Sunteți pe pagina 1din 4

A vida dá dor

Seria tão bom se a vida fosse uma linha reta, porém, não
é temos nossos altos e baixos, isso torna a vida mais
interessante e nos faz escolher como será cada momento
da nossa vida.
Sempre reclamei da minha vida pois nada nunca dava
certo e parecia que era só comigo. Cheguei a sentir inveja
das pessoas a minha volta, todos se encaixavam na linha
da vida. Bem não é diferente com a maioria das pessoas,
temos a tendência de olhar para o outro e pensar que a
vida dele é melhor que a nossa.
Aprendi com a dor que somos todos iguais, apesar de
sermos diferentes e termos vivencias diferentes. Mas, no
entanto no fim a dor nos leva ao mesmo lugar de forma
diferente. Há aqueles que aceitam a dor, outros tentam
de tudo para se livrar dela, outros se matam por causa da
dor e outros se entregam a subterfúgios como a droga,
compulsão por comida, compras e outros.
Em 2000 descobri que tinha ovários policísticos e isso é
normal em todas as mulheres ou quase todas entre os 15
anos acima. O médico me receitou Diane 35 e disse
quando você for querer engravidar terá que fazer um
tratamento primeiro. Tomei esse remédio por um tempo
e depois parei. Em 2004 estava prestes a casar então fiz
uma ultrasson e o médico disse você tem apenas 20% de
chance de engravidar. Que triste a poucos meses do
casamento com o sonho de construir uma família, mas
meu noivo me deixou e eu também me deixei de lado e
meu foco agora era ser bem sucedida no trabalho, pois
relacionamento não dava. O trabalho ia muito bem,
porém estava sempre sozinha as pessoas só queria o que
eu podia oferecer, e não era nada, apenas entendi que
essa era a única opção que eu tinha. Não me acha digna
de ninguém, pois tinha muito medo de quando essa
pessoa descobrisse meu problema me deixaria. Então a
melhor coisa era me fechar. Em 2009 sofri um acidente e
lá estava o problema do ovário me assombrando de novo
agora já mais velha, mas o medico não poderia retirar
tudo porque havia esperança, estava noiva novamente e
queria muito me casar e tentar realizar meu sonho. Mais
uma vez fui frustrada, ele terminou comigo antes mesmo
da cirurgia. O medico me dizia: mesmo que eu não retire
os dois ovários você já é estéril. Isso me doía tanto,
novamente sozinha sem esperança de ter um filho. Gostei
de outros rapazes que no final tudo o que eles queriam
eram ser meus amigos. Ouvi de um medico certa vez,
você precisa entender que vai sentir dor o resto da vida.
Aquilo me deixou triste não existe isso de sentir dor pra
sempre. A vida dá dor, mas não podemos nos acostumar
com ela. Fui diagnosticada com endometriose em 2010 e
cada dia era uma dor maior. Quando o tratamento com
zoladex me deu uma trégua e continuava a sentir dor, fui
ao ortopedista, indicada pelo ginecologista, descobri que
tinha um discopatia degenerativa, hérnia e protrusão na
coluna lombar, fisioterapia e RPG não resolveram então
decidiram fazer bloqueio da dor, funcionou. Em 2014
operei a coluna e logo depois na ultrasson identificou
mais um problema, três meses depois havia sumido. De lá
até outubro desse ano não tinha feito nenhuma ultra.
Porém as dores estavam bem intensas, pensei ser a
coluna lombar, após uma tomografia confirmou que não
era coluna e sim a endometriose que estava me colando
por dentro e causando inflamação e dor. Tinha um tumor
e eu fiquei muito triste pensando ser maligno. Fiz a
cirurgia e retirou tudo o tumor, cisto, ovário esquerdo,
trompas e descolou o intestino.
Decidi criar esse blog pois eu sofri muito com essa doença
que me tornou estéril e muito traumatizada. Foram anos
que se eu tivesse sido diagnosticada antes teria evitado
todo esse desgaste emocional. Dia a dia vou contar para
vocês como eu aprendi a lidar com a dor. Espero que cada
pessoa que ler esse blog seja abençoada e saiba que em
Deus há esperança, apesar da dor podemos ter uma vida
melhor e saudável.
Qual a melhor explicação para a dor?
Existem vários tipos de dor, leves, forte, físicas,
psíquicas e espirituais, reais ou irreais. Enfim dor é dor. A
dor define uma pessoa ou pessoa se define pela dor que
sente? Seria muita pretensão minha querer explicar a dor
de alguém, mas eu quero sim falar da dor que eu sinto e
já senti.
A primeira experiência de dor que tive da qual me
lembro que foi intensa, a dor de ouvido era terrível,
depois psicológica, quando criança alguém que deveria
me proteger acabou me entregando sob os cuidados de
outrem. Apartir daí tinha a noção de dois tipos de dor.

S-ar putea să vă placă și