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• Doença assintomática
• É uma das principais causas de morbimortalidade entre idosos
• Diagnóstico tardiamente após complicações fraturas
• Dificuldades e alto custo do tratamento de suas complicações
• Pertinente realizar medidas preventivas
FATORES DE RISCO
• PICO DE MASSA ÓSSEO • PERDA DE MASSA ÓSSEA
CLASSE MEDICAMENTO
Glicocorticoide Prednisona, prednisolona e etc
Anticonvulsivantes Fenobarbital, Fenitoína, Carbamazepina,
Ácido Valproico
Imunossupressores Ciclosporina, tacrolimo, micofenolato
Anticoagulante Heparina
Hormônios e inibidores hormonais Medroxiprogesterona de depósito,
tamoxifeno, dose supressiva de hormônio
da tireoide
OSTEOPOROSE DOI?
CLÍNICA
• ASSINTOMÁTICO
• Redução da estatura
• Deformidade na coluna
• Hipercifose
• Diminuição lordose
• Abdômen protuso
• QUADRIL
• Após 60 anos
• Maior gravidade
O PROBLEMA DAS FRATURAS
• QUADRIL
• 5 a 20% irão a óbito em um ano
• 20% necessitam de cuidados de enfermagem a longo prazo.
• 50% dos sobreviventes ficarão incapacitados (dependentes)
• Complicações
• Dor cônica
• Acamados
• Depressão
• Dependência
• Aumento da mortalidade
RASTREAMENTO
• USPSTF (2011)
• Rastreamento para toda mulher com 65
anos ou mais
• Mulheres na pós menopausa e homes com 50-69 anos com fatores de risco de fraturas
• Fratura osteoporótica, baixo peso, uso de glicocorticoide (>3 meses), uso de
anticonvulsivante, sedentarismo, hiperparatireoidismo, anorexia nervosa, gastrectomia,
anemia perniciosa, hipogonadismo masculino.
• Mulher na perimenopausa
• Baixo peso, fratura prévia por pequeno trauma, medicamentos
*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
DIAGNÓSTICO
• CLÍNICO
• Fatores de risco com fraturas osteoporóticas
• DENSITOMETRIA ÓSSEA
• Locais
• Coluna lombar
• Colo de fêmur
• Antebraço
DENSITOMETRIA ÓSSEA
DENSITOMETRIA ÓSSEA
DIAGNÓSTICO
• DENSITOMETRIA ÓSSEA
• VALOR ABSOLUTO
• Representa a massa óssea de um determinado momento
• Z-SCORE
• Tomando como referência a DMO média esperada para indivíduos da mesma idade,
etnia e sexo.
• Alerta a possibilidade de causa secundária
• T-SCORE
• Compara a massa óssea do idoso com a de uma pessoa jovem com as mesmas
características (sexo, peso)
ALGORITMO FRAX
• Idade, Sexo, Peso, Altura, Fratura prévia,
História familiar, Tabagismo, Uso de
glicocorticoide e etc
• Tipo II – Senil
• Diminuição da formação óssea
• Comprometimento do osso trabecular e cortical
• SECUNDÁRIA
• Doenças ou condições especiais que podem levar a osteoporose
• Medicamentos
*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
TRATAMENTO
• PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARES
• Aumento da densidade óssea, musculatura protetora e previne quedas
• Resistência, caminhadas, corridas, dança, subir escadas, tai chi chuan
• PREVENÇÃO DE QUEDAS
• Medicamentos psicoativos, anti-hipertensivos
• Problemas neurológicos, correção de distúrbios visuais e auditivos
• Segurança ambiental
TRATAMENTO
• DIETA
• Aporte de 1.200 – 1.500 mg de cálcio por dia
• Carbonato de cálcio (500, 600 mg 2 x dia)
• Citrato de cálcio (950mg) (constipação e litíase renal)
• Contra-indicação
• Incapacidade de permanecer sentado ou em pé
• Acalásia estenose do esôfago, DRGE, ulceras gástricas,
• Hipocalcemia, IRC (TFG < 30md/dl)
TRATAMENTO
• RISEDRONATO
• 35mg/semana ou 150mg/mês - jejum sem se deitar por 30 minutos
• Contra-indicação
• Semelhante ao alendronato
TRATAMENTO
• PAMIDRONATO
• Bifosfonato de uso intravenoso 60 mg mensalmente
• Alternativa ao tratamento de pacientes com intolerância aos bifosfonatos orais
• IBANDRONATO*
• 150mg/mês – via oral
• 3mg/3mese – injetável - intolerância aos bifosfonatos orais
• ZOLENDRONATO*
• Intravenosa anualmente
• Intolerância aos bisfosfonatos orais, múltiplos esquemas terapêuticos (SIDA,
QUIMIOTERAPIA)
• * não recomendado pelo ministério da saúde (não superior aos demais bifosfonatos, alto custo e
sem estudo sobre segurança a longa prazo)
TRATAMENTO
• TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA
• Raloxifeno
• Estrôgenos
• Calcitonina
• Teriparatida*
TRATAMENTO
• RALOXIFENO - SERM
• Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio
• Aumento discreto na massa óssea e redução de fraturas vertebrais em 30 – 50% em mulheres, sem
evidencias para diminuição das fraturas de quadril
• Efeitos colaterais
• TVP, TEP, ondas de calor e câimbras
TRATAMENTO
• TERAPIA HORMONAL – ESTRÓGENOS CONJUGADOS
• Antirreabsortivo ósseo estimulando os receptores dos osteoblastos e produzindo calcitonina
• Indicação controversa
• Aumenta o risco potencial para CA mama, IAM, ACV
• Indicação apenas no climatério imediato e sintomático
• Tempo de tratamento – menor possível
• Não indicado para pacientes idosos
TRATAMENTO
• CALCITONINA
• Spray nasal 200 ui
• Ação analgésica
• Via subcutânea diariamente durante 18 meses, não se tem conhecimento sobre sua
segurança em longo prazo
• MS – desaconselha seu uso por não se mostrarem superior aos bisfosfonatos, dúvidas de
segurança em tratamento prolongado
TRATAMENTO
• ESTRÔNCIO
• Substitui o cálcio dentro do osso
• Replicação de pré-osteoblastos em osteoblastos
• Dose de 2 g dia
*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
• DENSITOMETRIA
• Primária tipo I – anualmente