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Universidade Federal de Goiás

Bacharelado/Noturno
Aluno: Kenned Pinheiro
Professor: Dr. David Maciel

Texto: A Concentração da Produção dos Monopólios

O enorme desenvolvimento da indústria, e o processo de concentração extremamente rápido


da produção, em empresas cada vez mais importantes, constituem umas das características
mais marcantes do capitalismo. (P. 16).

Como veremos o capital-dinheiro e os bancos tornam esta superioridade de um punhado de


enormes empresas ainda mais esmagadora, e isto no sentido mais literal da palavra, ou seja, no
sentido de que milhões de “patrões”, pequenos, médios, e até de uma parte dos grandes, são
de fato, inteiramente dominados por algumas centenas de financistas milionários.
Em outro país avançado do moderno capitalismo, os Estados Unidos, a concentração da
produção é ainda mais intensa. (P.17).

Cerca de metade da produção total do país é fornecida pela centésima parte do total das
empresas! Por aqui se pode ver que a concentração, atingindo um certo grau do seu
desenvolvimento, conduz, por ela própria, permita-se a expressão, diretamente ao monopólio.
Com efeito, algumas dezenas de empresas. Esta transformação da concorrência em monopólio
é um dos fenômenos mais importantes senão o mais importante da economia do capitalismo
moderno. (P.17-18).

Mas tal não é o caso. Nem todas as indústrias possuem grandes empresas; por outro lado, uma
particularidade extremamente importante do capitalismo, atingida a fase superior do seu
desenvolvimento, é a que se designa por integração, isto é a reunião em uma única empresa de
diversos ramos da indústria que possam abranger as sucessivas fases de tratamento da
matéria-prima. (P. 18)

Certas empresas se tornam cada vez mais importantes; dentre elas um número sempre cada
vez maior, pertencente ao mesmo ramo ou a ramos diferentes se agrupa em empresas gigantes
apoiadas e dirigidas por uma meia dúzia de grandes bancos de Berlim. A correção da doutrina
de Karl Marx Acerca da concentração resulta exatamente demonstrada
Da queda do Segundo Império à Comuna de Paris

O Processo revolucionário que culminou na Comuna de Paris pode ser dividido em três fases:
da queda do Segundo Império e formação do governo provisório, em 4 de setembro de 1870, à
vitória das forças conservadoras nas eleições para a Assembleia Nacional em 8 de fevereiro de
1871; e desta data até a ocupação final da cidade pelas fases foi marcada por uma
determinada correlação de forças, que em linhas gerais evoluiu do conflito entre o bloco de
oposição e o governo bonapartista para o antagonismo aberto entre a grande burguesia,
composta pelas frações industrial, bancária, comercial e agrária, e o conjunto das classes
trabalhadoras, sob a direção proletária.(P.128)

A primeira fase foi precedida por uma situação de crise do governo bonapartista do Segundo
Império que se aprofundou na segunda metade da década de 1860, marcada por problemas
internos, de um lado, e por reveses significativos na politica externa, de outro. (P.128)

O movimento operário fez evidentes progressos ao longo dos anos de 1860, superando a
derrota e o massacre de junho de 1848 e o período de refluxo que se seguiu. De fato, o
crescimento da classe operária, em particular, e do proletariado, em geral, foi resultado de um
avanço significativo do capitalismo na França durante o Segundo Império. Com forte apoio
estatal, a industrialização francesa se desenvolveu rapidamente, permitindo o surgimento de
grandes indústrias, principalmente no setor de bens de capital, fortalecendo os grandes
bancos, o comércio, a produção agrícola e o crescimento econômico em geral. (P.129)

Em Paris, capital politica e econômica do país, o proletariado representa mais de dois terços da
população economicamente ativa e quase 40% do total da população. Porém, se os lucros
crescem quase 200% entre as décadas de 1850 e 1870, a renda salarial não cresce mais do que
28%. [...] Portanto, apesar do moderno operário fabril ainda ser numericamente minoritária na
Paris de 1872, a condição social marcada pela pobreza, pela instabilidade econômica e pela
opressão capitalista caracterizada o modo de vida da enorme maioria da população da cidade,
o que conferirá à revolução da Comuna de Paris um conteúdo social historicamente novo
comparado com as revoluções anteriores da França e na Europa. (P.129-130).

A mobilização operária e popular se expressou na forma do desencadeamento de um forte


movimento grevista, que ultrapassou na pratica a repressão governamental e as limitações
legais à sua ação; na criação de centenas de cooperativas de produção ou de consumo, dezenas
câmaras sindicais e sociedades de população e empréstimo, inúmeros clubes, bibliotecas e
centros de cultura e educação, além do compromisso com a sociedade igualitária e a revolução
social( P.130)

Externamente, o governo de Luís Napoleão enfrentava sérias dificuldades em restaurar as


fronteiras da “Grande França” da época de Napoleão I e assim alimentar o mito da glória
nacional e do Império francês. Se o apoio à anexação do norte da Itália pelo Reino do
Piemonte-Sardenha redundou na incorporação da Alemanha do Norte pela Prússia[...](P.131)

Diante dessa situação de crise, o governo de Luís Napoleão desencadeou um processo de


reformas politicas com o intuito de esvaziar a oposição e angariar o apoio popular. Para
enfraquecer a hostilidade da Igreja Católica e reduzir sua influência social, o governo ampliou a
educação pública e rechaçou a interferência do Papa na igreja francesa. Para enfrentar os
clamores republicanos de parte da burguesia industrial, ampliou os poderes do corpo
legislativo, que passou a deter iniciativa legislativa e a ter o direito de avaliação do orçamento
governamental. (P.131-132)

O Golpe de misericórdia no governo de Luís Napoleão foi a derrota na Guerra Franco-


Prussiana, motivada pelo descontentamento francês com a recusa prussiana em ceder os
territórios de margem esquerda do Reno e acatar as pretensões francesas no Luxemburgo,
além das divergências na questão da sucessão espanhola e da oposição francesa à perspectiva
de integração dos Estados alemães do sul numa Alemanha unificada pela Prússia. (P.132)

Comuna de Paris: revolução social e emancipação dos trabalhadores

Mesmo tendo sido gerada por uma situação de emergência militar defesa da cidade e
continuidade da guerra contra os prussianos-, a proclamação da Comuna não foi politicamente
usurpada pela Guarda Nacional, pois esta convocou eleições para a formação do Conselho da
Comuna. [...] e expressa um elemento crucial da novidade histórica representada pela Comuna
na história das revoluções do século XIX. (P.137)

A Guarda Nacional preferiu manter-se como braço armado da revolução, convocando eleições
democráticas para o Conselho da Comuna, aquém se submeteria por este a constituir-se como
o governo de Paris. [...] A própria Guarda Nacional durante a revolução de 1870-1871 e para
mostrar que, sob as bandeiras, os lemas, as palavras de ordem e os símbolos do passado, as
instituições revolucionarias adquiriram novo conteúdo e nova forma ao longo do processo.
(P.138)

O peso proletário em sua composição social trouxe para a Guarda as práticas e concepções
democráticas e socialistas desenvolvidas pelo movimento operário e suas organizações
politicas e culturais, reconfigurando poderosamente sua dinâmica interna. (P.139)

Além disso, o sistema eleitoral da Guarda permitia uma grande afinidade com a opinião
popular, pois, além dos soldados, bairros inteiros participavam das eleições para
representantes dos batalhões.(P.139)

Instituindo leis trabalhistas e direitos sociais para as classes trabalhadoras( pensões para
órfãos e viúvas, seguro aos desempregados, ensino laico e gratuito, entre outros), a Comuna
antecipou medidas de proteção social que apontavam concretamente no sentido da superação
da contradição entre igualdade civil e desigualdade social existente no Estado burguês,
caminhando em direção a um novo Direito, socialista e proletário.(P.142)
As contradições entre a Guarda Nacional, o Conselho da Comuna e o Comitê de Salvação
Pública evidenciam que as distintas posições politicas que compunham o campo revolucionário
se unificaram em função da crise revolucionaria e do cerco a Paris. Essas contradições não
impediram a criação de uma institucionalidade antiburguesa, inscrita na própria estrutura
politica da Comuna, mas adquiriram maior intensidade justamente quando a situação militar se
tornou mais crítica. (P.145)

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