Sunteți pe pagina 1din 3

Beleza: você sabe quando a vê, mas por quê?

hypescience.com /beleza-voce-sabe-quando-a-ve-mas-por-que/

02/03/2012

Os cientistas ainda estão tentando descobrir o que torna as coisas e pessoas belas. O que, aliás, é muito
subjetivo pelo que sabemos – afinal, nem todo mundo acha a mesma coisa bonita (ainda bem, ou todas as
mulheres iriam querer um único homem e vice-versa).

Em outras palavras, é como perguntar se a sua visão do “vermelho” é a mesma que outra pessoa – não há
nenhuma maneira de saber com certeza.

O filósofo Edmund Burke escreveu: “Devemos concluir que a beleza é, para a maior parte, alguma qualidade
nos corpos, agindo mecanicamente sobre a mente humana pela intervenção dos sentidos”.

Burke escreveu isso em 1756, e ainda é citado hoje. Ainda assim, há muito para explorar em neurociência e
psicologia quando se trata do que as pessoas acham bonito, até que ponto as pessoas veem a beleza em si, e
que papel a beleza desempenha na sociedade.

Beleza e cérebro
Independentemente da cultura, parece haver certos padrões de atividade cerebral associados à visão de algo
que você acha bonito.

Semir Zeki, professor de neuroestética da Universidade College London, estuda a base neural para a
apreciação da arte. Ele descobriu que o único fator comum a todas as coisas que as pessoas acham bonitas na
arte e na música é a atividade no córtex frontal órbito-medial, que cuida da sensação de recompensa e do
centro de prazer do cérebro.

Há tendências culturais na arte e na música que as pessoas acham bonitas – por exemplo, há uma preferência
japonesa para a assimetria, comparado a um ideal ocidental de simetria. Isto não se aplica aos rostos, no
entanto, já que parece que as pessoas universalmente preferem rostos simétricos.

Também não é bem entendido por que as pessoas se adaptam a determinados objetos de beleza depois de
muitas exposições, mas outros não. Por exemplo, você pode enjoar de uma canção pop depois de escutar
muito, mas ouvir uma ópera dezenas de vezes durante anos, e ainda sentir emoção. Ou talvez haja uma pintura
que você sempre admirou, e outra que perdeu seu esplendor.

Muitas pessoas consideram bonito algo o qual não chegaram perto o suficiente para examinar todas as
pequenas falhas. A percepção da beleza pode enfraquecer quando começamos a reconhecer esses defeitos.

Beleza no rosto
Imagens do cérebro já examinaram a beleza facial, também. Um estudo recente descobriu que a autoavaliação
de sua própria atratividade facial pode estar relacionada à autoestima, com base em padrões comuns de
atividade cerebral.

Quando se trata de atratividade facial, há razões para acreditar que as características específicas e os fatores
de base biológica guiam nossa avaliação de beleza.

Faces que são mais simétricas e de aparência mediana tendem a ser classificadas como mais atraentes em
estudos científicos. Simetria, em particular, tem sido estudada extensivamente, por todo o mundo.

Na verdade, até mesmo os bebês respondem mais positivamente a rostos simétricos. Mas os bebês parecem
responder mais a faces consideradas atraentes do que puramente simétricas, sugerindo que há algo mais
nesse padrão.
1/3
Existem teorias que proporções específicas são as mais naturalmente bonitas, com proporções de comprimento
e largura sendo importantes.

E com a ajuda de computadores, tornou-se aparente que juntar uma grande quantidade de faces produz
tipicamente um produto final que é altamente atraente. O raciocínio é que essa mistura se aproxima do rosto
“protótipo” que pode sublinhar atração.

Assim, pode ser que os bebês são atraídos para faces que são mais parecidas com o conceito mais básico de
uma face – isto é, a média.

Juntando tudo, um estudo de 2007 sugere que a simetria aumenta a atratividade de rostos “médios”.

Por que isso importa? A teoria é de que as características simétricas podem ser marcadores de qualidade
genética.
Ancestrais humanos evoluíram para encontrar companheiros que passam bons genes para a prole, então eles
naturalmente repelem traços que seriam prejudiciais para a sobrevivência ou indicadores de má saúde.

De fato, um estudo de 2011 descobriu que pessoas com rostos assimétricos tendem a vir de uma infância mais
difícil. Parece que a adversidade na infância está associada a características faciais que não estão
perfeitamente alinhadas, embora não haja nenhuma prova disso.

Como as relações sexuais são mais “caras” para os primatas do sexo feminino – elas carregam as crianças –
as mulheres são as exigentes.

E o tipo de homem que as mulheres são atraídas pode variar de acordo com as fases do ciclo de ovulação.
Estudos mostraram que durante os períodos de alta fertilidade, as mulheres são mais atraídas a homens de
aparência mais dominante.
Inconscientemente, elas podem perceber a beleza de acordo com as forças evolutivas, uma vez que a
dominância pode indicar aptidão genética. Aliás, as mulheres também compram roupa mais sexy quando estão
mais férteis.

Um estudo recente revelou que as mulheres são mais atraídas por homens com sistemas imunológicos mais
fortes, associados a níveis mais elevados de testosterona. Mas isso é mais complicado em homens com níveis
mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse, sugerindo que as mulheres podem achar os estressados
menos atraentes.

Beleza também desempenha um papel importante na amizade. A pesquisa mostrou que as mulheres tendem a
ter amigos de atratividade similar. Tanto em termos de nossas próprias percepções de beleza e de juízes
independentes, a atratividade de uma mulher se correlaciona bem com a capacidade de atração dos seus
amigos. E, se você é uma mulher que é a menos atraente de um grupo, você é também mais propensa a ver
sua amiga mais atraente como uma rival de acasalamento.

No entanto, universalmente, as pessoas tendem a ter amigos que partilham ligações genéticas.

Beleza em si mesmo
Às vezes as pessoas ligam a sua autoestima a sua aparência, amarrando a beleza a sua percepção de si
mesma. Essa comparação pode ter consequências positivas ou negativas, tanto emocionais quanto
psicológicas.

Não há evidência científica para sugerir que as ideias sobre a importância de sua própria beleza se formulam
na infância.
Os pais dão um certo nível de louvor a aparência de seus filhos, versus a quantidade de esforço que eles
colocam em tarefas e as atividades em que são bons. As meninas em concursos de beleza infantil, por
exemplo, recebem feedback que sua aparência é muito valorizada.

E quando se trata de avaliar a beleza, muitas pessoas são seus próprios piores críticos. Às vezes, há uma parte
2/3
específica do corpo que se torna um foco de autoaversão. Por isso, pode ser socialmente inaceitável dizer
coisas para os outros que diríamos a nós mesmos.

A percepção de si mesmo pode levar a distúrbios, como odiar seu corpo e fazer muitas cirurgias, ou amar seu
corpo e se tornar muito narcisista, etc.

Beleza como o poder


Estudos têm mostrado que pessoas mais atraentes também parecem mais competentes e bem sucedidas. Há
provavelmente uma forte dimensão cultural nisso. Outra pesquisa também mostrou que a atratividade física
pode influenciar salário.

O sistema legal também pode levar em conta beleza – uma variedade de estudos encontraram efeitos que
sugerem que a atratividade ajuda quando se trata de veredictos e sentenças. Pessoas atraentes parecem
menos “propensas” a cometer crimes graves.

A psicóloga Vivian Diller divide a percepção da beleza em três coisas: fatores contribuintes da genética, higiene
e como as pessoas reagiram a sua aparência no início da vida.
As primeiras experiências de ser a menina dos olhos de sua mãe ou pai refletem no futuro. Mas se seus pais
eram mais críticos, você pode sentir-se menos atraente.

Para os modelos, existem expectativas irreais de sua beleza – não apenas em revistas e televisão. Os que
fazem bem são aqueles que não assumem que tem que ser perfeitos para serem bonitos. [CNN, foto de
Marcelo Ribeiro]

3/3

S-ar putea să vă placă și