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Christopher Freire Souza; Marcus Aurélio Soares Cruz; Carlos Eduardo Morelli Tucci
Instituto de Pesquisas Hidráulicas — UFRGS
christopher@ctec.ufal.br; mascruz@uol.com.br; tucci@iph.ufrgs.br
RESUMO
A abordagem atualmente adotada para o manejo de águas em meio urbano tem acarretado em prejuí-
zos financeiros, ambientais, estéticos, à saúde e, sobretudo, à qualidade de vida da população. Em contraparti-
da, experiências recentes em outros países têm apresentado soluções mais aproximadas à sustentabilidade, por
meio de planejamento e de tecnologias que reconhecem ecossistemas como mecanismos de controle e trata-
mento de águas pluviais de forma difusa e integrada às demais atividades urbanas. Este artigo apresenta a a-
bordagem de desenvolvimento urbano de baixo impacto, pontuando suas diferenças em relação às práticas
higienistas e compensatórias, por meio de revisão da literatura, além de traçar algumas perspectivas quanto à
sua implantação. Com base na avaliação, acredita-se ser possível aplicar técnicas sustentáveis, embora com es-
forço considerável para capacitação e emprego em larga-escala.
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Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto: Planejamento e Tecnologias Verdes para a Sustentabilidade das Águas
Com base nos avanços observados em siste- vigorando - para a cidade de Belo Horizonte, o qual
mas de LID, WSUD e SUDS, mostra-se imperativo sugeria a conservação do sistema natural de drena-
evoluir o planejamento e a gestão brasileira de águas gem.
urbanas, especialmente as águas pluviais. Este traba- Atualmente, sistemas higienistas de drena-
lho apresenta a abordagem de desenvolvimento ur- gem são empregados em boa parte das municipali-
bano de baixo impacto para o planejamento e ma- dades brasileiras (Tucci & Orsini 2005), embora não
nejo de águas, com enfoque especial às águas pluvi- trabalhem em sua plenitude de eficiência na depu-
ais, além de avaliar perspectivas quanto à sustentabi- ração, além de provocar alterações no ciclo hidroló-
lidade. gico, muitas vezes acelerando e ampliando o pico de
descarga superficial, além de aumentar o volume do
escoamento superficial, a duração e a freqüência de
EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE DRENAGEM inundações e diminuir a recarga subterrânea e a e-
DE ÁGUAS PLUVIAIS vaporação. Com esta abordagem, o que acaba por
ocorrer é (Baptista et al. 2005): (a) a transferência
do problema para áreas de jusante, implicando em
Os primeiros sistemas de drenagem de á- novas obras de ampliação do sistema com custos in-
guas pluviais surgiram ainda na Idade Antiga, se- crementais crescentes; (b) a falsa sensação de segu-
guindo a reboque as técnicas de evacuação aplicadas rança na população com respeito às inundações,
no setor de esgotamento cloacal, na tentativa de culminando em grandes prejuízos à sociedade, e;
amenizar inconvenientes (Baptista et al. 2005). Sem (c) a limitação de outros usos presentes ou futuros
a devida manutenção dos sistemas, todos os tipos de da água em meio urbano.
resíduos e dejetos passaram a ser lançados em áreas Na tentativa de sanar boa parte das defici-
abertas e corpos hídricos, configurando o conceito ências apresentadas pelos sistemas higienistas, são
conhecido como “tout à la rue”. desenvolvidos métodos compensatórios de manejo
No século XVIII, constatou-se na Itália que de águas pluviais (também denominados Best Mana-
as águas de terra úmida e zonas alagadiças influen- gement Practices, BMPs; Urbonas & Stahre 1993) os
ciavam na mortalidade de pessoas e animais (Silveira quais são constituídos de planejamento em escala de
2000). Isto rapidamente foi considerado na Alema- bacia e da aplicação de dispositivos de armazena-
nha e na Inglaterra, e mais tarde na França, desen- mento e infiltração (e.g. detenções, retenções, pavi-
cadeando um processo de extinção de terras úmidas mentos permeáveis, microrreservatórios, valos e
como medida de saúde pública. Com o aumento das trincheiras de infiltração). Tal abordagem passou a
aglomerações urbanas a partir do século XIX e o a- ser recomendada mundialmente a partir da década
vanço no conhecimento das áreas de microbiologia de 70, e no país - em alguns municípios brasileiros,
e epidemiologia, evidenciou-se o papel sanitário de e.g. Porto Alegre, São Paulo - na última década.
águas pluviais como transmissor de doenças, contri- No entanto, a ausência de controle adequa-
buindo para uma mudança de concepção das rela- do de resíduos sólidos urbanos, dos esgotos cloacais
ções entre urbanismo e águas urbanas, levando ao e das cargas poluentes (na água e nos sedimentos)
conceito higienista de drenagem. A abordagem hi- presentes no escoamento de águas pluviais continua
gienista é caracterizada pela evacuação rápida das a gerar inconvenientes no tocante à veiculação de
águas pluviais e servidas, por meio de impermeabili- doenças e odor oriundos da retenção da água pró-
zação de áreas e sistemas de condutos artificiais xima à população. Estima-se (Niemczynowicz 1999)
(“tout à l’égout”). A necessidade de proteção do meio que metade das doenças do mundo e aproximada-
ambiente receptor destes lançamentos levou ao em- mente 25 milhões de mortes/ano estão relacionados
prego de estações de tratamento para minimizar ao impacto da poluição das águas. As diferenças sen-
contaminações. síveis, quando comparadas à aplicação de sistemas
Já no fim do século XIX, o engenheiro Sa- higienistas, dizem respeito à implementação de de-
turnino de Brito (Silveira 2000), diferentemente da tenções (prática mais empregada no país como “so-
prática recomendada, apresentava argumentos em lução” aos problemas da abordagem higienista) que:
favor do sistema separador absoluto (redes de con- (a) ameaçam a saúde da população — i.e. construção
dutos separados para esgotos pluviais e cloacais), de uma área de acúmulo de resíduos sólidos, sedi-
adequando técnicas de drenagem ao comportamen- mentos e água pluvial de qualidade não-
to da precipitação em regiões tropicais e inovando recomendável (Santos 2006); (b) acirram demandas
ao apresentar projeto - que infelizmente acabou não por espaço físico com outros setores de interesse da
sociedade (e.g. recreação, transportes); (c) deman-
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ralmente eficientes (Hossain et al. 1992 apud de implantação deste dispositivo foi 5% su-
PSAT & WSU 2005). Além do controle perior ao convencional (PSAT 2003). Este
quantitativo e qualitativo de águas pluviais, dispositivo ainda não foi trabalhado no Bra-
pavimentos permeáveis apresentam a vanta- sil, tendo potencial para reproduzir o suces-
gem (USEPA 1999b) de aumentar a segu- so obtido nos E.U.A. entre o setor público e
rança e conforto em vias pela diminuição de o privado na busca por soluções verdes.
derrapagens e ruídos. Estudo com asfalto Seleção de espécies vegetais — A definição
poroso e bloco vazado em Porto Alegre (A- de espécies a serem plantadas, tanto nas
cioli 2005) comprovou a eficiência hidráuli- IMPs como em outras partes do empreen-
ca (coeficiente de escoamento de 5% e dimento, deve observar as características lo-
2,3%, respectivamente) dos pavimentos cais de solo, clima, hidrologia e sucessão ve-
permeáveis, bem como, custos 21% superio- getal. Espécies nativas têm prioridade de es-
res para o asfalto poroso com relação ao colha, por estarem bem adaptadas aos con-
comum para uma área de 132 m². dicionantes locais, minimizando esforços
Coletores de água de chuva — O aproveita- para sua manutenção. Na Austrália, por e-
mento de água de chuva oportuniza o au- xemplo, incentivos econômicos têm servido
mento da eficiência hídrica no empreendi- para alterar o padrão de gramados euro-
mento, exonerando o poder público ou a peus (atualmente 80% da água reservada
concessionária pelo serviço de abastecimen- para uso urbano) por jardins de plantas na-
to do volume captado. Dentre as alternativas tivas que apresentam maior economia hí-
empregadas por LID para coleta e armaze- drica (Arthington & Pusey 2003). Aconse-
namento de água de chuva encontram-se lha-se ainda a utilização de uma diversidade
cisternas, barris de chuva e adaptações de de espécies, dado que plantas diferentes a-
pavimentos permeáveis, telhados verdes e presentam funções diferentes (Zalewski et
biorretenções (as que apresentam drenos al. 2003). Por exemplo, grama é um ótimo
subjacentes). A experiência com O uso de filtro para matéria em suspensão e nutrien-
cisternas, especialmente na região Nordeste tes de escoamento superficial, mas não a-
do país (Brasil 2007) pode facilitar o desen- presenta o mesmo potencial que árvores pa-
volvimento de mecanismos para incentivo, ra interceptar, reter e evaporar água.
dimensionamento e construção. Seleção de dispositivos — IMPs apresentam
Fundações verdes — Escavação e movimen- fácil adaptação para todo tipo de empreen-
tação de equipamento pesado compactam o dimento, por sua característica de micro-
solo e degradam a capacidade de infiltração gestão e abordagem integrada aos processos
e armazenamento de água. Fundações ver- rotineiros locais. Múltiplas combinações
des podem se apresentar como pilares ou podem ser formuladas para controlar a dre-
muros (usualmente de concreto), ancora- nagem em cada empreendimento, o que fa-
dos ao solo por pinos (em concreto, aço ou cilita a concepção de sistemas. Algumas pre-
madeira) protegidos de corrosão. Desta cauções devem ser tomadas, no entanto, pa-
forma, minimizam a perturbação do solo e ra evitar que seu desempenho e o de estru-
permitem que águas pluviais escoem por turas adjacentes sejam comprometidos ou
caminhos sub-superficiais naturais, poupan- que a saúde da população fique ameaçada
do recursos e tempo pela diminuída neces- pela ausência de cuidados quanto à quali-
sidade de manejar a terra e elaborar medi- dade da água a ser aproveitada. Assim, o
das para mitigar o efeito de fundações con- dimensionamento de IMPs que estimulam a
vencionais, que acabam represando águas infiltração deve (a) guardar distância do
subterrâneas (Palazzi & Gagliano 2001). Es- mais alto nível sazonal do lençol freático,
te dispositivo pode ser empregado em con- (b) evitar que contaminantes sem tratamen-
figurações residenciais ou comerciais com to sejam diretamente lançados e (c) preser-
até 3 pavimentos, decks, calçadas, pátios. var estruturas enterradas, e.g., fundações. O
Para a construção de conjuntos habitacio- dimensionamento de estruturas de coleta
nais, as fundações se apresentam econômi- de água de chuva deve considerar sua po-
cas, enquanto no estudo desenvolvido para tencial má qualidade relacionada (a) à pri-
uma residência simples unifamiliar, o custo meira parcela de escoamento (água de lava-
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gem) de telhados e pavimentos e (b) à pro- passivo social e ambiental das práticas vigentes, re-
ximidade de região de densa urbaniza- formulando-as. Buscando servir a este propósito, a-
ção/industrialização e seu efeito na quali- presentou-se neste artigo uma estratégia de manejo
dade de água precipitada. de águas urbanas que corrobora com a mudança pa-
ra a filosofia “fazer o trabalho certo”, sugerida por Fal-
kenmark & Folke (2002), em detrimento a “fazer cor-
PERSPECTIVAS retamente o trabalho”, avançando na discussão acerca
das perspectivas para sua implementação.
A grande vantagem das técnicas de desen-
O lançamento do programa “Drenagem Ur- volvimento urbano de baixo impacto encontra-se na
bana Sustentável” pelo Ministério das Cidades (Bra- possibilidade de gerenciar águas urbanas de forma
sil, 2006), apoiando municipalidades que utilizarem integrada às atividades locais, com mínimo dano
técnicas de LID na elaboração/ampliação de seus ambiental e à saúde da população, além de ser fi-
sistemas de drenagem, deveria impulsionar o em- nanceiramente mais acessíveis e de mais fácil cons-
prego desta técnica em escala nacional e impelir à cientização popular pela simplicidade e proximida-
reformulação de mecanismos institucionais e à ca- de às atividades rotineiras da população. Interessa,
pacitação geral (profissionais e usuários). O alcance portanto, estimular reformas para a aplicação de
destes objetivos, no entanto, é refém da capacidade LID, principalmente em regiões onde se utilizam es-
gerencial para a adoção de LID. A construção da ba- truturas voltadas apenas ao controle da drenagem,
se de referência, atividade inicial para implementa- i.e., estruturas não-integradas às atividades locais.
ção de LID, necessita ser trabalhada, o que aproxi- Com isto, a idéia de que a construção de estruturas
maria profissionais dos diferentes campos de atua- de drenagem representa ônus adicional a empreen-
ção do sistema público e direcionaria a definição de dedores passa a ser diminuída.
metas de controle de águas pluviais. Além disto, enfatiza-se que todo dispositivo
Sugere-se que vantagens ambientais, sociais apresenta capacidade limitada de controle de esco-
e financeiras, tanto na construção do empreendi- amento em função da definição do evento de proje-
mento quanto na sua utilização, devem conduzir à to. Desta forma, a ausência de obra física pode auxi-
aceitação e busca popular por LID, quando da difu- liar na minimização de danos pela convivência com
são de sua filosofia e dos resultados obtidos por seus eventos pluviométricos.
projetos. Mostram-se como argumentos sólidos para Cabe ressaltar, no entanto, o risco que se in-
aplicação de LID a potencial diminuição de ameaças corre ao incentivar a aplicação de técnicas que con-
à saúde da população em função da redução de ala- duzem à infiltração, potencializando uma falsa sen-
gamentos urbanos e de detenções, assim como pela sação de controle em razão de possível contamina-
melhoria da qualidade de águas pela redução do ção do solo e das águas subterrâneas. Com isto, mos-
aporte de resíduos sólidos, nutrientes (especialmen- tra-se importante drenar apenas efluentes de quali-
te nitrogênio e fósforo) e sedimentos a sistemas hí- dade assimilável para áreas vegetadas, direcionando
dricos, bem como dos custos associados aos prejuí- efluentes de pior qualidade para seu tratamento.
zos dos eventos de inundação e mesmo de atividades
de mitigação dos impactos de práticas correntes. Pa-
ralelamente, incentivos ao controle de águas pluviais AGRADECIMENTOS
podem ser trabalhados, como punição (e.g. taxação)
a empreendimentos pouco efetivos e/ou premiação
aos empreendimentos bem-sucedidos (e.g. implan- Os autores agradecem ao CNPq pela con-
tação de certificação ambiental a edificações). cessão de bolsa de estudos ao primeiro autor.
Mostra-se de extrema necessidade sanar ACIOLI, L.A. 2005. Estudo experimental de pavimentos per-
problemas atuais de falta de controle, tratamento, meáveis para o controle do escoamento superficial
suprimento e deposição adequada de água em meio na fonte. Dissertação (Mestrado) – Universidade Fe-
urbano, bem como, assumir responsabilidade pelo deral do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-
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