Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Registro: 2018.0000176305
ACÓRDÃO
VOTO Nº 19.347
Vistos,
1003286-38.2014.8.26.0079
Classe/Assunto: Apelação / Indenização por Dano Moral
Relator(a): Francisco Loureiro
Comarca: Botucatu
Órgão julgador: 6ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 11/03/2015
Data de publicação: 12/03/2015
Data de registro: 12/03/2015
Ementa: RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL Culpa in
contrahendo Princípio da boa-fé objetiva, geradora de deveres
de conduta, de modo a não defraudar a confiança despertada
na parte contrária Comportamento concludente da ré, que
gerou na autora a legítima expectativa de que celebraria
contrato de cessão de licença de uso de sua marca Avença
que não foi ultimada sob justificativas que contradiziam
declarações anteriores da própria requerida Dever de
indenizar eventuais danos decorrente de violação ao princípio
da boa-fé objetiva Natureza aquiliana (ou terceiro gênero) da
responsabilidade pré-contratual que não permite ao ofendido
pedir interesses positivos, correspondentes àquilo que
ganharia caso o contrato tivesse sido celebrado Dever de
indenizar tão somente os interesses negativos, recolocando a
autora na situação em que antes se encontrava Interesses
positivos que não devem ser indenizados, sob pena de colocar
a demandante em posição igual ou mais vantajosa do que
aquela que existiria se o contrato tivesse realmente sido
celebrado Ausência de provas, contudo, dos danos negativos
alegados Prejuízos de ordem extrapatrimonial tampouco
restaram demonstrados nos autos Ação improcedente Recurso
não provido.
0134186-53.2006.8.26.0000
Classe/Assunto: Apelação / Promessa de Compra e Venda
Relator(a): Francisco Loureiro
Comarca: Jacareí
Órgão julgador: 4ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 15/09/2011
Data de publicação: 20/09/2011
Data de registro: 20/09/2011
Outros números: 4609154600
Ementa: RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL. Despesas
realizadas pela autora, de forma antecipada, com o objetivo
de viabilizar negócio futuro com o réu. Não celebração do
contrato, após uma séria de diligências e pagamentos feitos
pela autora. Comportamento concludente do réu que gerou
expectativa da autora de finalização do contrato e estimulou a
realização de despesas para a regularização do imóvel.
Composição de interesses negativos, consistentes nos danos
que sofreu a autora com a frustração do negócio na fase de
puntuação. Sentença de procedência. Recurso improvido.
quitar a hipoteca que recaía sobre a fazenda “sub judice” e para viabilizar a
compra de outra propriedade rural no Estado do Pará.
Os gastos com o engenheiro Marcos Morales
foram confirmados pelo próprio profissional, que relatou que cada um dos
contratantes o remunerou na quantia de R$ 1.350,00, devendo o réu
ressarcir os autores referida quantia.
A contratação de empréstimos financeiros
junto à Cooperativa de Crédito SICREDI também restou demonstrada (fls.
139/140), e se mostrou necessária para que os autores pudessem levantar a
hipoteca pendente sobre o imóvel, bem como garantir o pagamento de
outra propriedade rural localizada no Estado do Pará, cujo pagamento
dependia do recebimento do valor correspondente à venda da fazenda
objeto da presente demanda. Deste montante (empréstimo) deverá ser
abatido o valor correspondente à dívida pendente e a cargo do autor junto à
Cooperativa (hipoteca), pois a despeito da contratação do empréstimo o
próprio autor se beneficiou do pagamento da dívida (de sua
responsabilidade). Alertada pelo voto do e. Desembargador Carlos Alberto
de Salles, entendo que nem mesmo os encargos que o autor suportou para
quitar esta dívida devem recair sobre os requeridos, já que o pagamento da
dívida aproveita aos proprietários do imóvel, no caso a parte autora.
As despesas com as viagens aéreas que os
autores fizeram até o local onde o negócio seria fechado merecem ser
ressarcidas e foram suficientemente demonstradas pelo documento de fls.
144. O fato de constar o nome da Aviação Gaivota não elide a obrigação
de indenizar, uma vez que restou demonstrado que os voos foram
realizados em benefício do sócio daquela empresa, autor da presente
demanda.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
DECLARAÇÃO DE VOTO
Apelação n° 0000320-86.2013.8.26.0069
Comarca: Foro Distrital de Bastos
Apelantes: Cássio Minoru Yorozuya e Cássio Minoru Yorozuya
Eireli
Apelados: Marcos Morandi, Fernando Morandi e Márcia
Solange do Rosário Morandi