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APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
“O amor começa com a nossa disposição para pensar e construir com o outro”
(SAMPAIO, 2010, p. 19)
“Frente ao risco de erro e ilusão, os diversos níveis educacionais precisam trabalhar pela
sustentabilidade e responsabilidade social com o planeta e pela integração do ser
humano consigo mesmo e com seu pensar-sentir-agir. Precisam promover a superação
do egocentrismo, da consciência apenas voltada para si mesma, promovendo uma
verdadeira revolução interna na forma de ser e ver o mundo, ampliando a percepção de
nossa interdependência e do compromisso com a realidade à nossa volta.” (SAMPAIO,
2010, p. 25)
“A família é a instância que educa, dando a base da formação do caráter e da
personalidade; à escola cabe burilá-la a serviço do desenvolvimento integral, do
conhecimento, da consciência grupal, comunitária e global. Deste modo, se a escola é
parte integrante da sociedade, atuar dentro dela é contribuir para a transformação
humana e social.” (SAMPAIO, 2010, p. 25)
“As instituições educacionais, como afirma Galvani (2002), precisam ter clareza de sua
missão para poder agregar seus educadores no comprometimento com a tarefa
educacional emancipatória, superar a fragmentação entre vocação técnica-cientifica e
vocação humanista, abrindo espaço para a tão almejada transdisciplinaridade.”
(SAMPAIO, 2010, p. 25)
“Os diversos graus de ensino não tem assumido a responsabilidade pelos problemas,
dificuldades e distorções relacionadas ao processo educacional. Essa formação não tem
emancipado os indivíduos nem a sociedade. Tem apenas levado a um sistema
competitivo exacerbado, à busca pela certificação escolar na esperança de inclusão
social que gera frustação de expectativas dos que esperam sua inclusão no mercado de
trabalho, sem êxito.” (SAMPAIO, 2010, p. 25 - 26)
“As características mais marcantes dos estudantes que chegam ao Ensino Superior ,
quer sejam provenientes da escola pública ou da privada, que demonstram as
dificuldades vivenciadas resultantes, principalmente, dos currículos fragmentados e dos
equívocos do processo educacional:
Finalidade da educação:
Conceito de educação:
“Gelewski (1977, p.21): Educar, podemos dizer, significa ajudar a acordar, ajudar a
encontrar no próprio ser o ímpeto, a saudade, a vontade de movimentar – se e buscar
descobrir, de crescer, de progredir. E educar significa também aprender a lutar, aprender
a intensificar a existência e a cumpri-la com decisão e consciência.” (SAMPAIO, 2010,
p. 29)
“A Educação é, portanto, uma das forças que impulsiona o ser humano para nova ordem
social. Por meio do caos e de todos os conflitos que retratam o fim de uma civilização, a
Educação é capaz de promover uma nova ordem civilizatória, resultante da lei natural
da evolução e da expansão da consciência humana.” (SAMPAIO, 2010, p. 29)
“A educação superior precisa cumprir sua função social, aquela que diz repeito ao
direito de todas as pessoas a uma qualidade de vida digna e ao exercício pleno da
cidadania. Deverá responder não só aos desafios tecnológicos e econômicos, mas
também à questão ética, que diz respeito a toda amplitude da existência humana. Precisa
optar por ações efetivas, que visem transformar profundamente a sociedade, na busca da
conquista dos direitos e de responsabilidade individual e coletiva, engajando-se nos
diversos movimentos sociais.” (SAMPAIO, 2010, p. 29 - 30)
“Ninguém pode conhecer a natureza humana sem conhecer sua própria natureza, pois
educar é descobrir e despertar no ser humano suas potencialidades adormecidas. Por
isso, os programas formais, meramente analíticos e técnicos não atingem o cerne da
educação. Esse é o paradoxo da educação: exigir do educador autoconhecimento e a
autorrealização, quando sua formação e ação contrariam essa exigência.” (SAMPAIO,
2010, p. 32 - 33)
1.3-EDUCAÇÃO TRANSDICIPLINAR
“A proposta educativa que urge ser implantada visa ligar o que o ser humano separou: o
ser, o saber e o fazer por meio da educação integral, as dimensões corpo-sentimento-
mente-espírito numa visão sistêmica, não fragmentada, o senso de compromisso e
responsabilidade consigo mesmo, com o outro, com a vida e com a função educativa.”
(SAMPAIO, 2010, p. 38)
“Diz Sai Baba (1999) que a verdadeira educação deve permitir que uma pessoa utilize o
conhecimento que adquiriu para enfrentar os desafios da vida para fazer todos os demais
seres humanos felizes. Quando se educa com o coração, antes de sequer tentar ensinar
as crianças, deve-se querer que elas saibam que cada uma delas é única e muito
especial. E para aqueles que procuram desenvolver os valores humanos nos estudantes,
é preciso primeiramente praticar eles mesmos e dar o exemplo.” (SAMPAIO, 2010, p.
38)