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Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia de Estruturas

Alvenaria Estrutural

PARÂMETROS PARA O
DIMENSIONAMENTO
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Introdução
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Normas Anteriores

• NBR 10837:1989 Cálculo de alvenaria estrutural de


blocos vazados de concreto (Novembro de 1989)

• NBR 8798:1985 Execução e controle de obras em


alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
(Fevereiro de 1985)
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Normas Atuais

• NBR 15812-1:2010 Alvenaria estrutural – Blocos


cerâmicos - Parte 1: Projeto

• NBR 15812-2:2010 Alvenaria estrutural – Blocos


cerâmicos - Parte 2: Execução e controle de obras

• NBR 15961-1:2011 Alvenaria estrutural – Blocos de


concreto - Parte 1: Projeto

• NBR 15961-2:2011 Alvenaria estrutural – Blocos de


concreto - Parte 2: Execução e controle de obras
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NBR 15821-1
e
NBR 15961-1
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Propriedades dos
componentes e da alvenaria
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Propriedades componentes
Blocos
• Bloco cerâmico de acordo com NBR 15270-2
• Bloco de concreto de acordo com NBR 6136

Argamassa
• Requisitos NBR 13281
• 1,5 MPa ≤ fa ≤ 70% resistência bloco na área
líquida
• Resistência determinada com NBR 13279 ou
• Molde metálico 40x40x40mm.
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Graute
• Influência na resistência avaliada em laboratório
• Mesmas condições de utilização
• Influência na compressão: prismas, pequenas
paredes ou paredes
• Blocos de concreto, elementos de alvenaria
armada: fgk ≥ 15 MPa

Armaduras
• Especificação de acordo com NBR 7480
• Módulo de deformação = 210 GPa
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Propriedades alvenaria (blocos cerâmicos)

• Módulo deformação: 600 fpk (≤ 12 GPa)

• Para verificação ELS reduzir módulo em 40%

• Coeficiente Poisson: 0,15

• Coeficiente de dilatação térmica: 6x10-6 ºC-1

• Expansão por umidade: 300x10-6 mm/mm

• Fluência: deformação total ≥ dobro da def. elástica


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Propriedades alvenaria (blocos de concreto)

• Módulo deformação: 800 fpk (≤ 16 GPa)

• Para verificação ELS reduzir módulo em 40%

• Coeficiente Poisson: 0,20

• Coeficiente de dilatação térmica: 9x10-6 ºC-1

• Coeficiente de Retração
• Com cura a vapor: 500x10-6 mm/mm
• Sem cura a vapor: 600x10-6 mm/mm

• Fluência: deformação total ≥ dobro da def. elástica


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Resistências
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Valores de cálculo = Val. característicos / m

fd = fk / m , ftd = ftk / m , fgd = fgd / m ,


fvd = fvk / m , fyd = fyk / m …

Valores m
Combinações Alvenaria Graute Aço
Normais 2,0 2,0 1,15
Especiais / Construção 1,5 1,5 1,15
Excepcionais 1,5 1,5 1,0
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Resistência característica à compressão (fk)


fk = fpar,k (resistência característica de paredes)

Mínimo de 3 paredes
(1.20 x 2.40 m)
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fk = 0.85 fppk (resistência característica de peq. paredes)

Mínimo 6 Peq. Paredes


(2 blocos x 5 blocos)
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fk = 0.70 fpk (resistência característica de prismas)

Mínimo 12 prismas
(1 bloco x 2 blocos)
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Resistência característica compressão na flexão

Bloco cerâmico (vigas)

• Região comp. totalmente grauteada = 0,7 fpk (cheio)


• Caso contrário = 0,4 fpk (oco)

Bloco de concreto (vigas)

• Região comp. totalmente grauteada = fk


• Caso contrário = 0,5 fk
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Resistência característica tração na flexão (ftk)*

* Somente utilizada em ações variáveis (ex: vento)!

Resistência média da argamassa (MPa)


Direção da tração
1,5 to 3,4 3,5 to 7,0 ≥ 7,0
Normal à fiada 0,10 0,20 0,25
Paralela à fiada 0,20 0,40 0,50
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Resistência característica cisalhamento (fvk)

• Valores p/ juntas horiz. (argamassa cal, cimento e


areia s/ aditivos e juntas verticais preenchidas)

Resistência média da argamassa (MPa)


1,5 to 3,4 3,5 to 7,0  7,0

0,10 + 0,5  ≤ 1,0 0,15 + 0,5  ≤ 1,4 0,35 + 0,5  ≤ 1,7


 : somente ações permanentes com ponderador 0,9 (favorável)

• Interface de paredes c/ junta amarrada: 0,35 MPa


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Ações
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Disposição Geral

Aplicam-se as definições e prescrições da NBR 8681

Ações a Considerar

• Ações Permanentes
• Ações permanentes diretas
• Ações permanentes indiretas

• Ações Variáveis

• Ações Excepcionais
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Ações permanentes diretas

Peso específico da alvenaria:


• Bloco cerâmico: 12 kN/m3
• Bloco de concreto: 14 kN/m3

Elem. construtivos fixos, instalações permanentes


e empuxos :
• Utilizar NBR 6120
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Ações permanentes indiretas


Imperfeições geométricas locais consideradas no
dimensionamento elementos

Imperfeições geométricas globais

1
a  : Cerâmico
100 H

1 1
H a   : Concreto
oa 100 H 40H

: rad, H: altura total da edificação (m)


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Ações Variáveis

• Cargas acidentais: NBR 6120

• Vento: NBR 6123

Ações excepcionais

• Impactos, explosões, incêndios, etc

• Em caso de impactos e explosões: Anexo A


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Valores de Cálculo

Fd = Fk x f

Valor de cálculo = Valor característico x f

Valores de f (carga acid. ≤ 5 kN/m2


Tipo de Efeito
Tipo de Ação Desfavorável Favorável
Permanente 1,40 0,9
Variável ou Vento 1,40 -
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Combinações de Ações

• Ações permanentes sempre consideradas


• Ações variáveis apenas quanto desfavoráveis

Combinações Últimas

Fd = g FG,k + q (FQ1,k +  0j FQj,k)

“Devem ser consideradas TODAS as combinações


para que se obtenha o maior Fd, alternando-se as
ações variáveis principais e secundárias”
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Análise Estrutural
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Objetivo da Análise Estrutural

“A análise de uma estrutura de alvenaria deve ser


realizada considerando-se sempre o equilíbrio de cada
um dos seus elementos e na estrutura como um todo,
bem como o caminho descrito pelas ações, sejam
verticais ou horizontais, desde o seu ponto de aplicação
até a fundação ou onde se suponha o limite da estrutura
de alvenaria.”
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Disposições Gerais

Dispersão de cargas a 45o

h h

45º 45º 45º 45º

h
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Vigas

Vão Efetivo

• É a distância livre entre faces de apoio acrescida


em cada lado do menor valor entre:
• Metade da altura útil
• Distância do eixo do apoio à face do apoio

Carregamento

• Considerado de acordo com princípio geral de


dispersão a 45o
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Carregamento
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Pilares (comprimento ≤ 5 x espessura)

Altura Efetiva
• hef = h : travamento na base e no topo
• hef = 2h : parede livre no topo

Seção Transversal
• Valores brutos, sem revestimentos

Carregamentos
• Excentricidades devem ser consideradas
(flexão composta)
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Paredes (comprimento > 5 x espessura)

Altura Efetiva
• hef = h : travamento na base e no topo
• hef = 2h : parede livre no topo

Espessura Efetiva
• Espessura real, sem revestimentos

Seção Resistente
• Seção bruta, sem revestimentos
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Interação entre Elementos (Paredes)

• Pode ser considerada quando houver forças de


interação

• Modelo de cálculo compatível com processo


construtivo

• Garantir limite para tensão de cisalhamento nas


interfaces (0,35 MPa)

• Aberturas c/ maior dim. menor que 1/6 da menor


dimensão da parede podem ser desconsideradas
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Interação para Cargas Verticais

• Amarração direta: considerar interação

• Outras situações: comprovação experimental

• Interação através de aberturas: desconsiderar a


menos que haja comprovação experimental
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Interação para Cargas Horizontais


• Considera-se que haverá interação quando se
tratar de flange com amarração direta
• Outras situações: interação apenas com
comprovação experimental
• Considerar flanges tanto para a rigidez quanto para
as tensões de flexão de um painel
• Não considerar flanges para o cálculo de tensões
de cisalhamento
• Na associação de paredes é obrigatório considerar
os esforços e tensões nos lintéis (alvenaria sob e
sobre as aberturas)
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Interação com Estruturas de Apoio

• Carregamento nas estruturas de apoio devem ser


coerentes com o esquema estrutural adotado

• É proibido admitir o efeito arco sem considerar


todos os aspectos do fenômeno, inclusive
concentração de tensões na alvenaria

• Tendo em vista ser uma ruptura frágil, cuidados


especiais devem ser tomados na verificação do
cisalhamento para estruturas de apoio
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Limites
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Espessura efetiva de paredes


• Para edificações de mais de dois pavimentos,
espessura efetiva ≥ 14 cm

Coeficiente de Esbeltez
 = he / te
 : coeficiente de esbeltez
he : altura efetiva
te : largura efetiva

Limites de esbeltez para paredes e pilares


Não-armados 24
Armados 30
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Comprimento de flanges
bf ≤ 6 t
t t

bf t bf bf

Juntas de Dilatação
• Devem ser previstas juntas de dilatação no
máximo a cada 24 m da edificação em planta, ou
• Deve ser realizada uma avaliação dos efeitos de
temperatura e retração sobre a estrutura
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Juntas de Controle
Blocos de Concreto
• Para painéis em um único plano deve-se usar juntas
de controle com os espaçamentos máximos:

Limite (m)
Localização da Alvenaria com
Parede Alvenaria sem
armadura horiz. ≥
armadura horiz.
0,04% t  h
Externa 7 9
Interna 12 15

Reduzir limites em paredes que tenham: abertura, 15% ; blocos


sem cura vapor, 20% ; blocos sem cura vapor e aberturas, 30%
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Blocos Cerâmicos

• Para painéis em um único plano deve-se usar juntas


de controle com os espaçamentos máximos:

Localização da Limite (m)


Parede t ≥ 14 cm t = 11,5 cm
Externa 10 8
Interna 12 10

Notas:
• Espessura da junta ≥ 0,13% do espaçamento
• Limites reduzidos em 15% para paredes com abertura
• Limites podem ser alterados com armaduras horizontais
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Deslocamentos Limites

• Deslocamentos finais (fissuração, fluência...) não


devem ser maiores que:
• Peças em balanço: L / 150 ou 20 mm
• Demais casos: L / 300 ou 10 mm

• Contraflechas ≤ L / 400

• Elementos estruturais que apóiam alvenarias não


devem apresentara deslocamentos maiores que
L/500, 10 mm ou  = 0,0017 rd

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