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(Dicler)
Resumo de 1
pródigo a capacidade de fato plena é um outro tipo de
gasta tanto que compromete seu patrimônio pondo em capacidade ilimitada
risco sua própria subsistência
são incapazes apenas para atos relacionados ao seu não existe incapacidade de direito ou de gozo
patrimônio
eg: não precisam de assistente para se casarem com Aquisição da Capacidade de Fato Plena
separação de bens formas de aquisição da capacidade de fato plena:
eg: mas precisam de assistente para a venda de um item 1. maioridade (18 anos completos)
de seu patrimônio 2. levantamento da interdição (cessação da incapacidade
para maior de 18 anos)
o juiz é quem diz mediante sentença judicial perante 3. emancipação
pedido se a pessoa é incapaz
processo de interdição
declaração de pessoa relativa// ou absoluta// incapaz Emancipação
Art. 5o A menoridade cessa aos 18 anos completos, qdo a pessoa fica habilitada à prática
indicação de um curador
de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
não é necessário um processo de interdição aos casos de I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
impedimento temporário de expressão da vontade independente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor
bastando a declaração de nulidade do ato jurídico tiver 16 anos completos;
praticado com base na relação entre este e a causa da II - pelo casamento;
incapacidade III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
Tutor
desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.
é para situação de incapacidade relacionado à idade
eg: para o menor de 16 o representante é seu tutor 1. emancipação voluntária
Curador
pela concessão dos pais
é o assistente de um relativamente incapaz ou pode ser por um dos pais se órfão do outro
representante de um incapaz absoluto mediante instrumento público (em cartório)
independe de homologação judicial
no caso de coma não é necessariamente necessário um 16 anos completos
curador, o próprio atestado médico já é suficiente, fica
dispensado o processo de interdição 2. emancipação judicial
por sentença do juiz ouvido o tutor
Índios: legislação especial
Art. 4º ... Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação por sentença do juiz na divergência entre os pais
especial. 16 anos completos
sua capacidade dependerá de seu grau de integração
pode ser plena//, relativa// ou absoluta// incapaz 3. emancipação legal:
regulada por lei especial – o Estatuto do Índio pelo casamento (ie: com 16 anos completos)
emprego público efetivo (ie: estatutário e 16 completos)
pessoa moral = pessoa jurídica colação de grau superior, sem limite de idade
estabelecimento próprio ou vínculo laboral, com
capacidade de auto-sustentação econômica (ie:
Antecipação da Capacidade de Fato Plena
estatutário e 16 completos)
possibilidade de antecipação da capacidade de fato plena, ie:
casos de emancipação:
ie: o tutor não pode emancipar, só os pais ou o juiz
casamento
emprego público efetivo
a emancipação não é uma forma de antecipação da
colação de grau superior
maioridade
estabelecimento próprio ou vínculo laboral com
é sim uma forma de antecipação/aquisição da
capacidade de auto-sustentação econômica
capacidade de fato, de exercício
a maioridade só ocorre pelo critério etário
16 anos completos torna a pessoa incapaz relativamente
capaz
Morte
Capacidade vs Legitimação Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos
ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
posso ter capacidade, mas não ser legitimado
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
legitimação: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
competência legal II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2
preenchimento de requisitos legais anos após o término da guerra.
para poder realizar determinado ato Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data
provável do falecimento.
Capacidade Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar
Tipos de Capacidade: se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Capacidade de Direito
Capacidade de Fato a morte marca o fim da personalidade jurídica, o fim da
existência da pessoa natural
Capacidade
é a medida da personalidade Tipos de morte no direito:
Real
Capacidade Ilimitada qdo existe prova material da morte (o corpo)
a capacidade de direito é uma capacidade ilimitada
Resumo de 2
Presumida Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos
qdo não se tem o corpo, presume-se bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos
garantidos pela União.
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias
Morte Presumida
da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões
1. com decretação de ausência AUSÊNCIA respectivos.
2. sem decretação de ausência NÃO-AUSÊNCIA § 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida
neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a
Morte Presumida com Decretação de ausência administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa
aka AUSÊNCIA garantia.
o paradeiro da pessoa é desconhecido (art. 6º) § 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade
eg: marido foi comprar cigarro de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do
ausente.
qdo autorizada a abertura de sucessão definitiva com
Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação,
a decretação da morte ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
até essa decretação passa-se por 3 estágios: Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão representando ativa e
fase da curadoria dos bens do ausente passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que
com a declaração da ausência de futuro àquele forem movidas.
fase da sucessão provisória Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente,
herdeiros têm a posse dos bens fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros
fase da sucessão definitiva após decretação da morte sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo
o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar
herdeiros têm a propriedade
anualmente contas ao juiz competente.
em regra as 3 fases podem levar 11 anos Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e
injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
Morte Presumida sem Decretação de Ausência (art. 7º) Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de
aka NÃO-AUSÊNCIA meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.
1. na morte extremamente provável de quem estava Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do
passando por perigo de vida (eg: vôo da Air France) ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o
2. no caso de não reaparecimento de desaparecido em eram àquele tempo.
Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a
combate ou POW, após 2 anos do fim do conflito
posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos,
ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega
a declaração da morte presumida só será requerida depois dos bens a seu dono.
de esgotadas as buscas e averiguações (art. 7º § ú) Seção III - Da Sucessão Definitiva
ie: só após o fim das buscas e averiguações é que se Art. 37. 10 anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da
pode declarar a morte sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o
devendo a sentença fixar a data provável do falecimento: levantamento das cauções prestadas.
na decretação sem ausência : Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente
conta 80 anos de idade, e que de 5 datam as últimas notícias dele.
Art. 39. Regressando o ausente nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão
AUSÊNCIA definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão
morte com decretação de AUSÊNCIA, CC, arts. 22 a 39: só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou
o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens
CAPÍTULO III - DA AUSÊNCIA - Seção I - Da Curadoria dos Bens do Ausente alienados depois daquele tempo.
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não Parágrafo único. Se, nos 10 anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e
houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao
requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas
nomear-lhe-á curador. circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente federal.
deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se
os seus poderes forem insuficientes. ausência sucessão provisória sucessão definitiva
Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as
circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadoria
curadores. c/ rep/proc: 3 anos
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de
s/ rep/proc: 1 ano
fato por mais de 2 anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 1º. Desaparecimento
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. administração do bens pelo:
§ 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. rep / proc ou
Seção II - Da Sucessão Provisória curador
Art. 26. Decorrido 1 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou
representante ou procurador, em se passando 3 anos, poderão os interessados 2º. Declaração de Ausência
requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
declarada por juiz
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente; mediante requerimento de qq interessado ou MP
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; 3º. Arrecadação e Curadoria
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. indicada por juiz, após declarar a ausência
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito Curadoria ocorrerá qdo:
180 dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder- não houver rep/proc ou
se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o mandatário não queira ou não possa
ausente fosse falecido.
o juiz fixará poderes e obrigações do curador
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão
provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente.
§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até 30 dias Legítimo Curador:
depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, cônjuge não separado judicial// ou
proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 cônjuge de fato por mais de 2 anos
a 1.823.
Resumo de 3
na falta do cônjuge, ordem preferencial para curador: se provada a ausência voluntária e injustificada, o
1º. os pais ausente perderá para o sucessor sua parte nos frutos e
2º. os descendentes rendimentos capitalizados
3º. curador dativo (ie: da escolha do juiz) os bens propriamente ditos retornam para o ausente
reaparecido, durante a sucessão provisória, em qq
essa fase tem duração de 1 ano hipótese
serão publicados 7 editais convocatórios, bimestrais, ao
comparecimento do ausente (art. 1.161) sucessor excluído
o sucessor sem garantia e com justificada falta de
causas de cessação da curadoria: meios poderá requerer a 1/2 dos frutos e rendimentos q
comparecimento do ausente lhe caberiam
(tendo o ausente seus bens de volta s/ qq prejuízo)
certeza da morte herdeiros à data da morte
sucessão provisória se durante a posse provisória, se provar a data da morte
do ausente, abre-se a sucessão definitiva com os
4º. Sucessão Provisória herdeiros existentes naquela data
aberta mediante solicitação dos legitimados no CC ou, na
sua omissão, do MP: 5º. Sucessão Definitiva
1 ano da arrecadação dos bens (ie: do 1º edital) ou na declaração da morte presumida
3 anos se rep/proc assumiu a guarda do patrimônio ocorre o levantamento das cauções prestadas
Resumo de 4
dele e irmão dela LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO BRASILEIRO
mas se o marido morresse primeiro e a mulher depois, o aka LICC, DL 4.657/42
primo dela levaria tudo e o irmão dele nada aka lei das leis, lex legum
norma sobre direito, ultrapassa os limites do direito civil e
pode ocorrer a comoriência em fatos/acidentes diferentes alcança os d+ ramos do direito
eg: marido morre em desastre de avião e mulher em
desastre de carro indo buscá-lo trata da:
vigência e eficácia das leis, no tempo e no espaço
Parentesco regula conflito de leis no tempo e no espaço
dos mecanismos de integração do ordenamento jurídico
avô juiz ñ pode deixar de julgar qdo ñ há lei s/e o assunto
(2) das regras de hermenêutica
ciência da interpretação das leis
das regras de direito internacional (arts. 7º ao 19º)
pai
tios
(1)
(3)
VIGÊNCIA DA LEI
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de
irmãos
oficialmente publicada.
você primos
(2) § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se
(4) inicia 3 meses depois de oficialmente publicada.
filhos § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
(1) correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.
netos § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
(2)
edição processo legis PR s/v promulgação publicação
ascendentes e descendentes: avós, pais, filhos, netos
colaterais: irmão(ã), primos (as), tios(as) a lei nasce na promulgação
por afinidade: só colocar vc na árvore do cônjuge, no qdo o PR atesta o cumprimento dos requisitos formais
lugar da esposa
Pcp da Vigência Sincrônica
adotado no BR, preconiza que as leis entram em vigor
simultaneamente em todo território nacional
cf. com Pcp da Vigência Sucessiva
Vacatio Legis
período entre a publicação e o início da vigência da lei
salvo disposição em contrário (ie: a previsão expressa no
texto da lei):
45 dias no país ou
3 meses no exterior
Resumo de 5
AULA 02/10 29/03/2011 1º) Analogia
dois tipos de analogia:
REVOGAÇÃO 1º. legal
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique legis, utiliza uma norma q regula um caso semelhante
ou revogue. 2º. jurídica
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com juris, utiliza um conjunto de normas, de onde se
ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. consegue extrair um conceito aplicável ao caso
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, considerado
não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora
2º) Costumes
perdido a vigência.
condutas praticadas de maneira:
regra no BR é Pcp da Continuidade, mas c/ exceções, Caput: diuturna/diário
leis temporárias constante/habitual requisitos objetivos
leis autorrevogáveis uniforme/consistente
leis excepcionais
em razão da convicção de
Formas de revogação , §1º: requisito subjetivo
sua obrigatoriedade
1. revogação expressa
prevista no texto da nova lei Costumes podem ser:
2. revogação tácita 1. secundum legem
por incompatibilidade com a nova lei segundo a lei, ajuda a esclarecer o q a lei quer dizer
3. revogação global 2. praeter legem
qdo a nova lei reformula integralmente a matéria (eg: suplementa a lei em vista de omissão (o da LIDB)
CC/02) – NB: p/ FCC e CESPE: global = tácita 3. contra legem
contrário à lei (MHD; ñ aceito ampla//), sendo 2 tipos:
Formas de revogação qto à extensão do conteúdo: a. desuetudo
1. ab-rogação qdo existe a lei mas entra em desuso, eg:
revogação total (ie: global) adultério (q até 2004 era crime previsto, mas q
2. derrogação não se observava)
revogação parcial b. consuetudo
ab-rogatório, eg: feira de gado de Barretos, td
Pcp da Conciliação, § 2º: negócio é verbal, contrariando a lei q determina q
nova norma geral ou específica pode conviver com negócio > 10 sal mínimos seja escrito)
norma anterior desde q ñ antagônicas
3º) Pcp Gerais do Direito
conflito entre normas: razoabilidade, legalidade, proporcionalidade, etc.
1. conflito real:
uma das leis será revogada Equidade
2. conflito aparente: não é mecanismo de integração jurídica
1º) aplica-se a hierarquia o juiz pode utilizá-la qdo for permitido por lei (eg: o CTN)
2º) aplica-se a cronologia, norma + recente prevalece
3º) aplica-se o Pcp da Especificidade Mecanismos de Integração
Dir Civil Dir Tributário
Repristinação, art. 3º: Analogia Analogia
não há a figura da repristinação tácita no dir brasileiro Costumes Pcp Gerais do Dir Trib
mas pode ocorrer se expressa na norma revogadora
Pcp Gerais do Dir Pcp Gerais do Direito
Equidade
Desconhecimento da Lei
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
o desconhecimento da lei é inescusável REGRAS DE HERMENÊUTICA - INTERPRETAÇÃO
Pcp da Obrigatoriedade da Lei Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
evitar a insegurança jurídica exigências do bem comum.
salvo no caso do “art. 7º ou 8º da lei de contravenções a LIDB prevê a aplicação da hermenêutica, a interpretação
penais, o juiz poderá decidir não aplicar a lei se o sociológica ou teleológica das leis de direito civil
contraventor alegar desconhecimento da lei”
Outras Formas de Interpretação
qto à fonte da interpretação
MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO NO DIREITO CIVIL Autêntica
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
o legislador
costumes e os princípios gerais de direito.
Doutrinária
Pcp da Indeclinabilidade de Jurisdição os estudiosos do direito
juiz não pode deixar de julgar quando não há lei sobre o Jurisprudencial
assunto as reiteradas decisões de tribunais e juízes
para tal lançando mão dos mecanismos de integração do
direito civil qto os resultados da lei
Restritiva
Mecanismos de Integração na LIDB reduz o escopo, o sentido da aplicação da lei, por ela
1º A Analogia ser abrangente mais do que esperado
2º C Costumes Extensiva
3º P Pcp Gerais do Direito aumenta o escopo de aplicação da lei, seu alcance
Declarativa
ñ amplia nem reduz a aplicação da lei, apenas confirma
Resumo de 6
PESSOAS JURÍDICAS
qto ao meio ou elemento utilizado Código Civil
Gramatical Art. 40. As PJ são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
ou literal; baseia-se na literalidade e normas da língua Art. 41. São PJDPúb Interno:
Histórica I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
se remete ao tempo de elaboração da norma
III - os Municípios;
Lógica IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
ou racional; utiliza sentidos, raciocínios lógicos V - as demais entidades de caráter público criadas(ie: v autorizada) por lei.
Analógica Parágrafo único. S.d.c, as PJDPúb, a q se tenha dado estrutura de dir privado,
método comparativo com outras normas similares regem-se, n.q.c., qto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
Ontológica Art. 42. São PJDPúb externo os Estados estrangeiros e tds as pessoas que forem
ou ratio legis; busca a essência, a razão da lei existir regidas pelo dir intl público.
Teleológica
CLASSIFICAÇÃO
ou sociológica; busca as finalidades sociais da norma
Qto à
Sistemática Qto à função Qto à estrutura
nacionalidade
vê-se o sentido da lei dentro de seu sistema, de todo o
ordenamento jurídico PJDPúb PJDInterno Corporação
PJDPriv PJDExterno Fundação
EFEITOS DA LEI NO TEMPO
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o Interno
direito adquirido e a coisa julgada. Pessoas Jurídicas de Direito Público
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que Externo
se efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa
exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré- Admin Púb Direta U/E/DF/M
estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. PJDPúb Interno
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. autarq, (incl. assoc
Admin Púb Indireta púb), d+ ent. de
Princípio da Irretroatividade caráter púb (eg:
exceção regra fund. pub)
efeitos retroativos efeitos proativos
Estados estrangeiros
a lei em vigor tem efeito imediato e geral, PJDPúb Externo organismos internacionais
respeitando-se: pessoas regidas pelo direito público
o ato jurídico perfeito, eg: ONU, OIT, MERCOSUL, FAO, etc.
o direito adquirido e
a coisa julgada Responsabilidade por ato de agente de PJDPúb
Art. 43. As PJDPúb interno são civil// responsáveis por atos dos seus agentes q nessa
Ato Jurídico Perfeito qualidade causem danos a 3os, ressalvado direito regressivo contra os causadores do
o ato consumado segundo a lei vigente ao seu tempo dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
já realizado, acabado e formalizado
Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Direito Adquirido Art. 44. São PJDPriv:
direito já concedido, já conquistado, que já se faz jus I - as associações;
antes da nova lei II - as sociedades;
comparar ex. 21, pg, 4, aula 1, com a decisão política de III - as fundações.
se manter a “integralidade” das aposentadorias para IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.
funcionários admitidos antes de 98
§ 1o São livres a criação, organização, estruturação interna e funciona// das organizações
cf. com expectativa de direito (previdenciário) religiosas, sendo vedado ao p. público negar-lhes reconheci// v registro dos atos
constitutivos e necessários ao seu funciona//.
Coisa Julgada § 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiaria// às sociedades q
decisão judicial transitada em julgado são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.
da qual não cabe mais recurso a novo julgamento § 3o Os part. políticos serão organizados e funcionarão cnfrm disposto em lei específica.
Sociedades
Corporações Associações
PJDPriv Associações Org. Religiosas
Part. Políticos
Fundações
Corporações
aka universitas personarum
conjunto de pessoas
com uma finalidade interna
definida pelos sócios
Sociedade: finalidade econômica
tipos de corporação
Associação: não econômica
Associação sentido estrito
tipos de associação: Org. Religiosas
Part. Políticos
Resumo de 7
Sociedades Despersonificadas
Fundações 1. Sociedade em Conta de Participação
aka universitas bonorum 2. Sociedade em Comum
conjunto de bens ou patrimônio
com determinada finalidade externa não são registradas
definida pelo instituidor não estão regularmente constituídas
são irregulares
organizações religiosas e partidos políticos são associações mas não são ilegais
no sentido amplo (negócios simples, eg: cursos do ponto)
o que a enseja:
SOCIEDADES o abuso
1. desvio de finalidade
da personalidade
em Conta de Participação jurídica
2. confusão patrimonial
Despersonificadas
em Comum mediante ordem judicial
provocada pela parte ou MP
Simples SE
Simples no CC não pode ocorrer de ofício, mas:
Personificadas Cooperativa o CDC contempla a desconsideração de ofício (art. 28)
S/A em situações em que:
Ltda. a personalidade da PJ seja obstáculo ao ressarcimento
Empresária em Nome Coletivo de prejuízo ao consumidor
em Comandita Simples abuso de direito, excesso de poder, infração de lei ou
em Comandita por Ações estatuto ou má admin q cause prejuízo ao consumidor
Resumo de 8
deverão constar do estatuto:
Histórico
denominação, fins e sede da associação
a desconsideração não existia no CC de 1916
requisitos para admissão ou exclusão de associado
1º vez no CDC de 1990
direitos e deveres dos associados
outros casos de previsão legal:
fostes de seus recursos
L 4.137/62 (repressão ao abuso do poder econômico)
constituição e funcionamento do órgão deliberativo
L 4.729/65 (lei da sonegação fiscal)
condições para alterações estatutárias e dissolução
D 22.626/33 (lei da usura)
forma de gestão e de aprovação de contas
L 5.172/66 (CTN)
L 9.605/98 (lei do meio ambiente) Direitos e Vantagens
CLT Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias
com vantagens especiais.
desconsideração inversa:
os associados devem ter direitos iguais
presente na doutrina
mas estatuto pode prever vantagens especiais para
eg: na transferência marota dos bens do casal para a Cia
determinado grupo ou membros
para evitar a partilha em divórcio
é possível, então, a existência de diferentes tipos de
efeitos do registro: associados, eg:
separação patrimonial (Pcp contábil da entidade) associados especiais
segurança para sócios e administradores associados comuns
Resumo de 9
indicadas neste art., o q remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do E/DF/U. Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou,
o saldo do PL, após a distribuição das respectivas quotas ou não havendo prazo, em 180 dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.
frações atualizadas, cfm a lei, estatuto ou deliberação, na a aprovação do ato constitutivo cabe ao MP
dissolução será: cabendo recurso
destinado a entidade s/ fins econômicos definida no
estatuto ou cabe igualmente ao MP:
na omissão do estatuto, por deliberação, à entidade a fiscalização das fundações (ver abaixo)
federal, estadual ou municipal de idênticos fins ou buscar a transferência da dotação via judicial
na, inexistência de tal entidade equivalente, à fazenda elaboração do estatuto na omissão após 180 dias
estadual, do DF ou federal
o registro de PF é um ato declaratório, não cria direitos, ela
nasço já com esses direito
FUNDAÇÃO na PJ o registro é constitutivo, atribui direitos
Resumo de 10
DOMICÍLIO PJ com Domicílios Múltiplos
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com cada um deles será considerado domicílio para os atos
ânimo definitivo. nele praticados
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. PJ com Sede no Exterior
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à se a admin v diretoria tiver a sede no estrangeiro, seu
profissão, o lugar onde esta é exercida. domicílio o do seu agente que contraiu a respectiva
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles
obrigação
constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar
onde for encontrada. Domicílio Legal ou Domicílio Necessário
Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, c/ a intenção manifesta de o mudar. imposto por lei
Parágrafo único. A prova da intenção resultará do q declarar a pessoa às municipalidades
dos lugares, q deixa, e p/ onde vai, v, se tais declarações ñ fizer, da própria mudança, com quem tem: onde é:
as circunstâncias que a acompanharem. incapaz o do representante ou assistente
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
servidor público onde exerce sua função efetiva
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; (eg: cargo em comissão ñ tem)
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; militar local onde servir
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e militar da MB/FA o do seu comando imediato
administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. marítimo porto de matrícula do navio
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um preso onde cumprir a sentença
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. (ie: só qdo for sent. transit. julg.)
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio
da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o
lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder. Agente Diplomático do Brasil citado no estrangeiro
Art. 76. Têm domicílio necessário incapaz, servidor público, militar, marítimo e preso. seu domicílio no BR, se declarar, ou
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante/assistente; o do servidor DF ou último ponto do território onde esteve, se alegar
público, o lugar em q exercer permanente// suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo extraterritorialidade sem designar domicílio
da MB v da FA, a sede do comando a q se encontrar imediata// subordinado; o do marítimo,
onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Domicílio contratual
Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar
extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser contratantes poderão especificar domicílio onde se
demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se resultantes (ie: o foro)
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
Pluralidade de Domicílios
qdo a pessoa natural tem diversas residências
o domicílio poderá ser qq dessas residências
Domicílio Profissional
domicílio relativo à sua profissão
não exclui o domicílio voluntário
se complementam
pode ser tbm plural
Ausência de Residência
inexistência de residência habitual
o domicílio torna-se o local onde a pessoa for encontrada
Mudança de Domicílio
transferindo-se a residência
com intenção manifesta de mudar
a prova da intenção pode resultar de:
declaração às municipalidades v
da própria mudança e suas circunstâncias implícitas
Domicílio da PJ
da U - DF
dos E/T - as respectivas capitais
do Município - o lugar onde funcione a admin municipal
demais PJ:
onde funcionarem suas diretorias e admin ou
onde seu ato constitutivo eleger como domicílio especial
Resumo de 11
AULA 03/10 05/04/2011 Lesão de Direito do Falecido - art. 12
o cônjuge v parente até 4º grau
DOMICÍLIO (continuação) aka Lesados Indiretos
só por consangüinidade são legitimados p/ requerer p/d
Domicílio da Pessoa Jurídica eg: em caso de lesão a dir autoral de autor falecido
art. 75, CC
1. Admin Púb Direta Defesa de Autodisposição
U DF (não é Brasília!) vedação de dispor do próprio corpo em vida
E/T suas capitais Exceção
M a sede da Admin municipal por exigência médica
qdo ñ acarretar redução permanente da integridade
2. Demais PJ
física v
endereço do estatuto v ato constitutivo qdo não contrariar bons costumes
endereço da Admin ou Diretoria e
3. PJ com sede no estrangeiro sendo gratuita
a sede da filial eg: doação de rim
cfm. Lei das Doações de Órgãos e Tecidos
Pluralidade Domiciliar de PJ
PJ com várias filiais: Doação após a Morte
cada filial será o domicílio para o ato nela praticado do próprio corpo
se gratuita
Domicílio Contratual por altruísmo v científica
art. 78, CC de parte v todo
ie: o foro de eleição ato pode ser revogado a qq tempo
pressupõe manifestação positiva ainda em vida
Pcp do Consenso Afirmativo
Transmissão e Renúncia
para:
em regra são intransmissíveis e irrenunciáveis
preservar: v lhes vedar:
Letra da Lei:
limitação absoluta a honra fins
seu exercício não pode sofrer limitação voluntária a boa fama comerciais
Doutrina: a respeitabilidade alheios
podem desde q limitação ñ seja geral nem permanente
o próprio
eg: BBB, renuncia ao direito à privacidade
Legitimidade: o cônjuge
NB: o contrato Ronaldo-Nike, é geral e vitalício
ascendentes
foi celebrado no exterior
descendentes
não poderia ocorrer no BR
Art. 12 vs Art. 20
Lesão ou Ameaça vs Perdas e Danos - art. 12 a legitimidade ref. a direito de imagem rege-se pela lei
havendo lesão v ameaça d lesão a direito d personalidade: mais específica, ie: pelo disposto no art. 20, ie: ñ inclui
possível pleito de indenização por perdas e danos (p/d)
colaterais
sem prejuízo de outras sanções legais
Resumo de 12
Exceção
se autorizada 3. Bens Fungíveis vs Bens Infungíveis – art. 85
v
se necessária para a: Fungíveis Infungíveis
administração da justiça v bem móvel q pode ser
bem móvel v imóvel
manutenção da ordem pública substituído por outro de
único, não pode ser
msm espécie, qualidade e
substituído
Direito à Vida Privada quantidade (e.q.q.)
a vida privada da Pessoa Natural é inviolável bens q podem ser
juiz provocado pode fazer cessar lesão v ameaça individualizados
cabe p/d (eg: chassi de um carro, por
conta do no de série)
Direito da Personalidade de PJ coisas infungíveis em
nem todo dir da personalidade é aplicado às PJ contrato de comodato (art.
os dir da personalidade são aplicado no q couber 579) (aparelho da Nextel)
eg: pode dir à honra objetiva, ao nome
cf. art. 52: NB: dinheiro é considerado fungível apesar do n o de série
Art. 52. Aplica-se às PJ, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. mas uma moeda pode ser infungível para um
colecionador
Resumo de 13
Universalidade Produtos
a universalidade pode ser provoca a depreciação por conta de exaustão
1. de Fato não são renováveis
a pluralidade de bens singulares q, pertinentes ie: o carvão retirado da mina
à msm pessoa, tem destinação unitária
eg: o conjunto de carteiras da sala de aula, a Frutos e Produtos vs Negócio Jurídico
biblioteca, etc. (NB a carteia e o livro tomados apesar de ainda não separados do principal, podem ser
isoladamente são bens singulares) objeto de negócio jurídico
ie: coletivos da Tia Teteca (molho de chaves, eg: venda de commodities, de crias antes do nasci//, etc.
alcatéia, etc.)
os bens de universalidade de fato podem ser Pertenças
objeto de relações jurídicas próprias acessórios
2. de Direito destinação duradoura
bens não reunidos de fato, mas q perante o não partes integrantes
Direito são tratados como um todo destinam-se a:
complexo de relações jurídicas de uma msm uso
pessoa dotado de valor econômico serviço
eg: herança/espólio, massa falida embelezamento
eg: sofás, tratores, quadros, etc.
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS – arts. 92 a 97
Benfeitorias
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele obras v melhoramentos ao bem principal
cuja existência supõe a do principal. é uma parte integrante do bem principal
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de
tipos de benfeitoria:
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos q dizem respeito ao bem principal ñ abrangem as pertenças, necessárias
salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação d vontade, v d circunstâncias do caso. essenciais ao uso v conservação, eg: reformas
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser úteis
objeto de negócio jurídico. facilitam o uso, melhorias, eg: garagem
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis v necessárias. voluptuárias
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite v recreio, q não aumentam o uso habitual do bem, tornam o uso mais agradável, eg: piscina
ainda q o tornem mais agradável v sejam de elevado valor. a benfeitoria pressupõe ação humana
§ 2o São úteis as q aumentam v facilitam o uso do bem.
eg: formação de ilha pode ser melhoria, mas não é
§ 3o São necessárias as q têm por fim conservar o bem v evitar q se deteriore.
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos v acréscimos sobrevindos ao benfeitoria
bem sem a intervenção do proprietário, possuidor v detentor.
Partes Integrantes
item integrado de forma duradoura e essencial ao
Bem Principal
conjunto
B.R.C. eg: o pneu do carro, a lâmpada do lustre, etc.
Frutos
Produtos Necessárias
Bem Acessório Benfeitorias Úteis BENS PARTICULARES vs BENS PÚBLICOS
Pertenças Voluptuárias
Partes Integrantes Particulares
Bens
Bem Principal de Uso Comum
aquele q existe per si, abstrata v concretamente Públicos de Uso Especial
Dominicais
Bem Acessório
aquele cuja existência pressupõe a do principal Bens Públicos
o acessório segue o principal Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às PJDPúb Interno;
salvo no caso das pertenças tds os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
mas a pertença pode seguir o principal mediante: Art. 99. São bens públicos:
disposição legal I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios v terrenos destinados a serviço v estabeleci//
vontade das partes
da Admin federal, estadual, territorial v municipal, inclusive os de suas autarquias;
circunstâncias do caso III - os dominicais, q constituem o patrimônio das PJDPúblico, como objeto de direito
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Frutos Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens
não provoca a depreciação do principal se separados pertencentes às PJDPúblico a que se tenha dado estrutura de direito privado.
renováveis (naturais) ou continuados (civis e industriais) Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são
eg: cria de animais, frutas, aluguel, produção fabril, etc. inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Naturais (fruta)
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito v retribuído, conforme for
qto origem Civis (juro, aluguel)
estabelecido legal// pela entidade a cuja administração pertencerem.
Industriais (carro, tecido, etc.)
são os bens pertencentes às PJDPúb Interno, ie:
Frutos Pendentes (fruta na árvore) à U/E/DF/M e suas autarquias
qto a rel Percebidos v Colhidos (fruta colhida) ie: bens de uso especial
com o Estantes (fruta armazenada) à Admin Direta e Indireta c/o objeto d dir pessoal v real
principal Percipiendos (fruta esperando colheita) ie: bens dominicais
Consumidos (fruta consumida) ao povo, à nação
eg: bens de uso comum
Resumo de 14
FATOS JURÍDICOS
Bens Particulares
tds aqueles q não são bens públicos qq acontecimento q:
faz nascer,
os bens da Admin Direta e das Autarquias são públicos modifica, e repercute, tem relação com
mas os bens objetos de direito real v pessoal das: faz subsistir ou o mundo jurídico
extingue um direito
FPDirPriv
EPs podem ser bens particulares se
SEMs a lei assim previr (cf. art. 98 e 99, III e § ú)
Fato Jurídico em Sentido Amplo
Bens Comuns (produz efeito jurídico)
bens destinados ao suo comum do povo
nada impede q seu uso seja oneroso
assim seu suo pode ser: Fato Jurídico
em Sentido Estrito Ato Jurídico no Sentido Amplo
gratuito ou
(produz efeito jurídico, mas (dependedavontadehumana)
retribuído (eg: pedágio) independedavontadehumana)
são bens afetados (em utilização pública)
eg: rios, estradas, ruas, etc. Ordinário
(ie: previsíveis; Extraordinário
Bens de Uso Especial eg: morte, (eg: caso fortuito v
bens q estão sendo utilizados pela admin púb decurso de força maior)
prazo, etc.)
para prestação de serviços públicos
são bens afetados
são bens da Admin Direta e das Autarquias
eg: prédios em uso p/ prestação de serviços públicos, etc.
Ato Jurídico Lícito em Sentido Amplo
parte da doutrina entende q aqui se enquadram os bens arts. 104 a 185
em uso, para seus fins, das FPDirPúb e EPs com fins
sociais
Ato Jurídico Lícito
Bens de Uso Dominical
os bens q estão sem utilização para fins públicos Ato Jurídico em Ato Jurídico em
bens da Admin Púb Direta e Autarquias, sem fins públicos Negócio Jurídico Sentido Estrito Sentido Estrito
bens da FPDirPriv, EPs e SEMs – desde q s.d.c (art. 99, §ú) arts. 104 a 184 Lícito Ilícito
art. 185 arts. 186 a 188
bens desafetados
eg: títulos da dívida pública, prédio alugado à particular, etc.
Resumo de 15
NEGÓCIOS JURÍDICOS (NJ) exceção: Formalismo
ie: a lei estabelecer uma forma
para produzir efeitos precisa percorrer:
existência validade eficácia Vontade Manifestada Livremente
válido anulável nulo livre, consciente e de boa-fé
(parcial// inválido) (total// inválido) não decorrência de Vícios de Vontade v Consentimento:
absoluta//
agente capaz relativa// incapaz
incapaz
condição: erro
evento futuro e
elemento
lícito ilícito incerto dolo
objetivo
objeto possível ------ impossível estado de perigo
determinável indeterminável termo: lesão
prescrita inobservância evento futuro e
forma
em lei
-----
da lei certo
coação
dolo que tornam o negócio jurídico anulável
elemento simulação encargo:
lesão
livre, coação física modo,
subjetivo estado de perigo Elementos Elementos de
vontade consciente, irresistível (p/
coação moral cumprimento
de boa-fé
fraude contra
parte da doutrina)
de uma de Existência Validade
credor contrapartida 1. Agente 1. Agente Capaz
elementos essenciais elementos 2. Objeto 2. Objeto lícito,
ao negócio jurídico acidentais possível, determinável
3. Forma 3. Forma prescrita v
CC, Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: não defesa em lei
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 4. Vontade 4. Vontade livre,
III - forma prescrita ou não defesa em lei. consciente, de boa-fé
Elementos de Eficácia
ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO aka Elementos Acidentais
elementos aos quais o negócio está sujeito em ordem a
Elementos do Existência: produzir seus efeitos, podendo ser uma/um:
1. Sujeito/Agente 1. Condição;
2. Objeto 2. Termo; ou
3. Forma 3. Encargo
4. Vontade (manifestada)
não confundir negócio inexistente c/ negócio nulo v anulável Elementos Elementos de Elementos de
o negócio jurídico inexistente é aquele q em q não houve de Existência Validade Eficácia
a vontade de uma das partes 1. Agente 1. Agente Capaz
a vontade deve ser manifestada livremente Condição
eg: qdo forçado analfabeto imprime sua digital em contrato 2. Objeto 2. Objeto lícito,
possível, determinável Termo
Elementos 3. Forma 3. Forma prescrita v
de Existência não defesa em lei
1. Agente 4. Vontade 4. Vontade livre, Encargo
2. Objeto consciente, de boa-fé
3. Forma
4. Vontade
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O NEGÓCIO JURÍDICO
Elementos de Validade: Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em
correspondem ao elementos de existência benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for
complementados indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o NJ se for relativa, ou se cessar
a existência do negocio jurídico não garante a
antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
inexistência de vícios de validade Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão
quando a lei expressamente a exigir.
Agente Capaz Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos
negócios celebrados por relativamente incapaz: NJs q visem à constituição, transferência, modificação v renúncia de direitos reais s/e
negócio anulável imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no País.
aka nulidade relativa Art. 109. No NJ celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da
art. 171 substância do ato.
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva
negócio celebrado por absolutamente incapaz:
mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
negócio nulo Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem,
aka nulidade absoluta e não for necessária a declaração de vontade expressa.
art. 166 Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada
do que ao sentido literal da linguagem.
Objeto Lícito, Possível, Determinado v Determinável Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do
não deve atentar c/a a lei, moral ou bons costumes lugar de sua celebração.
a impossibilidade pode ser: Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
física, que decorre de uma lei da natureza, ou
jurídica, q decorre de vedação no ordenamento jurídico Alegação de Incapacidade (art. 105)
regra:
Forma Prescrita v Não Defesa se um NJ é celebrado entre uma parte capaz e outra
corresponde à forma como a vontade é exteriorizada relativamente incapaz – msm se houver um co-
regra: Liberdade das Formas interessado capaz – somente a parte incapaz poderá
Pcp do Consensualismo ajuizar ação anulatória do NJ
Resumo de 16
CLASSIFICAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO (M. Helena Diniz)
exceção:
1. Qto às vantagens q produz
se o objeto do NJ for indivisível, o co-interessado tbm
Gratuitos
poderá ajuizar a ação anulatória
ie: produzem vantagens sem exigir qq contraprestação
Onerosos
Impossibilidade Absoluta vs Relativa (art. 106)
Comutativos: eg: compra e venda
Impossibilidade Absoluta
Aleatórios: eg: seguros de vida
aquela q não tem q ser cumprida por ninguém
Bifrontes
somente a impossibilidade absoluta invalida o NJ
podem ser gratuito v oneroso cfm a vontade das partes
Neutros
Impossibilidade Relativa
sem atribuição patrimonial, eg: instituição de bem de
se a impossibilidade do objeto cessar antes de
família
realizada a condição do NJ, a o NJ será válido
2. Qto à formalidade
Liberdade de Forma vs Formalismo (arts. 107 a 109)
Solene
regra:
há forma prevista legalmente, eg: testamento
a expressão da vontade independe de forma específica
Não Solene
ñ há forma prevista, eg: compra e venda de bem móvel
exceção: salvo qdo prevista em lei forma especial, eg:
a constituição, transferência, modificação ou renuncia de 3. Qto ao conte
direitos reais sobre bens imóveis > 30 sal mín exige
Patrimonial
escritura pública – s.d.c.
suscetíveis de aferição econômica
qdo o NJ incluir cláusula exigindo instrumento público Extrapatrimonial
atinentes ao dir de família ou personalíssimos
Reserva Mental (art. 110)
qdo não há coincidência entre a vontade real e a vontade
4. Qto à manifestação da vontade
declarada, com o intuito de enganar o destinatário
Unilateral
a vontade declarada subsiste
Receptícios
salvo se destinatário tiver conheci// da reserva mental
sua efetivação depende do conhecimento do
destinatário, eg: rescisão de contrato
o conheci// da reserva mental p/o destinatário:
Não Receptícios
torna nulo o Negócio Jurídico
sua efetivação independe do conhecimento pelo
ie: subsiste a vontade real
destinatário, eg: testamento
cf. c/ Simulação Bi v Plurilateral
o ñ conheci// de reserva mental irregular p/o destinatário:
Simples
torna nula a Declaração de Vontade
confere vantagem a uma parte e encargo a outra,
eg: doação
Sinalagmáticos
Quem Cala, Consente (art. 111)
confere vantagem e ônus a ambas as partes, eg:
o silêncio importa anuência quando:
compra e venda, locação, etc.
1. as circunstâncias autorizarem;
2. os usos autorizarem; ou
5. Qto ao tempo de seus efeitos
3. não houver previsão de vontade expressa
Intervivos
eg: doação, troca, compra e venda, etc.
Interpretação e Hermenêutica (arts. 112, 113 e 114)
Mortis Causa
Intenção sobrepõe-se à Literalidade
testamento, legado, etc.
a interpretação da declaração de vontade deve se fiar
mais na intenção do declarante e menos na literalidade
6. Qto aos seus efeitos
Constitutivos
boa-fé e usos do local da celebração prevalecem na
sua eficácia é ex nunc, ie: a partir de sua conclusão,
interpretação do NJ
eg: compra e venda, adoção, etc.
Pcp da Boa-Fé Subjetiva Declarativos
imposição do comportamento ético no NJ
sua eficácia é ex tunc, ie: efetiva-se com o fato (eg:
partilha, reconhecimento de filho)
doações e renúncias devem ter interpretação restrita
eg: ao doar uma casa, assume-se q apensas a 7. Qto à existência
construção foi doada, sem os móveis, por exemplo Principais
existem por si msm, independem d qq outro, eg:
locação
Acessórios
sua existência subordina-se ao principal, eg: pgmt de
fiança
Resumo de 17
Aula 04/10 12/04/2010 CONDIÇÃO
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade
REPRESENTAÇÃO NO NEGÓCIO JURÍDICO das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei v pelo interessado. Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública
Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo
produz efeitos em relação ao representado. efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:
representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
realizado por aquele em quem os poderes houverem sido substabelecidos. III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.
Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de
representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, não fazer coisa impossível.
responder pelos atos que a estes excederem. Art. 125. Subordinando-se a eficácia do NJ à condição suspensiva, enquanto esta se
Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta,
Parágrafo único. É de 180 dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se
incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo. com ela forem incompatíveis.
Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio
normas respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código. jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, p/ tds os efeitos, o direito a q ela se
os negócios jurídicos são realizados diretamente pelo opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização,
interessado – o titular do direito – ou por seu representante salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde q
compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.
Art. 129. Reputa-se verificada, qto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for ma-
a Representação pode ser: liciosa// obstado p/a parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verifica-
Legal da a condição maliciosa// levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.
por lei Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é
Convencional v Voluntária permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.
pelo interessado mediante um contrato de mandato,
cujo instrumento é a procuração Suspensiva
Resolutiva
na Representação:
quem pratica o ato C Lícita
é o representante O Ilícita
mas quem fica vinculado ao negócio N
é o titular, o interessado D Possíveis
a vontade é a do titular I Fisicamente
Impossíveis
desde q o ato praticado p/o representante: Ç Juridicamente
tenha respaldo no ordenamento jurídico e Ã
esteja dentro dos poderes legalmente delegados O Casual
os limites de responsabilização do titular pelos atos Simplesmente Potestativa
Potestativa
do procurador são limitados as poderes a este Puramente Potestativa
legalmente conferidos Mista
Resumo de 18
NJ firmado em 29/03, por 6 meses: vence em 29/09
Condição Inexistente: NJ firmado em 30/12 por 2 meses: vence em 01/03
condição resolutiva impossível, jurídica ou fisicamente
o NJ subsistirá pgmt v cumpri// pode ser efetuado p/o devedor antes do venci//,
salvo se instrumento v circunstância ñ permitir (eg: entrega
Disposição de direito sob efeito suspensivo: de cadeiras p/ restaurante em construção)
se determinado NJ ceder dado direito, sendo a cessão
subordinada à ocorrência de dada condição, uma nova NJ inter vivos, sem prazo, são exeqüíveis imediata//, salvo
disposição sobre o mesmo objeto somente terá validade se execução ocorrer outro lugar v demandar tempo
se compatível com a cessão original
eg: posso alugar um apartamento q doei a Maria, enqto
Maria não cumprir a condição condicionando a doação ENCARGO v MODO
mas não posso vender o mesmo, pois já o doei Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo qdo
ie: doação e aluguel são compatíveis expressamente imposto no NJ, pelo disponente, como condição suspensiva.
doação e venda não Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o
motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. ...
Condição Casual: Art. 553. O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício
depende de um acontecimento fortuito ou da vontade de do doador, de terceiro, ou do interesse geral. ...
um terceiro Parágrafo único. Se desta última espécie for o encargo, o Ministério Público poderá exigir
sua execução, depois da morte do doador, se este não tiver feito. ...
Art. 555. A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, v por inexecução do
Condição Mista: encargo.
depende da vontade de uma das partes e da vontade de
um terceiro ou de um acontecimento fortuito é cláusula típica das liberalidades
eg: doações e testamentos
Cumprimento ou Omissão de má-fé corresponde a uma liberalidade maior para o cumprimento
a condição cumprida de má-fé é considerada não de um ônus menor
cumprida
a condição não cumprida de má-fé é considerada ônus que acompanha o objeto do negócio jurídico
cumprida ie: contraprestação
aquilo que sujeita o negócio
eg: doação de um terreno para que se construa um
TERMO hospital
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
Art. 132. Salvo disposição legal v convencional em contrário, computam-se os independente da realização do encardo o NJ é realizado
prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento. ie: independente do encargo a transferência da
§ 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo
até o seguinte dia útil. propriedade é realizada
§ 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu 15º dia. não suspende nem a aquisição do direito nem o
§ 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, v exercício do direito
no imediato, se faltar exata correspondência.
§ 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.
salvo se estipulado como uma condição
Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos suspensiva
contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do
instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do Não Cumprimento do Encargo:
credor, ou de ambos os contratantes.
Art. 134. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exeqüíveis desde em regra o não cumprimento do encargo não
logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso v depender de tempo. interrompe os efeitos da liberalidade
Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas salvo se disposição expressa atribuindo força de
à condição suspensiva e resolutiva.
condição suspensiva
o instituidor pode ajuizar uma ação revocatória
Termo pode ser:
o beneficiário do encargo não pode ajuizar ação
Inicial
revocatória
Final
tem legitimidade apenas para reclamar seu
aka Resolutivo, Dies ad quem
cumprimento
ie: efeitos ocorrem até uma data futura, depois cessam
a doação pode ser revogada por:
não cumprimento do encargo
Termo Inicial
aka Suspensivo, Dies a quo por ingratidão do donatário
por mora na doação onerosa
ie: efeitos serão produzidos a partir de uma data futura
suspende o exercício, mas não a aquisição do direito
MP
Cômputo do Termo, s.d.c. legal ou convencional: pode exigir o cumprimento de encargo q envolva
interesse público
regra:
no caso de doação: após a morte do doador
excluído o dia do começo
incluído o do vencimento
Encargo Ilícito v Impossível
NB no Dir Penal:
ignora-se
inclui dia do começo e exclui dia final da sentença
caso seja o motivo do NJ, invalida-se o NJ
se vencimento for em feriado:
eg doação do terreno plantação de canabis
dia útil seguinte
nesse caso o encargo é ilícito
o negócio jurídico será inválido se a intenção
Meado:
principal era a plantação
sempre dia 15, independente de qto dias tiver o mês
se NJ era a doação em si, o principal: o encargo
é considerado não inscrito, ele deixa de existir
Prazo em ano ou meses:
Resumo de 19
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Resumo de 20
Resumo de 21
Aula 05/10 19/04/2010 PRESCRIÇÃO
pode ser:
Extintiva
PRESCRIÇÃO & DECADÊNCIA
Aquisitiva (Usucapião)
visam à segurança e estabilidade jurídica
Requisitos da Prescrição
prescrição decadência 1. inércia
relativa a relativa a 2. decurso do prazo
direito subjetivo direito potestativo 3. ação não exercitada
– a uma prestação – é incontroverso, sem 4. ausência de impedimento, suspensão v interrupção
– contrapõe-se a um direito à contestação
dever – independe de ato ou age contra a inércia do titular de um direito, que foi violado,
dever de outra pessoa de agir no prazo legal,
– depende somente da sem que tenha havido causa de interrupção, suspensão
minha vontade, ou impedimento do prazo prescricional
q irá influenciar outra
– contrapõe-se a uma Início da Contagem da Prescrição
sujeição sua contagem inicia-se com a violação do direito
– ie: estado de sujeição Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela
unilateral ao exercício do prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
direito dir violado faz surgir a pretensão
em direito material refere- refere-se ao exercício do possibilidade de ingressar com ação
se ao direito de exigir de direito potestativo, aquele a pretensão inicia com o dir violado, com o
alguém uma prestação q irá de alguma forma inadimplemento
em direito processual influir sobre dada condição a prescrição extingue a pretensão
refere-se ao direito de jurídica o dir continua existindo, mas sem proteção jurídica
exigir judicialmente um mas posso pagar após a prescrição
direito renúncia à prescrição
extingue a pretensão, o fulmina o direito
Exceção e Pretensão
direito de ação, não
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão.
extingue o direito
exceção é
é a extinção de uma ação é a extinção de direito por
o direito de defesa
judicial possível inércia e lapso de tempo
eg: dir defesa ref a não pgmt
por inércia e lapso de de sua eficácia
tempo a prescrição atinge a exceção e a pretensão ao msm
age contra a inércia da tempo, no msm prazo
ação ie: exceção e pretensão prescrevem no msm prazo
prazo corre desde o prazo corre a partir do
nascimento da ação ou do nascimento do direito Renúncia da Prescrição
dia em q a ação seja Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita,
ajuizável, em regra sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia qdo
posterior ao nascimento se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. ...
do direito por ela protegido Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
eg: pgmt do dentista eg: se A e B celebram NJ a renúncia à prescrição pode ser:
– A age com dolo expressa – aka convencional
– B tem dir de anular o NJ tácita – decorrente de fatos incompatíveis c/ a prescrição
– o direito de B de anular
independe d qq outro ato só vale renúncia após a prescrição se consumar
não corre contra todos, há corre contra todos vedação a prejuízo a terceiro
disposições legais de
exceção não há renúncia à decadência
pode ser renunciada não pode ser renunciada salvo se for uma decadência convencional
após consumada
sofrem não se: Prescrição Convencional
– impedimentos – prorroga Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
– suspensão – suspende não há prescrição convencional
– interrupção – interrompe só há prescrição legal
pode ser impedida
somente pelo exercício do Jurisdição da Alegação de Prescrição
próprio direito Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a
pode ser suspenso quem aproveita. ...
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em
excepcionalmente nos qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. ...
termos do art. 26, § 2º do Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, qdo estabelecida por lei.
CDC a prescrição e decadência podem ser conhecidas em qq
grau de jurisdição
nos casos de Recurso Especial ou Recurso
Extraordinário, ao STJ e STF:
só serão conhecidos se houver pré-questionamento
(doutrina)
Resumo de 22
Causas de Impedimento somente
Prescrição Decadência Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:
legal convencional I - pendendo condição suspensiva;
pode não pode pode II - não estando vencido o prazo;
Renúncia
(art. 209) III - pendendo ação de evicção.
Reconheci// deve deve não pode Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não
de Ofício (celeridade processual) (art. 210) (art. 211) correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
1. qdo houver condição suspensiva
Alegação em qq grau de jurisdição
2. enqto o prazo ñ vencer
3. enqto pender ação de evicção
4. enqto ação pendente de decisão em juízo criminal não
Relativamente Incapazes & PJs - Ação de Regresso
Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus
tiver s.t.j.
assistentes v representantes legais, q derem causa à prescrição, v ñ a alegarem oportuna//.
eg: rel incapaz e PJ assistente ou representante NJ Credores Solidários e Suspensão
cria-se dir para incapaz ou PJ, mas rep/assist não age, Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os
outros se a obrigação for indivisível.
inércia dir deles deixa o titular prejudicado:
a suspensão de prescrição em favor de credor solidário, só é
ação regressiva
aproveitada para os demais se a obrigação for indivisível
ingressar com ação regressiva contra rep/assist para
eg: se um dos credores de 10 k for serv. púb e se
compensar prejuízo com prescrição
ausentar do país; os 5k ref ao outro credor começa a
cabe tbm ação regressiva qdo rep/assist paga depois
prescrever, enqto os 5k do serv. ficam suspensos
da prescrição
o não servidor tem seu crédito prescrito primeiro
Na decadência: tudo pq a obrigação era divisível
o prazo decadencial começa a correr qdo terminar a eg: se a dívida fosse um cavalo
incapacidade relativa os dois credores terão seus créditos suspensos, enqto
o serv. púb for estiver no estrangeiro
Prescrição e Sucessor o não servidor aproveita a suspensão tbm!
Art. 196. A prescrição iniciada c/a uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.
eg: dentista q ñ recebeu falece no 3º ano do prazo Causas de Interrupção
prescricional, seu dir passa a seu sucessor, sem alteração no Art. 202. A interrupção da prescrição, q somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
prazo, sucessor tem 2 anos para buscar seus direitos I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, q ordenar a citação, se o interessado a
promover no prazo e na forma da lei processual;
Impedimento, Suspensão e Interrupção II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
o prazo prescricional é passível de: IV - p/a apresentação do título d crédito em juízo d inventário v concurso d credores;
Impedimento V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
o prazo não começa a contar por alguma VI - por qq ato inequívoco, ainda q extrajudicial, q importe reconheci// do dir pelo devedor.
circunstância Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a
obviamente só uma vez interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.
Suspensão Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.
o prazo para de ser contado por alguma circunstância Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhante//,
pode ocorrer várias vezes a interrupção operada contra o co-devedor, v seu herdeiro, ñ prejudica aos d+ coobrigados.
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a
Interrupção
interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
o prazo volta para o início, volta contar do zero § 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os
só pode ocorrer 1 vez (art. 202) outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.
as causas de impedimento e suspensão são as mesmas
1. despacho judicial
Causas de Impedimento e Suspensão 2. protesto judicial
Art. 197. Não corre a prescrição: 3. protesto cambial
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 4. apresentação de título de crédito em inventário v
II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; concurso de credores
III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. 5. ato judicial q constitua em mora o devedor
Art. 198. Também não corre a prescrição: 6. reconhecimento da dívida pelo devedor
I - contra os incapazes de que trata o art. 3º (ie: absoluto);
II - contra os ausentes do País em serviço público da U/E/DF/M;
III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
Reinício da Contagem
a prescrição interrompida recomeça a contar da data do ato q
1. entre cônjuges et al a interrompeu
2. entre ascendentes e descendentes
3. entre tutelados/curatelados e tutores/curadores Legitimidade
4. contra incapazes absolutos qq interessado pode promover a interrupção da prescrição
5. contra aquele a serviço da U/E/DF/M no exterior
6. contra militares durante guerra Interrupção por Credor ou Devedor
a interrupção da prescrição por um credor ( a favor) não
eg: o dentista morre no 3º ano, seu sucessor tem 10 anos de
aproveita os demais
idade (incapaz absoluto)
salvo se forem solidários
ocorre a suspensão, prescrevendo o prazo em 8 anos (6
até o sucessor completar 16 e mais os 2 q restavam) a interrupção contra um devedor, ou herdeiro, não
6 anos suspensos + 2 anos q restavam prejudica os demais
salvo se forem devedores solidários
a prescrição não correrá contra os absoluta// incapazes,
aqueles a serviço no exterior v militares em guerra a interrupção contra herdeiro v devedor solidário somente
mas correrá a seu favor prejudica os demais no caso de obrigações v direitos
indivisíveis
Resumo de 23
de instrumento público ou particular;
Principal Devedor e Fiador II - a pretensão dos profissionais liberais em geral,
a interrupção contra o devedor principal tbm prejudica o procuradores judiciais, curadores e professores pelos
fiador seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços,
a fiança é contrato acessório da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
como tal o acessório segue o principal III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
Resumo de 24
RESPONSABILIDADE CIVIL
assim se lesado e causador do perigo forem:
ATO ILÍCITO pessoas diferentes:
CONDUTA cabe indenização e ação de regresso
NEXO CAUSAL se forem a msm pessoa
RESULTADO (DANO) não há necessidade de indenizar
eg: se o dono da casa for o pai (o lesado e o causador
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR O DANO PRATICADO do perigo), terá até mesmo q pagar o conserto do carro
(RESPONSABILIDADE CIVIL)
RESPONSABILIDADE CIVIL
TIPOS DE ATO ILÍCITO pode ser:
ato ilícito pode decorrer de: Subjetiva ou
violação de direito Objetiva
abuso de direito
Responsabilidade Civil Subjetiva
Ato Ilícito Decorrente de Violação de Direito depende de culpa
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusiva// moral, comete ato ilícito. no dir civil a regra é Subjetiva (art. 186)
qdo um direito é violado por: Art. 186. Aquele q, por ação v omissão voluntária, negligência v imprudência, violar
ação voluntária direito e causar dano a outrem, ainda q exclusiva// moral, comete ato ilícito.
omissão voluntária
negligência Responsabilidade Civil Objetiva
imprudência a exceção (art. 927, §ú):
que cause dano Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independente// de culpa, nos
mesmo q somente dano moral casos especificados em lei, v qdo a atividade normal// desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Responsabilidade Subsidiária e o Incapaz
Art. 927. Aquele q, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos q causar, se as pessoas por ele responsáveis
repará-lo. não tiverem obrigação de fazê-lo v não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independente// de culpa, nos Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá
casos especificados em lei, v qdo a atividade normal// desenvolvida pelo autor do dano lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
o incapaz responde pelo prejuízos se seus responsáveis:
Art. 929. Se a pessoa lesada, v o dono da coisa, no caso do art. 188, II, não forem culpados
do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. não tiverem obrigação de fazê-lo ou
Art. 930. No caso do art. 188, II, se o perigo ocorrer por culpa de 3º, contra este terá o autor não dispuserem de meios suficientes
do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. aka Responsabilidade Subsidiária
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o cf. dir penal onde o incapaz pode ser inimputável
dano (art. 188, inciso I).
ie: motorista faz manobra brusca p/ ñ atropelar criança q atra- ñ cabe indenização se:
vessou correndo, colidindo contra muro de casa privar do necessário o incapaz v seus responsáveis
motorista causou dano c/a o dono da casa, agiu em esta-
do de necessidade, mas cabe indenização do prejuízo RESPONSABILIDADE CIVIL COMPLEXA
Resumo de 25
é sempre objetiva transmite-se com a herança:
independe de culpa o direito de exigir reparação
a obrigação de prestar reparação
pode ser:
1. por fato de outrem (art. 932) cf. com penalidades e multas
2. por fato de coisa animada (art. 936) que não se transmitem
3. por fato de coisa inanimada (arts. 937 e 938)
Reparação vs Extensão do Dano
Responsabilidade Complexa por Fato de Outrem Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, q se acharem nas mesmas condições; a indenização é proporcional ao dano
III - o empregador v comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercí- indenização abrange danos material, moral e/ou ético
cio do trabalho q lhes competir, v em razão dele; juiz tem legitimidade para reduzir a indenização
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por excessiva
dinheiro, mesmo p/ fins de educação, p/os seus hóspedes, moradores e educandos;
juiz tbm pode fixar indenização qdo ñ houver forma de
V - os q gratuita// houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente
quantia. (cúmplice não participante, mas beneficiado pelo butim) provar-lhe o montante
1. pais de menores sob sua autoridade e cia Art. 945. Se vítima tiver concorrido culposa// p/ o evento danoso, a sua indenização será
2. tutor/curador de pupilo/curatelado sob autoridade e cia fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto c/ a do autor do dano.
3. empregador/comitente por empregado v preposto Art. 946. Se obrigação for indeterminada, e ñ houver na lei v no contrato disposição fixando
4. dono de albergue, moradia v escola a indenização devida p/o inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma
5. cúmplice não participante direto beneficiado pelo butim que a lei processual determinar.
Art. 947. Se devedor ñ puder cumprir prestação na espécie ajustada, substituir-se-á p/o seu
in Cia não significa a presença física valor, em moeda corrente.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
a responsabilidade é objetiva I - no pgmt das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do art. antecedente, ainda q não haja II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos 3os ali referidos. duração provável da vida da vítima.
independe de culpa Art. 949. No caso de lesão v outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de
algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Direito de Regresso Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido ñ possa exercer o seu ofício v
Art. 934. Aquele q ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago profissão, v se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta v trata// e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à
relativamente incapaz. importância do trabalho p/ q se inabilitou, v da depreciação q ele sofreu.
todos têm direito à ação regressiva Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir q a indenização seja arbitrada e
salvo se causador do dano for: paga de 1 só vez.
descendente incapaz Art. 951. O disposto nos arts. 948 a 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por
aquele q, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência v imperícia,
causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, v inabilitá-lo p/ o trabalho.
Resp Civil vs Resp Criminal Art. 952. Havendo usurpação v esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar indenização consistirá em pagar o valor das suas deteriorações e o devido a título de lucros
mais sobre a existência do fato, v sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se cessantes; faltando a coisa, dever-se-á reembolsar o seu equivalente ao prejudicado.
acharem decididas no juízo criminal. Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, qdo ñ exista a própria coisa, estimar-se-á
inexistência de fato e negativa de autoria ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto q este ñ se avantaje àquele.
provocam a absolvição na esfera civil Art. 953. A indenização por injúria, difamação v calúnia consistirá na reparação do dano q
delas resulte ao ofendido.
o juízo criminal prevalece Parágrafo único. Se o ofendido ñ puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar,
prevalece a decisão no dir penal eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pgmt das perdas e
ie: qdo na vara criminal se decidir pela inexistência do fato
danos q sobrevierem ao ofendido, e se este ñ puder provar prejuízo, tem aplicação o
ou pela negativa de autoria, não caberá mais ação civil disposto no parágrafo único do art. 953.
Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
Responsabilidade Complexa por Fato de Coisa Animada I - o cárcere privado;
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
provar culpa da vítima ou força maior. III - a prisão ilegal.
resp objetiva
salvo se provado:
culpa exclusiva da vítima ou CULPA
força maior qto à gravidade
1. Grave
Responsabilidade Complexa por Fato de Coisa Inanimada 2. Leve
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos q resultarem de sua 3. Levíssima
ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
Art. 938. Aquele q habitar prédio, v parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas qto ao conteúdo
que dele caírem v forem lançadas em lugar indevido. 1. In omittendo
resp objetiva decorre de omissão
2. In comittendo
respondem: decorre de ação
dono: por dano decorrente de ruína manifesta
3. In vigilando
morador: por dano de coisa q caia v lançada
decorre do dever de vigiar
4. In eligendo
Transmissão de Responsabilidade com a Herança
decorre do dever de eleger
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se c/ a herança.
Resumo de 26
5. In custodiendo Aula 06/10 03/05/2011
decorre do dever de guardar
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO
1. Subjetivos:
os agentes, os sujeitos, as pessoas,
aka sujeição
2. Objetivo:
a prestação (q deverá ter valor econômico),
aka patrimonialidade
perda x deterioração
perda: deixa de ter qq valor
deterioração: perda parcial do valor
Resumo de 27
exigir equivalente + p/d
aceitar + p/d (q incluirá a redução de valor) coisa certa
antes da devedor
NB: tradição sem culpa com culpa
p/d: perda
resolvida a
equivalente + p/d
lucro cessante + dano emergente obrigação
ie: a efetiva perda material q se teve resolve equivalente + p/d
deterioração ou ou
aceitar c/ abati// aceitar + p/d
Melhoramentos e Acrescidos da Coisa Certa Devida
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e
pertencem ao
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o
melhora//s ou devedor, q pode
devedor resolver a obrigação.
acrescidos antes exigir pgmt
até a tradição: da tradição ou resolve-se a
a coisa, seus melhoramentos e acrescidos pertencem ao obrigação
devedor frutos da coisa percebidos:
pendentes:
devida antes da pertencem ao
pertencem ao credor
o devedor pode exigir aumento de preço por melhoramentos tradição devedor
ou acrescidos devedor
caso credor não anua, resolve-se a obrigação sem culpa com culpa
perda da coisa
Frutos da Coisa Certa Devida antes de resolve a obrigação equivalente + p/d
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os restituição
pendentes. deterioração recebe do jeito q
antes da está e resolve a equivalente + p/d
Frutos percebidos: devedor
restituição obrigação
Frutos pendentes: credor
eg: cadelinha com filhotes nascidos, frutos percebidos, do sem investi// do
devedor melhora//s ou com investi// do
devedor:
acrescidos antes devedor:
filhotes não nascidos, são frutos pendentes, pertencem ao benefício é do
da restituição
credor credor
frutos da coisa
Perda da Coisa Certa antes de se RESTITUIR SEM Culpa do devida antes da
Devedor restituição
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se
perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá,
ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
resolve a obrigação OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA
eg: aluguei um carro e um caminhão deu perda total nele, Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
a locadora é q assume a perda coisa incerta é definida pelo gênero e pela qtdade
Perda da Coisa Certa antes de se RESTITUIR COM Culpa do Escolha do Devedor nas Coisas Incertas
Devedor Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior,
mais perdas e danos. nem será obrigado a prestar a melhor.
devedor responde pelo equivalente + p/d regra: a escolha é do devedor
mas cabe disposição em contrário convencionalmente
Deterioração antes da RESTITUIÇÃO mas não se pode dar a pior nem a melhor
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, aplica-se o padrão médio
tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o no Dir Penal: in dúbio pro réu
disposto no art. 239. no Dir Civil: in dúbio pro devedor
sem culpa do devedor: s.d.c. o devedor escolhe
credor recebe do jeito q está e
resolve a obrigação após a escolha feita:
com culpa a coisa torna-se certa e
credor tem direito ao equivalente + p/d aplica-se a seção anterior
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Melhoramentos v Acréscimos da Coisa a se Restituir SEM
Investimento do Devedor antes da escolha:
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da
despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
o benefício é do credor Genes Nunquam Perit
sem obrigação de indenizar ao devedor o gênero nunca perece (se vira)
não cabe nem força maior nem caso fortuito
Frutos, Melhoramentos v Acréscimos da Coisa a se Restituir
COM Investimento do Devedor
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio,
o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo
possuidor de boa-fé ou de má-fé.
OBRIGAÇÃO DE FAZER
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o
disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. Recusa à Obrigação Infungível
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a
prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.
só ao devedor imposta ou por ele só exeqüível
ie: infungível
Resumo de 28
equivale ao inadimplemento com culpa
logo cabe p/d Classificação qto ao Momento do Cumprimento de
Obrigações Alternativas
Impossibilidade de Realização de Obrigação § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a exercida em cada período.
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. classificação qto ao momento do cumprimento
sem culpa do devedor instantânea, pgmt à vista
fica resolvida a obrigação periódica, eg: conta de luz
com culpa do devedor diferida, pgmt c/ pré-datado
p/d
nada impede q a prestação seja periódica e alternativa
Omissão do Devedor: Realização da Obrigação por 3º
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles,
à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização no caso de pluralidade de optantes
judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. se ñ houver consenso juiz decide
mediante omissão do credor
credor pode passar o serv. para outro § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá
sem prejuízo de direito a ação de p/d ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
no caso de deferimento da opção a 3º, q não a exerça
mas depende de autorização judicial juiz decide
salvo se urgente
qdo independe de autorização judicial e tem Impossibilidade de uma das alternativas
ressarcimento garantido Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada
inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
na impossibilidade de uma das alternativas
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER subsiste o crédito qto à outra
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe
torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. independente de culpa v da esolha
se a obrigação se tornar impossível sem culpa do devedor: exceção à regra onde a culpa não implica p/d
resolve-se a obrigação
Impossibilidade de qq execução por CULPA do devedor
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não
dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se
danos. impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
o descumprimento da obrigação de não fazer implica: perecem todas as alternativas
desfazimento pelo devedor e por culpa do devedor
ressarcimento por p/d deixando credor sem escolha
obrigação de pagar a última q se impossibilitou + p/d
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer,
independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. Impossibilidade de prestação por CULPA do devedor, com
em caso de urgência escolha do credor
credor pode desfazer v mandar desfazer Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível
independe de autorização judicial por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da
sem prejuízo de ação de p/d outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem
inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização
por perdas e danos.
2. CLASSIFICAÇÃO QTO AOS ELEMENTOS Se somente 1 prestação for impossível
credor pode escolher:
A. Simples prestação subsistente
1 s.a., 1, s.p, e 1 objeto (nesse caso tbm ñ haverá p/d apesar da culpa do
devedor) ou
B. Composta ou Complexa valor da prestação original + p/d
I. qto elemento objetivo: Se todas prestações forem impossíveis
a) cumulativa (entrega os 2 objetos) credor pode exigir:
b) alternativa (entrega só 1 dos objetos) valor da qq das prestações + p/d
II. qto ao elemento subjetivo
Impossibilidade de qq execução SEM culpa do devedor
a) divisível
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-
b) indivisível se-á a obrigação.
c) solidária resolve-se a obrigação
i. ativa (vários credores)
ii. passiva (vários devedores)
iii. mista escolha devedor escolha do credor
sem culpa com culpa sem culpa com culpa
subsiste o
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS perecimento subsiste a
subsiste o débito qto a débito qto à
de 1 outra ou
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se outra prestação outra
prestação valor + p/d
estipulou. prestação
s.d.c., escolha é do devedor perecimento valor da
resolve a resolve a valor de qq
das 2 última +
obrigação obrigação uma + p/d
§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em prestações p/d
outra.
eg: se devo 6 bois ou 10 cavalos, ñ posso forçar 5 e 5
Resumo de 29
OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da
prestação por inteiro.
OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a
qualquer daqueles poderá este pagar.
Divisibilidade da Obrigação
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta
presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante
devedores. do que foi pago.
obrigações divisíveis são divididas igualmente entre o
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá
número de credores e devedores
direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário,
salvo se a obrigação for indivisível.
Razões para a Indivisibilidade
Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a
não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a solidariedade.
razão determinante do negócio jurídico.
a indivisibilidade pode ser devido a: Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos
fato econômico outros pela parte que lhes caiba.
natureza do objeto
natureza do NJ Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais
oponíveis aos outros.
Prestação Indivisível
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o
obrigado pela dívida toda. julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor
que o obteve.
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em
relação aos outros coobrigados.
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; Solidariedade Passiva
mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,
parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os
I - a todos conjuntamente; demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. credor contra um ou alguns dos devedores.
Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros
assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total. Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes
será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário,
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um
outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. devedor solidário em relação aos demais devedores.
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, no caso de obrigação indivisível:
compensação ou confusão. um dos herdeiros pode ser responsável pela dívida
toda
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores,
não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou
responderão todos por partes iguais. relevada.
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas
perdas e danos.
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos
eg: dois devedores devem um cavalo, o cavalo morre por
devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem
culpa do devedor 1: equivalente + p/d consentimento destes.
pela p/d só 1 responde
o equivalente é dividido pelos 2 devedores Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários,
subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só
Na Obrigação Solidária responde o culpado.
credor pode cobrar a dívida inteira d qq dos devedores
havendo a morte do cavalo com culpa do devedor 1: Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido
credor pode cobra equivalente + p/d proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
art. 279: equivalente dividido pelos 2 ou pela
solidariedade Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e
as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
e p/d só pelo culpado
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os
devedores.
Obrigações Solidárias
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a
mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. dos demais.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-
devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver,
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co- presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da
solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Solidariedade Ativa Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá
Resumo de 30
este por toda ela para com aquele que pagar.
Cessão de dívida:
A B cedido
Obrigação Propter Rem cedente necessário autoriz. do credor
aka híbrida ou ambulatória ou reipersecutória
mistura direito pessoal com direito real (q atinge a coisa) C cessionário
eg: obrigação de pagar o IPVA do carro, ela acompanha a
coisa, o carro, eg: IPTU, eg: condomínio, etc.
CESSÃO DO CRÉDITO
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá
ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os
seus acessórios.
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se
mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1o
do art. 654.
Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no
registro do imóvel.
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este
notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se
declarou ciente da cessão feita.
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a
tradição do título do crédito cedido.
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao
credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário
que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar
de escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação.
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário
exercer os atos consenrvatórios do direito cedido.
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como
as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a
mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-
fé.
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do
devedor.
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde
por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as
despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança.
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver
conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
Cessão de dívida:
Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento
expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da
assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na
assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa.
Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir
da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.
Art. 301. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas
as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o
vício que inquinava a obrigação.
Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao
devedor primitivo.
Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do
crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do
débito, entender-se-á dado o assentimento.
Cessão de crédito:
A B cedente
cedido ñ need autoriz, mas need
C cessionário notificação
Resumo de 31
Aula 07/10 10/05/2011
x
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se
ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DE OBRIGAÇÃO opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à
1. POR PGMT DIRETO
conta do devedor, salvo oposição deste.
2. FORMAS ESPECIAIS DE PGMT Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a
por consignação reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
pgmt com sub-rogação
imputação do pgmt Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no
vencimento.
3. FORMAS DE PGMT INDIRETO
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor,
dação em pgmt
não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
novação
compensação Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando
confusão feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
4. EXTINÇÃO SEM PGMT Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do
por prescrição credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de
por advento do termo aliená-la.
por implemento de uma condição resolutória
por perdão, remissão
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda
5. EXTINÇÃO JUDICIAL que mais valiosa.
PAGAMENTO DIRETO Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser
obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
A Quem Se Deve Pagar:
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e
ao credor
pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes.
ao seu representante
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor
da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da
parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
Credor Putativo
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem
credor imaginário (art. 309)
como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados
se devedor agiu de boa-fé: os casos previstos na legislação especial.
não tem q pagar de novo
de má-fé: Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento,
deve pagar novamente enquanto não lhe seja dada.
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena
de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o
valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.
não era credor.
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida.
não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.
Art. 321. Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o
Art. 311. Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo se devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título
as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. desaparecido.
Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece,
crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.
que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso
contra o credor. Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos.
Quem deve pagar Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em
sessenta dias, a falta do pagamento.
o devedor
terceiro interessado Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se
eg: o fiador ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.
ocorre a sub-rogação de direito do credor
pode mover ação de despejo em nome do proprietário Art. 326. Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no
art. 346, III silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução.
o terceiro não interessado
qq pessoa q se proponha a pagar no lugar do devedor
não há sub-rogação de direito Objeto do Pgmt e Prova do Pgmt
mas poderá reaver o q pagou art. 313 – vedada prestação diversa
art. 305 art. 314 – indivisibilidade é pressuposta
Resumo de 32
a divisibilidade só pode ocorrer se assim convencionado TEMPO DO PAGAMENTO
316 - aumento progressivo de prestações sucessivas
315 – regra pgmt em moeda nacional Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o
pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.
318 – nulidade de pgmts em ouro ou moeda estrangeira
Art. 332. As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição,
salvo s.d.c. cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor.
319 – quitação (recibo) Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado
320 – quitação por instrumento particular no contrato ou marcado neste Código:
§ú – quitação será válida se for identificável, logo não I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores;
segue forma especial II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro
se credor recusar dar quitação, devedor pode segurar o pgmt, credor;
312, III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou
reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.
para não correr juros ou mora, pgmt em consignação ou
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não
depósito em juízo se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes.
322 – qdo pgmts periódicos, a quitação da última, até prova
em contrário, presume-se (presunção relativa, juris tantum) a REGRA : o prazo , na data do vencimento, pgmt a termo
quitação das anteriores salvo na ausência de previsão , qdo será exigido
323 – quitação sem reserva de juros, ie: sem menção a pgmt imediatamente
de juros, estes presumem-se pagos pgmt condicional: - 332
325 – presume-se a cargo do devedor as despesas com o data do inadimplemento da condição
pgmt e a quitação 333 – possibilidade de cobrança antecipada da dívida
eg: qdo se compra um apto, as despesas com cartório 1. falência do devedor ou concurso de credores
são do comprador 2. execução por outro credor (o msm bem pode ser dado
como garantia para dois empréstimos, isso salvaguarda
bens em execução em uma desses empréstimos) de bens
hipotecados ou empenhados
LUGAR DO PAGAMENTO 3. no fim das garantias pessoais ou reais ( fidejussória –
regra é o domicílio do devedor, 327 garantia pessoal, dada pela pessoa)
se 2 ou + -- credor escolhe
exceção è regra de in dúbio pro devedor
em se tratando de bem imóvel – o lugar onde estiver
situado, 328 REGRAS ESPECIAIS DO PAGAMENTO
330 – pgmt em outro local 1. pgmt em consignação
convenção em domicílio A depósito judicial ou depósito bancário
prática em domicílio B situações 335
depois de pgmt reiterados – renúncia do credor ao
previsto e aceitação tácita do domicílio B qto ao pgmt Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em
se credor questionar, terá um comportamento estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
contraditório, q é vedado n o dir civil , com base no Art. 335. A consignação tem lugar:
pcp da boa-fé – venire contra factum proprium I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar
quitação na devida forma;
mantém-se domicílio B
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
essa perda de direito e ganho de direito são as III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em
figuras de : supressio e surrectio, respectivamente lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
x IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes
convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação 2. pgmt com sub-rogação
ou das circunstâncias. sub-rogação legal
efeitos operam-se por foca de lei 346
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.
i–
Art. 328. Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a ii – hipoteca de A com B; B é credor hipotecário: A é
imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem. proprietário (pode até vender a casa): a dívida garantida
pela hipoteca seja de 50 K e a casa valha 200K: A vende
Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar a casa a C, com a venda da casa a hipoteca continua
determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. existindo, A será executado e C pode se ferrar;para não
se ferrar C vai pagar a hipoteca e paga só 150 K a A
Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor
iii – exemplo do fiador
relativamente ao previsto no contrato.
sub-rogação convencional, 347
i – expressamente
ii – mutuário
no CC só há sub-rogação pessoal
Resumo de 33
3. IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO total 200
Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas
A B obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.
700
Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
dívidas: 800
1500
A paga 1.500, q dívida ele está pagando?
CONFUSÃO
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor,
QDO NA msm pessoa se mistura a msm pessoa, devedor e
tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
Art. 353. Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer credor, qdo alguém morre e deixa o credor como herdeiro
imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar contra ou 2 cias credora e devedora se fundem, ocorre a
a imputação feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido violência ou dolo. confusão
Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e ver 19 c
depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por
conta do capital.
Art. 355. Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for omissa quanto à x
imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as
forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa. qualidades de credor e devedor.
se 700 e 800 sejam juros e 1500 o principal, se nada for dito, Art. 382. A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela.
entende-se q serão juros os pagos
regra se nada dito, está se pagando juros, 354
INADIMPLEMENTO
PAGAMENTOS INDIRETOS absoluto
1. dação em pgmt prestação não tem mais utilidade
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. com culpa
Art. 357. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes 389
regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda. p/d
Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em sem culpa
cessão. 393
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a fortuito ou força maior
obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.
só há resp se houver previsão expressa
relativo
prestação ainda tem utilidade
mora, 394
do devedor – mora solvendi
2. novação depende de culpa, 396
do credor – accipiendi
novação objetiva
mora, 397
D objeto C ex re – aquela q não precisa de interpelação
existe um termo, data de vencimento
D1 C1 eg: se o inquilino não pagar em dia, entrará em
Novação subjetiva Novação subjetiva mora ex-re, pois há uma data de vencimento do
passiva ativa aluguel mensal
ex persona
Art. 360. Dá-se a novação: precisa interpelação, notificação
I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; pois não existe um termo
novação objetiva eg: contralto de locação, prorrogado por tempo
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; indeterminado, após os 1os 30 meses, o
subjetiva passiva proprietário precisa notificar o inquilino se quiser q
III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o ele saia
devedor quite com este.
mora decorrente de ato ilícito começa a contar a partir do
subjetiva ativa
próprio ato, 398
purgar a mora, 401
Novação >Subjetiva >Passiva pode ser:
indenizar o credor fazendo com q o prejuízo deixe de
por delegação –com consentimento do devedor original
existir x
por expromissão – não há consentimento do devedor
original Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
EXTINGUI-SE UM CONTRATO E CRIA-SE OUTROS, ESSA atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
EA DIFERENÇA COM A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA advogado.
EXONERA MAIS O DEVEDOR ORIGINAL Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em
foi extinta a obrigação original que executou o ato de que se devia abster.
Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor.
Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o
contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos,
3. COMPENSAÇÃO responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força
A 500 B maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
A 1000 B Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos
Resumo de 34
efeitos não era possível evitar ou impedir. Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu
não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o
Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno
direito em mora o devedor.
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou
extrajudicial.
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora,
desde que o praticou. CONTRATOS
Art. 401. Purga-se a mora:
I - por parte do devedor, oferecendo este a prestação mais a importância dos prejuízos NJ bilateral, envolvendo ao menos 2 partes
decorrentes do dia da oferta;
II - por parte do credor, oferecendo-se este a receber o pagamento e sujeitando-se aos
efeitos da mora até a mesma data. 421 480 – disposições gerais
481 a 800... contratos em espécie
PERDAS E DANOS
dano emergente – efetivo prejuízo mais princípios gerais
lucro cessante 1. função social dos contratos, 421
2. autonomia das vontades – limites (função social e lei)
juros legais 3. boa-fé objetiva, 422 – dever de lealdade
selic venire contra factum proprium, 422 e 423
remuneração do capital alheio 4. obrigatoriedade contratual
pacta sunt servanda, 427
x x
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao
credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
lucrar. contrato.
Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como
estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias,
dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia
cláusula penal
antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
multa convencional Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas
moratória neste Código.
inadimplemento parcial, retardo, 411 Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
pede-se a OP e a cláusula penal Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos
eg: aluguel dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
compensatória
inadimplemento total, 410
pede-se a obrg principal ou a CP
eg: bolo de casamento q furou
contrato de adesão vs contrato paritário
contrato de adesão – não há negociação a respeito das
estipulação antecipada de uma multa pelo inadimplemento
cláusulas
CP < OP
paritário: - há negociação
a cláusula convencional independe de prejuízo
424
x
eg: contrato de fiança
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da
obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. estabelece um benefício de ordem para o fiador
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança seria nula uma cláusula q previsse a renuncia a esse
especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da benefício de ordem
pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal. 425
Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação contratos típicos –
principal. aka nominado
Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo. não previstos em lei, mas decorrentes da autonomia de
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o
vontades
credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a
pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente. contratos atípicos
aka inominado
não previstos em lei
426
ARRAS pacto sucessório
aka sinal herança de pessoa viva é objeto ilícito
ie: contrato nulo, invalidade total
confirmatória x
não há possibilidade de arrependimento, tem q ir até o
final
penitencial, 420
há possibilidade de arrependimento, perde-se o sinal
somente FORMAÇÃO DE CONTRATOS
configura uma prefixação das perdas e danos CONVERGÊNCIA de vontades
a proposta de contrato em regra é obrigatória
exceções, eg:
x proposta entre presentes
Resumo de 35
há possibilidade de aceitação imediata AULA 08/10 17/05/2011
msm q por telefone, pela internet via msn
proposta entre ausentes Teoria da Aparência
não há possibilidade de aceitação imediata está baseada no Pcp de Boa-Fé
eg: via carta, pela internet via email
428
exceções onde a proposta deixa de ser obrigatória: Da Estipulação em Favor de Terceiro
i– Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento
ii -- da obrigação.
429 e 430 Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação,
também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e
434 caput – regra é teoria da expedição
normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos
exceção incisos: termos do art. 438.
local 435 436, eg: seguro de vida, seguro de automóveis
o beneficiário é um 3º
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos
dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Pcp da Relatividade Contratual
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se PROMESSA DE FATO DE 3º
também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por
semelhante; perdas e danos, quando este o não executar.
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o
resposta ao conhecimento do proponente; cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
retratação do proponente. Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. o agente responde por p/d se a banda não tocar
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que regra obriga o promitente
ressalvada esta faculdade na oferta realizada. salvo se 3º assumir (340) ou promitente for o cônjuge
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do
proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por VÍCIOS REDIBITÓRIOS
perdas e danos. Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios v
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará defeitos ocultos, q a tornem imprópria ao uso a q é destinada, v lhe diminuam o valor.
nova proposta. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente
proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a reclamar abatimento no preço.
recusa. Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as
proponente a retratação do aceitante. despesas do contrato.
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do
expedida, exceto: alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
I - no caso do artigo antecedente; Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo
II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se
III - se ela não chegar no prazo convencionado. já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. § 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-
se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em
se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os
estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto
no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de
garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes
ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
são defeito ocultos q acompanham a coisa q é recebida em
virtude de contrato comutativo (ie: q tem prestação e
contraprestação certas, eg: contrato de compra e venda) ou
doação onerosa
cf. com contrato aleatório (prestação certa, mas a
contraprestação é incerta, eg: contrato de seguro de
carro, paga-se o prêmio mas não se sabe se haverá
retorno)
eg: qdo compro um cavalo já com doença fatal
por diminuição do valor (sendo necessário ingressar com
ação estimatória, busca um abatimento) ou impropriedade
para o uso (devendo ingressar com ação redibitória busca
cancelar, resolver o contrato)
alienante
conhecia o vício – tbm p/d + restituição do valor recebido
não conhecia o vício – só restitui o valor recebido
decadência:
móvel 30 dias da entrega (15 dias da celebração,
contrato, se já de posse)
imóvel 1 ano da entrega (6 meses da celebração, se já
Resumo de 36
de posse) se houver c. expressa de exclusão sem ciência pelo
evicto
prazo para conhecer o vício redibitório oculto resp pelo preço pago
móvel 180 d
imóvel 1 ano evicção parcial
considerável
havendo prazo garantia a parte prejudicada pode escolher entre a rescisão ou
não correm os prazos para alegar vício, mas havendo a restituição de parte do preço pago
descobrimento, a denúncia deve ocorrer até 30 dias não considerável
x possibilita apenas uma indenização
x
Evicção
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia
ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a
responsabilidade pela evicção. Contratos Aleatórios
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco
direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
evicção, ou, dele informado, não o assumiu. integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou
Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
preço ou das quantias que pagou: Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o
I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o
II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir
resultarem da evicção; em quantidade inferior à esperada.
III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante
Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época restituirá o preço recebido.
em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. Art. 460. Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco,
Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja assumido pelo adquirente, terá igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a
deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente. coisa já não existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato.
Art. 452. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido Art. 461. A alienação aleatória a que se refere o artigo antecedente poderá ser anulada
condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver como dolosa pelo prejudicado, se provar que o outro contratante não ignorava a
de dar o alienante. consumação do risco, a que no contrato se considerava exposta a coisa.
Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão
458: ref. Contrato Aleatório com Risco na Existência (ou de
pagas pelo alienante.
Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo ocorrência do objeto em questão)
alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida. Emptio Spei
Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão
do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não 459: Risco na Quantidade
for considerável, caberá somente direito a indenização. Emptio Rei Speratae
Art. 456. Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do
litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as
leis do processo.
Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de Teoria da Imprevisão (478 e 479)
recursos.
contratos de execução continuada ou de execução
Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou
litigiosa. diferida
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a
evicção
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com
A vende casa B extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos
mas casa estava sendo objeto de ação de usucapião extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução
por C do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data
B pagou a casa para A, mas a casa vai prara C da citação.
A = alienante Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a
B = evicto ou adquirente modificar eqüitativamente as condições do contrato.
C = evictor resolução por onerosidade excessiva
deve ocorrer em um contrato oneroso pois com o decorrer do tempo pode ocorrer um
assim A será responsabilizado desequilíbrio
pode ocorrer msm em hasta pública tem q ser originária de acontecimentos extraordinários e
cabe cláusula convencional agravante ou atenuante ou imprevisíveis
excludente resguarda a cláusula “rebus sic stantibus” (equilíbrio
original do acordo)
direitos do evicto:
o preço pago Execução
os frutos obrigados a restituir (a cobrar de A) Instantânea
despesas contratuais prestação e contraprestação são instantâneas
custas e honorários advocatícios Continuada
prestação e contraprestação periódicas e sucessivas
responsabilidade do alienante: Diferida
está relacionada à ciência do evicto prestação é imediata, mas a contraprestação é futura
se houver cláusula expressa de exclusão com ciência
do risco pelo adquirente Resilição vs Resolução
pode haver a isenção da resp por parte de A resilição decorrer da vontade da(s) parte(s)
q pode ser unilateral (473) ou bilateral (distrato , art.
Resumo de 37
472) § 2o Correrão também por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em
resolução decorre da inexecução da obrigação mora de as receber, quando postas à sua disposição no tempo, lugar e pelo modo
inadimplemento sem culpa, 393 ajustados.
com culpa, 475
Art. 493. A tradição da coisa vendida, na falta de estipulação expressa, dar-se-á no lugar
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força
onde ela se encontrava, ao tempo da venda.
maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos
Art. 494. Se a coisa for expedida para lugar diverso, por ordem do comprador, por sua conta
efeitos não era possível evitar ou impedir. ...
correrão os riscos, uma vez entregue a quem haja de transportá-la, salvo se das instruções
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não
dele se afastar o vendedor.
preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas
e danos.
Art. 495. Não obstante o prazo ajustado para o pagamento, se antes da tradição o
comprador cair em insolvência, poderá o vendedor sobrestar na entrega da coisa, até que o
comprador lhe dê caução de pagar no tempo ajustado.
Distrato
Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros
Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
opera mediante denúncia notificada à outra parte.
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime
investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito de bens for o da separação obrigatória.
depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
Exceção do contrato não cumprido, 476 e 477
Exceção de Contrato não Cumprido I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua guarda ou administração;
obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
Art. 477. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que
diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela
satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou
contratos bilaterais auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho,
exceção no dir civil é o msm q defesa, ie: defesa do contrato no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
não cumprido
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Resumo de 38
505: retrovenda
É UM CONTRATO consensual , 481 direito de “desfazer” o negócio até 3 anos, obrigando
a efetiva transferência é apenas uma conseqüência do comprador a vender de volta o objeto
contrato pagando o preço mais as despesas incorridas pelo
se consuma no momento em q a pax se obriga comprador
cf. com Contrato Real, ie: aquele q depende da efetiva ie: propriedade resolúvel
transferência do objeto prazo decadencial
eg: contrato de empréstimo, qdo entrego $, se para bens imóveis
consuma
482: elementos:
as partes 513: cláusula de preempção ou preferência
o objeto (lícito, possível, determinado v determinável) obrigação de
o preço para bens móveis e imóveis
objeto pode ser coisa atual ou futura, 483 e 484 comprador tem a propriedade plena do bem
se objeto não se concretizar o contrato deixa de existir, a vontade de B prevalece
salvo se as duas partes convencionarem contrário se bem móvel o prazo d 180 d
se imóvel 2 anos
485 a 489: preço inexistindo prazo, ie: sem dir de preferência expresso, ,
arbítrio de 3º caduca 516
se arbitrado por uma das partes, negócio inválido móvel 3 dias
486: imóvel 60 d
487 (IGMP etc.)
488, preços habituais do vendedor
489 venda com reserva de domínio, 521
490: registro e escritura e despesas com tradição
regra despesas é do comprador
salvo se s.d.c. Venda a Contento e da Sujeita a Prova, 509
491
Venda Sobre Documentos, 529
492 riscos tradição simbólica
§2º, roubo do meu carro da concessionária q já estava
oficialmente à minha disposição Contrato Estimatório
Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário,
496 venda entre ascendente e descendente que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no
é anulável (regra) prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.
salvo se houver a outorga dos d+ descendentes e Art. 535. O consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição da
coisa, em sua integridade, se tornar impossível, ainda que por fato a ele não imputável.
cônjuges (dispensada, se por separação obrigatória de
Art. 536. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou seqüestro pelos credores
bens) do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço.
prazo de anulação: 2 anos, art. 179) Art. 537. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser
comunicada a restituição.
497 venda proibida aka venda sob consignação
sob pena de nulidade para bens móveis
4 casos
para evitar a fraude, a lesão Pacto de Melhor comprador
posso desfazer o negócio se alguém fizer uma oferta melhor
499 não mais previsto no CC
compra e venda entre cônjuges
para bens excluídos da comunhão
contrato de Constituição de Renda
500 de imóveis Art. 803. Pode uma pessoa, pelo contrato de constituição de renda, obrigar-se para com
venda ad corpus (§3º) outra a uma prestação periódica, a título gratuito.
é a regra Art. 804. O contrato pode ser também a título oneroso, entregando-se bens móveis ou
imóveis à pessoa que se obriga a satisfazer as prestações a favor do credor ou de terceiros.
relacionada ao objeto certo
Art. 805. Sendo o contrato a título oneroso, pode o credor, ao contratar, exigir que o
a coisa que manda é o objeto não suas dimensões rendeiro lhe preste garantia real, ou fidejussória.
as medidas do contrato são exemplificativas Art. 806. O contrato de constituição de renda será feito a prazo certo, ou por vida, podendo
§1º, < ou = 1/20 ou 5%, presunção de venda ad ultrapassar a vida do devedor mas não a do credor, seja ele o contratante, seja terceiro.
corpus, se > será ad mensuram Art. 807. O contrato de constituição de renda requer escritura pública.
venda ad mensuram (500 caput) Art. 808. É nula a constituição de renda em favor de pessoa já falecida, ou que, nos trinta
tem q ser expressamente prevista dias seguintes, vier a falecer de moléstia que já sofria, quando foi celebrado o contrato.
relacionada às medidas do contrato Art. 809. Os bens dados em compensação da renda caem, desde a tradição, no domínio da
pessoa que por aquela se obrigou.
as medidas não são exemplificativas
Art. 810. Se o rendeiro, ou censuário, deixar de cumprir a obrigação estipulada, poderá o
são o core do business credor da renda acioná-lo, tanto para que lhe pague as prestações atrasadas como para
§2º :em caso de excesso e vendedor provar q tinha que lhe dê garantias das futuras, sob pena de rescisão do contrato.
motivos para ignorar, comprador paga mais ou devolver o Art. 811. O credor adquire o direito à renda dia a dia, se a prestação não houver de ser
excesso, à sua escolha paga adiantada, no começo de cada um dos períodos prefixos.
Art. 812. Quando a renda for constituída em benefício de duas ou mais pessoas, sem
503 determinação da parte de cada uma, entende-se que os seus direitos são iguais; e, salvo
estipulação diversa, não adquirirão os sobrevivos direito à parte dos que morrerem.
Art. 813. A renda constituída por título gratuito pode, por ato do instituidor, ficar isenta de
Cláusulas Especiais no contrato de Compra e Venda
todas as execuções pendentes e futuras.
Resumo de 39
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo prevalece de pleno direito em favor dos ver art 108
montepios e pensões alimentícias. doação verbal é válida é a exceção, sem qq instrumento,
obrigação periódica se versar sobre bens móveis de pequeno valor
título gratuito 542
ie: uma mesada doação ao nascituro
a título oneroso pressupõe aceitação de seu representante legal
eg: forma de garantia de subsistência de uma pessoa 543 doação ao incapaz
545 doação em forma de subvenção periódica
sem extingue com a morte do doador ou donatário, não
AULA 09/10 24/05/2011 há sucessão
cf. 806
folha ix: doação com cláusula de reversão , 547
questão 1: c doação em contemplação de casamento futuro, 564
questão 2: d 548 doação universal
q 3: c doção inoficiosa 549 nula
q4 : b doação do cônjuge adúltero, 550
q 7: b anulável
q 9: a decadência de 2 anos
q 10: e
551 doação conjuntiva
CONTRATO DE DOAÇÃO
arts. 538, 539, 553,
liberalidade = doação
presume aceitação tácita, no silêncio e sem encargo x
doador x donatário
características:
contrato unilateral
gratuito
típico
solene (em regra)
exceção
tipos de doação : x
doação pura e simples
sem qq condição e imediata
doação com encargo , aka modal
o ônus do encargo não retira o caráter gratuito da
doação x
540, doação contemplativa
por merecimento, sem perder o caráter de liberalidade
doação por agradecimento
doação remuneratória
pgmt extra por satisfação
541
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