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OSTEOPOROSE

Prof: Clovis Colares


IMPORTÂNCIA
• Incidência de
• 50% nas mulheres na oitava década de vida
• 20% nos homens na oitava década de vida

• Doença assintomática
• É uma das principais causas de morbimortalidade entre idosos
• Diagnóstico tardiamente após complicações  fraturas
• Dificuldades e alto custo do tratamento de suas complicações
• Pertinente realizar medidas preventivas
FATORES DE RISCO
• PICO DE MASSA ÓSSEO • PERDA DE MASSA ÓSSEA

• Final da adolescência até 30-35 anos • Menopausa


• Genética
• Sexo • Hipogonadismo
• Raça
• Ingestão de cálcio • Medicamentos
• Exposição ao sol
• Prática de exercício físico • Doenças crônicas (Artrite reumatoide,
• Época que ocorre a puberdade SIDA, hipertireoidismo)
FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO
• MEDICAMENTOS RELACIONACIONADO COM OSTEOPOROSE
• Risco bem definido

CLASSE MEDICAMENTO
Glicocorticoide Prednisona, prednisolona e etc
Anticonvulsivantes Fenobarbital, Fenitoína, Carbamazepina,
Ácido Valproico
Imunossupressores Ciclosporina, tacrolimo, micofenolato
Anticoagulante Heparina
Hormônios e inibidores hormonais Medroxiprogesterona de depósito,
tamoxifeno, dose supressiva de hormônio
da tireoide
OSTEOPOROSE DOI?
CLÍNICA
• ASSINTOMÁTICO
• Redução da estatura

• Deformidade na coluna
• Hipercifose
• Diminuição lordose
• Abdômen protuso

• Fratura por mínimos traumas


SINAIS E SINTOMAS
COMPLICAÇÕES
• FRATURAS
FRATURAS
• COLUNA VERTEBRAL
• 50 – 60 anos
• Mais prevalentes
• Dor aguda, piora com a digitopressão
• Deformidade e comprometimento do
equilíbrio e função pulmonar

• QUADRIL
• Após 60 anos
• Maior gravidade
O PROBLEMA DAS FRATURAS
• QUADRIL
• 5 a 20% irão a óbito em um ano
• 20% necessitam de cuidados de enfermagem a longo prazo.
• 50% dos sobreviventes ficarão incapacitados (dependentes)

• Complicações
• Dor cônica
• Acamados
• Depressão
• Dependência
• Aumento da mortalidade
RASTREAMENTO
• USPSTF (2011)
• Rastreamento para toda mulher com 65
anos ou mais

• Mulher <65 anos com maior risco

• Para homens não há evidencias


suficientes para recomendar o
rastreamento
INDICAÇÃO PARA DENSITOMETRIA ÓSSEA
• Toda mulher de 65 anos ou mais; Homem de 70 anos ou mais

• Mulheres na pós menopausa e homes com 50-69 anos com fatores de risco de fraturas
• Fratura osteoporótica, baixo peso, uso de glicocorticoide (>3 meses), uso de
anticonvulsivante, sedentarismo, hiperparatireoidismo, anorexia nervosa, gastrectomia,
anemia perniciosa, hipogonadismo masculino.

• Mulher na perimenopausa
• Baixo peso, fratura prévia por pequeno trauma, medicamentos

*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
DIAGNÓSTICO
• CLÍNICO
• Fatores de risco com fraturas osteoporóticas

• DENSITOMETRIA ÓSSEA
• Locais
• Coluna lombar
• Colo de fêmur

• Antebraço
DENSITOMETRIA ÓSSEA
DENSITOMETRIA ÓSSEA
DIAGNÓSTICO
• DENSITOMETRIA ÓSSEA

• VALOR ABSOLUTO
• Representa a massa óssea de um determinado momento

• Não define risco de fratura

• Importante para comparar exames prospectivamente (monitoramento)


DIAGNÓSTICO
• DENSITOMETRIA ÓSSEA

• Z-SCORE
• Tomando como referência a DMO média esperada para indivíduos da mesma idade,
etnia e sexo.
• Alerta a possibilidade de causa secundária

• mulheres na pré-menopausa, Homens com idade inferior a 50 anos ou crianças


• Z-score -2,0 DP ou inferior são definidos como "abaixo da faixa esperada para a idade".
DIAGNÓSTICO
• DENSITOMETRIA ÓSSEA

• T-SCORE
• Compara a massa óssea do idoso com a de uma pessoa jovem com as mesmas
características (sexo, peso)
ALGORITMO FRAX
• Idade, Sexo, Peso, Altura, Fratura prévia,
História familiar, Tabagismo, Uso de
glicocorticoide e etc

• Definir quais pessoas devem receber


tratamento para osteoporose

• Não validado para o Brasil


CLASSIFICAÇÃO DA OSTEOPOROSE
• PRIMÁRIA
• Tipo I – Pós-menopausa
• Aumento da reabsorção óssea
• Comprometimento principalmente do osso trabecular – coluna lombar

• Tipo II – Senil
• Diminuição da formação óssea
• Comprometimento do osso trabecular e cortical

• SECUNDÁRIA
• Doenças ou condições especiais que podem levar a osteoporose
• Medicamentos
*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
TRATAMENTO
• PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARES
• Aumento da densidade óssea, musculatura protetora e previne quedas
• Resistência, caminhadas, corridas, dança, subir escadas, tai chi chuan

• ABANDONO DO TABAGISMO E CONTROLE DO ETILISMO

• PREVENÇÃO DE QUEDAS
• Medicamentos psicoativos, anti-hipertensivos
• Problemas neurológicos, correção de distúrbios visuais e auditivos
• Segurança ambiental
TRATAMENTO
• DIETA
• Aporte de 1.200 – 1.500 mg de cálcio por dia
• Carbonato de cálcio (500, 600 mg 2 x dia)
• Citrato de cálcio (950mg) (constipação e litíase renal)

• Aporte de 800 – 1.000UI de vit. D por dia


• Vitamina D (400UI 2 x dia)
• Calcitriol 0,25mg/dia
• Vitamina D ativa (vit. D3)
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
TRATAMENTO
• BIFOSFONATOS
• Primeira escolha

• Ação antirreabsortivos – bloqueio da adesão dos OC ao osso

• Alendronato (70 mg/sem)


• Risendronato (35mg/sem)
• Ibandronato (150mg/mês)
• Zolendronato / Pamidronato (IV)
TRATAMENTO
• ALENDRONATO
• 10mg/ dia ou 70mg/semana - jejum sem se deitar por 30 minutos

• Aumenta a densidade óssea na coluna e no fêmur 5-10%

• Redução do risco de fratura vertebrais, não vertebrais e de quadril em 40 – 50%

• Contra-indicação
• Incapacidade de permanecer sentado ou em pé
• Acalásia estenose do esôfago, DRGE, ulceras gástricas,
• Hipocalcemia, IRC (TFG < 30md/dl)
TRATAMENTO
• RISEDRONATO
• 35mg/semana ou 150mg/mês - jejum sem se deitar por 30 minutos

• Aumenta a densidade óssea na coluna e no quadril

• Redução do risco de fratura vertebrais, não vertebrais e de quadril em 30 – 50%

• Maior rapidez de ação e melhor distribuição em todo tecido ósseo

• Contra-indicação
• Semelhante ao alendronato
TRATAMENTO
• PAMIDRONATO
• Bifosfonato de uso intravenoso 60 mg mensalmente
• Alternativa ao tratamento de pacientes com intolerância aos bifosfonatos orais
• IBANDRONATO*
• 150mg/mês – via oral
• 3mg/3mese – injetável - intolerância aos bifosfonatos orais
• ZOLENDRONATO*
• Intravenosa anualmente
• Intolerância aos bisfosfonatos orais, múltiplos esquemas terapêuticos (SIDA,
QUIMIOTERAPIA)
• * não recomendado pelo ministério da saúde (não superior aos demais bifosfonatos, alto custo e
sem estudo sobre segurança a longa prazo)
TRATAMENTO
• TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA
• Raloxifeno
• Estrôgenos
• Calcitonina

• Teriparatida*
TRATAMENTO
• RALOXIFENO - SERM
• Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio
• Aumento discreto na massa óssea e redução de fraturas vertebrais em 30 – 50% em mulheres, sem
evidencias para diminuição das fraturas de quadril

• Alternativa para pacientes com doenças dispépticas ou antecedentes familiares de CA mama


• 60 mg dia

• Efeitos colaterais
• TVP, TEP, ondas de calor e câimbras
TRATAMENTO
• TERAPIA HORMONAL – ESTRÓGENOS CONJUGADOS
• Antirreabsortivo ósseo estimulando os receptores dos osteoblastos e produzindo calcitonina

• Redução em 50% nas fraturas vertebrais após 7 anos de tratamento

• Indicação controversa
• Aumenta o risco potencial para CA mama, IAM, ACV
• Indicação apenas no climatério imediato e sintomático
• Tempo de tratamento – menor possível
• Não indicado para pacientes idosos
TRATAMENTO
• CALCITONINA
• Spray nasal 200 ui

• Ação analgésica

• Custo elevado e reduzida eficácia

• Alternativa para IRC e doenças dispéptica


TRATAMENTO
• TERIPARATIDA – Recombinante sintético do PTH
• Ação anabólica nos OB

• Via subcutânea diariamente durante 18 meses, não se tem conhecimento sobre sua
segurança em longo prazo

• Alto custo - Indicação:


• Osteoporose severa: T-ESCORE < -3,5 ou falta de resposta a outros tratamentos

• MS – desaconselha seu uso por não se mostrarem superior aos bisfosfonatos, dúvidas de
segurança em tratamento prolongado
TRATAMENTO
• ESTRÔNCIO
• Substitui o cálcio dentro do osso
• Replicação de pré-osteoblastos em osteoblastos

• Dose de 2 g dia

• Não aprovado pelo MS


• Estudos com limitações metodológicas
• Alto impacto financeiro
TRATAMENTO
• TEMPO DE TRATAMENTO
• Tratamento durante um período de 5 anos

• Bifosfonatos - Estender pro mais tempo (5 anos)


• Piora da massa óssea
• Com T-Escore inferior a – 3,5

*MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: osteoporose
MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
• DENSITOMETRIA
• Primária tipo I – anualmente

• Primária tipo II – a cada 2 anos


• Primeira com 1 ano
• Massa óssea estável ou ganho
• Estimular continuação do tratamento

• Perda de massa óssea


• Avaliar uso correto da medicação
• Causa secundária
• Mudança ou associação de medicações
ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO
• MARCADORES BIOQUÍMICOS

• Uso controverso para monitorização


• MS desaconselha

• Medir após 3 a 6 meses de tratamento

• Diminuição do marcador de reabsorção em 30%


BIBLIOGRAFIA

• Tratado de Geriatria e Gerontologia, cap. 73

• MS. Portaria 224 de 26 março de 2014 – protocolo clínico e diretrizes


terapêuticas: osteoporose

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