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Caracterização geotécnica de uma areia siltosa pertencente ao

Município de Caruaru.
Marilia Mary da Silva
Faculdade do Vale do Ipojuca, FAVIP - Departamento de Engenharia Civil – Caruaru, Pernambuco,
Brasil, smariliamary@hotmail.com

Cristiano Romero da Silva


Faculdade do Vale do Ipojuca, FAVIP - Departamento de Engenharia Civil – Caruaru, Pernambuco,
Brasil, cristianoromero2006@hotmail.com

RESUMO: Este trabalho apresenta o estudo das características geológico-geotécnicas de uma


camada de areia siltosa, originária dos granitóides da Província da Borborema, localizada na Cidade
de Caruaru e presente no subsolo da FAVIP onde a mesma executou suas obras de edificação do
Campus Universitário I. Em especial para a caracterização física, o solo foi submetido a processos
de compactação mecânica, para avaliação da variação do peso específico e da umidade ótima,
através de diferentes energias de compactação, diferentes granulometrias, processos de secamento
prévio e reuso de material. No que se refere à caracterização mecânica foram avaliados os
parâmetros de resistência, bem como os parâmetros de compressibilidade do material e avaliação de
colapsibilidade.

PALAVRAS-CHAVE: caracterização geotécnica, compactação de laboratório, parâmetros de


resistência e compressibilidade.

1 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA vezes com piroxênio), apresentam enclaves


dioríticos e fácies sieníticas, é uma rocha
O município de Caruaru está inserido na maciça e apresentam uma textura porfirítica
unidade geoambiental do Planalto da com fenocristais de feldspatos cinza. Os
Borborema, sendo constituído pelos litotipos da migmatitos, presentes, estão intimamente
Suíte Serra de Taquaritinga, dos Complexos associados aos núcleos graníticos, apresentando
Belém do São Francisco e Vertentes, de contatos difusos o que torna dificil sua
Granitóides Indiscriminados, do Complexo delimitação. Ocorrem em forma tabular, maciça
Surubim-Caroalina e das suítes Peraluminosa e topograficamente destacados quando mais
Xingó, Calcialcalina de Médio a Alto Potássio homogêneos (CPRM, 2005).
Itaporanga e Shoshonítica Salgueiro/Terra
Nova. 2 RESULTADOS DA
A unidade litoestatigráfica da área em CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS
estudo refere-se a suítes magmáticas (ny2k). MATERIAIS UTILIZADOS
Este conjunto de rochas possui uma
representação muito ampla, correspondendo a A areia siltosa estudada apresenta textura
uma região de embasamento muito grossa, (com menos de 50% passando na
remobilizado e retrabalhado em etapas peneira de malha Nº 200). O percentual de solo
sucessivas, constituindo-se em complexo retido na peneira nº 200, foi de 87%. Os
policíclico metamorfizado na fácies anfibolito e percentuais das frações do solo, segundo a
chegando a fácies granulito. São rochas escala do Sistema Internacional, foram de 5%
Neoproterozóicas com plutonismo Sin a Tardi de argila, 8% de silte, 70% de areia e 17% de
Tectônico, representadas por granitos do tipo pedregulho. Não foi possível a obtenção do
Biotita-anfibólio a quartzo monzonítico (por limite de liquidez e plasticidade devido ao
elevado teor da fração areia do material. A Para avaliação da influência da
densidade real dos grãos obtida foi de 2,67. granulometria do material em estudo no ensaio
Segundo a Classificação Unificada (USCS), de compactação, foram adicionados 20% e 80%
o solo estudado foi classificado como um solo de areia (Grupo SP) com predominância de
de granulometria grossa, correspondente ao grãos finos e médios no material em estudo
Grupo SM. (areia siltosa – SM). A energia de compactação
O solo utilizado para modificação da utilizada foi a energia normal. A Figura 4
granulometria do material original estudado foi apresenta os resultados.
uma areia mal graduada, classificada no grupo
SP, com predominância da fração fina e média. material sem adição
adição de 20% de areia fina
adição de 80% de areia fina
20,00
3 RESULTADOS DOS ENSAIOS DE

DENSIDADE SECA (kN/m3)


19,50
COMPACTAÇÃO 19,00

18,50

A Figura 3 apresenta as curvas de compactação 18,00

do solo estudado utilizando as energias de 17,50

compactação normal e intermediária. Verifica- 17,00

16,50
se, como era esperado, que quanto maior a
16,00
energia de compactação aplicada, maior a 0 5 10 15
densidade seca máxima do solo. Na aplicação TEOR DE UMIDADE (%)
da energia normal, o material atingiu uma Figura 4. Curvas de compactação (Energia normal) –
densidade seca máxima de 19,48 kN/m³, Avaliação da influência da granulometria na curva de
enquanto que com a aplicação da energia compactação.
modificada, este mesmo material alcançou uma
densidade seca máxima de 20,22 kN/m³. Na Figura 4, observa-se que os valores da
densidade seca máxima do material sem
mistura, conforme já relatado, foi de
Energia normal Energia intermediária
DENSIDADE SECA (kN/m3)

20,50 γsmáx= 19,48 kN/m³, apresentando uma umidade


20,00
ótima de hot = 12,2% . Com a adição de 20% da
areia (SP), a densidade seca máxima passou a
19,50
ser de γsmáx= 18,21 kN/m³ com uma umidade
19,00 ótima de hot = 6,9%. Dando seqüência ao
18,50 procedimento, adicionou-se 80% da areia (SP) o
18,00
que fez o solo apresentar uma densidade seca
máxima de γsmáx= 17,45 kN/m³e umidade ótima
17,50
0 5 10 15 de hot = 11,5%. Com estes resultados pode-se
TEOR DE UMIDADE (%) verificar que para o material em estudo, a
adição da areia, tendeu a diminuir o valor da
Figura 3. Curvas de compactação. Energias normal e
intermediária. Areia siltosa. densidade seca máxima, o que faz a princípio
concluir que o material original passou a ter
Com relação à umidade ótima o solo na energia uma granulometria com maior predominância
normal atingiu o valor de hot= 12,2%, enquanto de finos.
que com a energia modificada o valor atingido Para a avaliação da influência da reutilização
da umidade ótima foi de 8%. Observa-se que os do material nos valores da densidade seca
resultados estão de acordo com a bibliografia máxima e nos valores da umidade ótima, na
(Pinto 2006; Vargas 1978). À medida que a curva de compactação, foram utilizadas as
densidade seca máxima atinge maiores valores energias normal e intermediária. Analisando os
com mais facilidade, temos como conseqüência resultados das curvas de compactação
menores valores de umidade ótima. apresentadas na Figura 5, verifica-se que
utilizando a metodologia com reutilização de reutilização da amostra, o valor da densidade
amostra para o solo em estudo (areia siltosa), a seca máxima obtida é menor
densidade seca máxima de 19,48 kN/m³ foi (γsmáx = 19,01 kN/m³).
atingida quando o material apresentou uma Na maioria dos laboratórios é prática comum
umidade de 12,2%, conforme já visto também utilizar a mesma amostra de solo para obtenção
na Figura 1. Quando do emprego da dos postos sucessivos da curva de compactação,
metodologia sem reutilização da amostra, a implicando numa contínua “recompactação” da
densidade seca máxima de 17,83 kN/m³, foi mesma amostra. Segundo Badillo e Rodríguez
atingida com uma umidade de 7%. (1973), essa prática se revelou inconveniente,
uma vez que a investigação experimental tem
Amostra sem reutilização - com secagem prévia demonstrado que utilizando a mesma amostra
Amostra com reutilização - com secagem prévia de solo para obtenção de todos os pontos da
20,00
curva de compactação, as densidades secas são
19,50
DENSIDADE SECA (kN/m3)

maiores que as mesmas obtidas com amostras


19,00
de solo sem reutilização. Uma possível
18,50
explicação para tal comportamento pode ser
18,00
atribuída a deformações volumétricas do tipo
17,50
plásticas produzidas pelas sucessivas
17,00
compactações numa mesma amostra de solo.
16,50
Deste modo, adotando-se a metodologia com
16,00
0 5 10 15 reutilização da amostra de solo, o ensaio pode
TEOR DE UMIDADE (%) chegar a ser não representativo.
Figura 5. Curvas de compactação (Energia normal) – Outro aspecto a considerar, é que em alguns
Avaliação da influência da reutilização do material na casos, e se tratando de obras de engenharia, é
curva de compactação.
imprescindível que a análise do material (solo)
Amostra sem reutilização - com secagem prévia
seja feita pela metodologia de ensaio sem
Amostra com reutilização - com secagem prévia
reutilização da amostra nos sucessivos pontos
21,00
de ensaio de compactação. Este método de
20,50
ensaio é utilizado especialmente nos casos onde
DENSIDADE SECA (kN/m3)

20,00

19,50
o solo apresenta partículas que se caracterizam
19,00 por serem facilmente quebradiças, de tal
18,50 maneira que a amostra para o segundo ponto já
18,00 se mostra diferente da original pela quebra de
17,50
grãos. No entanto, vale salientar que a execução
17,00
do ensaio desta maneira, é pouco empregada,
16,50

16,00
em virtude da maior quantidade de amostra
0 5 10 15 requerida. Isso nos faz observar que
TEOR DE UMIDADE (%)
possivelmente, o resultado do material sem
Figura 6. Curvas de compactação (Energia intermediária)
– Avaliação da influência da reutilização do material na reutilização, ou seja, com material virgem para
curva de compactação. cada ponto, é mais fiel, embora exija uma maior
quantidade de material.
Dando seqüência ao ensaio, foi analisado o Vale salientar que, quando da compactação
resultado da curva de compactação também no campo (“in situ”), o solo não sofre nenhuma
para energia intermediária. Observa-se na “recompactação”. Sendo assim, Badillo e
Figura 6 a mesma tendência de comportamento Rodríguez (1973), aconselham que a prática de
apresentado para a energia normal (Figura 5). laboratório utilizada deva ser a de utilizar
Maior valor da densidade seca máxima de amostras de solo diferentes para obtenção de
γsmáx = 20,22 kN/m³, é observado (Figura 6), cada ponto da curva de compactação.
quando da utilização da metodologia Resultados diferentes da densidade seca
empregando a reutilização da amostra. Sem máxima e umidade ótima podem ser obtidos
também se o ensaio é realizado partindo de uma paralelo no decorrer do ensaio, assim, o
amostra de solo com secagem prévia e de uma material atinge uma umidade ótima com uma
mesma amostra de solo sem secagem prévia. As densidade seca menor do que o ensaio com
investigações experimentais comprovam que no secagem prévia.
primeiro caso obtêm-se pesos específicos secos Podemos avaliar também este
maiores do que no segundo caso, para um comportamento em função da pressão capilar
mesmo solo (Badillo e Rodríguez, 1973). entre as partículas de solo. É provável, que sem
No presente estudo a influência da utilização secagem prévia, a quantidade de meniscos
da amostra com e sem secagem prévia foi presentes sejam inferiores aos meniscos
avaliado, conforme ilustra a Figura 7. Salienta- formados quando da incorporação de água
se que para cada ponto da curva de numa amostra com secagem prévia. No
compactação o solo foi reutilizado. primeiro caso, a ligação entre as partículas de
solo é mais frágil, fazendo com que para uma
Amostra sem secagem - com reutilização mesma energia de compactação, a condição sem
20,00
Amostra com secagem - com reutilização secagem prévia seja mais eficiente para
19,50
compactar o solo.
DENSIDADE SECA (kN/m3)

19,00
A experiência tem mostrado que a pré-
18,50
secagem da amostra influi nas propriedades do
18,00
solo, além de dificultar a posterior
17,50
homogeneização da umidade incorporada
17,00
(Pinto, 2006). Na construção de aterros, o solo
16,50
não é empregado na sua umidade natural,
16,00
fazendo-se ajustes para cima ou para baixo de
0 5 10 15 20
maneira a colocá-lo na umidade especificada.
TEOR DE UMIDADE (%)
Com o intuito de se representar as condições de
Figura 7. Curvas de compactação (Energia normal) – campo, seria mais adequado que o ensaio seja
Avaliação da influência da secagem prévia do material na
curva de compactação. realizado com o solo a partir de sua umidade
natural, alguns com acréscimo de água, outros
Os resultados mostram uma densidade seca com secagem da amostra. O procedimento
máxima de 19,48 kN/m³ e umidade ótima de indicado na norma, ainda que denominado
12,2% para o ensaio realizado com secagem como sem secagem prévia, consiste na redução
prévia e para o ensaio sem secagem observa-se do teor de umidade em até cerca de 5% abaixo
uma densidade seca de 17,60 kN/m³ e umidade da umidade ótima, evitando-se apenas a total
ótima hot= 8,5% na energia normal. Estes secagem.
resultados indicam que iniciando o ensaio com
secagem prévia, o solo encontra-se na umidade 4 RESULTADOS DA
higroscópica. Com essa umidade, CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA
possivelmente, as partículas estão organizadas,
em sua maioria, no ramo seco da curva de 4.1 Ensaios edométricos
compactação, de forma aleatória (estrutura
floculada), o que dificulta a compactação, daí Foram realizados, para a mesma amostra do
percebe-se o porquê de maiores densidades solo estudado dois ensaios edométricos, sendo
secas máximas e umidade ótima. um na umidade natural e outro inundado. A
Para o ensaio sem secagem prévia, é possível Figura 8 apresenta os resultados dos ensaios
que a estrutura do solo, no ramo seco, esteja edométricos do solo estudado, através das
mais próxima de um arranjo paralelo (estrutura curvas que relacionam o índice de vazios em
dispersa) de suas partículas. Com isso, os escala linear e tensão vertical de consolidação
acréscimos dos percentuais de água para em escala logarítmica.
obtenção de cada ponto da curva de
compactação, tende a aumentar esse arranjo
1,00 horizontais, tendendo a atingir valores
umidade natural
0,90 inundado
constantes com o aumento dos deslocamentos,
0,80
com mobilizações das tensões cisalhantes
máximas para deslocamentos horizontais da
0,70
ordem de 14mm.
Índice de Vazios

0,60
0,50
50 kPa 100 kPa
0,40 160 150 kPa 200kPa
0,30 140

Tensão Cisalhante (kPa)


0,20 120

0,10 100

0,00 80
1,0 10,0 100,0 1000,0 10000,0 60
Tensão Vertical de Consolidação (kPa) 40
Figura 8. Variação do índice de vazios com a tensão 20
vertical de consolidação (corpos de prova na condição
0
inundada e na umidade natural). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Os índices de compressão (Cc) e expansão (Ce) Deslocamento horizontal (mm)


obtidos para o solo em estudo foi de 0,26 e de 0,20
0,08, respectivamente (condição inundada). A 0,00
Deslocamento vetical (mm)

variação do coeficiente de adensamento (Cv) se -0,20


deu na faixa de 3,29 a 9,65 x 10–2 m2/s, onde os -0,40
valores elevados de Cv correspondem à natureza
-0,60
arenosa do material em estudo, indicando que a
-0,80
compressão primária destes solos tenha
-1,00
ocorrido em um período de tempo relativamente
-1,20
curto, com rápida dissipação de poro-pressões e
que as deformações cisalhantes nestes solos -1,40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
devem ocorrer de forma essencialmente
Deslocamento horizontal (mm)
drenada.
A colapsibilidade do solo estudado foi Figura 9. Curvas τ. Versus dh (tensão cisalhante vs.
avaliada utilizando o critério de classificação de deslocamento horizontal) e dv versus. dh (deslocamento
Reginatto & Ferrero (1973). O solo estudado foi vertical vs. Deslocamento horizontal).
classificado como condicionante ao colapso
significando que neste caso a ocorrência do Observa-se que em relação aos resultados
obtidos, que estas amostras não apresentaram
colapso é função do nível de tensões a que o
queda na resistência ao longo das deformações,
solo está submetido.
apresentando, em geral, rupturas plásticas, com
4.2 Ensaios de resistência ao cisalhamento mobilização crescente das tensões cisalhantes
com os deslocamentos; tendendo a atingir
valores constantes após certo nível de
Foram realizados ensaios de cisalhamento deslocamento. Verifica-se que apenas a amostra
direto convencionais, para determinação da submetida à tensão normal de 200kPa,
resistência de pico na condição inundada. A apresenta nas curvas τ vs. dh, valores da tensão
metodologia adotada para realização dos cisalhante sempre crescente com os
ensaios de cisalhamento direto convencionais deslocamentos, nem sempre evidenciando o
baseou-se na metodologia proposta por Head valor máximo alcançado com clareza. Os
(1994). As curvas ∆τ vs. dh, referentes às resultados mostram que na condição inundada o
amostras ensaiadas (Figura 9), apresentam-se, solo estudado apresenta comportamento
em geral, crescentes com os deslocamentos semelhante a uma areia fofa, apresentando
também maior tendência a deformabilidade, estudado está apresentada na Figura 10. Para o
quando em presença de água. As curvas dv vs. intervalo de tensões normais aplicadas (50kPa a
dh (Figura 9), exibem, em sua maioria 200kPa), o ângulo de atrito de pico obtido foi de
comportamento de compressão, principalmente 28,5º com o correspondente intercepto de
para as maiores tensões verticais, 150 e 200kPa, coesão nulo. Estes valores foram obtidos
atingindo valores de compressão máxima através de regressão linear.
vertical de 0,882mm e de 1,170 mm,
respectivamente, para deslocamentos de 5 CONCLUSÕES
aproximadamente 14mm para ambas as tensões.
A provável deformação de compressão máxima Os ensaios para determinação da caracterização
vertical para a tensão de 100 KPa foi de física, compressibilidade e resistência ao
0,621mm para um deslocamento horizontal de cisalhamento da areia siltosa, tiveram como
aproximadamente 8mm; apresentando após este objetivo o conhecimento a respeito das
deslocamento comportamento de expansão, características geomecânicas de um material
atingindo o valor para o deslocamento máximo bastante comum na Cidade de Caruaru. Desta
horizontal de 0,533mm. A tensão de 25 KPa forma, os resultados obtidos terão importância
apresentou compressão máxima, provável, de fundamental no conhecimento de suas
0,400mm com deslocamento horizontal de características mediante a imposição de obras
aproximadamente 5mm, seguido de de engenharia na área.
comportamento de expansão verificado até o
máximo das deformações atingindo valor de
AGRADECIMENTOS
0,028mm. Esse comportamento, para a tensão
vertical de 25 KPa, a princípio, não condiz com
Agradecemos a Faculdade do vale do Ipojuca –
o resultado verificado da tensão cisalhante
FAVIP pela oportunidade e incentivo ao
versus o deslocamento horizontal, o qual os
desenvolvimento da pesquisa aqui apresentada
valores da tensão cisalhante sempre se
neste trabalho.
apresentaram crescentes com os deslocamentos.
Esse fato pode ser justificado tanto em função
do índice de vazios inicial desta amostra (0,55),
REFERÊNCIAS
estando a amostra num estado mais compacto,
como em função da tensão vertical aplicada Badillo, E. J. & Rodríguez, A. R. (1973). Fundamentos
ainda ser influenciada pela questão da estrutura de la Mecânica de Suelos. 2nd Edition, Editorial
onde a mesma exerce maior influência no Limusa, S.A. México, Tomo I, 499p.
CPRM (2005). Projeto cadastro de fontes de
comportamento do solo.
abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do
Município de Caruaru, estado de Pernambuco.
200
Head, K. H. (1994). Manual of soil laboratory testing.
Coesão: 0kPa
Tensão Cisalhante (kPa)

London, Pentech Press, Second edition, Vol 2.


150 Ângulo de atrito: 28,5º Pinto, C.S. (2006). Curso Básico de Mecânica dos Solos
em 16 aulas, 3nd edição, Oficina de Textos, Brasil,
100 355 p.
Reginatto, A. R. e Ferrero, J. C. (1973). Collapse
Potential of soil and soil water chemistry.
50 y = 0,5413x
Proceedings, VIII Int. Conf on soil Mech. And Found
R2 = 0,9282
Eng., Moscow, V. 2, p. 177-183.
0 Vargas, M. (1978). Introdução à Mecânica dos Solos,.
0 50 100 150 200 250 McGRAW-HILL do Brasil. São Paulo. Vol.1, 509 p.
Tensão Normal (kPa)
Figura 10. Envoltória de resistência de pico do solo
estudado.
A envoltória de resistência de pico
referente aos resultados dos ensaios do solo

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