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Aula 01
Aula 1: Microestrutura
Olá!
https://youtu.be/hUsEsi3Y1io
https://youtu.be/dkonhPqIBF4
Por isso, pedimos sempre que você pense em quem está avaliando seu
texto após realizar sua discursiva.
Após realizar seu texto, releia-o com calma, observando cada argumento
e o tópico que ele alcançou, além dos aspectos gramaticais utilizados na sua
linha argumentativa.
Às vezes o candidato sabe muito mesmo, mas acaba por explicar demais,
inserindo muitos termos enumerados e intercalando-os. O que ocorre? Muitas
vezes, ele perde a referência do tronco principal da oração (sujeito-verbo-
complemento). Como consequência, ocorre o truncamento sintático: oração
com sujeito, mas sem predicado; com predicado, mas sem sujeito; além
daqueles grosseiros erros de concordância pelo distanciamento do verbo em
relação ao sujeito.
Não deixe sobrepor ponto final ou vírgula em cima da linha. Deixe tais
sinais acima da linha, como se pode observar nas linhas 2 e 4 do exemplo
anterior. Muitos candidatos têm sido penalizados justamente por não
deixarem claro o ponto final.
É muito importante evitar a cacofonia (Encontro ou repetição de sons
que desagradam ao ouvido). Uma que estamos sempre presenciando é a
expressão “por cada”. Soa mal, não é?????!!!
“Tal ação deve ser definida por cada país...”
Quanto aos acentos e demais sinais gráficos, esses devem estar bem
visíveis para o examinador.
É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
1
É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
2
Letra maiúscula:
Empregue inicial maiúscula em expressões que denominam algo ou que
indiquem altos cargos, como Ministério da Defesa, Tribunal de Contas da
União, Congresso Nacional etc.
Quando as palavras “lei” ou “decreto” forem seguidas de seus números
especificadores, devem ser entendidas como se nome próprio tenham, por isso
devem ser iniciadas por letra maiúscula: “Decreto 1.751/95”, “Lei 8.112”.
Além disso, devemos observar que Constituição Federal e qualquer “nome”
de lei devem ser empregados com iniciais maiúsculas, como Lei Seca, Lei
Maria da Penha etc.
Siglas:
É relevante atentar às siglas, pois são grafadas com todas as letras
maiúsculas: IBGE, CGU, PSDB etc. Note que não há necessidade de qualquer
ponto entre essas letras que compõem a sigla.
Uso de numeral:
As dúvidas de alunos basicamente se referem a numeral que transmite a
contagem de elementos: “10 países” ou “dez países”?
Quando queremos transmitir a contagem de elementos e o numeral
cardinal pode ser expresso por uma só palavra, devemos priorizar o uso por
extenso: “sessenta dias”, “três países”, “trezentas pessoas”.
Se couberem duas ou mais palavras, prefira os algarismos: “201
pessoas”, “21 países” etc.
Ortografia:
Moçada, agora não é hora de decorar regras de ortografia, o que
recomendamos é trocar uma palavra cuja grafia desperte dúvida por uma mais
simples que você domine.
No exemplo abaixo, o candidato se deparou com o particípio “extendido”.
E agora? É “estendido” ou “extendido”?
O candidato manteve esta palavra com “x” e foi penalizado com erro de
grafia.
Na dúvida, o melhor é trocar a palavra duvidosa por outra que não gere
dúvida (“ampliado”, por exemplo) e continuar a redação com tranquilidade.
Esclarecendo a dúvida, gramaticalmente, há o substantivo “extensão”,
mas o ato gerado desse substantivo é grafado com “s”: estender estendido.
Mas a maioria dos erros mesmo ocorre por pura falta da releitura:
Palavras estrangeiras:
Palavras ou expressões estrangeiras devem ficar entre aspas:
“dumping”, “antidumping”, “status”, “habeas data”, “habeas corpus”.
Pronomes:
Os pronomes são elementos linguísticos de coesão que normalmente
retomam palavras anteriores, é o chamado recurso anafórico. Tal processo se
dá de diversas formas e o comumente usado é o pronome demonstrativo
“este, isto, esta”; “esse, essa, isso”; “aquele, aquilo, aquela”.
Não temos aqui a intenção de ministrar uma aula sobre esse tema, mas
apontar os erros comuns e uma forma de correção.
Morfossintaxe:
O verbo “ter” tem como sujeito o termo “o Estado Islâmico”. Assim, veja
que não pode haver a contração, porque o sujeito não pode ser
preposicionado. A preposição “de” foi uma exigência do substantivo “fato”.
Para enfatizar que tal preposição não faz parte do sujeito, devemos separar a
preposição do artigo:
“Dessa forma, com a falta de participação das principais nações e o fato de o
Estado Islâmico ter grande quantidade de recurso....”
Correção:
a. A população assiste aos atos de violência (VTI = ver, presenciar)
b. O papel do legislador visa ao estabelecimento... (VTI = almejar)
c. A retirada do amparo social implica a perda de votos. (VTD = resultar,
acarretar).
d. Pouco investimento acarreta o pouco desenvolvimento econômico.
(VTD= resultar).
S V O
(sem vírgula entre sujeito, verbo e complemento)
S V O
(sem vírgula entre sujeito, verbo e complemento)
S V O
(sem vírgula entre sujeito, verbo e complemento)
Adjunto adnominal
exposição do motivo...” de sua oração principal (“não pode ser confundido com
a motivação”).
“Os Estados Unidos, principal país na busca de uma solução para esses
conflitos, também estão agindo de maneira cuidadosa diante dessa situação.”
e vírgula
facultativa
vírgula
obrigatória
vírgula
obrigatória
Agora, intercalando...
vírgulas obrigatórias
vírgulas obrigatórias
Veja um exemplo:
Veja outro:
==b5ef6==
b) conclusivas:
Há muito serviço, portanto trabalharemos até tarde.
Há muito serviço, trabalharemos, portanto, até tarde.
Há muito serviço, trabalharemos até tarde, portanto.
Há muito serviço; trabalharemos, portanto, até tarde.
Há muito serviço; trabalharemos até tarde, portanto.
Há muito serviço; portanto trabalharemos até tarde.
Há muito serviço; portanto, trabalharemos até tarde.
Abaixo o candidato recebeu penalização por causa da pontuação, porque
a conjunção “portanto” está deslocada e deve ficar entre vírgulas, o que não
foi observado nesta produção do texto.
Certo:
“Muitos fatores contribuem para o sucesso da industrialização: os
investimentos governamentais em pesquisa e o investimento em educação.”
Certo:
“Muitos fatores contribuem para o sucesso da industrialização: os
investimentos governamentais em pesquisa e desenvolvimento, e o
investimento em educação.”