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Dentro do cenário mundial de startups existem algumas empresas que se especializam

em fornecer consultorias para as próprias startups, a maior empresa nesse setor no Brasil é a
Startse da Infomoney. Essas empresas realizam treinamentos para empreendedores e
investidores, unem o interesse dessas duas classes de profissionais, realizam eventos para
aumentar o benchmarking e o círculo de contatos, oferecem conselhos e reuniões, etc. Além
dessas atividades, esse tipo de startup também desenvolve metodologias próprias para
direcionar o empreendedor para as boas práticas para criar , estruturar e desenvolver a própria
empresa, já que muitos desses passos diferem dos passos para a criação de uma “empresa
tradicional”. Uma dessas ferramentas é o Roadmap representado pela Figura 1 que foi
desenvolvida pela Startup Sorocaba e tem o objetivo de auxiliar na criação e nos primeiros
passos de uma startup. Essa ferramenta vai servir de base para esse manual. Para utilizar esse
manual leia para entender o conceito todo e depois retorne e vá aplicando os passos conforme
descritos aqui.

Diferentes empresas desenvolvem roadmaps distintos. Isso prova que a metodologia


não é inflexível, porém os passos são basicamente os mesmos, invertendo a ordem, ou incluindo
ou retirando uma ou outra atividade.

Figura 1 Roadmap para Startup


Road Map

Segundo a Endeavor “Roadmap, como o nome sugere, é uma espécie de mapa, uma
poderosa ferramenta visual e descritiva que apontará como será o produto ou projeto a cada
período de sua evolução. Essa “bússola gerencial” alinhará todos os stakeholders em todo dos
mesmos passos sequencias rumo à construção integral do produto”.

O principal objetivo do roadmap é tentar responder “onde estamos?”, “onde queremos


chegar?” e “como chegaremos?”

O Roadmap representado na Figura 1 tem como objetivo mostrar o caminho para a


criação de uma startup. Os próximos tópicos explicarão passo-a-passo desse roadmap.

Passo 1: Descreva a sua ideia em 1 Frase

Segunda a Faculdade Impacta, qualquer tipo de negócio começa com uma ideia. Por isso
é muito importante para o empreendedor que consiga descrever a ideia que teve inicialmente
em apenas 1 frase.

Uma ideia sem execução é apenas uma ideia, porém para que ela se desenvolva é
necessário que converse com o maior número de pessoas possíveis, sejam elas familiares,
amigos próximos, profissionais da área ou os possíveis clientes.

Porém, se o próprio dono da ideia não consegue descrever de forma objetiva a própria
ideia é sinal de que ainda não está clara na cabeça do empreendedor aquilo que ele quer
desenvolver, fator complicador no momento de desenvolver o assunto conversando com outras
pessoas.

Outro ponto é o fato de não compreender direito a própria ideia poder incentivar a sua
cópia. Segundo o SEBRAE há uma chance muito pequena que alguém copie sua ideia pelo fato
de ter ouvido falar sobre ela, mas para essa ideia ser reduzida a zero é necessário convencer as
pessoas de que a melhor pessoa para executar a ideia é você mesmo, assim ou essa pessoa não
terá interesse na ideia, ou irá desistir de te copiar ou pedirá para participar da ideia junto com
você.
Passo 2: Qual o problema que ela resolve?

Segundo a Startup Sorocaba, nem sempre uma “ideia brilhante” irá ser um produto ou
serviço viável do ponto de vista de negócios, embora pareça ser intuitivo muitas vezes não é
perguntado se a ideia realmente soluciona um problema, e se soluciona, qual é esse problema.

Ainda segundo a Startup Sorocaba para essa pergunta existem 3 tipos de respostas:

1) Nenhum: a ideia pode ser a melhor do mundo, porém se não houver alguém que a
compre não fará sentido continuar com seu desenvolvimento.
2) Vários problemas: caso isso aconteça é necessário ter muito cuidado. Na maioria
das vezes isso pode ocasionar falta de foco, gastando tempo e recurso em muitos
problemas sendo que poderiam ter sido melhor aproveitados se fossem gastos para
resolver um problema por vez. Devido a isso as startups normalmente direcionam
seus investimentos em nichos de mercado.
3) O problema “X”: caso encontre o problema que será resolvido, ainda não será útil
se não conseguir validar a ideia com os possíveis clientes. Por isso é importante
começar a experimentar o quanto antes, e não esperar perder tempo e dinheiro
para descobrir que a ideia não era tão boa assim.

“Não venda ideias. Venda soluções!”. A startup deve ser focada no consumidor e não no
produto. Por isso é necessário investir na resolução do problema do consumidor,
podendo ser aplicado também no modelo de negócio B2B. Devido a isso, nessa etapa é
importante começar a conversar com os possíveis clientes para entender mais sobre
suas necessidades e assim desenvolver melhor a ideia.

Passo 3: Qual o Impacto do Problema?

Segundo Rodrigo Barros da Startups Stars a questão é o que você está entregando de
fato, para isso é necessário trabalhar para conseguir gerar um impacto positivo e resolver um
problema real para o cliente. A questão é que quando é entregado algo que o cliente realmente
precisa ele vai até você para comprar, assim não é necessário o esforço de tentar convencê-lo a
comprar algo.

O impacto do problema é entender quantas pessoas é possível impactar com a ideia,


qual o tamanho do mercado, se esse impacto é positivo a ponto de atrair os clientes ou não.
Um exemplo disso é o Waze que revolucionou o sistema de GPS para veículos através
do uso da tecnologia de compartilhamento, possibilitando visualizar radares estáticos e móveis,
blitz, animais na pista, rotas mais rápidas, trânsito, etc. Esse aplicativo impacta diretamente na
experiência de motoristas no mundo todo que solucionam problemas evitando
engarrafamentos, multas, acidentes, por meio de um aplicativo de fácil acesso.

Passo 4: Qual é a solução proposta?

A partir do momento em que o problema é conhecido profundamente, é a hora de


desenvolver melhor a ideia inicial e transformá-la em uma proposta de solução que realmente
terá impacto em determinado problema.

Segundo a aceleradora de Startups ACE é neste momento que é definido tudo que será
entregue ao cliente escolhido, de uma forma que seja convincente e conveniente para ele.

Um exemplo de solução é a da AIRBNB, que funciona como uma rede de hotéis, porém
sua operação permite que as pessoas ofereçam o quarto da própria casa em que moram, ou um
apartamento livre. Neste caso soluciona o problema de quartos vagos (imaginando o quarto
como um recurso, está sendo inutilizado) gerando renda para o anfitrião e talvez um lugar com
custo-benefício melhor para o hóspede do que um hotel tradicional.

Passo 5: Como você ganhará dinheiro?

Definir como ganhará dinheiro pode ser muito complicado para uma startup pois se
trata de uma solução inovadora que ainda não reconhece quem pode ser o principal cliente
pagante, por isso muitas vezes o fato de ganhar dinheiro pode ser motivo de pivotagem para a
startup.

O Snapchat, startup criada em 2009 que revolucionou o modelo de rede social através
do envio de mensagens programadas para serem transmitidas por alguns segundos
determinados pelo emissor, conseguiu definir a forma de ganhar dinheiro apenas em 2016,
quando já valia mais de 1 bilhão de reais (startup unicórnio). Segundo o Startse (2016) a empresa
era famosa por não conseguir fazer dinheiro, porém 7 anos após a criação a empresa definiu
como ganhará dinheiro. No caso, a empresa decidiu vender anúncios automaticamente pelo
aplicativo entre a visualização de uma história e outra. Isso pode gerar uma renda incrível para
empresa, se partirmos do ponto de vista que nos Estados Unidos 41% das pessoas na faixa de
18 a 34 anos utiliza esta rede social.

Passo 6. Quais são os potenciais clientes?

Segundo a Smartalk, criar um produto inovador é o objetivo da maioria dos


empreendedores, porém não é garantia para o sucesso do negócio. Para isso é necessário
conhecer o perfil do cliente.

Conhecendo o perfil do cliente é possível garantir um bom atendimento, auxiliando na


comunicação mais eficiente, melhora a segmentação, aumenta as chances de vendas e seus
funcionários sabem quem são as pessoas que a empresa tem o objetivo de atender.

Existem algumas ferramentas que podem auxiliar nessa etapa essencial para o
desenvolvimento da startup, como o Mapa da Empatia, Bússola de Guestologia e a Persona.

Segundo a Endeavor, o Mapa de Empatia (Figura 2) auxilia a focar nas necessidades e


aspirações dos clientes. Através do mapa é possível entender quais são as dores, dificuldades a
consumir um determinado produto e o que poderia ser feito para superar as expectativas. É útil
pois o mapa orienta a discussão e o brainstorming sobre a criação de produtos.

Figura 2 Mapa de Empatia


A Bússola de Guestologia é uma ferramenta desenvolvida pela Disney e foi apresentada
no livro O Jeito Disney de Encantar Clientes. Essa ferramenta utiliza quatro indicativos para
entender o estado mental dos clientes, são eles: necessidades, desejos, estereótipos e emoções.

1) Necessidade: o item mais fácil de ser respondido. Para isso é necessário perguntar
o que os clientes precisam.
2) Desejos: não são tão evidentes pois indicam propósitos mais profundos dos clientes.
3) Esteriótipos: são as noções que os clientes possuem sobre seu negócio. Assim
podemos identificar as expectativas dos clientes.
4) Emoções: são os sentimentos que os clientes tem quando entram em contato
(direto ou indiretamente) com o seu negócio.

Segundo o Marketing de Conteúdo, Persona é uma ferramenta indispensável para o


marketing da empresa. Uma persona é um personagem fictício criado através de dados
reais e consistentes para ajudar a compreender melhor seu cliente. Esse personagem
tem gênero, forma, estilo de roupas, formas de comunicação, comportamentos,
necessidades, desejos, etc. Como se fosse a representação do seu cliente. Assim é mais
fácil apresentar para os funcionários da empresa quem é o alvo, facilitando o surgimento
de ideias de como atender melhor a persona, funcionalidades que a persona desejaria,
etc.

Passo 7 Como esses clientes usam/interagem com a solução?

Outro ponto essencial na hora de construir uma startup é definir como o cliente
vai utilizar a solução. A maioria das startups conhecidas na atualidade possui como
principal canal de utilização a internet através de celulares e notebooks pois
normalmente são empresas que realizam algum tipo de serviço em tecnologia, como o
Google, maior exemplo da atualidade.

Porém, existem startups que oferecem uma interação completamente diferente


e nem sempre relacionada com a internet. Por exemplo, os clientes da Tesla interagem
com o produto dirigindo; a Bee Honey, localizada em Sorocaba produtora de hidromel,
tem como interação a degustação da sua bebida.

É importante ressaltar que o modo como interagem com a solução não é,


necessariamente, o canal de comunicação com o cliente.
O mais importante nesse passo é entender se o modelo proposto de interação
realmente corresponde com o cliente. Por exemplo, uma startup que oferece algum tipo
de serviço para o público de idoso no Brasil poderia ter dificuldades em conquistar
clientes de maneira escalável se a utilização do produto fosse por meio de um celular
conectado a uma rede wi-fi.

Passo 8: Qual é a proposta de valor?

Segundo a Startup Sorocaba, proposta de valor é como a sua empresa irá se


diferenciar dos concorrentes. Ou seja, é a razão pela qual os clientes comprarão de você
e não de outra empresa.

Para a aceleradora Ace, essa etapa é a de explicação mais simples, mas também
a que mais gera dúvidas, por isso uma ferramenta que auxilia no momento de escrever
a proposta de valor é o Canvas da Proposta de Valor, como é representado na Figura 3.
É importante que o quadro seja preenchido por meio de post-its para que a modificação
e visualização do Canvas da Proposta de Valor seja facilitada.

Figura 3 Canvas da Proposta de Valor

É a proposta de valor que atrai o cliente, pois mesmo que a solução tenha um
enorme potencial, se a proposta de valor não for clara e atrativa, a empresa não
conseguirá monetizar.
No momento de definir a proposta de valor, é importante entender que ainda
está na etapa de validação, portanto crie várias propostas de valor para entender qual
faz mais sentido para os clientes quando for realizar a validação.

Passo 9: Defina 4 hipóteses que devem ser validadas sobre sua ideia

Para a Inovatio, propor e validar sua ideia é útil pois nos auxilia a tracionar o
rumo do negócio no menor tempo possível, ideia proposta pelo movimento Lean
Startup. Assim, é necessário identificar as hipóteses e “elaborar um texto que descreva
a hipóteses, de maneira que possamos criar experimentos para validá-la”, a validação
da ideia será discutida no próximo passo.

Segundo o livro A Startup Enxuta de Eric Ries (responsável pela criação da


metodologia Lean Startup), a startup está presente em um contexto de extrema
incerteza, devido a isso as startups não servem apenas para vender um produto,
atender clientes e ganhar dinheiro, mas também para aprender a desenvolver um
negócio sustentável, e esse aprendizado vem por meio de validação de experimentos
frequentes que possibilitem aos empreendedores testar cada elemento da sua visão.
Neste livro o autor defende uma prática que é chamada de “Construir-medir-
aprender”, atividade que transforma ideias em produtos, mede como os clientes
reagem e então, aprende se o resultado te passa a informação de caminho certo
(perseverar) ou pivotar (mudar o rumo).

Alguns exemplos de hipóteses que o empreendedor por criar:

- Os clientes vão pagar R$500,00 pelo serviço?

- Os clientes estão dispostos a comprar sapatos pela internet? (Exemplo de


hipótese real que o fundador da Zappos criou para fundar a maior loja de sapatos on-
line do mundo)

- Turistas passam por experiências ruins com hospedagens porque as fotos dos
sites de hospedagens não representam uma realidade?

- Donos de cães estão dispostos a pagar para alguém levar seu cão para
passear?
Passo 10 – Valide suas hipóteses

De nada adianta criar hipóteses se não forem possíveis de serem validadas


para o empreendedor descobrir se são de fato verdadeiras ou não.

Segundo a Inovatio, para auxiliar na validação da hipótese existe uma


ferramenta chamada de Quadro de Validação, representado na Figura 4. Esse quadro é
dividido em 3 áreas:

-Área de Pivotagem: é o espaço em que se insere as mudanças que foram


feitas nos elementos do modelo de negócio, em função dos resultados dos
experimentos (fica localizado a cima do quadro);

-Área de Experimento: nesse quadro são definidas as hipóteses principais do


negócio e como serão estruturados os experimentos para verificação da verdade (fica
localizado no lado esquerdo na parte de baixo do quadro);

-Área de Aprendizado: é o espaço em que é registrado as hipóteses que foram


invalida e as que foram validadas (fica localizado no lado direito na parte de baixo do
quadro).

É importante que esse quadro seja preenchido por meio de post-its para que a
modificação e visualização seja fácil para o empreendedor.
Figura 4 Quadro de Validação

Primeiro é preenchido na Área de Pivotagem a Hipótese sobre o Cliente e a


Hipótese sobre o Problema.

O segundo passo é preencher as hipóteses que o empreendedor queira validar


no quadro de Área de Experimento. A primeira hipótese a ser testada é a mais
arriscada, ou seja, aquela que se for invalidada significará o fracasso do negócio.

O empreendedor pode utilizar a criatividade para descobrir a melhor forma de


validar a hipótese, um exemplo é anunciar no jornal o produto a um preço baixo e
quando um possível cliente telefonar fazer perguntas como “Por que está comprando
este produto?” e “O motivo da compra é porque [hipótese a ser validada]?”. Dessa
forma é possível validar de forma conjunta a “Hipótese sobre o Cliente”, preenchida no
primeiro passo do Quadro de Validação.

Caso a hipótese seja invalidada, colocar no quadro de Invalidadas na Área de


Aprendizado.

Então, o quadro continua a ser preenchido através da conversa inicial com os


clientes, surgindo a necessidade de preencher a “Pivotagem 1” do quadro de Área de
Aprendizado, preenchendo novas Hipóteses sobre o cliente, Hipótese sobre o
problema e Hipótese sobre a solução. O procedimento é repetido com a criação de
novas hipóteses na Área de Experimento para serem testadas novamente e validadas
ou invalidadas. Caso novamente seja invalidada, pivotar novamente até que todas as
hipóteses sejam validadas.

CUIDADO: o empreendedor não pode parar de realizar a atividade de validação


devido a aceitação de uma hipótese. É necessário continuar até que todas as hipóteses
sejam validadas.

Passo 11 – Liste os principais requisitos da solução

Após ter todas as hipóteses validadas e invalidadas, é necessário entender


melhor quais são os requisitos da solução. Ou seja, fazer uma lista com as hipóteses
validadas e o que é necessário para coloca-la em prática.

Passo 12 – Classifique-os: impacto x complexidade de desenvolvimento

Nessa etapa o empreendedor começa a caminhar para objetivos mais práticos.

Através da lista do Passo 11, classifique as hipóteses em relação ao impacto


para solucionar as dores do cliente e a complexidade para desenvolver essa solução,
isso auxiliará para descobrir qual será o primeiro teste prático a ser feito.

Passo 13 – Selecione requisitos com Maior impacto e Menor complexidade

Esse requisito será o mais fácil de ser aplicado para uma empresa que ainda
está testando a solução e não possui faturamento ou completo conhecimento daquilo
que o cliente deseja.

Causar o maior impacto com menor complexidade pode ser a melhor e mais
rápida forma de uma empresa em estágio inicial começar a conseguir clientes. Não
tente escolher a forma mais complexa imaginando que ocasionará maior impacto pois
essa escolha pode demorar para ser executada e o empreendedor perderá tempo para
iniciar a empresa, captar clientes e começar a ter renda.

Caso tenham algumas opções com impactos e complexidades similares, cabe


ao empreendedor interpretar qual é mais viável inicialmente.
Passo 14 – Selecione os requisitos com maior impacto e maior complexidade

Agora é hora de selecionar os requisitos com maior impacto e maior


complexidade, isso poderá fornecer uma direção para o futuro da empresa quando for
colocada em prática.

ENTENDA! Esses passos devem ser muito bem escolhidos pelo empreendedor,
pois muitas vezes o requisito mais complexo e de maior impacto não necessariamente
é tão complexo ao ponto de se torná-lo inviável de ser colocado em prática no
momento inicial, por isso cabe ao empreendedor compreender o que é melhor para o
início da sua startup, desde que seja uma forma rápida e que garantirá aprendizado.

Passo 15 – Construa seu MVP

Segundo Eric Ries em A Startup Enxuta, “o Produto Mínimo Viável (MVP) é


aquela versão do produto que permite uma volta completa do ciclo construir-medir-
aprender, com o mínimo de esforço e o menor tempo de desenvolvimento. O produto
mínimo viável carece de diversos recursos que podem se provar necessários mais
tarde.”. Porém, criar o MVP pode demandar um trabalho extra: o de medir seu
impacto. Ou seja, é a criação de um protótipo que o cliente pode utilizar para avaliar a
reação deles, porém “é bem diferente de entregar um produto mal feito antes de
termina-lo e joga-lo no mercado” (Endeavor). É possível até tentar vender o MVP.

O SEBRAE ainda divide o MVP pelas suas siglas, sendo:

-Minimum: o menor tamanho possível, que possa ser entregue no menor


tempo possível;

-Viable: uma proposição de valor importante o suficiente para que seu


principal cliente adote esse produto, se possível gerando receita;

-Product: funcionalidade encaixadas em uma entrega que se assemelhe a um


produto coeso e útil.

Portanto, o empreendedor não deve apenas entregar as funcionalidade mais


simples, mas também encontrar o melhor ponto na balança, “algo que o cliente dê
valor, usando o menor número de recursos no menor tempo possível, mas que se
assemelhe a um produto”.
Até agora, todos os passos caminhados servem para este momento, escolher o
que será o MVP da sua startup. Todos os passos até o momento foram desenvolvidos
para chegar nesse ponto, pois AGORA é a hora de colocar a mão na massa.

Um exemplo de MVP é do Snapchat. No início a empresa tinha foco específico,


que era de enviar fotos que pudessem ser vistas temporariamente pelos usuários que
as recebiam. Após o sucesso do conceito, a empresa começou a se esforçar para
desenvolver novas funcionalidades.

O próprio Facebook teve um MVP quando Mark Zuckerberg testou


inicialmente seu produto dentro da Universidade de Harvard. Assim, Mark conseguiu
promover alterações fundamentais que fez com o que o Facebook vencesse os
concorrentes e se tornasse a maior rede social do mundo.

Passo 16: Valide seu MVP

Após desenvolver seu MVP é necessário validá-lo. Segundo a página de Marcelo


Toledo (CEO da Payleven, startup investida pela Rocket Internet) é necessário
estabelecer métricas para analisar o feedback em potencial dos que já são usuários do
serviço. Esses usuários são chamados de early adopters (primeiros usuários) são os
clientes que vão efetivamente validar o MVP, por isso é importante sempre manter
contato com esses clientes, não apenas para o primeiro MVP mas para ouvir a opinião
deles a cada atualização do produto.

A partir do momento que o cliente experimenta seu produto ele


automaticamente cria opinião sobre ele como pontos positivos ou negativos, e é através
dessas opiniões que o empreendedor começa a tomar decisões que encaminhe o
produto para seu objetivo final.

Por exemplo, no livro A Startup Enxuta, o autor conta a história sobre uma
startup de avatares digitais para comunicação em redes sociais chamada IMVU. O
objetivo dessa startup era tornar a comunicação online mais divertida e interativa. No
início a empresa não via a quantidade de usuários subir de maneira significativa e por
isso investia uma boa parcela de dinheiro e tempo em desenvolvimento de engenharia.
Porém quando a empresa começou a ouvir os clientes e analisar suas críticas através de
métricas começou a perceber que o problema não era a qualidade do produto, mas a
dificuldade de instalar o produto nas redes sociais, e isso fez com que a empresa tivesse
que pivotar para ter sucesso.

Um exemplo prático de avaliação das métricas foi a estratégia usada pelo


Dropbox. A startup criou um vídeo para demonstrar a facilidade em compartilhar
arquivos pelo programa (link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=7QmCUDHpNzE ) e os comentários e a
aceitação do produto através do vídeo provaram para os responsáveis da empresa que
estavam progredindo no caminho certo, entregando um produto que os clientes
realmente estavam precisando para solucionar o problema de compartilhamento de
arquivos.

Uma ferramenta gratuita para avaliar seu produto no caso de site é o Google
Analytics. Essa ferramenta possui como recursos a taxa de visitação de e cliques na
página, localização geográfica do visitante, forma como chegou na página, entre outras
funcionalidades, exibindo resultados estatísticos que podem auxiliar o empreendedor a
ter insights sobre o produto desenvolvido.

Passo 17: Analise requisitos aprovados x novos

Essa etapa é importante para o empreendedor perceber qual é a melhor


proposta de valor que pode ser desenvolvida em cima do problema do cliente. Existem
algumas formas de realizar esse passo:

-Alterando o próprio produto: muitas vezes é a forma mais barata de realizar os


testes. O ponto negativo dessa técnica é que o empreendedor pode temer que os
usuários não gostem da nova versão ocasionando na perda de clientes.

-Criando um novo produto: com medo de “sujar” o nome da empresa que está
funcionando de acordo com as expectativas, o empreendedor pode criar um novo
produto e avaliar a reação dos clientes. Caso os clientes parem de comprar o produto
anterior para comprar o atual, é sinal que o novo produto está entregando uma
proposta de valor melhor. Caso os clientes não migrem é sinal que o primeiro produto
está atingindo melhor os clientes.

-Teste A/B: esse tipo de procedimento é o meio termo entre criar um novo
produto e alterar o próprio produto. No caso o empreendedor altera parcialmente o
produto que já possui, entregando para metade dos clientes o produto inicial (Produto
A), e para a outra metade o produto modificado (Produto B), e tentar por meio de
métricas e conversas medir a reação dos clientes, identificando pontos positivos ou
negativos, diferença na quantidade de cliques (caso seja um site), etc. Para o caso de
site na internet existe uma empresa online chamada Optimizely (site da empresa:
https://www.optimizely.com/) que permite a alteração do site e ao clicar em “Iniciar
Teste” permite que o gestor acompanhe a performance apenas da modificação realizada
no site para ver qual forma é a mais proveitosa para o objetivo proposto.

Passo 18: Defina Sprints de Desenvolvimento

Segundo uma matéria do site Ideia No Ar, Sprint de Desenvolvimento é um ciclo


curto de trabalho, esse período pode ser de 4 horas, um dia todo, um mês, um bimestre,
ou seja, é o empreendedor que define o Sprint de Desenvolvimento. Normalmente o
Sprint de Desenvolvimento de uma startup é de 5 dias, ou seja, realizar todos esses
passos em 5 dias.

Parece complicado e um tempo curtíssimo, mas esse é o ponto positivo pois


assim é possível aumentar a pressão para entregas de resultados e aumentar o foco de
todos que estão trabalhando para o mesmo objetivo.
Livros que podem ajudar a sua startup

Modelos de negócios provocadores são emblemáticos em nossa geração. Ainda


assim, continuam pouco compreendidos, ao mesmo tempo em que transformam a
paisagem competitiva nas indústrias. Business Model Generation oferece ferramentas
poderosas, simples e testadas para compreender, projetar, retrabalhar e implementar
modelos de negócio.

Neste livro, Chris Guillebeau nos ensina como levar uma vida de aventuras,
significado e propósito. Para escrever este livro, o autor identificou 1.500 pessoas que
abriram negócios com um modesto investimento – em alguns casos, menos de 100
dólares – e hoje geram mais de 50 mil dólares, conseguindo transformar suas paixões
em lucros. Um guia de fácil utilização com lições de pessoas que aprenderam a
transformar aquilo que fazem em realização pessoal. Uma leitura essencial para
empreendedores e futuros empreendedores!

Qual a fórmula do sucesso por trás de filmes adorados por multidões como Toy
Story, Mostros S.A ou Procurando Nemo? Em Criatividade S.A., Ed Catmull conta a
trajetória de sucesso do mais importante e lucrativo estúdio de animação da
atualidade, a Pixar, que ele ajudou a fundar, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em
1986, Dos encontros da equipe ás sessões de brainstorm, Catmull mostra como se
constrói uma cultura da criatividade, num livro definitivo para quem busca inspiração
para os próprios negócios.Com 13 bem-sucedidos filmes no currículo e 30 prêmios de
animação em 20 anos de uma história de sucesso, a Pixar pode ser considerada um
exemplo prático de criatividade em estado bruto. No livro, Catmull mostra que o
ingrediente essencial para uma história bem-sucedida é uma ambiente empresarial
que estimula a ousadia e renegra a convenção. E não se furta de passar a limpo, passo
a passo, o histórico de sucesso que ajudou a construir.
Este livro assume a posição radical de que grandes empresas fracassam
exatamente porque fazem tudo certo. Ele demonstra por que boas empresas, mesmo
mantendo sua antena competitiva ligada, ouvindo os clientes e investindo
agressivamente em novas tecnologias, perderam sua liderança no mercado quando se
confrontaram com mudanças tecnológicas de ruptura e incrementais na estrutura do
mercado. E conta como evitar um destino semelhante. Usando as lições de sucesso e
fracasso de companhias líderes, 'O Dilema da Inovação' apresenta um conjunto de
regras para capitalizar o fenômeno da inovação de ruptura/incremental. Estes
princípios ajudarão os administradores a determinar quando é certo não ouvir os
clientes, quando investir no desenvolvimento de produtos com menor desempenho
que prometem margens menores e quando buscar mercados menores às custas
daqueles aparentemente maiores e mais lucrativos. Muitas empresas – sejam de bens
de consumo ou serviço, tecnologia de ponta ou não, ou competidores que atuam em
ambientes corporativos de mudanças rápidas ou de evolução lenta – enfrentam agora
o dilema da inovação. Manter-se próximo do cliente é imprescindível para o sucesso,
mas o crescimento e o lucro de longo prazo frequentemente dependem de uma
fórmula de gestão muito diferente. Este livro ajudará os administradores a antever as
mudanças com que poderão se deparar e como responder para alcançar o sucesso.
Este livro detalha as iniciativas por trás de toda a magia e mostra quais são os
diferenciais da Disney, por meio dos métodos criativos e das práticas inovadoras, que
se tornaram referência para todas as empresas que buscam a satisfação de seus
clientes. Conheça também os fundamentos ainda atuais de Walt Disney para o sucesso
e para nunca deixar de crescer e acreditar.

http://ideianoar.com.br/startup-sprint-como-testar-e-validar-ideias-em-5-dias/

http://marcelotoledo.com/mvp-o-que-e-e-como-usar-na-sua-startup/

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-que-e-lean-
startup,03ebb2a178c83410VgnVCM1000003b74010aRCRD

Referenciar livro A Startup Enxuta

http://www.inovativabrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Ebook-Quadro-de-
Valida%C3%A7%C3%A3o-de-Hipotese.pdf

http://goace.vc/proposta-de-valor/

http://startupsorocaba.com/canvas-o-que-e-business-model-canvas/

https://endeavor.org.br/roadmap/

http://www.impacta.edu.br/blog/como-administrar-uma-startup/

http://startupsorocaba.com/ideia-sua-startup-resolve-que-problema/
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-vender-a-ideia-e-atrair-
investimento-para-a-startup,2f292bf060b93410VgnVCM1000003b74010aRCRD

http://www.startupsstars.com/2016/09/quando-mais-especifico-maior-e-a-capacidade-de-
impacto-rodrigo-barros/

http://goace.vc/startups-como-apresentar-sua-solucao/

http://conteudo.startse.com.br/subdestaque/lucas-bicudo/snapchat-finalmente-cria-uma-
forma-de-ganhar-dinheiro/

http://www.smartalk.com.br/veja-por-que-e-como-identificar-o-perfil-do-cliente-da-sua-
startup/

http://info.endeavor.org.br/ferramenta-mapa-empatia

REFERENCIA O JEITO DISNEY DE ENCANTAR CLIENTES

http://marketingdeconteudo.com/personas/

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