV:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Carga Hidráulica;
xi.iii. Significado: Carga hidráulica adicional aceita no Poço
de Visita, seja por elevação do mesmo em relação ao solo
ou por capacidade de pressurização;
xii. SUR_DEPT:
xii.i. Formato: Número Real;
xii.ii. Tipo: Carga Hidráulica;
xii.iii. Significado: Altura, em metros, da carga hidráulica
adicional aceita no Poço de Visita, seja por elevação do
mesmo em relação ao solo ou por capacidade de
pressurização, medida em relação ao fundo interno do poço
de visita.;
xiii. MIN_COVR:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Comprimento;

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Agosto/2011

xiii.iii. Significado: Recobrimento mínimo entre os tubos


ligados ao poço de visita;
3. Camada Outfall (relativa aos lançamentos das redes) – Feição
Ponto:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. INV_ELEV:
v.i. Formato: Número Real;

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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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v.ii. Tipo: Cota;


v.iii. Significado: Cota, em metros, da geratriz interna
inferior do tubo de lançamento da rede de drenagem;
vi. FLP_GATE:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Booleano (S/N);
vi.iii. Significado: Atributo relacionado à existência de
sistema de controle de vazão para que não haja refluxo no
tubo;
vii. BOUN_TYP:
vii.i. Formato: Texto;
vii.ii. Tipo: Condição de Contorno;
vii.iii. Significado: Tipo de lançamento do fluxo em função
da cota do corpo hídrico de jusante;
viii. FXD_ELEV:
viii.i. Formato: Número Real;
viii.ii. Tipo: Cota;
viii.iii. Significado: Cota, em metros, do corpo hídrico no qual
está sendo lançado o fluxo do sistema de drenagem pluvial,
nos casos em que a condição de contorno do lançamento é
fixa
4. Camada Subbasin (relativa às áreas de contribuição do município
de Aparecida de Goiânia) – Feição Polígono:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;

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Volume I
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ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. AREA:
v.i. Formato: Número Real;
v.ii. Tipo: Área;
v.iii. Significado: Atributo relativo à área da sub-bacia, em
hectares (ha);
vi. DNAGE_ID:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
vi.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó que drena a sub-
bacia;

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
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vii. IMP_AREA:
vii.i. Formato: Número Real;
vii.ii. Tipo: Área;
vii.iii. Significado: Área impermeável da sub-bacia em
hectares (ha);
viii. AVG_SLOP:
viii.i. Formato: Número Real;
viii.ii. Tipo: Percentual;
viii.iii. Significado: Declividade média da sub-bacia;
ix. EQ_WIDTH:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Comprimento;
ix.iii. Significado: Comprimento de talvegue da sub-bacia
(em metros);
x. RAIN_ID:
x.i. Formato: Texto;
x.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
x.iii. Significado: Texto de ligação com arquivo externo que
diz respeito a fonte de dados que será usada para simular a
chuva nesta sub-bacia;
xi. IMP_NODEP:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Percentual;
xi.iii. Significado: Percentual da área impermeável da sub-
bacia sem capacidade de detenção;
xii. IMP_DEPD:
xii.i. Formato: Número Real;
xii.ii. Tipo: Profundidade;

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Volume I
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xii.iii. Significado: Profundidade média das áreas de


detenção sobre cobertura impermeável da sub-bacia;
xiii. IMP_MROU:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Coeficiente;
xiii.iii. Significado: Coeficiente de Manning da área
impermeável;
xiv. PER_MROU:
xiv.i. Formato: Número Real;
xiv.ii. Tipo: Coeficiente;
xiv.iii. Significado: Coeficiente de Manning da área
permeável;
xv. PER_DEPD:
xv.i. Formato: Número Real;
xv.ii. Tipo: Profundidade;
xv.iii. Significado: Profundidade média das áreas de
detenção sobre cobertura permeável da sub-bacia;
xvi. DCAY_CON:
xvi.i. Formato: Número Real;
xvi.ii. Tipo: Constante de Decaimento;
xvi.iii. Significado: Constante de decaimento da infiltração na
cobertura permeável da água retida na bacia (Constante de
Horton);
xvii. DRY_TIME:
xvii.i. Formato: Número Inteiro;
xvii.ii. Tipo: Tempo;
xvii.iii. Significado: Dias secos antes da simulação;
xviii. MAX_VOL:

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

xviii.i. Formato: Número Real;


xviii.ii. Tipo: Volume por Área;
xviii.iii. Significado: Volume máximo de detenção por
área da sub-bacia;
xix. MAX_INFI:
xix.i. Formato: Número Real;
xix.ii. Tipo: Taxa de infiltração;
xix.iii. Significado: Taxa de infiltração máxima na cobertura
permeável;
xx. MIN_INFI:
xx.i. Formato: Número Real;
xx.ii. Tipo: Taxa de infiltração;
xx.iii. Significado: Taxa de infiltração mínima na cobertura
permeável;
5. Camada Storage Nodes (relativa às áreas de detenção) – Feição
Ponto:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;

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Volume I
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Agosto/2011

iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);


iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. INV_ELEV:
v.i. Formato: Número Real;
v.ii. Tipo: Cota;
v.iii. Significado: Cota, em metros, do fundo interior da
bacia de detenção;
vi. RIM_ELEV:
vi.i. Formato: Número Real;
vi.ii. Tipo: Cota;
vi.iii. Significado: Cota, em metros, do nível d’água máximo
da bacia de detenção;
vii. MAX_OFF:
vii.i. Formato: Número Real;
vii.ii. Tipo: Comprimento;
vii.iii. Significado: Valor da diferença máxima, em metros,
entre a geratriz interna inferior de um tubo e o fundo do
poço de visita;
viii. INI_ELEV:
viii.i. Formato: Número Real;

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

viii.ii. Tipo: Cota;


viii.iii. Significado: Cota, em metros, do nível d’água no início
da simulação;
ix. INI_DEPT:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Comprimento;
ix.iii. Significado: Profundidade, em metros, do nível d’água
no início da simulação, medida em relação ao fundo do
dispositivo;
x. PON_AREA:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Área de Detenção;
x.iii. Significado: Área de detenção acima do Poço de
Visita que irá reter o volume de água extravasado pelo poço
de visita e o devolverá à rede assim que houver condições
hidráulicas para tal;
xi. EVA_LOSS:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Intensidade de Evaporação;
xi.iii. Significado: Volume evaporado por unidade de tempo;
xii. CONST_FR:
xii.i. Formato: Número Real;
xii.ii. Tipo: Vazão;
xii.iii. Significado: Vazão constante de saída;
xiii. MAX_EXFR:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Taxa de infiltração;

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

xiii.iii. Significado: Taxa de infiltração máxima da água da


bacia no solo – taxa de exfiltração máxima da bacia;
xiv. MIN_EXFR:
xiv.i. Formato: Número Real;
xiv.ii. Tipo: Taxa de infiltração;
xiv.iii. Significado: Taxa de infiltração mínima da água da
bacia no solo – taxa de exfiltração mínima da bacia;
xv. DECAY_CT:
xv.i. Formato: Número Real;
xv.ii. Tipo: Constante de Decaimento;
xv.iii. Significado: Constante de decaimento da infiltração no
solo da água retida na bacia (Constante de Horton);
xvi. EXFIL_RT:
xvi.i. Formato: Número Real;
xvi.ii. Tipo: Taxa de Infiltração;
xvi.iii. Significado: Taxa de infiltração do solo da bacia de
detenção no início da simulação.
6. Camada Orifices (relativa aos orifícios das redes) – Feição Linha:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;

22
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. UP_NODE:
v.i. Formato: Texto;
v.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
v.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de montante do
orifício;
vi. DN_NODE:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
vi.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de jusante do orifício;
vii. TYPE:
vii.i. Formato: Texto;
vii.ii. Tipo: Categorização;
vii.iii. Significado: Atributo de tipo de orifício;
viii. FLP_GATE:

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

viii.i. Formato: Texto;


viii.ii. Tipo: Booleano (S/N);
viii.iii. Significado: Atributo relacionado à existência de
sistema de controle de vazão para que não haja refluxo no
orifício;
ix. HEIGHT:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Comprimento;
ix.iii. Significado: Altura do Orifício;
x. CRST_ELV:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Cota;
x.iii. Significado: Cota máxima do nível d’água sobre o
vertedor;
xi. CRST_OFF:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Comprimento;
xi.iii. Significado: Diferença entre a cota da soleira e a cota
máxima do nível d’água;
xii. SHAPE:
xii.i. Formato: Texto;
xii.ii. Tipo: Geometria;
xii.iii. Significado: Atributo relativo às características
geométricas da seção do orifício;
xiii. DIAMETER:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Comprimento;
xiii.iii. Significado: Diâmetro do orifício, em metros;

24
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

xiv. WIDTH:
xiv.i. Formato: Número Real;
xiv.ii. Tipo: Comprimento;
xiv.iii. Significado: Espessura do orifício, em metros;
xv. ORI_COEF:
xv.i. Formato: Número Real;
xv.ii. Tipo: Coeficiente;
xv.iii. Significado: Coeficiente de vazão do orifício;
xvi. F_IN_ELV:
xvi.i. Formato: Número Real;
xvi.ii. Tipo: Cota;
xvi.iii. Significado: Cota, em metros, na saída do nó de
montante;
xvii. T_IN_ELV:
xvii.i. Formato: Número Real;
xvii.ii. Tipo: Cota;
xvii.iii. Significado: Cota, em metros, na entrada do nó de
jusante;
7. Camada Pumps (relativa às bombas hidráulicas das redes) – Feição
Linha:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;

25
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que


informa o tipo de linha usado na criação do objeto;
iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. UP_NODE:
v.i. Formato: Texto;
v.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
v.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de montante da
bomba;
vi. DN_NODE:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
vi.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de jusante da bomba;
vii. STATUS:
vii.i. Formato: Texto;
vii.ii. Tipo: Booleano (On/Off);

26
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

vii.iii. Significado: Status da bomba no início da simulação


(ligada ou desligada);
viii. PUMP_TYP:
viii.i. Formato: Texto;
viii.ii. Tipo: Categorização;
viii.iii. Significado: Tipo de bomba usada e conseqüente
curva característica;
ix. F_IN_ELV:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Cota;
ix.iii. Significado: Cota, em metros, na saída do nó de
montante;
x. T_IN_ELV:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Cota;
x.iii. Significado: Cota, em metros, na entrada do nó de
jusante;
8. Camada Weirs (relativa aos vertedores das redes) – Feição Linha:
i. FID:
i.i. Formato: Número Inteiro;
i.ii. Tipo: Identificador de Objeto;
i.iii. Significado: Atributo básico do banco de dados que
referencia o banco de dados com o objeto no mapa;
ii. Shape:
ii.i. Formato: Texto;
ii.ii. Tipo: Geometria;
ii.iii. Significado: Atributo referenciado ao mapa que
informa o tipo de linha usado na criação do objeto;

27
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

iii. ID:
iii.i. Formato: Texto;
iii.ii. Tipo: Texto (254 caracteres);
iii.iii. Significado: Identificador do objeto. Atributo de
denominação do objeto, o qual possui informação acerca da
rede na qual se encontra, sua natureza e seu número
identificador na rede;
iv. DESCRIPT:
iv.i. Formato: Texto;
iv.ii. Tipo: Texto (250 caracteres);
iv.iii. Significado: Campo de descrição de características
subjetivas importantes acerca do objeto;
v. UP_NODE:
v.i. Formato: Texto;
v.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
v.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de montante do
orifício;
vi. DN_NODE:
vi.i. Formato: Texto;
vi.ii. Tipo: Texto de Ligação (10 caracteres);
vi.iii. Significado: Atributo de ligação entre camadas do
mapa que diz respeito ao nome do nó de jusante do orifício;
vii. FLP_GATE:
vii.i. Formato: Texto;
vii.ii. Tipo: Booleano (S/N);

28
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

vii.iii. Significado: Atributo relacionado à existência de


sistema de controle de vazão para que não haja refluxo no
orifício;
viii. HEIGHT:
viii.i. Formato: Número Real;
viii.ii. Tipo: Comprimento;
viii.iii. Significado: Altura da soleira do vertedor;
ix. CRST_ELV:
ix.i. Formato: Número Real;
ix.ii. Tipo: Cota;
ix.iii. Significado: Cota máxima do nível d’água sobre o
vertedor, em metros;
x. CRST_OFF:
x.i. Formato: Número Real;
x.ii. Tipo: Comprimento;
x.iii. Significado: Diferença entre a cota da soleira e a cota
máxima do nível d’água, em metros;
xi. LENGTH:
xi.i. Formato: Número Real;
xi.ii. Tipo: Comprimento;
xi.iii. Significado: Comprimento da soleira do vertedor;
xii. DIS_COEF:
xii.i. Formato: Número Real;
xii.ii. Tipo: Coeficiente;
xii.iii. Significado: Coeficiente de descarga do vertedor;
xiii. F_IN_ELV:
xiii.i. Formato: Número Real;
xiii.ii. Tipo: Cota;

29
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

xiii.iii. Significado: Cota, em metros, na saída do nó de


montante;
xiv. T_IN_ELV:
xiv.i. Formato: Número Real;
xiv.ii. Tipo: Cota;
xiv.iii. Significado: Cota, em metros, na entrada do nó de
jusante;

2.3 Compilação, Tratamento, Consolidação e Formatação dos arquivos


disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia

A partir do recebimento dos dados disponibilizados pela Prefeitura


Municipal de Aparecida de Goiânia, iniciou-se a Etapa de Compilação,
Tratamento, Consolidação e Formatação dos arquivos disponibilizados para se
tomar conhecimento das informações disponíveis para a elaboração do Plano
Diretor de Drenagem Urbana e para a organização dos dados, de modo a tornar
possível o uso dos mesmos nas etapas posteriores e definir novas estratégias de
avaliação da problemática.

2.3.1 Filtragem dos Dados

Os arquivos disponibilizados pela Prefeitura passaram primeiramente por


uma triagem, na qual se identificou os arquivos realmente ligados a obras e à
gestão de águas do município de Aparecida de Goiânia. Esta primeira triagem se
baseou na examinação das pastas nas quais se encontravam os arquivos e na
abertura daqueles arquivos considerados chaves para a determinação do grau de
pertinência dos dados neles contidos para o desenvolvimento dos trabalhos.
Aqueles arquivos e pastas considerados inúteis ao desenvolvimento do projeto

30
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

foram desconsiderados e excluídos da base de arquivos usada para a elaboração


do Plano Diretor de Drenagem Urbana.
Dos 4.440 (quatro mil, quatrocentos e quarenta) arquivos recebidos, 2.418
(dois mil, quatrocentos e dezoito) – 55% do total de arquivos repassados – foram
considerados pertinentes à elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana,
enquanto 2.022 (dois mil e vinte e dois) arquivos foram desconsiderados para as
etapas seguintes.

Figura 1 – Resultados da Filtragem dos Arquivos

2.3.2 Triagem e Análise dos Arquivos

Após a filtragem dos arquivos recebidos, deu-se início à análise dos


mesmos. Para a organização dos mesmos, considerando que a maioria destes
arquivos encontravam-se em formato CAD, e que os demais arquivos pertinentes
ao projeto tinham relação com estes arquivos em formato CAD, decidiu-se que a
hierarquização dos arquivos se daria a partir dos arquivos CAD, os quais seriam
enumerados em ordem de catalogação, e que os demais arquivos teriam o mesmo
número do arquivo CAD ao qual diz respeito. Aqueles arquivos considerados
pertinentes que não tinham relação a um arquivo CAD específico foram

31
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

catalogados com prefixo especial, denotando sua independência a qualquer outro


arquivo.
Após a catalogação dos arquivos e da enumeração dos mesmos, procedeu-
se a abertura de cada um destes para que fossem analisados. Foram catalogados
e analisados 1.194 (hum mil, cento e noventa e quatro) arquivos CAD e 1.224
(hum mil, duzentos e vinte e quatro) arquivos de extensões variadas.
A partir da análise dos arquivos CAD e seus arquivos relacionados criou-se
a tabela de Análise de Arquivos (Anexo 01), a qual divide e caracteriza os arquivos
segundo sua natureza e as informações contidas e relacionadas.

2.3.2.1 Divisão dos Arquivos

Os arquivos foram divididos segundo a natureza das informações


primordiais neles contidas, sendo enquadrados nos seguintes subtipos, segundo
ordem de importância:
 Arquivos de Drenagem (DRN):
Todos os arquivos com informações acerca de redes de
microdrenagem, corpos d’água e obras em geral relacionadas à
drenagem pluvial;
 Arquivos de Topografia (TOP):
Todos os arquivos que possuíam unicamente informações acerca da
topografia local, com ou sem planimetria;
 Arquivos de Obras de Arte Especiais (OAE):
Todos os arquivos que possuíam informações acerca de pontes e
outras obras de arte especiais;
 Arquivos de Projetos Geométricos (GEO):
Todos os arquivos que possuíam unicamente informações de projetos
geométricos do município;

32
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

 Arquivos de Pavimentação (PAV):


Todos os arquivos que possuíam unicamente informações de projetos
de pavimentação do município;
 Arquivos de Urbanismo (URB):
Todos os arquivos que possuíam apenas informações acerca do
parcelamento e da planimetria do município.
Aqueles arquivos que não se enquadraram em nenhum dos subtipos
anteriores foram classificados como “Outros”, classificação denotada pelo hífen na
coluna Tipo da tabela de Análise dos Arquivos.
Arquivos com mais de um tipo de informação foram classificados segundo o
grau de importância destas informações para a elaboração do Plano Diretor de
Drenagem Urbana.
Esta divisão caracterizou a natureza dos arquivos e as informações neles
contidas que serão importantes para a análise da situação atual do município e o
correto planejamento da gestão dos recursos hídricos no futuro. A tabela a seguir
mostra a distribuição dos arquivos por tipo:

Tabela 1 – Divisão dos Tipos de Arquivos

Tipo Arquivos
Outros 55
DRN 370
OAE 159
PAV 5
TOP 409
GEO 84
URB 112
TOTAL 1.194

A análise destes números nos mostra que a maior parte dos arquivos
(34,3%) são arquivos de topografia do município, e que os arquivos de projetos e

33
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

estruturas de drenagem pluvial respondem por 31,0% do total de arquivos


aproveitados para a elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana. A seguir
vê-se a distribuição dos arquivos segundo os tipos:

Figura 2 – Gráfico de Divisão dos Tipos de Arquivos

Na caracterização dos arquivos, além da divisão dos mesmos em função de


seus tipos, levantou-se a existência de informações específicas a respeito da
drenagem e da topografia do local. As informações levantadas foram acerca da
existência das seguintes informações:
 Planimetria (PLAN);
 Pontos de Levantamento Altimétrico (PONTOS);
 Curvas Altimétricas (CURVAS);
 Estruturas de Drenagem Pluvial (DRN);
 Projeto de Rede de Drenagem Pluvial (PROJ);
 Identificação dos Poços de Visita da Rede de Drenagem Pluvial
(PV’S IDENT);

34
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

 Identificação do Diâmetro dos Tubos da Rede de Drenagem Pluvial


(Ø TUBO);
 Memória de Cálculo da Rede de Drenagem Pluvial (M. CAL.);
 Corpo Hídrico de Lançamento da Rede de Drenagem Pluvial (C.
HIDRI.).
Além das informações levantadas, foram anotadas observações pertinentes
em relação ao conteúdo dos arquivos, visando facilitar o encontro de informações
posteriormente necessárias para o diagnóstico da situação atual do município.

35
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

3 CARACTERIZAÇÃO HIDROMETEOROLÓGICA

3.1 Apresentação

O presente item apresenta o estudo hidrometeorológico da cidade de


Aparecida de Goiânia, cujo objetivo principal será fornecer subsídios para
Determinação da equação de Intensidade-Duração-Freqüência (IDF) a ser
adotada no Plano Diretor de Drenagem Urbana de Aparecida de Goiânia.
Os principais resultados apresentados no decorrer deste item
correspondem a coleta e análise da consistência de dados pluviométricos de
postos localizados nas áreas de estudo e região do entorno.
A caracterização hidrometeorológica do município de Aparecida de Goiânia
e regiões visa determinar parâmetros de chuva e outros eventos meteorológicos
de modo a se conseguir avaliar quali-quantitativamente as soluções em uso e as
soluções propostas para a gestão das águas da região.
A precipitação de projeto é um evento crítico de chuva construído
artificialmente com base em características estatísticas da chuva natural e com
base em parâmetros de resposta da bacia hidrográfica. Estas características
estatísticas e parâmetros são levados em conta com a definição de dois
elementos básicos (unidades usuais entre parêntesis):
• Período de retorno T da precipitação de projeto (anos);
• Duração crítica dc do evento (min);
O aposto de projeto significa, justamente, que está associado à precipitação
de projeto um período de retorno que foi pré-estabelecido conforme a importância
da obra. Por convenção, atribui-se à vazão de projeto ou ao hidrograma de projeto
calculado com base nesta precipitação, o período de retorno desta.

36
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

A precipitação é, muitas vezes, o principal dado hidrológico de entrada


utilizado no cálculo das vazões de projeto das obras hidráulicas. Pequenas
mudanças nestes valores representam grandes diferenças de volume acumulado,
gerando erros que, ao serem propagados, criam uma discrepância entre
parâmetros de projeto e realidade que levam à concepção de estruturas
equivocadamente hiper ou hipo dimensionadas, gerando custos abusivos e
problemas à população e às instituições competentes.
Como o período de retorno é, em hidrologia, o inverso da probabilidade de
ocorrência de determinada variável (precipitação ou vazão), a análise de
freqüências das precipitações vai justamente atribuir à precipitação sua dimensão
de probabilidade.
As séries históricas de precipitação passam a ser interpretadas como uma
amostra de uma lei estatística subjascente. Desse modo, a determinação da
correlação entre estas leis estatísticas e a realidade se torna imperativa para a
correta modelagem da problemática, assim como o grau de confiabilidade dos
dados levantados. Desse modo, a correta aderência entre dados e distribuições
probabilísticas e a correlação entre dados de levantamentos fisicamente próximos
devem ser pontos verificados para que, além de se determinar os parâmetros para
o projeto, determine-se também o grau de confiabilidade nos mesmos.
As curvas de Intensidade-Duração-Frequência (IDFs) são mundialmente
usadas para a determinação das precipitações em diversos períodos de retorno,
considerando a inter-relação entre a intensidade do evento, sua duração e seu
período de retorno (ou o inverso do mesmo, a freqüência de ocorrências).

37
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

3.2 Precipitação

3.2.1 Seleção de Postos

Os critérios adotados para seleção dos postos pluviométricos a serem


utilizados no presente estudo para o estudo das chuvas intensas (IDF) envolvem a
análise da cobertura geográfica dos postos adotados, da coleta, bem como da
consistência das séries de dados.
Foram pesquisados postos localizados a uma distância máxima de 50Km
do limite municipal de Aparecida de Goiânia. A Figura 3 apresenta a localização e
os códigos da Agência Nacional de Águas (ANA) das estações pesquisadas. As
áreas demarcadas em amarelo e azul indicam os contornos distantes 25Km e
50Km, respectivamente, dos limites do município.

38
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 3 - Estações Pluviométricas Estudadas

Os postos dentro da área de estudo somam o montante de 15. Para


aceitação e uso da série histórica dos mesmos, era necessária a existência de
90% dos dados diários relativos a um período mínimo de 30 anos.
A Tabela 2 mostra os postos pluviométricos identificados, destacando os
postos descartados por não contemplarem os requisitos citados. Desta forma
foram selecionadas séries históricas de 08 estações pluviométricas do total de 15.

39
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

As estações adotadas estão indicadas na Tabela 3 – Estações Pluviométricas


Escolhidas.

3.2.2 Análise dos Dados

Uma vez identificada a rede pluviométrica disponível na área de interesse,


foram utilizadas as medições diretas de precipitação disponibilizadas pela ANA em
meio digital (sistema HIDRO 1.2).
Os valores das precipitações médias mensais estão indicados na Tabela 4
– Quadro das Precipitações Médias Mensais das Estações Estudadas. O Anexo
02 apresenta a relação completa dos dados disponibilizados de cada estação
adotada neste estudo.

Tabela 2 – Estações Pluviométricas Analisadas (50km dos limites do município)


Estação Nome Domínio Uso OBS
1649001 Ara goi â ni a ANA SIM -
1649004 Goi a ná pol i s ANA SIM -
1649006 Inhuma s ANA SIM -
1649012 Tri nda de ANA SIM -
1749001 Fa z. Boa Vi s ta ANA SIM -
1749005 Pi ra ca njuba ANA SIM -
1749009 Cromíni a ANA SIM -
1648008 Aná pol i s SIMEGO NÃO Da dos Inexi s tentes
1649013 Goi â ni a INMET SIM -
1649014 Sta Genoveva DEPV NÃO Da dos Inexi s tentes
1649016 Goi a ni ra INMET NÃO Da dos Ins ufi ci entes
1649017 Goi â ni a SIMEGO NÃO Da dos Inexi s tentes
1649018 Ita bera í SIMEGO NÃO Da dos Inexi s tentes
1649021 Goi â ni a PCH CELG NÃO Da dos Inexi s tentes
1749013 Fa z. Boni ta CEMIG NÃO Da dos Inexi s tentes

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Tabela 3 – Estações Pluviométricas Escolhidas


Coordenadas
Estação Nome Domínio
Latitude Longitude
1649001 Ara goi â ni a ANA -16:54:43 -49:27:8
1649004 Goi a ná pol i s ANA -16:30:59 -49:1:13
1649006 Inhuma s ANA -16:20:48 -49:29:42
1649012 Tri nda de ANA -16:39:40 -49:29:16
1749001 Fa z. Boa Vi s ta ANA -17:6:20 -49:41:27
1749005 Pi ra ca njuba ANA -17:17:22 -49:1:38
1749009 Cromíni a ANA -17:17:5 -49:22:58
1649013 Goi â ni a INMET -16:40:25 -49:15:50

Tabela 4 – Quadro das Precipitações Médias Mensais das Estações Estudadas


Média
Estação 1649001 1649004 1649006 1649012 1749001 1749005 1749009 1649013
Mensal
Jan 273,7 244,4 211,2 251,5 268,5 440,1 306,8 252,1 281,0
Fev 209,3 201,5 199,5 205,3 213,4 286,1 195,9 214,9 215,7
Mar 234,2 227,2 186,5 227,1 225,3 279,3 216,4 216,3 226,5
Abr 96,2 102,5 100,1 93,6 94,4 123,4 108,4 118,0 104,6
Média (mm)

Mai 32,2 33,6 34,5 30,6 25,4 36,7 26,7 35,7 31,9
Jun 7,2 6,7 5,5 7,9 9,6 6,1 6,9 10,0 7,5
Jul 6,1 4,4 6,0 4,7 7,0 8,0 5,2 7,1 6,1
Ago 13,7 12,1 6,9 14,6 12,9 23,0 13,2 10,1 13,3
Set 51,6 46,4 40,9 43,6 55,0 61,7 48,5 44,6 49,0
Out 127,1 141,9 136,6 126,5 120,8 150,7 99,7 162,4 133,2
Nov 220,0 212,9 203,5 206,1 213,0 284,0 214,1 218,5 221,5
Dez 292,7 269,4 216,5 265,5 254,4 397,1 247,5 255,7 274,9
Total (mm) 1564 1503 1348 1477 1500 2096 1489 1545
Média (mm) 130,3 125,3 112,3 123,1 125,0 174,7 124,1 128,8

Figura 4 – Precipitações médias mensais das estações estudadas

41
Volume I
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Agosto/2011

3.3 Curva Intensidade-Duração-Frequência

A análise de freqüência das precipitações de um local, quando abrange


variáveis de precipitação correspondentes a diversas durações permite
estabelecer as chamadas de relações de intensidade-duração-freqüência,
comumente chamadas de curvas IDF. A curva IDF fornece a intensidade da chuva
(mmh-1, por exemplo) para uma dada duração e período de retorno. A maioria dos
métodos que estabelecem chuvas de projeto em todo o mundo baseiam-se na
curva IDF.
As intensidades de uma IDF são intensidades médias máximas na
correspondente duração que são igualadas ou superadas no intervalo médio do
período de retorno.
Multiplicando-as pelas suas durações obtém-se as correspondentes alturas
máximas de chuva. Curvas IDF mais precisas são calculadas com dados
pluviográficos, já que neste caso há dados reais de precipitação para intervalos
curtos de tempo. Quando há somente dados pluviométricos diários, é possível
também estabelecer relações IDF, mas torna-se necessário o uso de fatores de
desagregação de chuva provenientes de dados de estações pluviográficas da
região.
As curvas IDF podem ser expressas na forma de gráficos, tabelas ou
equações. A equação mais utilizada é a equação potencial abaixo.

onde i é a intensidade máxima de precipitação, T é o período de retorno, t é


a duração da precipitação, k, m, b e n são coeficiente estatísticos de
parametrização local.
A determinação da IDF foi obtida com base em dados pluviométricos diários
dospostos acima indicados e foi realizada conforme as etapas abaixo indicadas:

42
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

1) Análise e determinação das precipitações diárias máximas anuais;


2) Aplicação de coeficientes de desagregação que permitem calcular as
alturas de precipitação máxima para uma duração de 24 horas assim
como para as durações de 5, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90 e 120 minutos, a
partir da precipitação máxima diária;
3) Análise de regressão dos valores anteriormente obtidos correlacionando
duração, freqüência e intensidade, determinando os coeficientes da
equação IDF.

3.3.1 Desagregação da Precipitação

O primeiro coeficiente de desagregação adotado provém de uma


peculiaridade estatística resultante da coleta da chuva diária no pluviômetro
sempre numa hora fixa do dia (7 h da manhã, por exemplo).
O registro em uma determinada hora do dia estabelece uma “janela” fixa de
observação, enquanto que uma chuva extrema anual de 24 horas de duração
pode ocorrer em quaisquer 24 horas consecutivas, ou seja, a chuva máxima de 24
horas é pinçada da série através de uma janela móvel de observação de 24 horas
aplicada na série temporal das precipitações. Como conseqüência temos que
estatisticamente a chuva máxima de 24 horas é maior que a chuva diária,
entendendo-se por chuva diária, aquela do pluviômetro.
É só imaginar o caso em que a precipitação máxima de 24 horas de um
determinado ano ocorreu metade antes da hora de leitura do pluviômetro e
metade depois : para este ano a chuva máxima de 24 horas seria o dobro da
chuva diária. Na média, entretanto, estudos teóricos apontam para o valor de 1,13
como o fator médio majorante, mas dados reais de precipitação fazem variar este
coeficiente basicamente entre 1,10 e 1,14 (Silveira, 2000).

43
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Considerando-se o condicionante segurança, adotou-se o fator de 1,14


tendo então:

As demais desagregações foram baseadas na P24h e obtidas com o uso do


Quadro 1.

Quadro 1 - Coeficientes de Desagregação Cd (DAEE/CETESB, 1980)

Aplicou-se então os coeficientes de desagregação acima às precipitações


de 24 horas dos períodos de retorno selecionados (Tr de 10, 25, 50 e 100 anos),
obtendo-se as lâminas de precipitação para as durações desejadas.

44
Volume I
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Agosto/2011

3.3.2 Análise Estatística e Determinação dos Coeficientes

A partir dos dados obtidos da etapa anterior foi estimado a intensidade


máxima de chuva esperada para um determinado período de retorno (T) pelo
método de Gumbel com teste de aderência pelo Método dos Qui-Quadrados.
A função distribuição acumulada de Gumbel é dada por:

onde F(x) é a distribuição de Gumbel, e é o número de Euler, y é a variável


reduzida de Gumbel, x é a variável independente de precipitação máxima diária, α
e β são parâmetros estatísticos.
Explicitando-se a variável reduzida de Gumbel obtém-se:

( ))
A estimativas a e b, respectivamente, dos parâmetros a e b, podem ser
feitas de várias formas, mas costuma-se utilizar o método americano, que se vale
da estimativa empírica de valores para y, com probabilidades dadas por uma
determinada expressão de posição de plotagem (plotting position):

( ( ))

A expressão de plotting position (n+1-i)/(n+1) atribui valores empíricos de


probabilidade de não-excedência à série de tamanho n ordenada de forma
crescente, sendo i = 1 para o menor valor e i = n para o maior valor.
Como:

tem-se que:

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
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⇒ ;
onde E é a esperança da variável, ou seu primeiro momento, e var é a
variância da variável (segundo momento).
Isolando os parâmetros, resulta:

;
A expressão mais acima, de yi em função do tamanho da amostra permite
calcular μy (=E(y)) e σy (=[var(y)^(0,5)]), para a série completa de yi com i=1,n.

A probabilidade de não-excedência dada por F(x) relaciona-se facilmente


com o período de retorno T pois este é o inverso da probabilidade de excedência,
ou seja :

Portanto, pode-se ligar a variável reduzida y ao período de retorno,


obtendo-se:

( ))

A relação intensidade-duração-freqüência é então dada por:

em que i é a intensidade máxima média para a duração t; T é o período de


retorno; C, a, b, m e n são os parâmetros de ajuste.
Por linearização logaritmica, tem-se que:

46
Volume I
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Agosto/2011

O valor de b foi estimado por tentativa de forma a obter o maior valor do


coeficiente de correlação R², aplicando o logaritmo da intensidade esperada em
certo período de retorno e dos valores de (t+b).
Os valores de C e m foram determinados pela equação da reta, plotando no
eixo das abscissas o log (t+b) e no eixo das ordenadas o log (i) de certo período
de retorno (T). O parâmetro m foi obtido pela média dos valores obtidos.
Os parâmetros k e m foram determinados pela transformação logarítmica
da igualdade:

A partir de linearização logaritmica, tem-se que:

Os parâmetros das equação foram verificados quanto à qualidade e foram


então ajustados pelo erro padrão de estimativa para cada período de retorno
segundo a equação abaixo:


onde Ep é o erro padrão, I0 é a intensidade calculada pelo método de


Gumbel, Ie é a intensidade estimada pela equação de chuvas intensas e n é o
número de intervalos considerados da duração da chuva.
Desta forma determinou-se as IDFs dos pluviômetros vizinhos ao município,
e os relacionou para encontrar os parâmetros para a simulação.

47
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

3.3.3 Curvas IDF determinadas

As curvas IDF determinadas pelo método explicado nos itens anteriores são
mostradas a seguir, para os postos pluviométricos da Agência Nacional das Águas
no perímetro do município de Aparecida de Goiânia. Nas curvas IDF a seguir, a
intensidade i é medida em milímetros por hora (mm/h), o tempo de recorrência T é
medido em anos e a duração t é medida em minutos (min).
i. Estação 01649001:

Figura 5 – Curva IDF Estação 01649001

ii. Estação 01649004:

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Agosto/2011

Figura 6 – Curva IDF Estação 01649004

iii. Estação 01649006:

Figura 7 – Curva IDF Estação 01649006

49
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iv. Estação 01649012:

Figura 8 – Curva IDF Estação 01649012

v. Estação 01649013:

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Figura 9 – Curva IDF Estação 01649013

vi. Estação 01749001:

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Volume I
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Figura 10 – Curva IDF Estação 01749001

vii. Estação 01749005:

Figura 11 – Curva IDF Estação 01749005

viii. Estação 01749009:

52
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Figura 12 – Curva IDF Estação 01649013

3.3.4 Curva IDF Escolhida

Todas as IDF determinadas pelos dados da Agência Nacional de Águas


mostraram consistência, com erros padrões baixos e alta aderência dos dados à
distribuição de Gumbel.
Porém, por tais curvas terem sido determinadas a partir de dados
pluviométricos, com o uso de coeficientes de desagregação, o intervalo de
confiança dessas curvas mostra-se menor que aquele de curvas determinadas a
partir de dados pluviográficos.
Desse modo, a pesquisa bibliográfica levou à curva IDF definida por Costa
& Mendonça (1998) para uma estação pluviográfica da ANEEL no município de
Goiânia. Tal curva IDF se mostra mais conservadora que as curvas IDF
determinada por desagregação. Desse modo, escolheu-se a IDF definida por
Costa & Mendonça (1998):

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 13 – Curva IDF Escolhida para Projetos em Aparecida de Goiânia

54
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Agosto/2011

4 CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE INTEGRADA DAS


BACIAS HIDROGRÁFICAS

4.1 ASPECTOS GERAIS

4.1.1 Identificação da Área de Abrangência do Trabalho

A área de estudo do presente trabalho corresponde ao municipio de


Aparecida de Goiânia. Foram analizadas as bacias de drenagem inseridas
geográficamente no município em tela. O presente estudo detalhará as
características fisiográficas de cada bacia elementar. A área de abrangência foi
definida a partir do cruzamento das bacias elementares, estimadas como as
unidades hidrográficas de gerenciamento (UHG) definidas a partir de análise de
altimetria obtida por imagem de radar (SRTM) e do limite geográfico do município.

4.2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO

Este capítulo apresenta uma caracterização regional do município de


Aparecida de Goiânia com o objetivo de avaliar as bacias elementares a serem
consideradas como UHGs. São descritas as principais características geográficas,
de clima, geomorfológicas, geológicas e pedológicas, bem como os principais
usos do solo e tipos de ocupação do território.

55
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.2.1 O Município de Aparecida de Goiânia

Segundo o IBGE (2011), Aparecida de Goiânia começa a dar seus


primeiros passos no início dos anos 20. Alguns historiadores contam que os
primeiros fazendeiros a chegarem no local foram Abraão Lourenço de Carvalho,
João Batista de Toledo, Antônio Barbosa Sandoval e Aristides Frutuoso. Outros
dizem que José Cândido de Queiroz estava na comitiva no lugar de Aristides.
Mas a história é unânime em afirmar que todos eram devotos de Nossa
Senhora Aparecida, e por isso, doaram parte das terras para a Igreja e ergueram,
em 1922, uma cruz de aroeira, onde foi realizada a primeira missa campal. Uma
capela também foi construída. O templo, em estilo colonial sobrevive à ação do
tempo, e hoje, tombado como patrimônio municipal, é de responsabilidade da
Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Figura 14 – Localização do Município de Aparecida de Goiânia. (Fonte: IBGE, 2011).

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Na Tabela 5 são apresentados os principais indicadores demográficos e


sociais do município de Aparecida de Goiânia.

Tabela 5 - Indicadores demográficos e sociais de Aparecida de Goiânia

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS


Área: 288,34 Km²
Densidade: 1.580,50 hab./km²
População: 455.735 hab. (2007)
Altitude máxima (SRTM): 1.003m
Altitude mínima(SRTM): 1.658m
Clima: Tropical de Savana e Temperado Chuvoso de Inverno Seco
Temperatura Média Anual: 23,8o
Umidade Relativa do Ar: 47 a 76%
Evaporação total mensal: 88 a 202 mm
Fontes: 1)IBGE, 2011; 2)SRTM, 2011; Rodrigues, 2005.

A fé e devoção à santa deram o primeiro nome à comunidade, que em 1958


passou a ser chamada de Aparecida de Goiânia, já na condição de distrito, criado
através da lei municipal número 1.295. Por estar entre os municípios de
Hidrolândia e Goiânia, seu nome foi trocado mais tarde para Goialândia, mas a
população fiel à santa não aceitou. Só em 1963, com a Lei Estadual número
4.927, o distrito ganha o título de município e, com ele, sua denominação
definitiva, Aparecida de Goiânia.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aparecida de
Goiânia ex-Goialândia, pela lei estadual nº 4.927, de 14/11/1963, desmembrado
de Goiânia. Sede no atual distrito de Aparecida de Goiânia. Constituído do distrito

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sede. Instalado em 01/01/1964. Em divisão territorial datada de 31/12/1963, o


município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 7050, de 27/07/1968, é criado o distrito de Vila Brasília
e anexado ao município de Aparecida de Goiânia. Em divisão territorial datada de
1/01/1979, o município é constituído de 2 distritos: Aparecida de Goiânia e Vila
Brasília, assim permanecendo em divisão territorial datada de 1/07/1983.
Pela lei municipal nº 819/89, de 14 de abril de 1989, o Distrito de Vila
Brasília passou a denominar-se Nova Brasília.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de dois
distritos Aparecida de Goiânia e Nova Brasília ex-Vila Brasília, assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

4.2.2 Clima

Os partâmetros climatológicos apresentados no presente capítulo foram


extraídos da Estação Goiânia - INMET (16º40ʼ Sul e 49º15ʼ Oeste), sendo os
mesmos considerados da Série Histórica de 1961-1990 (Rodrigues, 2005).
De acordo com a classificação de Köppen, o clima no município de
Aparecida de Goiânia é definido como tropical (Figura 15) , com a concentração
da precipitação pluviométrica no período de outubro a abril, sendo o período seco
de maio a setembro.
A sazonalidade que define o clima é marcada por sua continentalidade e
associada ao padrão de circulação de massas de ar oriundas da zona tropical. O
período de inverno caracteriza-se por estabilidade climática e reduzida
precipitação, ocorrendo a inversão térmica por radiação na camada inferior da
atmosfera, a qual é responsável pela ocorrência de bruma seca e pela

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acumulação de fumaça e particulados oriundos das atividades antrópicas, como,


por exemplo, as queimadas e os desmatamentos.

Figura 15 - Climas do Brasil. (Fonte: EMBRAPA, 2008).

4.2.2.1 Precipitação

As precipitações apresentam sazonalidade bem definida (Figura 11),


apresentando um padrão típico do centro-oeste do Brasil e do domínio
morfoclimático dos cerrados na região. Observa-se que os valores de precipitação
mensal possuem uma clara sazonalidade, com um período mais chuvoso
começando no mês de outubro e se estendendo ate o mês de abril. Os meses de
novembro, dezembro e janeiro são, na média, os meses mais chuvosos.
Os máximos de totais pluviométricos por dia são observados nos meses de
abril e dezembro, condicionados aos picos de precipitação com recorrência de

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curto período (dois ou três anos) relativos ao início e fim do período de chuvas. No
mês de dezembro, quando se intensificam, é comum a ocorrência de chuvas
torrenciais com eventos superiores a 100 mm/dia, acompanhados de fortes ventos
e descargas elétricas, também observados no mês de abril, quando as chamadas
chuvas de final do verão apresentam uma forte componente torrencial. Este
fenômeno é, especialmente observado, após longos períodos (15 a 20 dias) sem
registros de precipitação (Rodrigues, 2005).
Uma análise mais detalhada da precipitação da região foi apresentada
neste estudo quando da formulação da equações de Intensidade-Duração-
Frequência (IDF).

Figura 16 - Distribuição Anual Média dos Totais Mensais de Precipitação - Estação 1649013

4.2.2.2 Temperatura

Segundo Rodrigues (2008), os valores térmicos médios da região são


influenciados pelas variações de cota, presença de ventos e chegadas de frentes
frias. Em valores médios, o regime térmico oscila entre 18° a 23° C, dentro da

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faixa intertropical. A temperatura média da região tende a um leve aumento de


janeiro a março, e decai até os meses de junho e julho, nos quais registram-se os
menores valores médios. No mês de agosto tende a elevar-se, atingindo seu ápice
no mês de setembro quando há um novo declínio da temperatura média Figura 17.
A temperatura média da região tende a um leve aumento de janeiro a março, e
decai até os meses de junho e julho, nos quais registram-se os menores valores
médios. No mês de agosto tende a elevar-se, atingindo seu ápice no mês de
setembro quando há um novo declínio da temperatura média.
Ainda segundo o mesmo autor, em função da ocupação urbana de grande
percentagem da área do município, da consequente eliminação da cobertura
vegetal natural, da instalação de amplas superfícies com alta reflectância
(edificações, pavimentação e outras construções civis) e da conurbação com a
cidade de Goiânia, “ilhas de calor” são constatadas. Tal aspecto teve relevante
importância na escolha da estação meteorológica (estação Goiânia) que subsidiou
o desenvolvimento das equações de Intensidade-Duração-Frequência (IDF) do
PDDU.

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Figura 17 - Temperaturas Mensais (ºC) - Estação Goiânia, (1961 – 1990) Fonte: INMET apud
Rodrigues, 2005

4.2.2.3 Umidade relativa do ar

Segundo Rodrigues (2008), um dos componentes do ar atmosférico é o


vapor d’água, que representa o percentual relacionado à umidade de saturação,
que é função da temperatura da massa de ar naquele momento (massa de vapor
de ar em gramas por metro cúbico de ar). Isto é, para baixas temperaturas a
massa de ar de saturação é reduzida e para temperaturas maiores esta massa é
maior (ex. para –25oC a umidade de saturação é 0,705g; para 0oC a umidade de
saturação é de 4,874g e para 25oC a umidade de saturação é de 23,05g). Assim,
quando se diz que em certo dia do mês de agosto a umidade relativa do ar é de
15%, quando a temperatura é de 30oC, isto significa dizer que, naquele momento,
na composição total de um metro cúbico de ar existem apenas 4,5 g de vapor de

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água. Este vapor é oriundo dos processos de evaporação das águas superficiais e
de evapotranspiração.
Na Figura 18 são apresentados os valores de umidade média mensal
(figura 13), contudo, em meses quentes nos horários da tarde, podem alcançar
patamares inferiores (ex. tardes dos dias mais quentes dos meses de agosto e
setembro, com umidades podendo alcançar 10%.).

Figura 18 - Umidade relativa do ar média em porcentagem da Estação Goiânia. Fonte: INMET, in


Rodrigues, 2005

4.2.2.4 Evaporação

Evaporação é o fenômeno de mudança do estado físico da água, da fase


líquida para a fase gasosa. A energia responsável por este processo é oriunda do
sol, a qual aumenta o estado de excitação das moléculas próximas da superfície
de um corpo aquoso (rio ou lago). Nestas condições a agitação das moléculas

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passa a ser tão elevada que estas podem ser desprendidas da massa líquida para
o meio atmosférico sob a forma de vapor.

Figura 19 mostra que, no período do inverno, a maior quantidade de horas


de incidência de radiação solar (devido às raras coberturas de nuvens), as
menores precipitações e a deficiência de água no solo resultam na maior taxa de
evaporação (figura 14). As massas de ar que atuam nessa estação do ano são
secas e em função da dinâmica atmosférica esse vapor gerado é transportado
pelos ventos, resultando em um período de baixa umidade relativa do ar
(Rodrigues, 2008). Os valores apresentados foram obtidos de evaporímetros tipo
Tanque Classe “A”.

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Figura 19 - Normais de evaporação total mensal da Estação Goiânia. Fonte: INMET, in Rodrigues,
2005

4.2.3 Geologia

O entendimento da geologia é importante para a compreensão de como as


rochas e suas estruturas controlam as feições geomorfológicas (relevo), os tipos e
composição de solos, os reservatórios subterrâneos de água e o condicionamento
das águas superficiais, a qualidade dos maciços como substrato para a
construção de obras civis e o potencial geo-econômico (recursos minerais). A
geologia compreende o estudo das rochas, sua deformação e estruturação, idade
e potencial econômico, além de suas inter-relações com o meio físico (Rodrigues,
2005).
Segundo Rodrigues (2008), a geologia do município de Aparecida de
Goiânia é predominantemente representada por um conjunto de rochas

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metamórficas, denominadas de Grupo Araxá (Lacerda Filho et al., 1999, apud


Rodrigues, 2005). Além dos conjunto supracitado, áreas de depósitos aluvionares
são encontrados em pequena representatividade (Anexo 01). O Quadro 2 indica o
percentual da composição geológica do município.

Quadro 2 - Unidades geológicas de Aparecida de Goiânia.

Grupo geológico Percentual


Depósitos aluvionares 0.10%
Grupo Araxá - Unidade B - Litofácies
Quartzito 11.65%
Grupo Araxá - Unidade B 88.25%

Na região em estudo, o Grupo Araxá é caracterizado por xistos e quartzitos


(Marini, 1981; Fuck et al., 1993 e 2000; e Pimentel 1992 e 1995). Os xistos são
rochas ricas em micas (muscovita, biotita e clorita), sendo constituídas por
quartzo, granada e mais raramente feldspatos e turmalina. Os quartzitos são
rochas ricas em quartzo e podem conter concentrações variáveis de micas
(muscovita). Os xistos e quartzitos são foliados em função da orientação dos
minerais micáceos.
Por serem mais facilmente alterados pelos agentes do intemperismo
(variação de calor, infiltração de água, ação do vento e erosão), os xistos ocupam
as áreas rebaixadas do relevo e afloram, principalmente, na forma de lajedos nos
principais córregos da área em estudo.

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4.2.4 Geomorfologia

A compartimentação geomorfológica estabelecida para o município de


Aparecida de Goiânia foi definida a partir da integração das informações de
padrões de relevo, tipos de solos predominantes, densidade de drenagens e
hipsometria.
A compartimentação geomorfológica do território do município de Aparecida
de Goiânia inclui três macrounidades geomorfológicas denominados de: Região
da Serra da Areia, Região das Chapadas e Região do Vale do Meia Ponte
(Anexo 02).
A Região da Serra da Areia localiza-se no quadrante sudoeste do município
e é representada pela serra homônima e adjacências. Constitui um padrão de
relevo forte ondulado apresentando máxima amplitude de altitude com cotas na
ordem de 760 a 999 metros.
Os solos mais representativos desta compartimentação geomorfológica
são Neossolos Litólicos, Cambissolos Háplicos e Neossolos Quartzarênicos,
sendo que este último tem importância econômica regional por estar associado
com as jazidas de areia. Os processos de transporte sobrepõem-se aos de
pedogênese (formação de solos e manto de intemperismo) e acumulação,
apresentando, por isso, densidade de drenagens elevada.
Para esta região, o tipo de uso do solo recomendável é o de Unidade de
Conservação Ambiental, uma vez que se trata de área suscetível a processos de
degradação ambiental devido aos parâmetros característicos do meio físico, não
sendo propício sequer a utilização como pastagens extensivas ou silvicultura,
devido à baixa fertilidade natural e ao relevo movimentado. Atualmente, é utilizada
para o desenvolvimento de práticas agrícolas incipientes e captação para
abastecimento público superficial (Córrego das Lages) e subterrâneo, através de
poços tubulares profundos, sendo, portanto, desaconselhável a ocupação e uso

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do solo desta área em função das elevadas declividades do terreno, e por


constituir importante área de proteção de aqüífero. O uso, portanto, recomendável
e já contemplado, foi a criação recente do Parque Municipal da Serra da Areia.
Na Região das Chapadas, o relevo apresenta padrão suave ondulado, com
predomínio de Latossolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos nas áreas aplainadas
e Cambissolos Háplicos nas vertentes de drenagens mais encaixadas. A
dissecação desta unidade aumenta em direção a leste, com cotas na ordem de
840 a 720 metros. Nesta unidade geomorfológica, a densidade de drenagem é
baixa e os processos de intemperismo e pedogênese superam o transporte,
tratando-se de um compartimento estável do ponto de vista geodinâmico (figura
06). Os processos de acumulação podem ser importantes em certos vales fluviais
mais abertos, uma vez que, nestes casos, o talvegue das drenagens se situa no
próprio leito fluvial. Este compartimento, devido as características geomorfológicas
presentes e já mencionadas, torna a região mais propícia para a instalação da
área urbana municipal.
A Região do Vale do Meia Ponte localiza-se na porção leste do município e
inclui, o vale do Rio Meia Ponte e os baixos cursos dos córregos Santo Antônio e
das Lages (figura 07). O padrão de relevo é ondulado, com declividades
moderadas e cotas inferiores a 720 metros. Os Cambissolos são os tipos de
coberturas mais comumente observadas, sendo que os Latossolos ocupam alguns
trechos de padrão de relevo tabular, entre os vales de drenagem (grotas e
córregos perenes).
Esta unidade corresponde ao remanescente rural do município, sendo
recomendável a manutenção deste uso. A otimização e mitigação de problemas
ambientais já existentes devem ser executadas através de técnicas agrícolas
preservacionistas como terraceamento, plantio direto, manejo/reforma de
pastagens, florestamento, manutenção de reservas legais e das áreas de proteção
permanentes ao longo das drenagens, topos de morros e encostas.

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4.2.5 Pedologia

Os solos são formados por materiais minerais e orgânicos ocorrendo sobre


o manto superficial continental e possuindo como limite superior a atmosfera e
inferior o substrato rochoso ou material originalmente inconsolidado, sujeito e
influenciado por fatores genéticos e ambientais (EMBRAPA, 1999, apud
Rodrigues, 2005).
Segundo Rodrigues (2005), os solos encontram-se dispostos em estratos
paralelos, conhecidos como horizontes, que diferem entre si e entre o material que
os originou, em função de processos modificadores das condições pré-existentes,
ou seja, processos pedogenéticos, representando um relevante elemento
ambiental, pois compõem o substrato que controla a maior parte dos ecossistemas
terrestres, tendo influência na agricultura, na geotecnia (fonte de material de
empréstimo e substrato de fundações), sendo também fundamentais no controle
das questões vitais ao meio ambiente em âmbitos químicos e biológicos.
A região do Município de Aparecida de Goiânia possui sua estrutura
pedológica bem definida em estudos já realizados (Rodrigues, 2005). Haja vista tal
situação o presente tópico se limita a apresentar o estudo supracitado, agregando
informações estatísticas obtidas por geoprocessamento de dados disponibilizados
pelo Sistema Estadual de Estatística e de Informação Geográficas de Goás - SIEG
(SIEG, 2011).
Em Aparecida de Goiânia, seis classes de solos foram cartografadas e
denominadas segundo os critérios de classificação dos solos brasileiros
(EMBRAPA, 1999, apud Rodrigues, 2008). As informações previamente
disponíveis foram complementadas com observações em campo, não tendo sido
realizadas análises específicas (físicas ou químicas). É importante salientar que os
solos mapeados são de fácil caracterização macroscópica.

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Desta forma, foram caracterizadas as seguintes classes de solos:


Latossolos Vermelhos Distróficos; Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos;
Cambissolos Háplicos Distróficos; Gleissolos Háplicos Distróficos; Neossolos
Flúvicos Tb Eutróficos; Neossolos Quartzarênicos Distrofico; Neossolos Litólicos
Distróficos/Psamíticos; Organossolos Mésicos; e Plintossolos Pétricos
Concrecionários Distróficos.

Quadro 3. Classes de solos de Aparecida de Goiânia.

Classe de solos Percentual


Associação de Gleissolo Háplico Distrófico e Organossolo
1.45%
Mesico
Plintossolo Pétrico Concrecionário Distrófico 1.54%
Neossolo Quartzarênico Distrófico 3.19%
Neossolo Flúvico Tb Eutrófico 4.58%
Neossolo Litólico Distrófico Psamítico 8.25%
Cambissolo Háplico Distrófico 17.60%
Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico 28.79%
Latossolo Vermelho Distrófico 34.60%

2.3.1. Latossolos
São solos submetidos a intensivo processo de lixiviação de bases ao longo
do seu perfil, resultando em um pacote pedológico no qual o material encontra-se
altamente intemperizado, com alteração intensa dos silicatos e concentrações de
óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio. No perfil de um latossolo a transição entre
os horizontes é gradual ou difusa e a textura exibe-se de maneira uniforme, não
havendo acúmulo de argila. Nessa classe os solos apresentam elevada acidez,
onde os ácidos orgânicos ocorrem como fração mais expressiva da porção
húmica, uma vez que a matéria orgânica é rapidamente decomposta e lixiviada, o
que impossibilita uma acumulação representativa.

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No município de Aparecida de Goiânia, são encontrados Latossolos


subdivididos nas seguintes subordens: Latossolos Vermelhos Distróficos (LVd) e
Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos (LVAd).
Latossolos Vermelhos Distróficos (LVd) - ocorrem associados a topos de
chapadas, sobre relevos com superfícies suave onduladas a onduladas. São,
também, associados à vegetação de cerrado e/ou cerradão.
A remoção de parte da sílica estrutural presente no material originário torna
o solo mais friável, menos plástico e significativamente permeável. Esta
permeabilidade favorece não só a uma maior resistência natural aos processos
erosivos, mas também ao avanço no estágio de intemperização. Normalmente, os
Latossolos Vermelhos exibem perfis profundos, são muito porosos e bastante
permeáveis.
Quanto à condição natural, já são conhecidas as limitações agrícolas as
quais exigem correção de acidez, fertilização e controle da erosão, sendo esta
última uma questão que requer atenção na conservação também em outros usos.
Apesar deste tipo de solo ser bastante permeável e encontrar-se em áreas mais
estáveis do ponto de vista geomorfológico, é necessário um manejo adequado à
prevenção do risco erosivo.
Na área de estudo, são representativos os Latossolos Vermelhos
Distróficos (LVd), com textura argilosa, em relevos plano a suave ondulado da
Unidade Geomorfológica da Região das Chapadas. Em geral, possuem
declividade inferior a 8%, associados à vegetação de campo cerrado e condição
erosiva praticamente nula. O material de origem desses solos ocorre associado a
xistos.
O horizonte superficial A, apresenta uma espessura de até 25 cm e
coloração vermelho escuro. Há presença abundante de raízes, exibindo uma
porção de tonalidade mais escura que a inferior, indicando maior presença de
matéria orgânica no nível superior.

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O horizonte subsuperficial Bw (B latossólico), exibe um importante estágio


de intemperização com textura argilosa e estrutura granular fraca, que se expõe
em um pacote pedológico com espessura maior que 200 cm.
Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos (LVAd) - Apresentam-se
comumente nos rebordos de chapada e dispersores de água, em superfícies
planas e vertentes com declividades entre 5 e 10%, associados à vegetação de
cerrado sensu stricto, campo limpo e campo sujo. Na maior parte dos casos situa-
se adjacente à classe dos Latossolos Vermelhos (LV).
No município, este solo é decorrente da pedogênese em xistos quartzosos
do Grupo Araxá, sendo que, em inúmeros perfis, apresenta-se mosqueados, com
petroplintitas a profundidades maiores que 180 cm, observados em perfurações
para ensaios de infiltração. Diferenciam-se dos Latossolos Vermelhos Distróficos
(LVd) por apresentarem suprimento de óxidos de ferro menor, acarretando em
colorações mais amareladas, drenagem moderada e boas condições de aeração.
O horizonte A possui cerca de 20 cm de espessura, tonalidade bruno-
amarelada, textura média, estrutura granular pequena e fraca, consistência friável,
ligeiramente pegajosa e plástica, com abundância de micro e macroporos. A
transição entre os horizontes A e B mostra-se clara e plana.
O horizonte B evidencia-se em tom amarelo brunado, textura média,
estrutura granular média e fraca, consistência friável, pegajosa e ligeiramente
plástica, além da abundância de micro e macroporos.
Cambissolos Háplicos Ta Distróficos (Cxvd) são solos pouco
desenvolvidos, cuja pedogênese já alterou o material de origem, encontrando-se,
ainda, fragmentos de minerais primários e materiais pedregosos. Estes solos
ocorrem preferencialmente nas vertentes e encostas com declividades mais
elevadas, em relevos movimentados. O alto teor de silte no horizonte A e a
mediana profundidade do perfil fazem com que estes solos tenham sua

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permeabilidade dificultada. A junção dessas características com os elevados


percentuais de declividade os tornam mais susceptíveis à erosão.
A migração de argila ao longo do perfil é inibida e o horizonte A permanece
com os mais elevados teores. Já o horizonte B, câmbico ou incipiente, apresenta
muitos fragmentos do material de origem (xistos e quartzitos micáceos),
caracterizando-se comumente em distróficos e muito ácidos.
O problema erosivo é acentuado pela baixa permeabilidade dos solos e
moderada declividade do terreno, propiciando o escoamento superficial e o
desenvolvimento de processos erosivos.
No campo, foi possível caracterizar os horizontes A, Bi (B incipiente) e C, ao
longo de uma espessura não superior a 60 cm. O horizonte A possui uma maior
quantidade de matéria orgânica quando comparado aos horizontes inferiores. O
perfil mostrou expressiva pedregosidade, raízes finas comuns, coloração bruno
acinzentada, textura média, estrutura em blocos pequenos e moderados,
consistência dura, sendo ligeiramente pegajoso e plástico, fracamente cimentado
e tendo transição gradual ondulada.
Neossolos (R) são solos que possuem um perfil pouco desenvolvido, são
constituídos por material mineral ou orgânico, em geral, com menos de 30 cm de
espessura, não apresentam horizonte B diagnóstico, predominando as
características do material de origem (EMBRAPA, 1999). No município ocorrem os
Neossolos Quartzarênicos Órticos, os Neossolos Flúvicos Tb Eutróficos e os
Neossolos Litólicos Distróficos/Psamíticos.
Neossolos Quartzarênicos Órtico (RQo) – Possuem ocorrência
intimamente relacionada ao ambiente de Rebordo da Serra da Areia, onde se
exibem particularmente sobre quartzitos do Grupo Araxá (figura 09) e no sopé das
encostas íngremes onde ocorrem afloramentos destas rochas. São comumente
mais profundos, chegando a exibir perfis com profundidades superiores a um
metro. Por serem derivados de rochas arenosas, o quartzo predomina na fração

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Agosto/2011

areia desses solos, ficando a concentração dos seus poucos nutrientes restrita à
porção orgânica, sendo caracterizados como solos minerais, pouco desenvolvidos
(imaturos), profundos, excessivamente drenados e porosos. Além da expressiva
profundidade, normalmente apresentam como propriedades: grãos simples,
estrutura fraca, elevada permeabilidade, alta condutividade hidráulica e alta
suscetibilidade à erosão.
Os perfis observados possuem espessuras superiores a 200 cm, sendo
sempre identificado um horizonte pedregoso ou uma linha de pedra na base.
Apresentam coloração cinza claro, textura arenosa, pedregosidade, estrutura em
grãos simples e fraca, consistência solta, sendo comuns microporos pequenos,
poucas raízes finas, e transição clara e ondulada.
Neossolos Flúvicos Tb Eutróficos (RUbe) – Tratam-se de solos aluviais
que ocorrem freqüentemente em regiões de relevo plano, ao longo das principais
drenagens, associados à vegetação de mata-galeria ou ainda, em calhas de
drenagem em áreas de topografia movimentada. São pouco desenvolvidos e
originados de sedimentos provenientes dos rios, nos períodos das altas vazões,
estando geralmente associados às planícies aluvionares. Em seu perfil não há
relação de pedogênese entre os horizontes ou camadas estratificadas. Em geral,
exibem um horizonte A assentado diretamente sobre o horizonte C, com
diminuição do material orgânico em profundidade. Suas propriedades gerais são
textura entre areia e argila, estrutura fraca e horizonte C composto por fragmentos
líticos (fragmentos de rocha). Quando ocorrem nas nascentes tendem a
apresentar textura mais grossa e maior quantidade de minerais primários em
relação ao curso inferior.
Neossolos Litólicos Distróficos/Psamíticos (RLd/q) – São solos com
horizonte A ou O hístico com menos de 40 cm de espessura, assentado
diretamente sobre a rocha ou sobre um horizonte C ou Cr, com baixa saturação

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por bases e textura arenosa em todos os horizontes. Na área, ocorrem sobre os


afloramentos rochosos de quartzito e quartzo xisto da Serra da Areia.
Organossolos (O) apresentam perfis com horizontes fundamentalmente
orgânicos, provenientes de acumulação de restos vegetais, em ambientes mal
drenados, saturados com água por poucos dias no período chuvoso, sendo
escuros, friáveis, com elevados teores de carbono orgânico. Desenvolvem-se de
matéria orgânica que é depositada na superfície a uma taxa de acréscimo superior
a da decomposição.
São, comumente, pouco evoluídos, ácidos, com alta capacidade de troca de
cátions e baixa saturação por bases, aparecendo em locais de relevo plano a
deprimido, com vegetação de porte herbáceo e arbustivo (EMBRAPA, 1999).
Estes solos exibem localmente os atributos dos Organossolos Mésicos
Hêmicos (OYy), pois contém matéria orgânica parcialmente alterada por ação
física e bioquímica, em estágio de decomposição intermediária.
Gleissolos Háplicos Distróficos (Gxd) são solos hidromórficos mal drenados,
formados em materiais originários estratificados, ou não, e sujeitos a constante, ou
periódico, excesso d’água, o que pode ocorrer em diversas situações.
Comumente, desenvolvem-se em sedimentos recentes nas proximidades
dos cursos d’água e em materiais colúvio-aluviais. Caracterizam-se por forte
gleização, em decorrência do regime de umidade redutor, que se processa em
meio anaeróbico, com muita deficiência ou mesmo ausência de oxigênio
(EMBRAPA, 1999).
Na área, apresentam-se como solos pouco desenvolvidos, imperfeitamente
drenados a muito mal drenados. Podendo ser encontrados em frações do terreno
mais rebaixadas, constituindo pequenas depressões, adjacentes aos cursos
d’água e nos rebordos de chapadas junto às nascentes. Um bom indicador da
possibilidade de ocorrência dessa ordem consiste na presença de termiteiros com

75
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

coloração acinzentada, pois são submetidos à saturação hídrica prolongada na


presença de matéria orgânica com a redução dos óxidos de ferro.
Plintossolos Pétricos Concrecionários Distróficos (FFcd) apresentam
um horizonte plíntico ou litoplíntico nos primeiros 40 cm do perfil ou dentro dos 200
cm, quando abaixo dos horizontes A ou E. Solos com 50% ou mais de petroplintita
(concreções) com baixa saturação por bases.
De maneira geral, os plintossolos podem aparecer associados a relevo
plano à suave ondulado, vegetação de campo limpo e áreas com drenagem
deficiente. São encontrados em áreas onde a oscilação do lençol freático,
juntamente com a dificuldade de movimentação vertical da água, proporciona a
formação da plintita e o aparecimento de mosqueados. Constitui-se em um tipo de
solo pouco profundo e pouco permeável. A plintita é um material com altas
concentrações de óxidos de ferro, formada por mobilização e transporte desses
compostos, submetidos à sazonalidade de chuva e estiagem.
Os Plintossolos Pétricos Concrecionários Distróficos estratificam-se em
horizontes, sendo o A desenvolvido com até 30 cm e o B com espessura de até 95
cm, com substrato quartzítico ou xistoso. O horizonte superficial apresenta cor
cinza clara, textura média, estrutura em blocos subangulares pequenos a médios,
consistência friável, não sendo pegajoso ou plástico, com transição clara e
ondulada. O horizonte B exibe-se em tonalidade bruno-clara acinzentada,
mosqueados comuns, textura média e cascalhenta, presença de blocos
subangulares médios a grandes, consistência firme, ligeiramente pegajoso e
plástico.

76
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.2.6 Uso do Solo

A cobertura vegetal e o uso antrópico existentes nas áreas de interesse


para a elaboração do PDDU foram extraídas basicamente de duas fontes: i)
Análise de imagens de satélite LANDSAT TM5 (Enhanced Thematic Mapper), com
datas entre 2005 e 2011 com percentagem de nuvens menor que 5%, a fim de
mapear os diferentes usos a partir da classificação supervisionada do território, ii)
Compilação dos dados apresentados pelo SIEG (2011).
O sistema de coordenadas adotado foi o de coordenadas geográficas
(UTM-22S). O Datum Geodésico adotado corresponde ao South American Datum
1969 (SAD-69).
Para a determinação do uso do solo foi adotado diretamente o trabalho de
caracterização disponibilizado pelo SIEG. Para o processamento dos dados foi
adotado o IDRISI (Eastman, 2006). O resultado é apresentado no na Figura 20.

77
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 20 - Uso e ocupação do solo. (Fonte: SIEG, 2011).

A legenda adotada no mapa temático de vegetação e uso do solo foi


dividida nas classes de cobertura natural, dentre os quais se destacam as áreas
de cerrado, mata de galeria e corpos de água. Nas classes de uso antrópico as
áreas foram definidas como área urbana, área urbana não habitada, atividade
agro-pastoril e de exploração mineral. O percentual de cada categoria é
apresentado no Quadro 4.

Quadro 4. Uso e ocupação do solo de Aparecida de Goiânia.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO %


Espelho d'Água 0.18%
Exploração Mineral 1.33%
Cerrado 6.43%

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO %


Área Urbana Não Habitada 9.48%
Mata Galeria 10.55%
Atividade Agro-Pastoril 29.69%
Área Urbana 42.34%

4.3 Caracterização das bacias elementares

4.3.1 Introdução

Neste capítulo se apresentam as principais características das bacias


analisadas, seguindo a metodologia a ser apresentada no item seguinte.
O estado de Goiás possui três drenagens alimentadoras de Regiões
Hidrográficas (RH) do país (Araguaia/Tocantins; São Francisco e Paraná), tendo
como divisores os planaltos do Distrito Federal e entorno e os altos topográficos
que atravessam as cidades de Águas Lindas, Pirenópolis, Itauçu, Americano do
Brasil, Paraúna, Portelândia até as imediações do Parque Nacional das Emas. O
município de Aparecida de Goiânia encontra-se na RH do Paraná (Figura 21).

4.3.2 Região hidrográfica do Paraná

A RH do Paraná localiza-se na porção centro-sul do estado, ocupando


145.073,753 km2, o que perfaz 41,82%, do somatório da área do estado de Goiás
e do Distrito Federal. Esta RH é representada, na área de estudo, pelos afluentes
goianos da margem direita do Rio Paranaíba. De montante para jusante,

79
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

destacam-se os seguintes rios: Verdão, São Marcos, Veríssimo, Corumbá,


Piracanjuba, Meia Ponte, dos Bois, Claro, Verde, Corrente e Aporé.
Nela, localiza-se, também, uma grande concentração de pequenas massas
d’água (represas) formadas a partir da construção de barramentos na área das
nascentes, com objetivo de reservação e regularização dos cursos d’água para
utilização na dessendentação de animais, irrigação e abastecimento público.
Nesta RH encontra-se instalada a maioria dos parques industriais e
atividades de agricultura intensiva, sendo também a mais densamente povoada. O
abastecimento público e privado de água é realizado principalmente por derivação
de mananciais superficiais, sendo que a maioria das cidades não é servida por um
sistema de rede de esgotamento sanitário e estações de tratamento de esgoto.
Encontra-se fortemente impactada pela ação antrópica, com atividades de
desmatamento, contaminação por poluentes industriais e domésticos, intensa
atividade agrícola, instalação de processos erosivos, ocupação desordenada das
áreas urbanas, o que propiciou a devastação de grande parte do cerrado pré-
existente.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 21 - Principais regiões hidrográficas do estado de Goiás (Fonte: ANA, 2011).

A intensa atividade agropecuária, representada por pastagens plantadas,


lavouras de soja, milho, algodão, girassol e cana-de-açúcar, provoca
contaminação dos mananciais pelo lançamento de grandes quantidades de
insumos e defensivos agrícolas.
Os fragmentos de vegetação natural correspondem a poucos
remanescentes em estado primário (Parques Nacional e Estadual, APA’s,
Florestas Nacionais, RPPN’s), porém, em sua maioria, são representados por
vegetação secundária com composição florística alterada em função de
interferências antrópicas.

81
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Localmente, já se observa que a prática de agricultura intensiva e irrigada


por pivô central, promove conflitos pelo uso d’água em várias bacias hidrográficas
da região hidrográfica.
Em toda a região, assumem grande importância as massas d’água
formadas pelo represamento dos médios e baixos cursos, localizados em todas as
regiões hidrográficas, bem como as lagoas naturais. Estas massas d’água
representam cerca de 1,6% da superfície da área de estudo e são
fundamentalmente representados por barramentos artificiais para geração de
energia elétrica ou captação de água para abastecimento público.

4.3.3 Bacias Elementares do município de Aparecida de Goiânia

A organização das bacias foi realizada em duas etapas: na primeira,


procedeu-se uma divisão, tomando como referência os principais rios das regiões
hidrográficas, subdivido as mesmas em duas bacias hidrográficas e a segunda
etapa dividiu as bacias hidrográficas em 13 unidades menores, para efeito de
planejamento e gerenciamento, sendo denominadas Unidades Hidrográficas
Básicas (UHB), que estão apresentadas no Quadro 5 e Figura 22. No
desenvolvimento deste trabalho as UHB são consideradas as bacias elementares
mencionadas na proposta. Nas bacias limítrofes ao limite municipal optou-se neste
trabalho por caracterizar somente as áreas inseridas no município de Aparecida
de Goiânia, sem contudo considerá-las como todo quando necessário, sobretudo,
nas simulações hidrodinâmicas.

82
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.4 Metodologia de Caracterização das Bacias Elementares

O primeiro passo consistiu em determinar precisamente os limites das


bacias a serem analisadas na escala conveniente para o desenvolvimento do
PDDU. A delimitação foi realizada, buscando-se agrupar áreas de contribuição
que envolvessem características de uso e ocupação similares. Para a delimitação
destas áreas foi utilizado o modelo numérico do terreno (MNT) da região (SIEG,
2011), imagens orbitais (SRTM, 2011) e informações plani-altimétricas cedidas
pela PMAG.
Para a caracterização das bacias elementares delimitadas na etapa anterior
foram determinados diversos índices que caracterizam uma bacia em função de
dados fisiográficos. São considerados dados fisiográficos de uma bacia todos
aqueles dados que podem ser extraídos de mapas, fotografias aéreas, imagens de
satélite e MNTs. O MNT é uma matriz digital ou raster, no qual o valor de altitude
de cada célula de dimensões finitas corresponde à média das altitudes dos pontos
contidos na célula.
Basicamente os dados fisiográficos são áreas, comprimentos e declividades
medidos diretamente ou expressos por índices (TUCCI, 1993).

Quadro 5. Região, bacias e unidades hidrográficas (UHBs)de gerenciamento do adotadas no


PDDU.

Bacia Unidade Principais Corpos


Região Hidrográfica Hidrográfica Hídricos
Hidrográfica
Córrego do Ouro
Córrego Capão
UHB-01
Córrego Santo Antônio
Bacia do Paraná Rio Meia Ponte
Córrego Pedra de Amolar
Córrego Buriti
UHB-02
Córrego Tamanduá

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Bacia Unidade Principais Corpos


Região Hidrográfica Hidrográfica Hídricos
Hidrográfica
Córrego Granada
UHB-03
Córrego Saltador
Córrego do Almeida
UHB-04
Córrego São Nicolas
Córrego Barreiro
UHB-05
Córrego da Lagoa
Córrego Grande
UHB-06
Córrego Palmito
Ribeirão Lages
UHB-07 Córrego Rio Vermelho
Córrego Pedra Branca
UHB-08 Córrego da Mata
Vertentes do Ribeirão
UHB-09
Lages
Vertentes do Rio Meia
UHB-10
Ponte
Córrego Saco Feio
UHB-11
Córrego Ólhos D'água
Rio Dourados Córrego da Mata
UHB-12
Córrego Lajinha
Vertentes do Ribeirão
UHB-13
Dourados

À rede de drenagem podem ser atribuídos diversos índices. Neste estudo,


serão determinados outros índices, descritos a seguir.
A área de drenagem A e o perímetro da bacia P são calculados a partir da
delimitação da bacia com base no Modelo Numérico de Terreno (MNT).

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 22 - Unidades Hidrográficas Básicas - UHBs


O índice densidade de drenagem de uma bacia é definido pela equação 1:
Ln
DD 
A
Onde Ln é o somatório dos comprimentos de todos os n cursos d’água e A é
a área da bacia. Quanto maior a densidade de drenagem maior a extensão do
escoamento superficial. No entanto, é importante notar que a determinação deste
índice é altamente dependente da escala dos mapas de hidrografia. Em vista
disso, ao se determinar esse índice foram percebidas inconsistências nos valores
encontrados, uma vez que bacias de condições de solo impermeáveis, cujos
valores da densidade de drenagem tendem a ser altos, apresentaram valores
característicos de bacias permeáveis, ou seja, baixos valores deste índice, em
função da escala das informações hidrográficas disponíveis. Conseqüentemente,
este índice não será apresentado.
O coeficiente de compacidade ou de Gravelius indica o quanto a forma da
bacia se aproxima do formato circular; quanto mais próximo da unidade, maior a

85
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

tendência a inundações (mantidas as demais condições constantes). É estimado a


partir da expressão:
0,282  P
KC 
A
Onde Kc é o coeficiente de compacidade, P é o perímetro da bacia e A sua
área de drenagem.
Outra característica relevante é a amplitude altimétrica da bacia, também
relacionada ao desnível máximo H, corresponde a faixa de variação das altitudes
no interior de uma bacia, ou seja, a cota máxima e a cota do exutório dela.
Quando relacionadas ao comprimento de sua drenagem principal, indica a
declividade média da bacia.
neste estudo, foram determinados com base em informações extraídas do
MNT. A extração das informações ocorreu mediante a utilização de programas
computacionais de geoprocessamento com o IDRISI (Eastman, 2006).
O MNT utilizado foi gerado também pelo software supracitado com base em
dados do SRTM, de resolução espacial de 90m. O MNT da região está ilustrado
na Figura 23, onde as cores mais quentes correspondem a cotas mais altas, as
mais frias a cotas mais baixas. A altitude indicada é em metros.
A ocupação de cada UHBs foi obtida a partir dos dados disponibilizados
pelo SIEG (SIEG, 2011). Foram adotadas as seguintes categorias: área urbana,
área urbana não habitada, atividade agro-pastoril, espelho d'água, exploração
mineral cerrado e mata de galeria. O percentual de ocupação para cada categoria
foi obtido por geoprocessamento e o resultado é apresentado no quadro Quadro 6.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 23 - MNT do Município de Aparecida de Goiânia

De forma análoga foi determinado o percentual de ocorrência para os tipos


de solos encontrados nas UHBs. As classes adotadas foram:
Solo tipo 01: Associação de Gleissolo Haplico Distrofico e Organossolo
Mesico;
Solo tipo 02: Plintossolo Petrico Concrecionario Distrofico;
Solo tipo 03: Neossolo Fluvico Tb Eutrofico;
Solo tipo 04: Neossolo Litolico Distrofico Psamitico;
Solo tipo 05: Neossolo Quartzarenico Distrofico;
Solo tipo 06: Cambissolo Haplico Distrofico
Solo tipo 07: Latossolo Vermelho Distrofico; e
Solo tipo 08: Latossolo Vermelho Amarelo Distrofico.
O resultado é apresentado no Quadro 7.

Quadro 6. Percentual do tipo de ocupação das UHBs

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Área
Atividade
Área Urbana Espelho Exploração Mata
Agro- Cerrado Total
UHBs Urbana Não d'Água Mineral Galeria
Pastoril
Habitada
UHB-01 69.8% 16.6% 4.4% 4.4% 0.1% 0.0% 4.8% 100.0%
UHB-02 79.0% 16.2% 0.0% 0.0% 0.1% 0.0% 4.7% 100.0%
UHB-03 61.7% 31.2% 0.8% 0.0% 0.2% 0.1% 6.0% 100.0%
UHB-04 81.1% 8.9% 0.6% 0.0% 0.0% 0.6% 8.8% 100.0%
UHB-05 18.7% 0.5% 67.0% 1.0% 0.4% 3.0% 9.4% 100.0%
UHB-06 0.1% 0.0% 76.8% 1.4% 0.1% 0.8% 20.8% 100.0%
UHB-07 23.3% 1.5% 42.8% 18.1% 0.3% 4.8% 9.2% 100.0%
UHB-08 49.2% 8.8% 30.7% 1.2% 0.1% 0.0% 9.8% 100.0%
UHB-09 0.0% 0.0% 71.1% 0.8% 0.0% 0.0% 28.1% 100.0%
UHB-10 0.0% 0.0% 73.1% 0.0% 0.0% 0.0% 26.9% 100.0%
UHB-11 58.6% 20.3% 14.3% 0.0% 0.4% 0.0% 6.3% 100.0%
UHB-12 0.0% 0.0% 36.5% 42.4% 0.2% 7.0% 13.9% 100.0%
UHB-13 40.1% 0.0% 13.0% 40.3% 0.0% 0.0% 6.7% 100.0%

Quadro 7. Percentual do tipo de solo das UHBs


Tipo 01 Tipo 02 Tipo 03 Tipo 04 Tipo 05 Tipo 06 Tipo 07 Tipo 08 Total
UHBs
UHB-01 2.8% 3.9% 0.0% 7.5% 0.8% 8.0% 0.0% 76.9% 100.0%
UHB-02 5.4% 2.7% 6.2% 0.0% 0.0% 2.5% 50.5% 32.7% 100.0%
UHB-03 0.0% 1.4% 10.1% 0.0% 0.0% 12.5% 44.3% 31.8% 100.0%
UHB-04 3.1% 0.0% 0.1% 0.0% 0.0% 3.2% 93.7% 0.0% 100.0%
UHB-05 0.0% 0.0% 8.0% 0.0% 0.0% 20.9% 71.0% 0.0% 100.0%
UHB-06 0.0% 0.0% 6.2% 0.0% 0.0% 44.7% 49.1% 0.0% 100.0%
UHB-07 0.0% 1.7% 2.6% 21.7% 4.4% 20.3% 0.0% 49.4% 100.0%
UHB-08 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 26.8% 66.2% 7.0% 100.0%
UHB-09 0.0% 0.0% 0.3% 0.0% 0.0% 59.2% 40.5% 0.0% 100.0%
UHB-10 0.0% 0.0% 8.2% 0.0% 0.0% 46.9% 44.8% 0.0% 100.0%
UHB-11 3.4% 5.5% 0.3% 0.0% 7.7% 0.0% 0.0% 83.1% 100.0%
UHB-12 0.0% 0.0% 0.5% 57.1% 21.3% 18.0% 0.0% 3.1% 100.0%
UHB-13 0.0% 0.0% 3.4% 55.1% 16.8% 0.0% 0.0% 24.7% 100.0%

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.5 UHB-01

A UHB-01 é a bacia hidrográfica que ocupa a maior área no Município de


Aparecida de Goiânia. Localizada em uma área de cabeceiras, possuindo uma
variação altimétrica na ordem de 247 metros, com altitude máxima de 991 m.
Sua área de drenagem abrange 3989.23ha (maior unidade UHB do
município) e com um perímetro de 38,40 km, trata-se de uma bacia com um
coeficiente de compacidade Kc de 1,71.
A UHB-01 tem como afluentes de maior importância o Córrego D'Ouro,
Córrego Capão, Córrego Santo Antônio e Córrego Pedra de Amolar.
Geograficamente a UHB-01 está limitada: ao norte pela UHB-02, leste
pelas UHB-03, ao sudeste pela UHB-07, a sudoeste pela UHB-12, a oeste pela
UHB-11. Estão situados nesta bacia, em parte ou no todo, os bairros Jardim Buriti
Sereno, Setor colonial Sul, Jardim Tiradentes, Jardim das Cascatas, Residencial
Anhembi, Nova cidade, Campos Elísios, Jardim Florença, Parque Hayala, Parque
das Nações, Jardim Veneza, Jardim Canada, Pontal Sul Complemento, Morada
dos Passáros, Parque Floresta, Parque Veiga Jardim, Colinas de Homero, Terra
Prometida, Setor Industrial Sto. Antônio, Jardim Itapoã, Jardim das Oliveiras,
Bairro Independência Mansões, Jardim Riviera, Bairro Independência e American
Park.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 24 - Relevo e cursos de água da UHB-01

4.3.6 UHB-02

A UHB-02 possui uma área de drenagem aproximada 2735,30ha e com um


perímetro de 34,09 km, trata-se de uma bacia com um coeficiente de
compacidade Kc de 1,84. Suas variações altimétrica é da ordem de 155 metros,
com altitude máxima de 897m.
A UHB-02 tem como afluentes de maior importância o Córrego Buriti e o
Córrego TAmanduá, sendo este último um dos principais tributários do Córrego
Santo Antônio. A UHB-02 é uma das unidades mais urbanizadas do município,
sofrendo grande interferência antrópica pela sua ocupação.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Geograficamente a UHB-2 está limitada: ao norte e oeste pelo município de


Goiânia, a noroeste pela UHB-04, leste pelas UHB-03, ao sul pela UHB-01. Estão
situados nesta bacia, em parte ou no todo, os bairros Cidade Vera Cruz, Setor
Garavelo, Jardim Helvécia, Jardim Cardoso, Cidade Empresarial, Conjunto Santa
Fé, Vila Mariana, Jardim Nova Era, Vila São Tomaz, Cidade Satélite São Luiz,
Jardim Monte Serrat, Parque Santa Cecília (etapas I e II), Residencial Candido
Queiroz, Mansões Paraiso e Papilon Park.

Figura 25 - Relevo e cursos de água da UHB-02

4.3.7 UHB-03

A UHB-03 possui uma área de drenagem aproximada de 2416,54ha e com


um perímetro de 37,27 km, trata-se de uma bacia com um coeficiente de
compacidade Kc de 2,13. Suas variações altimétrica é da ordem de 155 metros,
com altitude máxima de 842m.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

A UHB-03 tem como afluentes de maior importância o Córrego Granada e o


Córrego Saltador. A UHB-03 é uma unidade situada na porção central do
município. Por ainda possuir áreas não urbanizadas, sofre grande pressão no que
diz respeito à impermeabilização das áreas não urbanizadas.
Geograficamente a UHB-3 está limitada: ao norte pela UHB-02, a leste pela
UHB-04, ao sul pelas UHB-07 e UHB-08 e a oeste pelas UHB-01 e UHB-02. Estão
situados nesta bacia, em parte ou no todo, os bairros Setor Conde dos Arcos,
Jardim cristalino, Parque Itatiaia, Residencial Village Garavelo, Parque Atalaia,
Jardim Ipiranga, Jardim Esplanada, Setor Central, Setor Araguaia, Jardim Rio
Grande, Distrito Industrial de Aparecida, Jardim Cristal, Jardim Santo André,
Jardim Pampulha, Jardim Ipanema, Jardim Paraíso, Chácara São Pedro,
Conjunto Mabel, Jardim dos Pomares, Vila Maria, Jardim Bonanzo e Jardim
Primavera.

Figura 26 - Relevo e cursos de água da UHB-03

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.8 UHB-04

A UHB-04 possui uma área de drenagem aproximada de 2372,57ha e com


um perímetro de 27,30 km, trata-se de uma bacia com um coeficiente de
compacidade Kc de 1,58. Suas variações altimétrica é da ordem de 138 metros,
com altitude máxima de 845m. A UHB-04 tem como afluentes de maior
importância o Córrego do Almeida e o Córrego São Nicolas.
Geograficamente a UHB-4 está limitada: à noroeste, ao norte e nordeste
pelo município de Goiânia, ao sudoeste pela UHB-05, ao sul pela UHB-03, ao
sudoeste e leste pela UHB-02. Estão Situados Nesta Bacia a Vila Brasília, Jardim
Santo Antonio, Setor dos Afonsos, Vila São Tomás, Jardim Luz, Jardim Maria
Inês, Parque Real, Setor Santos Dumont, Vila Sul, Vila Brasília Continuação,
Jardim Bela Vista, Vila Santa, Bairro Nossa Srª de Louders, Jardim Bela Vista,
Chácara Bela Vista, Vila Santa, Jardim Olímpico, Loteamento Stª Luzia
Residencial, Vila S. Joaquim, Vila Real, Jardim Imperial, Conjunto Cruzeiro do Sul,
Vila Alzira, Chácara São Pedro, Jardim Palácios, Jardim Transbrasiliano,
Loteamento Stª Luzia, Setor Tocantins e Parque São Jorge.

93
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 27 - Relevo e cursos de água da UHB-04

4.3.9 UHB-05

A UHB-05 possui uma área de drenagem aproximada de 3392,28ha e com


um perímetro de 34,77 km, trata-se de uma bacia com um coeficiente de
compacidade Kc de 1,68. Suas variação altimétrica é da ordem de 145 metros,
com altitude máxima de 819m. A UHB-05 tem como corpo hídrico principal o
córrego Santo Antônio e possui como afluente de maior importância o Córrego
Barreiro.
Geograficamente a UHB-5 está limitada: à nordeste pelo município de
Goiânia, à leste e sudeste pela UHB-08, a oeste pela UHB-03 e a noroeste pela
UHB-05. Estão situados nesta bacia o Parque Trindade III, Jardim Verde Vale,
Setor Vale do Sol, Jardim Colorado, Setor Vale do Sol, Jardim Cecília, Setor
Continental, Terra do Sol, Jardim Eldorado, , Expansul, Vila Adélia, Conjunto Ana

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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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Rosa, Jardim das Acácias, Vila Souza, Internacional Park, Retiro do Bosque,
Loteamento Real Grandeza, Loteamento Nova Olinda, Setor Planície e Cepaigo.

Figura 28 - Relevo e cursos de água da UHB-05

4.3.10 UHB-06

A UHB-06 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte nos
municípios de Goiânia, Senador Canedo e Bela Vista de Goiás, sendo ocupada

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

basicamente por áreas rurais. A UHB-06 possui uma área de drenagem


aproximada de 3392,28ha com perímetro de 45,98 km. Possui Coeficiente de
Compacidade Kc de 2,23. Sua variação altimétrica é da ordem de 164m, com
altitude máxima de 805m. A UHB-06 possui como afluentes de maior importância
o Córrego Grande e o Córrego Palmito. É importante lembrar que a UHB-06
constitui-se numa bacia incremental do Rio Meia Ponte, a jusante da confluência
do Córrego Santo Antônio e do próprio Córrego Santo Antônio, a jusante do
Córrego da Lagoa. Considerando as áreas de contribuição do rio Meia Ponte que
possuem vertente no limite do município de Aparecida de Goiânia (margens
esquerda e direita), a área de contribuição da UHB-06 se eleva para 6028,70ha.
Lembrando que o rio Meia Ponte possui uma área de contribuição aproximada de
3075 Km² a montante da UHB-06.
Geograficamente a UHB-6 está limitada: à nordeste pelo município de
Goiânia, à leste pelo Município de Bela Vista de Goiás, ao sul pelas UHB-09 e
UHB-10, A sudoeste pela UHB-08 e a noroeste pela UHB-05.

96
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 29 - Relevo e cursos de água da UHB-06.

4.3.11 UHB-07

A UHB-07 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Hidrolândia. A UHB-07 possui uma área de drenagem aproximada de
1810,29ha com perímetro de 25,86 km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de
1,71. Sua variação altimétrica é da ordem de 208m, com altitude máxima de
959m. A UHB-07 tem como corpo hídrico principal Ribeirão Lages e possui como
afluente de maior importância o Córrego Pedra Branca e o Córrego Vermelho.

97
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Considerando as áreas de contribuição do Ribeirão Lages que possuem vertente


no limite do município de Aparecida de Goiânia (margens esquerda e direita), a
área de contribuição da UHB-07 se eleva para 3030,41ha.
Geograficamente a UHB-7 está limitada: ao norte pela UHB-03, à leste pela
UHN-08, ao sul pelo município de Hidrolândia, a leste pela UHB-12 e a noroeste
pela UHB-011. Estão situados nesta bacia de forma integral ou parcial o Setor
Comendador Walmor, Setor Colina Azul, Cidade Livre, Setor Fabrício, Setor
Marista Sul, Residencial Andrade Reis, Jardim dos Girassois, Setor Rio Vermelho,
Jardim Monte Líbano, Setor dos Estados, Virgínia Park e Setor Rio Vermelho.

Figura 30 - Relevo e cursos de água da UHB-07.

98
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.12 UHB-08

A UHB-08 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Hidrolândia. A UHB-08 possui uma área de drenagem aproximada de
1356,24ha com perímetro de 21,86 km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de
1,67. Sua variação altimétrica é da ordem de 112m, com altitude máxima de
820m. É importante lembrar que a UHB-08 constitui-se numa bacia incremental do
Ribeirão Lages, a montante da confluência do Córrego Vermelho. A UHB-08 tem
como corpo hídrico principal Ribeirão Lages e possui como afluente de maior
importância o Córrego da Mata. Considerando as áreas de contribuição do
Ribeirão Lages que possuem vertente no limite do município de Aparecida de
Goiânia (margens esquerda e direita), a área de contribuição da UHB-08 se eleva
para 6163,30ha.
Geograficamente a UHB-8 está limitada: ao norte pelas UHB-03 e UHB-05,
à leste pelas UHN-06 e UHB-09, ao sul pelo município de Hidrolândia e a leste
pela UHB-07. Estão situados nesta bacia de forma integral ou parcial o Setor
Serra Dourada, Jardim Belo Horizonte, Bairro Vera Cruz, Residencial Brasicom,
Setor Serra Dourada, Loteamento Rosa do Sul, Parque Rio das Pedras, Vila São
Manoel, Jardim Iracema, Jardim Miramar, Setor Rosa dos Ventos, Parque
Itamarati, Setor Alvorada Sul, Parque Montreal e Conjunto Planalto.

99
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 31 - Relevo e cursos de água da UHB-08.

4.3.13 UHB-09

A UHB-09 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Hidrolândia, sendo ocupada basicamente por áreas rurais. A UHB-09
possui uma área de drenagem aproximada de 753,37ha com perímetro de 26,25
km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de 2,70. Sua variação altimétrica é da
ordem de 118m, com altitude máxima de 790m. A UHB-09 tem como corpo hídrico
principal o Ribeirão Lages e não possui afluentes de relevante importância, sendo
sua drenagem composta basicamente de vertentes do mesmo. É importante
lembrar que a UHB-09 constitui-se numa bacia incremental do Ribeirão Lages, a
jusante da UHB-08. Considerando as áreas de contribuição do Ribeirão Lages que

100
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

possuem vertente no limite do município de Aparecida de Goiânia (margens


esquerda e direita), a área de contribuição da UHB-09 se eleva para 8416,33ha.
Geograficamente a UHB-9 está limitada: ao norte e nordeste pelas UHB-06
UHB-10, ao sul e sudoeste pelo município de Hidrolândia e a leste pela UHB-08.

Figura 32 - Relevo e cursos de água da UHB-09.

4.3.14 UHB-10

A UHB-10 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Hidrolândia, sendo ocupada basicamente por áreas rurais. A UHB-10
possui uma área de drenagem aproximada de 744,07ha com perímetro de 17,46
km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de 1,80. Sua variação altimétrica é da
ordem de 108m, com altitude máxima de 763m. A UHB-10 tem como corpo hídrico
principal o Ribeirão Lages e o Rio Meio Ponte, não possuindo afluentes de

101
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

relevante importância, sendo sua drenagem composta basicamente de vertentes


do mesmo. É importante lembrar que a UHB-10 constitui-se numa bacia
incremental do Ribeirão Lages, a jusante da UHB-09, bem como do Meio Ponte, a
jusante da UHB-06. Considerando as áreas de contribuição do Ribeirão Lages que
possuem vertente no limite do município de Aparecida de Goiânia (margens
esquerda e direita), a área de contribuição da UHB-09 se eleva para 1565,42ha.
Geograficamente a UHB-9 está limitada: a nordeste pelo município de Bela
Vista de Goiás, ao sul pelo município de Hidrolândia, a sudeste pela UHB-09 e a
sudoeste pela UHB-06.

Figura 33 - Relevo e cursos de água da UHB-10.

102
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.15 UHB-11

A UHB-11 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Goiânia. A UHB-11 possui uma área de drenagem aproximada de
2722,62ha com perímetro de 32,05 km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de
1,73. Sua variação altimétrica é da ordem de 116m, com altitude máxima de
902m. A UHB-11 possui como afluentes de maior importância os Córrego Saco
Feio e Córrego Olhos d'água.
Geograficamente a UHB-6 está limitada: ao norte pelo município de
Goiânia, à leste pela UHB-01, ao sudeste pela UHB-12 e a sudoeste e leste pelo
município de Aragoiânia. Estão situados nesta bacia de forma integral ou parcial o
Jardim Tropical, Jardim das Hortências, Residencial Por do Sol, Residencial
Caraíbas, Residencial Norte Sul, Residencial Araguaia, Setor Belo Horizonte,
Setor Residencial Serra das Brisas, Goiânia Park Sul, Setor dos Bandeirantes,
Jardim Oliveira, Setor Aeroporto Sul, Jardim Himalaia, Clube Centaurus, Jardim
Boa Esperança, Jardim Riviera Sul, Jardim Alto Paraíso, Parque Ibirapuera,
Jardim Maranatha, Residencial Boa Esperança, Parque Ibirapuera, Vila Romana,
Jardim Dom Bosco, Setor Madre Germana, Setor Rio Dourado, Setor Madre
Germana, São Conrado e Quinta da Boa Vista.

103
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 34 - Relevo e cursos de água da UHB-11.

4.3.16 UHB-12

A UHB-12 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte no
município de Hidrolândia, sendo ocupada basicamente por áreas rurais. A UHB-12
possui uma área de drenagem aproximada de 2552,96ha com perímetro de 25,17
km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc de 1,57. Sua variação altimétrica é da

104
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

ordem de 248m, com altitude máxima de 991m. A UHB-12 possui como afluentes
de maior importância os Córrego da Mata e Córrego Lajinha.
Geograficamente a UHB-12 está limitada: a nordeste pela UHB-01, à leste
pela UHB-07, ao sudeste e sul pelo leste pelo município de Hidrolândia e a leste
pela UHB-13.

Figura 35 - Relevo e cursos de água da UHB-12.

105
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

4.3.17 UHB-13

A UHB-13 é uma bacia localizada em região limítrofe do município de


Aparecida de Goiânia, inserida parcialmente neste município e em parte nos
municípios de Aragoiânia. A UHB-13 possui uma área de drenagem aproximada
de 757,60ha com perímetro de 22,45 km. Possui Coeficiente de Compacidade Kc
de 2,30. Sua variação altimétrica é da ordem de 156m, com altitude máxima de
900m. A UHB-13 não possuindo afluentes de relevante importância, sendo sua
drenagem composta basicamente de vertentes do Rio Dourados. É importante
lembrar que a UHB-13 constitui-se numa bacia incremental do Rio Dourados, a
jusante da confluência do Córrego Saco Feio. Considerando as áreas de
contribuição do Rio Dourados que possuem vertente no limite do município de
Aparecida de Goiânia (margens esquerda e direita), a área de contribuição da
UHB-13 se eleva para 3357,64ha. Lembrando que o Rio Dourados possui uma
área de contribuição aproximada de 102,30 Km² a montante da UHB-13.
Geograficamente a UHB-13 está limitada: a nordeste pela UHB-12, à leste
pela UHB-07 e pelo Município de Hidrolândia e ao leste pelo município de
Aragoiânia.

106
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 36 - Relevo e cursos de água da UHB-13.

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Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5 PROBLEMAS NO SISTEMA DE DRENAGEM


RELACIONADOS À EROSÃO, ESTABILIDADE DE
ENCOSTAS E ÁREAS INUNDÁVEIS

5.1 Processos Erosivos

A erosão é o fenômeno do desgaste das rochas e dos solos pela


desagregação, deslocamento ou arrastamento das partículas por ação da água ou
do vento, causando um movimento coletivo descendente de material sólido numa
encosta sob a influência da gravidade. Estes movimentos ocorrem, em sua
maioria, com elevados volumes de precipitação, sejam de curta ou longa duração,
por fornecer condições para a diminuição da resistência do solo.
A maior parte das cidades instaladas em terrenos constituídos por solos de
textura arenosa e relativamente profundos apresentam erosão por ravinas e
voçorocas, causadas especialmente pela concentração das águas de escoamento
superficial (pluviais e servidas).
Na origem, a erosão urbana está associada à falta de um planejamento
adequado, que considere as particularidades do meio físico, as condições sociais
e econômicas das tendências de desenvolvimento da área urbana (Fendrich,
1984).
Com a ampliação das áreas construídas e pavimentadas, aumentam
substancialmente o volume e a velocidade das enxurradas e, desde que não
dissipadas, concentram o escoamento, acelerando os processos de
desenvolvimento de ravinas e voçorocas.
A ocupação mais intensa dos terrenos próximos às ocorrências erosivas
multiplica os riscos de acidentes. Junto com os riscos de acidentes, geralmente as
ravinas e voçorocas se tornam áreas de despejo de lixo, às vezes até como

108
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

tentativa desastrosa de contenção. O lixo e os lançamentos de esgoto


transformam a erosão em foco de doenças, tornando-as ainda mais danosas ao
meio ambiente.
Por outro lado, o assoreamento dos cursos de água e reservatórios, dentro
da área urbana ou nas suas periferias, e a destruição ou entupimento da rede de
galerias agravam ainda mais os problemas causados pela erosão, pela promoção
de enchentes, concentração de poluentes e perda da capacidade de
armazenamento de água de abastecimento.
Nos estudos preventivos da erosão urbana, os problemas abordados, direta
e indiretamente relacionados aos processos erosivos, precisam ser
adequadamente caracterizados por meio da elaboração da Carta Geotécnica, que
sintetiza as características dos terrenos, em função dos seus problemas e
fenômenos, destacando a sua aptidão para distintos tipos de ocupação. Em
regiões potencialmente favoráveis ao desenvolvimento de ravinas e voçorocas,
devem-se contemplar, na elaboração da Carta Geotécnica, estudos de
suscetibilidade à erosão, permitindo orientações, não só de caráter preventivo
contra o surgimento de voçorocas, mas, também, como condição básica para a
correta concepção e o sucesso de obras de correção para as voçorocas já
instaladas.
Além dos aspectos técnicos envolvidos no controle preventivo da erosão
urbana, dispositivos legais específicos e mecanismos administrativos devem ser
acionados, partindo-se de uma avaliação do quadro institucional legal vigente.
O projeto de controle da erosão urbana envolve aspectos geotécnicos e
urbanísticos. Os primeiros exigem a caracterização dos fatores e mecanismos
relacionados às causas do desenvolvimento dos processos erosivos, e os
segundos, as possibilidades e alternativas de ocupação urbana. Dentre as
principais causas do desencadeamento e evolução da erosão nas cidades,
destacam-se:

109
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

a) Plano de obra inadequado do sistema viário, muitas vezes agravado pela


falta de pavimentação, guias e sarjetas. As ruas, quando pavimentadas, dispõem,
em geral, de galerias pluviais, mas nem sempre onde existem galerias existe
pavimentação. Ruas sem pavimento, em áreas urbanas muito suscetíveis à
erosão, provocam, inevitavelmente, o entupimento de galerias, especialmente
quando apresentam declividades insuficientes para favorecer o transporte do solo
depositado. Recomenda-se, portanto, pavimentar imediatamente as ruas, após
concluídas as obras de galerias pluviais.
b) Traçado inadequado do sistema viário, não considerando a declividade e
comprimento das vertentes. Os volumes de escoamento devem ser parcelados
para que os coletores tenham o menor diâmetro possível.
Em certos casos, para controlar a direção do escoamento superficial e sua
vazão, deve-se prever a implantação de lombadas transversais à direção de fluxo
de água, e desviar as águas das ruas e estradas até um local de controle seguro.
c) Deficiência do sistema de drenagem de águas pluviais e servidas.
Sempre que possível, os projetos devem considerar toda a área de drenagem que
contribui para o escoamento superficial, com estudo prévio da planta topográfica
da cidade, desenvolvendo os planos para o sistema de drenagem e prevendo as
ruas com ou sem pavimento. Os canais coletores devem situar-se, principalmente,
nas ruas secundárias, utilizando as de pequena declividade, evitando, dessa
forma, o acúmulo de águas resultantes da drenagem nas ruas de grande
declividade.
d) Expansão urbana descontrolada. A implantação de loteamentos e
conjuntos habitacionais, especialmente em locais que apresentam terrenos
suscetíveis a processos de ravinamentos e/ou voçorocamentos, deve ser
antecedida por cuidadoso estudo da suscetibilidade à erosão, adequando os
projetos à natureza dos terrenos e prevendo-se obras de controle da erosão.

110
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.2 Inundações Urbanas e Ribeirinhas

As inundações são usualmente eventos inesperados, freqüentemente,


acompanhados por perdas de vidas humanas, que implicam em sofrimento e
danos em parte ou em determinadas circunstâncias, na totalidade de uma
sociedade, colapsos temporários de seus sistemas vitais, consideráveis perdas
materiais e obstáculos às atividades sociais e econômicas (ECLAC, 2003),
atuando ainda de forma contrária e significativa no processo de desenvolvimento
dos países (United Nations Development Programme ; Bureau for Crisis
Prevention and Recovery, 2001).
Os fatores anteriormente citados, quando conciliados, elevam o risco dos
sistemas inseridos nesse espaço, fazendo com que as inundações sejam um dos
mais devastadores desastres naturais do mundo, atingindo mais vidas e causando
mais danos que qualquer outro desastre decorrente de eventos naturais (Guha-
Sapir; Hargitt ; Hoyois, 2004; ECLAC, 2003; CEOS ; Wood, 2003). Desde o início
do século XX até junho de 2005, as inundações têm representado cerca de 35,0%
de todas as ocorrências dos desastres naturais (Figura 37), somando cerca de
US$ 290,0 bilhões de danos materiais, atingindo mais de 2,8 bilhões de pessoas
em todo o mundo e provocando mais de seis milhões de vítimas fatais (EM-DAT,
2005a). O Brasil é o segundo país em número de ocorrências, no continente
americano, com cerca de 2,7% dos eventos de todo o mundo. Tais eventos
afetaram cerca de 12 milhões de pessoas, sendo 13 mil fatais, totalizando cerca
de US$ 4,2 bilhões em danos materiais (EM-DAT, 2005a).
Além disso, a Figura 38 (EM-DAT, 2005b) indica uma ocorrência muito mais
freqüente de eventos nos dias atuais do que no início do século passado, contudo
torna-se salutar a indicação de que uma análise baseada tão somente nos dados
é imperfeita. De fato, o que os dados demonstram é uma evolução no registro

111
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

destes eventos devido à evolução dos processos de telecomunicações, da mídia e


da divulgação destes eventos pelos países (Guha-Sapir et al., 2004).
É importante salientar que, tais circunstâncias estavam de certa forma
presentes por volta dos anos 80, entretanto, a tendência de aumento no número
de ocorrências se manteve sobretudo nos eventos que de uma forma direta ou
indireta são decorrentes das mudanças climáticas globais.

DESASTRES NATURAIS
Temperaturas vulcões
Incêndios extremas 2% Ondas / Marés
4% 4% 0%
movimento de Inundações
massas 35%
6%

Seca
9%

Terremoto
10%

Tempestades
Fonte: EM-DAT: The OFDA/CRED International Disaster Database
www.em-dat.net - Université Catholique de Louvain - Brussels – Belgium
30%

Figura 37 – Ocorrência mundial de desastres naturais entre 1975 e 2005

112
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

440 431
Source: "EM-DAT: The OFDA/CRED International Disaster Database
420 www.em-dat.net - Université Catholique de Louvain - Brussels - Belgium"
400
380
360
340
320
300
280
Nº DE EVENTOS

260
240 EM-DAT - 1988 217
220
200
180
160 138
140
120 CRED - 1973
100 79
80 OFDA - 1964
60 41
40 18 23
15 13
20 5 7
0

1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Figura 38 – Ocorrência de eventos naturais 1900-2005

A Figura 39 (EM-DAT, 2005b) ressalta outro importante aspecto a ser


observado, que é o fato do aumento relativo de eventos hídricos e climáticos
(inundações e tempestades), com relação às demais ocorrências, denotando uma
evidência do efeito das ações antrópicas no número desses eventos.

Source: "EM-DAT: The OFDA/CRED International Disaster Database


www.em-dat.net - Université Catholique de Louvain - Brussels - Belgium"
140
INUNDAÇÕES - POL. 3º GRAU R2:0.91859
TEMPESTADES - POL. 3º GRAU R2:0.932063
TERREMOTO - POL. 3º GRAU R2:0.784381
120
SECA - POL. 3º GRAU R2:0.528946
MOVIMENTOS DE MASSAS - POL. 3º GRAU R2:0.790945

100 TEMPERATURAS EXTREMAS - POL. 3º GRAU R2:0.733462


Nº DE EVENTOS

QUEIMADAS - POL. 3º GRAU R2:0.581816

80 VULCÕES - POL. 3º GRAU R2:0.581816

ONDAS / MARÉS - POL. 3º GRAU R2:0.581816

60

40

20

1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Figura 39 - Ocorrência por tipo de eventos naturais 1900-2005

113
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

As inundações possuem um notável impacto sobre as condições de vida,


sobre o desempenho das atividades econômicas e meio ambientes dos países ou
regiões afetadas. Suas conseqüências podem produzir efeitos à economia em
longo prazo ou, até mesmo, de forma irreversível, às estruturas sociais e ao meio
ambiente. Nos países desenvolvidos, tais situações podem causar significativas
perdas financeiras, ao passo que, normalmente, causam uma reduzida perda de
vidas humanas. Este fato resulta, sobretudo, dentre outros fatores, de um efetivo
sistema de avisos prévios e de evacuação, bem como de um planejamento urbano
adequado e rigorosas normas de construção.
Por outro lado, países em desenvolvimento possuem um alto número de
fatalidades devido à precária infra-estrutura de previsão de tais eventos e sua
antecipada evacuação, assim como a ocupação de áreas presumidamente de
risco (ECLAC, 2003). Apesar das perdas financeiras serem pequenas, quando
comparadas em números absolutos com os países desenvolvidos, estes países
possuem um impacto cumulativo sobre a sua já frágil economia, tornando,
sobremaneira, elevada a importância para a economia local, comprometendo a
sua sustentabilidade (Jovel, 1989; United Nations Development Programme et al.,
2001).

5.3 Características Gerais

A partir do conhecimento dos pontos e da modelagem matemática das


condições hidrológicas e de escoamento superficial dos locais, pôde-se determinar
as variáveis necessárias para a futura determinação das medidas estruturais e
não-estruturais do município para combate a estes e a outros problemas locais,
bem como os mecanismos de prevenção.
Foram determinados 36 (trinta e seis) pontos com problemas relacionados
ao Manejo de Águas Pluviais Urbanas, espacialmente distribuídos em cinco das

114
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

treze Bacias Municipais, e com grande concentração nas Bacias 02 (28,57%) e 04


(37,14%).

Figura 40 - Distribuição de Áreas Catalogadas por Bacias Municipais

Nota-se a densidade maior de pontos catalogados em meio às áreas mais


consolidadas, o que se relaciona perfeitamente à mudança do comportamento
hídrico local causado pelo grande aumento da cobertura impermeável local e da
criação de caminhos preferenciais do escoamento que criaram passivos
ambientais agravados pela inexistência de medidas mitigadoras eficazes por longa
data.
Os problemas catalogados neste Relatório são notadamente reflexos da
ocupação desordenada e da escassez de medidas de mitigação dos efeitos da
urbanização e das outras ações antrópicas inerentes ao metabolismo social, sem
relação com eventos naturais extremos. Desta forma, os problemas relatados a
seguir são replicados em graus menores em diversas outras localidades do

115
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

município, porém sem alteração da rotina da população e sem representação de


perigo à mesma.
Devido à inexistência de dados qualitativos a respeito dos efluentes
dispostos nos corpos hídricos, não é possível caracterizar problemas relativos à
poluição, às zonas de acúmulo de poluição e de locais de risco devido à poluição
ligada à drenagem urbana. Tal inexistência de dados denota a despreocupação
dos organismos públicos em relação aos aspectos qualitativos de seus corpos
hídricos, porém também denota a inexistência de grandes fatores poluidores, que
trariam preocupação aos gestores da cidade e, desta forma, resultariam em
relatórios a respeito dos eventuais problemas. Desta forma, o presente relatório
discorre apenas a respeito dos problemas quantitativos devido às falhas no
sistema de drenagem urbana local.

5.4 Caracterização dos Problemas

5.4.1 Caracterização por Tipo de Problema

Os problemas no Sistema de Drenagem Relacionados à Erosão,


Estabilidade de Encostas e Áreas Inundáveis foram divididos em quatro tipos
(Erosão e Outros Problemas por Enxurradas – Tipo I; Erosão por Lançamento de
Sistema de Drenagem – Tipo II; Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de
Arte – Tipo III; Outros Problemas – Tipo IV), em função da problemática real do
Município.

116
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.4.1.1 Erosão e Outros Problemas por Enxurradas – Tipo I

As áreas categorizadas como Tipo I são aquelas que apresentam erosões


devido ao escoamento superficial sem intervenção de um sistema de drenagem ou
com intervenção falha do mesmo, causando carregamento de finos do solo e
assim a ocorrência de ravinas e voçorocas em vias e lotes.
Tais problemas ocorrem devido à impermeabilização excessiva do solo e
seu desmatamento, que diminui a infiltração e aumenta a velocidade do
escoamento superficial, em conjunto com a criação de caminhos preferenciais –
notadamente as vias de alta declividade próximas a exutórios de sub-bacias – que
sofrem com os altos volumes escoados a altas velocidades, causando erosões
nos locais com solo desprotegido e assoreamento nos corpos hídricos receptores,
modificando a paisagem, a morfologia dos corpos hídricos e dos caminhos
preferenciais e trazendo prejuízos sociais devido à destruição dos equipamentos
públicos e das propriedades, ao risco proveniente da passagem das grandes
vazões e à perda de condições ambientais básicas devido ao acúmulo dos
resíduos carreados, criando zonas de procriação de vetores e de altos níveis de
poluição.

5.4.1.2 Erosão por Lançamento de Sistema de Drenagem – Tipo II

As áreas categorizadas como Tipo II são aquelas que apresentam risco


devido à degradação ambiental causada pela destinação inadequada da vazão
coletada pelos sistemas de drenagem do Município, que causam erosões,
destruição de vias e degradação de áreas públicas e privadas.
A ocorrência destes problemas está intimamente ligada ao
dimensionamento das estruturas e dos sistemas considerando única e
exclusivamente a sanitização da área drenada, sem considerar os impactos aos

117
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

corpos hídricos devido às altas vazões de pico encontradas no sistema. A


inexistência de sistemas eficazes de amortização das vazões de pico e de
dissipação de energia do fluxo criam grandes passivos ambientais, notadamente
responsáveis pela degradação ambiental de fundos de vale e corpos hídricos, que
ameaçam ocupações próximas a estes locais e equipamentos urbanos de
mobilidade, como vias e calçadas.

5.4.1.3 Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte – Tipo III

As áreas categorizadas como Tipo III apresentam risco devido ao


subdimensionamento das estruturas de transposição de talvegues para o tráfego
automotor urbano.
Tais situações ocorrem principalmente pela subestimação da vazão de
cheia dos corpos hídricos transpostos, acarretando um subdimensionamento da
área útil mínima necessária para a passagem da vazão de cheia sem o risco de
colapso da estrutura e/ou impactos à montante e à jusante do local.

5.4.1.4 Outros Problemas – Tipo IV

As áreas que não apresentam qualquer relação com os problemas


caracterizados nos itens anteriores são categorizadas como Tipo IV. Dentre estes
problemas caracterizam-se os problemas relacionados à instabilidade de
encostas.

118
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.4.2 Classificação por Risco à População e à Integridade de Patrimônio

A categorização dos problemas do sistema de drenagem municipal também


determina a classificação de risco à população e à integridade de patrimônio, tanto
público quanto privado. Para tanto, determinou-se três níveis de risco (Risco
Iminente – Nível 3; Risco Moderado – Nível 2; Baixo Risco – Nível 1), explicados a
seguir:

5.4.2.1 Nível 1 – Baixo Risco

As áreas deste nível representam passivo ambiental moderado, devendo


haver comprometimento com a execução das medidas estruturais necessárias
para a resolução dos problemas, porém não representam passivos sociais e
econômicos diretos, podendo ser tratadas com horizonte de resolução de longo
prazo.
Tais problemas podem ser tratados com medidas de longo prazo sem
prejuízos à população e ao patrimônio público e privado, devendo ser
acompanhados pela equipe técnica da Prefeitura Municipal de Aparecida de
Goiânia para monitoramento e determinação de ações caso a velocidade de
evolução da problemática aumente em ocasião de eventos inesperados.

5.4.2.2 Nível 2 – Risco Moderado

As áreas deste nível representam passivo ambiental grave com passivos


sociais e econômicos diretos e indiretos que contribuem para a diminuição da
qualidade de vida da população local e gastos extras por parte dos organismos
para a manutenção dos serviços urbanos essenciais.

119
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Estes problemas devem ser tratados com medidas de curto e médio prazo
atreladas a medidas de prevenção de reincidência, sendo necessário o
acompanhamento contínuo da problemática até mesmo após a implementação
das medidas, a fim de determinar a eficiência das mesmas e comprovar a
resolução da problemática.

5.4.2.3 Nível 3 – Risco Iminente

As áreas deste nível apresentam passivo ambiental gravíssimo com


grandes passivos sociais e econômicos diretos, trazendo conseqüências negativas
diretas e graves à população local e à manutenção dos serviços urbanos
essenciais.
Tais áreas representam risco de morte à população local e risco de
destruição de patrimônio público e/ou privado em suas imediações, necessitando
medidas de curto prazo para resolução dos problemas, bem como provável
realocação temporária e/ou permanente da população afetada e dos
equipamentos urbanos locais. Deve-se haver monitoramento contínuo da área até
sua estabilização, com relatórios de monitoramento e plano de recuperação e
prevenção de reincidência.

5.5 Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais

Por prognóstico ambiental compreende-se a etapa dos estudos de impacto


ambiental com o propósito de propiciar a análise dos efeitos e dos impactos
decorrentes do planejamento, construção e operação do empreendimento,
visando identificar e avaliar os impactos mais significativos, que de alguma forma
possam afetar as condições ambientais da região. Por se tratar de estudo visando

120
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

a identificação das ações antrópicas causadoras dos processos erosivos, somente


os impactos de caráter negativo serão abordados.
Neste contexto, as análises apresentadas visam fornecer os subsídios que
orientarão a formulação das medidas de melhoria e controle ambiental a serem
apresentados nas próximas etapas deste trabalho.

5.5.1 Metodologia de avaliação dos impactos ambientais

Considerando-se que a identificação e análise dos impactos ambientais são


tarefas decisivas na avaliação, requerendo efetiva apreciação da abrangências e
relevância dos efeitos do empreendimento, foi utilizada uma metodologia de
avaliação que culmina num “quadro de tipificação de impactos ambientais” e uma
consolidação em uma “matriz de interação de ações, respectivos impacto” para
cada uma das áreas de risco analisadas. Os critérios adotados na avaliação e
suas respectivas simbologias são:

a. Relação Causa-Efeito
Direto: é considerado na situação em que os efeitos do impacto ambiental
ocorrem diretamente em decorrência da ação geradora;

Indireto: assim é definido o impacto que resulta como uma reação


secundária em relação à ação geradora ou quando o impacto é constituinte
de uma cadeia de reações.
b. Abrangência Espacial
Local: impacto cujo efeito se faz sentir apenas nas imediações ou no
próprio local onde é gerada a ação impactante;

121
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Na Bacia Elementar: impacto cujo efeito se faz sentir somente a nível da


bacia elementar. Geralmente trata-se de um impacto cujo efeito é sentido
no entorno e imediações do local onde são geradas as ações impactantes.
São impactos que estão restritos ao município de Aparecida de Goiânia.

Na Região Hidrográfica: Trata-se de um impacto se faz sentir além das


bacias elementares e da região onde são geradas as ações impactantes,
podendo se fazer sentir em parte ou em toda a região hidrográfica. São
impactos cujo efeito se faz sentir além do município de Aparecida de
Goiânia e da região onde são geradas as ações impactantes.

Nacional: impacto cujo efeito se estende para além das regiões


hidrográfica, podendo afetar inclusive outros estados do território nacional.
c. Temporalidade
Imediato: impacto cujo efeito se faz sentir de imediato após a geração da
ação impactante;

Médio prazo: impacto cujo efeito se faz sentir gradativamente após


geração da ação impactante;

Longo prazo: impacto cujo efeito se faz sentir decorrido grande intervalo de
tempo após a geração da ação impactante.
d. Duração e Periodicidade
Temporário: impacto cujo efeito se manifesta em um intervalo de tempo
limitado e conhecido, cessando tão logo seja eliminada a causa geradora
da ação impactante;

122
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Permanente: impacto cujo efeito se estende além de um horizonte temporal


conhecido, persistindo mesmo cessada a causa inicial geradora da ação
impactante;

Cíclico: impacto cujo efeito se manifesta de forma intermitente e em certos


intervalos de tempo.
e. Dinamismo e Reversibilidade
Reversível: impacto para o qual o parâmetro, componente do meio
ambiente ou fator afetado retorna às condições originais, tão logo cesse a
ação impactante;

Irreversível: impacto para o qual o fator, componente do meio ambiente ou


parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições originais,
mesmo cessando a ação impactante.
f. Magnitude
Irrelevante: é o impacto que resulta em alteração de pouco significado para
determinado componente, parâmetro ou fator ambiental, sendo os seus
efeitos considerados insignificantes sobre a qualidade do meio ambiente;

Pouco relevante: é o impacto cujo efeito resulta em alteração de menor


magnitude sobre determinado componente, fator ou parâmetro ambiental
sem comprometer intensamente a qualidade do meio ambiente;

Relevante: é o impacto cujo efeito resulta em alteração de alguma


magnitude sobre determinado, componente ou fator ou parâmetro
ambiental, comprometendo a qualidade do meio ambiente;

123
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Muito relevante: é o impacto cujo efeito representa uma alteração de


grande intensidade sobre certo componente, parâmetro ou fator ambiental,
comprometendo de forma muito intensa a qualidade do meio ambiente.

5.6 Problemas Relacionados ao Sistema de Drenagem Municipal

Discorre-se a seguir a respeito das áreas problemáticas relacionadas ao


sistema de drenagem municipal de Aparecida de Goiânia.

5.6.1 Ponto 01 – Bueiro Rua 35, Jardim Tiradentes

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8140327; E: 679007 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. Bueiro da Rua 35, Jardim
Tiradentes, transpondo o Córrego Santo Antônio;
Observações: Local constitui-se em bueiro com dimensões impróprias para
a vazão de cheia local, com problemas estruturais, assoreamento de sua câmara
interna e erosão da margem próxima.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição Q10=21,44 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 11,0 m² e raio hidráulico de 0,79 m.

Avaliação Ambiental:

124
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA 35, JARDIM TIRADENTES

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Uso de solo desordenado
ou em local impróprio Deslizamento de massa (instabilidade de

(ocupação residencial ou encostas)

industrial)
Transporte de poluentes

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

125
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA 35, JARDIM TIRADENTES

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

126
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 41 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 01 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.2 Ponto 02 – Ponte Avenida Uirapurú, Setor Morada dos Pássaros

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8143179; E: 681941 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. Ponte da Avenida Uirapurú,
Setor Morada dos Pássaros, transpondo o Córrego do Ouro;
Observações: Local constitui-se em ponte afetada pela vazão de cheia
com erosões a montante e a jusante da estrutura, comprometendo o
encabeçamento do tabuleiro e os taludes de aproximação e gerando alterações na
morfologia fluvial próxima.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição Q10=101,57 m³/s, a estrutura deve

127
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

possuir área útil mínima de 45,0 m² e raio hidráulico de 1,25 m. Deve-se também
efetuar a proteção dos taludes próximos contra vorticidades comumente criadas
em estruturas subdimensionadas.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA UIRAPURÚ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Uso de solo desordenado Aumento da vazão dos corpos receptores

128
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA UIRAPURÚ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

ou em local impróprio
Transporte de poluentes
(ocupação residencial ou
Erodibilidade (indução de processos de
industrial)
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

129
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 42 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 02 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.3 Ponto 03 – Rua H-107, Quadra 06, Cidade Vera Cruz

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8145506; E: 681743 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Rua H-107, Quadra 06, Lote
01, Cidade Vera Cruz – Quadra Residencial;
Observações: Local constitui-se em residência situada em demasiada
proximidade ao corpo hídrico com lançamento de rede de drenagem próxima e
problemas de erosão causadas por escoamento superficial concentrado nas vias
Rua H-101 e Avenida V-4.

130
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para precipitações de Tempo de


Recorrência de 10 anos, a vazão de escoamento superficial na localidade indicada
pode chegar a 97,63 m³/s, sendo necessária a correta captação de águas pluviais
e amortização da vazão de pico.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA H-107, QUADRA 06, CIDADE VERA CRUZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

131
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA H-107, QUADRA 06, CIDADE VERA CRUZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

132
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 43 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 03 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.4 Ponto 04 – Bueiro da Rua 03-E, Residencial Garavelo

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8146191; E: 677423 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Bueiro da Rua 03-E,
transpondo braço inicial do Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção insuficiente para a
vazão, causando erosão do leito do corpo hídrico para aporte da vazão de cheia,
alterando a geomorfologia local e representando risco a residências que estão
demasiadamente próximas à margem.

133
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição Q10=22,15 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 10,63 m² e raio hidráulico de 0,79 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO DA RUA 03-E, RESIDENCIAL GARAVELO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

134
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO DA RUA 03-E, RESIDENCIAL GARAVELO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

135
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 44 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 04 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.5 Ponto 05 – Ruas 14-E e 41-E, Areia Verde, Garavelo Park

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8145670; E: 677517 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Rua 14-E, Areia Verde,
Garavelo Park;
Observações: Local constitui-se em residência situada em proximidade ao
corpo hídrico com problemas relacionados à formação de enxurradas devido à
concentração do escoamento superficial das ruas próximas, tornando o local ponto
de exutório destas áreas de contribuição.
Condicionantes Hidráulicos: Para precipitações de Tempo de
Recorrência de 10 anos, a vazão de escoamento superficial na localidade indicada

136
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

pode chegar a 4,63 m³/s, sendo necessária a correta captação de águas pluviais e
amortização da vazão de pico na proximidade.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUAS 14-E E 41-E, AREIA VERDE, GARAVELO PARK

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

137
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUAS 14-E E 41-E, AREIA VERDE, GARAVELO PARK

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Inexistência de estrutura Volumes e velocidade de lançamento
de controle de vazão superior ao suportado pela geomorfologia
(bacias de detenção) do local ou pelo corpo receptor

138
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUAS 14-E E 41-E, AREIA VERDE, GARAVELO PARK

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade e/ou assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Rede coletora de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia

sobrecarregada do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Estrutura de dissipação de superior ao suportado pela geomorfologia
energia no lançamento da do local ou pelo corpo receptor
rede de drenagem pluvial Erodibilidade (indução de processos de
ineficaz ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

139
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 45 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 05 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.6 Ponto 06 – Ponte Avenida Escultor Veiga Vale, Setor Veiga Jardim

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8142705; E: 683629 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. Ponte da Avenida Escultor
Veiga Vale, Setor Veiga Jardim, transpondo o Córrego Santo Antônio;
Observações: Local constitui-se em ponte afetada pela vazão de cheia
com erosões a montante e a jusante da estrutura, com acúmulo de entulho a
jusante e modificação da geomorfologia devido à mudança nas condições
hidráulicas de fluxo.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=244,52 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 84,0 m² e raio hidráulico de 1,93 m.

140
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA ESCULTOR VEIGA VALLE, SETOR VEIGA
JARDIM

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e

Magnitude
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores


Uso de solo desordenado
ou em local impróprio Transporte de poluentes
(ocupação residencial ou Erodibilidade (indução de processos de
industrial) ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

141
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA ESCULTOR VEIGA VALLE, SETOR VEIGA


JARDIM

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e

Magnitude
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

142
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 46 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 06 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.7 Ponto 07 – Bueiro da Avenida Guyraupia (Ponte do Chuchu), Jardim


Helvécia

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8146282; E: 678811 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Bueiro da Avenida
Guyraupia, Jardim Helvécia, transpondo o Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em bueiro de pequenas dimensões com
capacidade de engolimento insuficiente para a condução da vazão de cheia, com
erosões a montante e a jusante, sobretudo com erosão a jusante com formação
de área de retenção de fluxo e destruição de propriedade usada para horticultura.

143
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=64,69 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 30,0 m² e raio hidráulico de 1,14 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA GUYRAUPIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

144
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA GUYRAUPIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

145
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 47 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 07 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.8 Ponto 08 – Avenida Anchieta, Quadra 60-A, Bairro Cardoso II

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8145446; E: 680704 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Avenida Anchieta, Quadra
60-A, Lote 03, Bairro Cardoso II;
Observações: Local constitui-se em residência situada em proximidade ao
corpo hídrico (Córrego tamanduá) com problemas relacionados à formação de
enxurradas devido à concentração do escoamento superficial das ruas próximas,
tornando o local ponto de exutório destas áreas de contribuição.
Condicionantes Hidráulicos: Para precipitações de Tempo de
Recorrência de 10 anos, a vazão de escoamento superficial na localidade indicada

146
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

pode chegar a 10,24 m³/s, sendo necessária a correta captação de águas pluviais
e amortização da vazão de pico na proximidade.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA ANCHIETA, QUADRA 60-A, BAIRRO CARDOSO II

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
Movimento de terra ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

147
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA ANCHIETA, QUADRA 60-A, BAIRRO CARDOSO II

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

148
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 48 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 08 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.9 Ponto 09 – Bueiro BR-153, Km 13

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8142705; E: 683629 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 03. Bueiro ao lado do Country
Clube de Goiás, BR-153, transpondo o Córrego Santo Antônio;
Observações: Local constitui-se em bueiro na BR-153 transpondo o
Córrego Santo Antônio, com erosões graves a jusante, em área ocupada pelo
Country Clube de Goiás.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=404,22 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 137,0 m² e raio hidráulico de 2,12 m.
Avaliação Ambiental:

149
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO BR-153, KM 13

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Insuficiência hidráulica de Volumes e velocidade de lançamento


estruturas de transposição superior ao suportado pela geomorfologia
de talvegues do local ou pelo corpo receptor

150
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO BR-153, KM 13

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 49 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 09 para Tempo de Retorno de 10 Anos

151
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.10 Ponto 10 – Bueiro da Avenida W-7, Vila Santa Luzia

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8145962; E: 689590 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida W-7, Vila
Santa Luzia, na quadra 173, transpondo tributário do Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro na Avenida W-7, Vila Santa
Luzia, transpondo tributário do Córrego São Nicolas, com erosões graves a
jusante, insuficientemente mitigadas pela instalação de barreira posterior ao bocal
de saída do bueiro.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=20,41 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 10,0 m² e raio hidráulico de 0,77 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-7

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes

152
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-7

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

e infra-estrutura urbana: Erodibilidade (indução de processos de


(durante o processo de ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução) assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Uso de solo desordenado
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
ou em local impróprio
assoreamento
(ocupação residencial ou
industrial) Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

153
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-7

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 50 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 10 para Tempo de Retorno de 10 Anos

154
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.11 Ponto 11 – Bueiro da Avenida Monte Cristo, Jardim Olímpico

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8147575; E: 689916 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida Monte
Cristo, Jardim Olímpico, transpondo o Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro na Avenida Monte Cristo,
Jardim Olímpico, transpondo o Córrego São Nicolas, com seção insuficiente,
causando erosões graves a jusante com paredões de alturas superiores a 4,0 m
pelo jato causado pelo escoamento em regime forçado.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=49,00 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 23,75 m² e raio hidráulico de 0,99 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA MONTE CRISTO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

155
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA MONTE CRISTO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
Insuficiência hidráulica de
do local ou pelo corpo receptor
estruturas de transposição
Erodibilidade (indução de processos de
de talvegues
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

156
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA MONTE CRISTO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 51 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 11 para Tempo de Retorno de 10 Anos

157
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.12 Ponto 12 – Ocupação Irregular a jusante do bueiro da Rua X-064,


Parque São Jorge

Tipo: Tipo IV – Outros Problemas (Poluição e Inundação Urbana);


Risco: Nível I – Baixo;
Coordenadas: N: 8146188; E: 690433 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Invasão a jusante do Bueiro
da Rua X-064;
Observações: Local constitui-se em ocupação irregular e, por conseguinte,
desordenada, feita a jusante do bueiro da Rua X-064, no Parque São Jorge, sendo
fonte de poluição direta ao corpo hídrico vizinho (Córrego São Nicolas) e sofrendo
com inundações do leito próximo ao corpo hídrico.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: OCUPAÇÃO IRREGULAR – RUA X-064, PARQUE SÃO JORGE

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

158
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: OCUPAÇÃO IRREGULAR – RUA X-064, PARQUE SÃO JORGE

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
Geração de resíduos canais naturais
sólidos
Obstrução das estruturas de drenagem
existentes

159
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: OCUPAÇÃO IRREGULAR – RUA X-064, PARQUE SÃO JORGE

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Insuficiência hidráulica de Volumes e velocidade de lançamento


estruturas de transposição superior ao suportado pela geomorfologia
de talvegues do local ou pelo corpo receptor

160
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: OCUPAÇÃO IRREGULAR – RUA X-064, PARQUE SÃO JORGE

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

5.6.13 Ponto 13 – Bueiro da Rua X-064, Parque São Jorge

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8146222; E: 690297 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Rua X-064,
Parque São Jorge, transpondo o Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro sob pavimento inacabado, com
seção inadequada e insuficiente para condução da onda de cheia.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=64,40 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 28,50 m² e raio hidráulico de 1,14 m.
Avaliação Ambiental:

161
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA UIRAPURÚ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

162
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA UIRAPURÚ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

163
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 52 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 13 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.14 Ponto 14 – Bueiro Avenida Santa Rita, Parque Flamboyant

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível I – Baixo;
Coordenadas: N: 8148036; E: 689516 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida Santa
Rita, Parque Flamboyant, transpondo tributário do Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da onda de cheia, onde pode-se ver erosões causadas
pela mudança do regime de escoamento e pelas vorticidades criadas pela
mudança brusca de geometria da seção, além do acúmulo de resíduos na
proximidade da estrutura.

164
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=34,73 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 16,90 m² e raio hidráulico de 0,91 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA SANTA RITA – PARQUE FLAMBOYANT

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

165
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 53 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 15 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.15 Ponto 15 – Bueiro Avenida Bela Vista, Parque Trindade

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível I – Baixo;
Coordenadas: N: 8148165; E: 690129 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida Bela
Vista, Parque Trindade, transpondo o Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da vazão de cheia, onde pode-se notar a criação de
zonas de retenção de água e, por conseqüência, de acúmulo de resíduos e
poluição.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=11,38 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 5,75 m² e raio hidráulico de 0,59 m.

166
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA BELA VISTA – PARQUE TRINDADE

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

167
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 54 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 15 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.16 Ponto 16 – Bueiro Avenida W-1, Jardim Bela Vista

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível I – Baixo;
Coordenadas: N: 8148614; E: 688581 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida W-1,
Jardim Bela Vista, transpondo tributário do Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da vazão de cheia.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=22,16 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 11,00 m² e raio hidráulico de 0,79 m.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-1 – JARDIM BELA VISTA

168
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e

Magnitude
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Estrutura de dissipação de superior ao suportado pela geomorfologia
energia no lançamento da do local ou pelo corpo receptor
rede de drenagem pluvial Erodibilidade (indução de processos de
ineficaz ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.
169
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 55 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 16 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.17 Ponto 17 – Bueiro Avenida W-1, Vila Santa Luzia

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8147040; E: 688422 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida W-1, Vila
Santa Luzia, transpondo tributário do Córrego São Nicolas;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da vazão de cheia.

170
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=9,29 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 5,00 m² e raio hidráulico de 0,59 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-1 – VILA SANTA LUZIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
Movimento de terra ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

171
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-1 – VILA SANTA LUZIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

172
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA W-1 – VILA SANTA LUZIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

173
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 56 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 17 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.18 Ponto 18 – Bueiro Avenida Toledo, Setor Santos Dumont

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8147107; E: 687270 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Ponte em regime hidráulico
de bueiro da Avenida Toledo, Setor Santos Dumont, transpondo tributário do
Córrego do Almeida;
Observações: Local constitui-se em ponte operando em regime hidráulico
de bueiro com seção inadequada e insuficiente para condução da vazão de cheia,
criando erosão em encosta a jusante devido à mudança brusca das condições de
escoamento.

174
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=50,27 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 24,50 m² e raio hidráulico de 0,99 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA TOLEDO – SETOR SANTOS DUMONT

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Ação Causadora Impacto Relação

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Uso de solo desordenado Aumento da vazão dos corpos receptores


ou em local impróprio
(ocupação residencial ou Transporte de poluentes

175
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA TOLEDO – SETOR SANTOS DUMONT

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

industrial) Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

176
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 57 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 18 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.19 Ponto 19 – Bueiro Avenida São Paulo, Parque Real

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8147059; E: 686316 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Avenida São
Paulo, Parque Real, transpondo o Córrego do Almeida;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da vazão de cheia com escada que retém resíduos
sólidos carreados pela onda de cheia.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=73,64 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 33,00 m² e raio hidráulico de 1,18 m.
Avaliação Ambiental:

177
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA SÃO PAULO – PARQUE REAL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
Insuficiência hidráulica de
do local ou pelo corpo receptor
estruturas de transposição
Erodibilidade (indução de processos de
de talvegues
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

178
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO AVENIDA SÃO PAULO – PARQUE REAL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 58 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 19 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.20 Ponto 20 – Bueiro Alameda Antônio Alves Neto, Jardim Maria Inês

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;

179
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Risco: Nível II – Moderado;


Coordenadas: N: 8147269; E: 684830 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. Bueiro da Alameda Antônio
Alves Neto, Jardim Maria Inês, transpondo o Córrego do Almeida;
Observações: Local constitui-se em bueiro com seção inadequada e
insuficiente para condução da vazão de cheia com problemas de erosão a jusante
devido à mudança brusca das condições de escoamento.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=55,79 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 27,00 m² e raio hidráulico de 1,00 m.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ALAMEDA ANTÔNIO ALVES NETO – JARDIM MARIA INÊS

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Impermeabilização do solo Ocorrência de inundações urbanas e/ou


na bacia de contribuição ribeirinhas

Transporte de poluentes

180
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ALAMEDA ANTÔNIO ALVES NETO – JARDIM MARIA INÊS

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Inexistência de rede
Escoamento superficial desordenado
coletora de drenagem

181
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ALAMEDA ANTÔNIO ALVES NETO – JARDIM MARIA INÊS

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

pluvial Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Insuficiência hidráulica de
Erodibilidade (indução de processos de
estruturas de transposição
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
de talvegues
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

182
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ALAMEDA ANTÔNIO ALVES NETO – JARDIM MARIA INÊS

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
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Figura 59 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 20 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.21 Ponto 21 – Bueiro Rua Amoroso Lima, Cidade Satélite São Luiz

Tipos: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;
Risco: Nível II – Moderado;

183
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Coordenadas: N: 8144950; E: 683027 (UTM-22S);


Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Bueiro da Rua Amoroso
Lima, Cidade Satélite São Luiz, transpondo o Córrego Buriti;
Observações: Local constitui-se em bueiro com erosões na pista causadas
por escoamento superficial desordenado e não coletado por sistema de drenagem
pluvial, com perda de infra-estrutura urbana.
Condicionantes Hidráulicos: Em relação ao bueiro, para a passagem da
vazão de período de recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=31,51
m³/s, a estrutura deve possuir área útil mínima de 16,00 m² e raio hidráulico de
0,89 m.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA AMOROSO LIMA, CIDADE SATÉLITE SÃO LUIZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Impermeabilização do solo Aumento da vazão dos corpos receptores

184
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA AMOROSO LIMA, CIDADE SATÉLITE SÃO LUIZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

na bacia de contribuição Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

185
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA AMOROSO LIMA, CIDADE SATÉLITE SÃO LUIZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev. M rel.
i .
s
t
r
.

186
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 60 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 21 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.22 Ponto 22 – Ponte Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Cidade Satélite São Luiz

Tipo: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 683917; E: 8144817 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Ponte na Avenida Pedro Luiz
Ribeiro, Cidade Satélite São Luiz, transpondo o Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em ponte com processos erosivos e
acúmulo de resíduos sólidos devido à mudança das condições de escoamento
próximas.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=153,20 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 59,00 m² e raio hidráulico de 1,57 m.
Avaliação Ambiental:

187
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA PEDRO LUIZ RIBEIRO, CIDADE SATÉLITE SÃO
LUIZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
Insuficiência hidráulica de
do local ou pelo corpo receptor
estruturas de transposição
Erodibilidade (indução de processos de
de talvegues
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

188
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PONTE AVENIDA PEDRO LUIZ RIBEIRO, CIDADE SATÉLITE SÃO
LUIZ

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 61 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 22 para Tempo de Retorno de 10 Anos

189
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.23 Ponto 23 – Bueiro na Avenida V-8 – Anel Viário, Setor Industrial Santo
Antônio

Tipos: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8143461; E: 685637 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. Bueiro na Avenida V-8, parte
integrante do Anel Viário, Setor Industrial Santo Antônio, transpondo o Córrego
Santo Antônio;
Observações: Local constitui-se em dois bueiros que transpondo o
Córrego Santo Antônio, ligados por canal aberto, insuficientes para a condução da
onda de cheia, causando erosões a montante devido à pequena capacidade de
engolimento da estrutura.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=243,30 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 82,50 m² e raio hidráulico de 1,92 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ANEL VIÁRIO – SETOR INDUSTRIAL SANTO ANTÔNIO


Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Desmatamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

190
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ANEL VIÁRIO – SETOR INDUSTRIAL SANTO ANTÔNIO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Escoamento superficial desordenado

Rede coletora de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia

sobrecarregada do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Estrutura de dissipação de Escoamento superficial desordenado


energia no lançamento da
rede de drenagem pluvial Volumes e velocidade de lançamento

ineficaz superior ao suportado pela geomorfologia


do local ou pelo corpo receptor

191
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ANEL VIÁRIO – SETOR INDUSTRIAL SANTO ANTÔNIO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

192
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 62 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 23 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.24 Ponto 24 – Bueiro na Avenida Alexandre Morais – Anel Viário, Jardim


Pampulha

Tipos: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8143418; E: 686897 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 03. Bueiro na Avenida Alexandre
Morais, parte integrante do Anel Viário, Jardim Pampulha, transpondo o Córrego
Granada;
Observações: Local constitui-se em dois bueiros que transpondo o
Córrego Granada, ligados por canal aberto, insuficientes para a condução da onda
de cheia, causando erosões a montante devido à pequena capacidade de
engolimento da estrutura.

193
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de


recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=101,79 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 45,00 m² e raio hidráulico de 1,25 m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ANEL VIÁRIO – JARDIM PAMPULHA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Desmatamento
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Rede coletora de
Escoamento superficial desordenado
drenagem pluvial

194
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO ANEL VIÁRIO – JARDIM PAMPULHA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

sobrecarregada Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Estrutura de dissipação de superior ao suportado pela geomorfologia
energia no lançamento da do local ou pelo corpo receptor
rede de drenagem pluvial Erodibilidade (indução de processos de
ineficaz ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

195
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 63 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 24 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.25 Ponto 25 – Passarela no Conjunto Estrela do Sul, Cidade Vera Cruz II

Tipos: Tipo IV – Outros Problemas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8145483; E: 681092 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Passarela para pedestres no
Conjunto Estrela do Sul, Cidade Vera Cruz II, transpondo o Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em passarela precária para passagem de
pedestres entre as duas margens do Córrego Tamanduá, representando risco
iminente à população em eventos chuvosos de período de recorrência maiores
que 3 anos.
Condicionantes Hidráulicos: Para a passagem da vazão de período de
recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q10=92,79 m³/s, a estrutura deve
possuir área útil mínima de 41,25 m² e raio hidráulico de 1,25 m.
Avaliação Ambiental:

196
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PASSARELA NO CONJUNTOS ESTRELA DO SUL, CIDADE VERA


CRUZ II

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Impermeabilização do solo Transporte de poluentes


na bacia de contribuição Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Insuficiência hidráulica de
Erodibilidade (indução de processos de
estruturas de transposição
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
de talvegues
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

197
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PASSARELA NO CONJUNTOS ESTRELA DO SUL, CIDADE VERA


CRUZ II

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 64 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 25 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.26 Ponto 26 – Bueiro na Rua Jerônimo C de Melo, Vila Maria

Tipos: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;

198
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Risco: Nível III – Iminente;


Coordenadas: N: 8145087; E: 687005 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 03. Bueiro na Rua Jerônimo C
de Melo, Vila Maria, transpondo tributário do Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em represamento das águas da nascente
de tributário do Córrego Tamanduá, com vazão mínima de saída em estiagem. A
jusante do represamento, nota-se o acúmulo de entulhos e resíduos sólidos
domésticos, além da poluição das águas. Nas áreas próximas ao represamento,
nota-se a extrema carência de infraestrutura básica, bem como ravinamentos
causados por enxurradas com até 2,0m de profundidade e comprimento total de
até 60,0m, com largura de 1,30m.
Condicionantes Hidráulicos: Em relação ao bueiro, Para a passagem da
vazão de período de recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=12,16
m³/s, a estrutura deve possuir área útil mínima de 6,25 m² e raio hidráulico de 0,63
m, com sistema de operação integrado para descarga da vazão da represa, seja
por descarga offline ou metodologia de abertura de comportas, se provar em
Relatório de Impacto sobre o Meio-Ambiente a aptidão da reservação na área.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA JERÔNIMO C DE MELO, VILA MARIA


Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Desmatamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

199
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA JERÔNIMO C DE MELO, VILA MARIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

200
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA JERÔNIMO C DE MELO, VILA MARIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Insuficiência hidráulica de Volumes e velocidade de lançamento
estrutura de reservação e superior ao suportado pela geomorfologia
de transposição de do local ou pelo corpo receptor

201
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA JERÔNIMO C DE MELO, VILA MARIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

talvegues Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 65 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 26 para Tempo de Retorno de 10 Anos

202
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.27 Ponto 27 – Erosões e degradação de nascente, Bairro Ilda

Tipos: Tipo IV – Outros Problemas;


Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;
Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8147223; E: 681777 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. Erosões no Bairros Ilda e
degradação ambiental da nascente de tributário do Córrego Tamanduá;
Observações: Local constitui-se em represamento das águas da nascente
de tributário do Córrego Tamanduá, com problemas ao lado relacionados à erosão
e degradação das áreas naturais.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de pico no exutório da área para
uma precipitação com período de recorrência de 10 anos é de Q 10=17,65 m³/s,
como mostrado no gráfico de vazão de escoamento superficial da área de
contribuição em questão.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: EROSÕES DO BAIRRO ILDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

203
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: EROSÕES DO BAIRRO ILDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

204
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: EROSÕES DO BAIRRO ILDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Inexistência de estrutura Volumes e velocidade de lançamento
de controle de vazão superior ao suportado pela geomorfologia
(bacias de detenção) do local ou pelo corpo receptor

205
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: EROSÕES DO BAIRRO ILDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade e/ou assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 66 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 27 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.28 Ponto 28 – Rua São Vicente, Vila Sul

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;

206
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Risco: Nível III – Iminente;


Coordenadas: N: 8148965; E: 686391 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. O processo erosivo localiza-
se ao longo da Rua São Vicente, Vila Sul, se estendendo por aproximadamente
220,0 m, tendo seu início na esquina da rua citada com a Avenida Anápolis e
finalizando na nascente de tributário do Córrego do Almeida.
Observações: Local constitui-se em rua previamente pavimentada, com
infra-estrutura urbana completamente degradada por convergência do
escoamento superficial de toda a área de contribuição para a rua, caracterizada
como caminho preferencial para o fluxo rumo a macrodenagem natural.
Encontram-se ravinas de 1,30m de profundidade por toda a rua, parcialmente
aterradas com entulho por moradores locais, que comprometeram a rede de
esgoto e a rede de drenagem pluvial local, insuficiente tanto pela sua capacidade
de condução hídrica quanto pela sua capacidade de engolimento da vazão. A
frente, na nascente próxima, encontra-se erosão de 6,0m de profundidade
causada pela enxurrada.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área de contribuição, Q10=8,96 m³/s, deve ser utilizada para os projetos
futuros de recuperação ambiental da área, sendo amortizada pela expansão do
sistema de drenagem local.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA SÃO VICENTE, VILA SUL
Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Desmatamento Aumento da vazão dos corpos receptores

207
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA SÃO VICENTE, VILA SUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deposição sobre solos nos locais
impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Inexistência de estrutura Escoamento superficial desordenado


de dissipação de energia
no lançamento da rede de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia


do local ou pelo corpo receptor

208
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA SÃO VICENTE, VILA SUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento

Rede coletora de superior ao suportado pela geomorfologia

drenagem pluvial do local ou pelo corpo receptor

sobrecarregada Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Insuficiência hidráulica de
Erodibilidade (indução de processos de
estruturas de transposição
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
de talvegues
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

209
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA SÃO VICENTE, VILA SUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 67 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 28 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.29 Ponto 29 – Rua Aruanã, Jardim Bela Vista

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Tipo II – Erosão por Lançamento de Sistema de Drenagem;

210
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Risco: Nível III – Iminente;


Coordenadas: N: 8148678; E: 688099 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 04. O processo erosivo localiza-
se na nascente de tributário do Córrego São Nicolas ao lado da Rua Aruanã,
Jardim Bela Vista.
Observações: Local constitui-se em nascente com processo erosivo grave,
criando voçoroca com profundidade superior a 8,0m devido a lançamento de alta
vazão de sistema de drenagem sem sistema de dissipação.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área de contribuição, Q10=8,96 m³/s, deve ser utilizada para os projetos
futuros de recuperação ambiental da área, sendo amortizada pela expansão do
sistema de drenagem local e por bacias de detenção.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA ARUANÃ – JARDIM BELA VISTA Reversibilidade


Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Desmatamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

211
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA ARUANÃ – JARDIM BELA VISTA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Inexistência de rede
Escoamento superficial desordenado
coletora de drenagem

212
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA ARUANÃ – JARDIM BELA VISTA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

pluvial Volumes e velocidade de lançamento


superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia
de dissipação de energia do local ou pelo corpo receptor
no lançamento da rede de Erodibilidade (indução de processos de
drenagem pluvial ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

213
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 68 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 29 para Tempo de Retorno de 10 Anos VA

5.6.30 Ponto 30 – Avenida Anchieta, Bairro Cardoso

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8145958; E: 679273 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 02. O processo erosivo localiza-
se em chácaras na Avenida Anchieta, Bairro Cardoso, no leito de cheia do
Córrego Tamanduá.
Observações: Local constitui-se em parcelamentos residenciais próximos
ao córrego que, por condições de urbanização e de geomorfologia local, estão no
caminho preferencial do fluxo, sofrendo erosões e inundações.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área de contribuição, Q10=17,07 m³/s, deve ser utilizada para os projetos

214
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

futuros de recuperação ambiental da área, sendo amortizada pela expansão do


sistema de drenagem local.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA ANCHIETA – BAIRRO CARDOSO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
Movimento de terra ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

215
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA ANCHIETA – BAIRRO CARDOSO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de estrutura Volumes e velocidade de lançamento


de dissipação de energia superior ao suportado pela geomorfologia
no lançamento da rede de do local ou pelo corpo receptor
drenagem pluvial
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

216
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA ANCHIETA – BAIRRO CARDOSO

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 69 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 30 para Tempo de Retorno de 10 Anos

217
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.31 Ponto 31 – Passarela entre Setor Terra Prometida e Parque Veiga


Jardim

Tipo: Tipo IV – Outros Problemas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8142984; E: 684423 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. A passarela localiza-se no
eixo da Rua Luiz Murilo Moraes Fleury, transpondo o Córrego Santo Antônio.
Observações: Local constitui-se em passarela de pedestres para
transposição do Córrego Santo Antônio, caracterizando risco iminente à população
em eventos chuvosos de período de recorrência de 5 anos.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área de contribuição, Q10=285,38 m³/s, deve ser utilizada para os projetos
futuros de estruturas para mobilidade de pedestres.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PASSARELA ENTRE SETOR TERRA PROMETIDA E PQ VEIGA


JARDIM

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

218
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: PASSARELA ENTRE SETOR TERRA PROMETIDA E PQ VEIGA


JARDIM

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


Uso de solo desordenado
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
ou em local impróprio
assoreamento
(ocupação residencial ou
industrial) Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
Insuficiência hidráulica de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
estruturas de transposição
assoreamento
de talvegues
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.
219
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 70 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 31 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.32 Ponto 32 – Rua 24 de Outubro, Jardim Ipanema

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8142734; E: 686858 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 03. O processo erosivo localiza-
se em chácaras na Rua dos Tupis e na Rua 24 de Outubro, Jardim Ipanema, no
leito de cheia do Córrego Granada.
Observações: Local constitui-se em parcelamentos residenciais próximos
ao córrego que, por condições de urbanização e de geomorfologia local, estão no
caminho preferencial do fluxo, sofrendo erosões e inundações, sobretudo a

220
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Unidade Residencial no eixo da Rua 24 de Outubro, que sofre com a maior parte
do escoamento superficial. A rede executada nas proximidades não possui
capacidade de engolimento suficiente para toda a vazão escoada
superficialmente, causando danos ambientais na proximidade e no Córrego.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área de contribuição, Q10=3,59 m³/s, deve ser utilizada para os projetos
futuros de recuperação ambiental da área.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA 24 DE OUTUBRO – JARDIM IPANEMA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Deposição sobre solos nos locais
impróprios provocando a obstrução de
canais naturais

Obstrução das estruturas de drenagem


Geração de resíduos existentes
sólidos
Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

221
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA 24 DE OUTUBRO – JARDIM IPANEMA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Rede coletora de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia

sobrecarregada do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Volumes e velocidade de lançamento


Estrutura de dissipação de superior ao suportado pela geomorfologia
energia no lançamento da do local ou pelo corpo receptor
rede de drenagem pluvial Erodibilidade (indução de processos de
ineficaz ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

222
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 71 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 32 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.33 Ponto 33 – Bueiro na Rua Amazônia, Parque Hayala

Tipos: Tipo III – Insuficiência Hidráulica de Bueiros e Obras de Arte;


Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;
Risco: Nível II – Moderado;
Coordenadas: N: 8140614; E: 681124 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 01. Bueiro na Rua Amazônia,
Parque Hayala, transpondo o Córrego Pedra de Amolar, e imediações;
Observações: Local constitui-se em bueiro sub-dimensionado com
ocupação próxima. A área a leste do bueiro também apresenta problemas de
erosão e ravinamento relacionados ao escoamento superficial por vias sem
sistemas de drenagem.
Condicionantes Hidráulicos: Em relação ao bueiro, para a passagem da
vazão de período de recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=40,82

223
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

m³/s, a estrutura deve possuir área útil mínima de 20,0 m² e raio hidráulico de 0,95
m.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA AMAZÔNIA – PARQUE HAYALA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Insuficiência hidráulica de Volumes e velocidade de lançamento
estruturas de transposição superior ao suportado pela geomorfologia
de talvegues do local ou pelo corpo receptor

224
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: BUEIRO RUA AMAZÔNIA – PARQUE HAYALA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Ocorrência de inundações urbanas e/ou
ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 72 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 33 para Tempo de Retorno de 10 Anos

225
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.6.34 Ponto 34 – Rua Mucuri, Parque Itatiaia

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 8140014; E: 684123 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 03. O processo erosivo localiza-
se em vias próximas à nascente de tributário do Córrego Granada, com ponto de
referência o fim da Rua Mucuri.
Observações: Local constitui-se em vias não pavimentadas sem sistema
de drenagem apropriado com ravinamentos, além de erosões na proximidade do
Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA MUCURI – PARQUE ITATIAIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Uso de solo desordenado Aumento da vazão dos corpos receptores


ou em local impróprio
(ocupação residencial ou Transporte de poluentes

226
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA MUCURI – PARQUE ITATIAIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

industrial) Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Inexistência de estrutura Escoamento superficial desordenado


de dissipação de energia
no lançamento da rede de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia


do local ou pelo corpo receptor

227
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA MUCURI – PARQUE ITATIAIA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

5.6.35 Ponto 35 – Lançamento da Rua das Perdizes, Setor Colina Azul

Tipo: Tipo II – Erosão por Lançamento de Sistema de Drenagem;


Risco: Nível III – Iminente;
Coordenadas: N: 81386478; E: 682813 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 07. O processo erosivo localiza-
se ao lado do bueiro da Rua Perdizes, Setor Colina Azul, no Córrego Rio
Vermelho, no lançamento da rede de drenagem da área. Este possui 8,30 m de
profundidade, afetando a Rua das Perdizes e o leito, impossibilitando o tráfego na
via e desestabilizando o bueiro ao lado, além de destruir todas as estruturas de
lançamento.
Observações: Local constitui-se em processo erosivo ao lado do bueiro da
rua, no lançamento da rede de drenagem da área. Tal processo erosivo possui
8,30 m de profundidade, afetando a Rua das Perdizes e o leito, impossibilitando o

228
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

tráfego na via e desestabilizando o bueiro ao lado, além de destruir todas as


estruturas de lançamento.
Condicionantes Hidráulicos: Em relação ao bueiro, para a passagem da
vazão de período de recorrência de 10 anos da área de contribuição, Q 10=32,67
m³/s, a estrutura deve possuir área útil mínima de 16,25 m² e raio hidráulico de
0,90 m.
Avaliação Ambiental:
LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA DAS PERDIZES – SETOR COLINA AZUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes

Desmatamento Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

Obras de construção civil Transporte de poluentes


e infra-estrutura urbana:
Erodibilidade (indução de processos de
(durante o processo de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
execução)
assoreamento

Aumento da vazão dos corpos receptores

Impermeabilização do solo Ocorrência de inundações urbanas e/ou


na bacia de contribuição ribeirinhas

Transporte de poluentes

229
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA DAS PERDIZES – SETOR COLINA AZUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Aumento da vazão dos corpos receptores

Transporte de poluentes
Uso de solo desordenado
Erodibilidade (indução de processos de
ou em local impróprio
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
(ocupação residencial ou
assoreamento
industrial)

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Inexistência de estrutura
Escoamento superficial desordenado
de dissipação de energia

230
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA DAS PERDIZES – SETOR COLINA AZUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

no lançamento da rede de Volumes e velocidade de lançamento


drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Rede coletora de Volumes e velocidade de lançamento

drenagem pluvial superior ao suportado pela geomorfologia

sobrecarregada do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento
Volumes e velocidade de lançamento
superior ao suportado pela geomorfologia
do local ou pelo corpo receptor
Insuficiência hidráulica de
Erodibilidade (indução de processos de
estruturas de transposição
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
de talvegues
assoreamento
Deslizamento de massa (instabilidade de
encostas)

231
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: RUA DAS PERDIZES – SETOR COLINA AZUL

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade

Magnitude
Dinamismo e
Causa/Efeito
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 73 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 35 para Tempo de Retorno de 10 Anos

5.6.36 Ponto 36 – Avenida Massaranduba, Loteamento Nova Olinda

Tipo: Tipo I – Erosão e Outros Problemas por Enxurradas;

232
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Risco: Nível II – Moderado;


Coordenadas: N: 8138538; E: 688076 (UTM-22S);
Localização: Unidade Hidrográfica Básica 08. O processo erosivo localiza-
se na Avenida Massaranduba e em ruas próximas.
Observações: Local constitui-se em processo erosivo na via e em sua
vizinhança, com ravinas simples causadas por concentração do escoamento
superficial. Na área próxima à nascente de tributário do Ribeirão Lages, encontra-
se ravinas mais profundas, de 2,10 m de profundidade.
Condicionantes Hidráulicos: A vazão de período de recorrência de 10
anos da área que contribui para a Avenida, Q10=16,05 m³/s, deve ser drenada por
sistema descrito em relatórios posteriores.
Avaliação Ambiental:

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA MASSARANDUBA, LOTEAMENTO NOVA OLINDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação

Ação Causadora Impacto

Aumento da vazão dos corpos receptores

Ocorrência de inundações urbanas e/ou


ribeirinhas
Impermeabilização do solo
na bacia de contribuição Transporte de poluentes

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

233
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA MASSARANDUBA, LOTEAMENTO NOVA OLINDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Erodibilidade (indução de processos de


ravinamento ou de voçorocas) e/ou

Movimento de terra assoreamento

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)

Deposição sobre solos nos locais


impróprios provocando a obstrução de
canais naturais
Geração de resíduos
Obstrução das estruturas de drenagem
sólidos
existentes

Transporte de poluentes

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de rede Volumes e velocidade de lançamento

coletora de drenagem superior ao suportado pela geomorfologia

pluvial do local ou pelo corpo receptor


Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

Escoamento superficial desordenado

Inexistência de estrutura Volumes e velocidade de lançamento


de dissipação de energia superior ao suportado pela geomorfologia
no lançamento da rede de do local ou pelo corpo receptor
drenagem pluvial
Erodibilidade (indução de processos de
ravinamento ou de voçorocas) e/ou
assoreamento

234
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO: AVENIDA MASSARANDUBA, LOTEAMENTO NOVA OLINDA

Reversibilidade
Temporalidade

Periodicidade
Dinamismo e
Causa/Efeito

Magnitude
Abrangência

Duração e
Espacial
Relação
Ação Causadora Impacto

Deslizamento de massa (instabilidade de


encostas)
Volumes e velocidade de lançamento

Inexistência de estrutura superior ao suportado pela geomorfologia

de controle de vazão do local ou pelo corpo receptor

(bacias de detenção)
Erodibilidade e/ou assoreamento

Pos. Neg. Dir. Ind. Local D Nac. Intern Imed. M. pr. L pr. Cícl. Rev. Irrev. Irrel. P. rel. Relev M rel.
i . .
s
t
r
.

Figura 74 - Vazão da Área de Contribuição do Ponto 36 para Tempo de Retorno de 10 Anos

235
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

5.7 Registro Fotográfico

A seguir encontram-se fotos dos locais visitados pela equipe de campo na


ocasião do levantamento dos pontos, a título de ilustração dos problemas
encontrados no município.

Figura 75 - Erosão no Ponto 35 - Colina Azul

236
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 76 - Escoamento Superficial no Ponto 36 - Nova Olinda

237
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 77 - Processo Erosivo em Lançamento no Ponto 29 - Rua Aruanã

238
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 78 - Detalhe de Boca de Lobo Improvisada para engolimento de vazão na Rua Aruanã, um
pouco acima do grande processo erosivo causado pelo escoamento superficial por ela engolido.

239
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 79 – Ravinamento em Via Pública.

240
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 80 – Ravina, Rede de Esgoto e Rede de Drenagem danificada no Ponto 28 - Vila Sul. No
detalhe, entrada de Poço de Visitas danificado.

241
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 81 - Ravina preenchida com entulhos no Ponto 28 - Vila Sul.

242
Volume I
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011

Figura 82 - Processo Erosivo causado pelo Escoamento Superficial vindo da Rua Brasília, próximo
à nascente, no Ponto 28 - Vila Sul.

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