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C.E.

Praia do Siqueira
Profª Jucielly Vasconcellos – Artes – Neja IV

Se a arte está perto, tudo pode ser arte?


Para que algo seja arte, é necessário um sentido ou uma intenção. Não há uma função
cotidiana na arte, como encontramos em outros objetos, mas sim uma função estética e
artística.
Em nosso dia a dia, encontramos objetos criados com a intenção de agradar ao olhar,
ao tato, aos ouvidos...De um objeto tecnológico, como um celular, a uma simples caneta, todo
o processo de produção nasce do desenho (design) pensado por alguém que quis tornar
aquele objeto mais atraente. Esses objetos têm uma função cotidiana.
Quando estamos diante de uma prateleira de supermercado, nossos olhos são
preenchidos com tantas cores e formas das embalagens dos produtos que podemos até ficar
admirados com o apelo visual desses recipientes. Contudo, estar diante de uma obra de arte
é outra experiência, mesmo que tal obra apresente formas semelhantes às que encontramos
nas prateleiras dos supermercados.
O artista plástico e cineasta norte-americano Andy Warhol trouxe para suas
pinturas imagens de produtos que podemos encontrar em prateleiras de supermercados.
Ele escolheu trabalhar com tais imagens em suas obras para provocar o pensamento crítico
a respeito de como a sociedade produz e consome imagens. Andy Warhol é considerado um
dos mais importantes artistas da Pop Art. Os artistas desse movimento usaram cores
vibrantes, imagens com visual de histórias em quadrinhos, de celebridades de cinema,
televisão e embalagens de produtos que eram símbolos de consumo.
Uma embalagem de um produto na prateleira do supermercado não é arte, mas sua
imagem na obra do artista pode ser. Quando Andy Warhol pintou a imagem de latas de sopa
Campbell’s Soup (1962), modificou a função cotidiana da imagem do produto, atribuindo
a ela um novo sentido, poético e estético. Sua intenção era discutir a função dos rótulos, dos
produtos em série, do sistema capitalista que leva ao consumismo, mas que ao mesmo
tempo torna coisas e pessoas conhecidas, deixando-as em evidência.
Hoje, é cada vez mais perceptível como os meios de comunicação dominam nossa
cultura. Pessoas e produtos ficam conhecidos de uma hora para outra quando colocados em
evidência pela mídia, assim como também são esquecidos rapidamente quando estão fora
dos meios de comunicação.
É comum a Pop Art ser lembrada na história da arte como um movimento de
protesto. No entanto, ela foi além, porque também provocou diálogos entre os estilos de
vida e a arte. Ofereceu, também, possibilidades de reflexão sobre o que é a fama
desencadeada pelas mídias no tempo em que os meios de comunicação de massa
começavam a oferecer um universo de imagens em cores, formas e movimentos em
proporção até então nunca vista pelas pessoas, mudando modos de vida e valores estéticos
que têm influência até os nossos dias.
C. E. Praia do Siqueira
Profª Jucielly Vasconcellos – Artes – Neja IV

Atividade: Pop Art


Como experiência artística, vamos fazer uma composição baseada no princípio da
repetição. Faça intervenções na imagem abaixo com lápis de cor, canetas ou tintas. Você
pode criar à vontade, colocando palavras, frases, outras figuras e desenhos. Solte sua
imaginação!
C. E. Praia do Siqueira
Profª Jucielly Vasconcellos – Artes – Neja IV

Atividade 2: Vamos criar?


Estudamos que muitas coisas podem se tornar arte se tivermos a intenção de dar
significados novos aos objetos e às imagens cotidianas. De embalagens, imagens de
celebridades até uma mosca gigante, uma nota de dinheiro ou cartaz pendurado em alguém,
tudo pode ser assunto para uma obra de arte.
Faça uma colagem de algum tema dos descritos acima, no estilo Pop Art (pesquise
na internet se tiver dúvida), não se esqueça de usar cores vibrantes em sua composição.

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