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A VALORIZAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO ENSINO INFANTIL PRÉ-ESCOLA:

Uma contribuição para o desenvolvimento da criança

SILVA, Maristela Luz¹

NUNES, Klivia de Cássia Silva²

RESUMO

Diante da problemática abordada através da pesquisa sobre: “A participação dos pais no


Ensino Infantil Pré-Escola: uma contribuição para o desenvolvimento da criança”. O presente
trabalho científico discorre as ações desenvolvidas no sentido de promover o envolvimento
dos pais na vida escolar dos seus filhos. A análise dos dados coletados serviu nas ações de
intervenção ajudando na valorização e no envolvimento do projeto contou com a parceria de
todos que compõe a Unidade Escolar, pais e alunos. Assim a metodologia para a execução das
ações do projeto ocorreu mediante reuniões, debates, entrevistas, visitas, observação e
acompanhamento dos alunos. Para finalizar foram feitas exposições de atividades com os
avanços dos alunos que tinham acompanhamento dos pais. Os avanços expostos neste
trabalho promoveram satisfatoriamente o envolvimento dos pais no desenvolvimento na
educação de seus filhos mais ativamente.

PALAVRAS-CHAVE: Participação, pais, crianças, desenvolvimento.

______________________

¹Licenciatura Plena em Pedagogia na Supervisão Educacional e nas series iniciais pela Universidade Estadual do
Tocantins-UNITINS. Especialização em Coordenação Pedagógica Pela Escola de Gestores em Parceria com o MEC e a
Universidade Federal do Tocantins-UFT.

²Professora orientadora do Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica pela Escola de Gestores em Parceria
com a Universidade Federal do Tocantins-UFT, Ministério da Educação e Secretarias de Educação.
1

1. INTRODUÇÃO

Tradicionalmente os pais em parceria com a escola são os maiores responsáveis pelo


sucesso no processo ensino-aprendizagem dos seus filhos. A falta de participação,
valorização, e acompanhamento das crianças da Pré-escola, é um fator que vem acontecendo
muito no contexto atual.

Os objetivos do Ensino Infantil (Pré-escola) em parceria com a família é tornar a criança


capaz de desenvolver os aspectos biológicos, psicológicos intelectuais e sócio culturais,
preparando-as para a continuidade no processo educacional. Portanto os pais devem
modificar suas ações, para que compreenda a importância do seu papel no processo ensino e
aprendizagem dos seus filhos.

No Parágrafo único do Capitulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil,


1990), declara que “é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais”, ou seja, os pais devem
participar da educação dos filhos. Nesse contexto, a escola deve buscar essa parceria pra
alcançar resultados significativos na formação da criança.

Algumas questões motivaram o desenvolvimento desta pesquisa como: a falta de


acompanhamento dos pais na educação dos filhos, o baixo desempenho nas atividades
desenvolvidas pelos alunos e o não atendimento, parceria e expectativa da escola. Este estudo
pretendeu-se investigar, apresentar e buscar mudar os resultados, analisando a interação e
participação dos pais perante a escola, pressupondo que os pais são os principais fatores que
influenciam no sucesso escolar dos filhos.

Pensando em, reparar tais idéias; que escola e família sejam parceiras, contribuindo para
a formação cidadã dos alunos, tornando-as consistente na construção dos conhecimentos. È
preciso que haja responsabilidades dos pais e da escola na educação dos alunos. Cada um
deve cumprir a sua obrigação, pois observa-se através das entrevistas feitas aos professores,
que os pais querem sobrecarregar a escola, deixando de lado o seu papel na educação dos
filhos.

O principal objetivo deste trabalho foi discutir através da teoria e da pratica sobre
importância da valorização e participação dos pais no Ensino Infantil Pré-escola, um ensino
que contribui para o desenvolvimento da criança. Para alcançar esse objetivo, os pais foram
analisados no processo de acompanhamento e envolvimento na educação de seus filhos.

É importante ressaltar o papel da escola no processo de parceria e interação com a


família. Visto que todos os esforços foram no sentido de envolver os pais à participarem na
educação dos filhos. Na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, situada na cidade de
Tocantinópolis-To, acredita-se na parceria entre os pais e a escola, pois dessa forma cada um
se dedica a sua atribuição, realizando assim um trabalho mais eficaz.

Para a análise dos dados foi desenvolvido o estudo de caso com reuniões e discussões,
obtendo informações sobre o assunto abordado; trabalho de campo com pesquisas,
observações, acompanhamento e visitas as famílias; coletas de dados através de entrevistas a
um grupo de pais e professores. Já o estudo bibliográfico foi baseado em dados escritos em
revistas, livros, artigos, e sites. Tendo como objetivo apresentar as ações desenvolvidas
através do projeto de intervenção: A participação dos pais no Ensino Infantil Pré-escola: uma
2

contribuição para o desenvolvimento da criança, realizada na escola citada no parágrafo


anterior.

2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NO ENSINO INFANTIL (PRÉ-ESCOLA):


NUMA PERSPECTIVA DE VALORIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS PAIS PARA O
SUCESSO NA VIDA EDUCACIONAL DE SEUS FILHOS.

2.1 A importância dos pais na educação dos filhos na pré-escola e a interação família e
escola

Com base nos estudos realizados para elaboração deste artigo, trouxe indagações e
consequentemente reflexões a cerca da questão família e escola, assunto sério, importante e
preocupante que deve ser por todos pensados, pois a base da educação e formação do ser
humano perpassa e está intimamente ligada a estas duas instâncias.

Durante as leituras pode-se perceber que a concepção referente a criança, infância e


família sofreram alterações no decorrer do tempo. Como Heywood (2004) procura mostrar e
expor de forma sucinta. Na Idade Moderna a criança para não criar laços estreitos de
sentimentos para com seus pais, era obrigada a conviver em meio a outra família e nesta
deveria aprender trabalhos que lhe serviriam para a vida de forma geral e, aconteceriam
através das práticas sociais reais com os adultos desta segunda família.

Mais tarde com a elaboração e construção desses espaços destinados as crianças,


houve um despertar para com a questão da educação e cuidados por parte dos pais, que por
sua vez passaram a mantê-los no seio de sua própria família, não mais inseridos em outras,
como era feito anteriormente. Aos poucos os pais começaram a repensar questão filhos, a
infância e educação; assim iniciou-se um novo ciclo de hábitos diferentes e mais saudáveis
para com seus filhos, pois passaram a acompanhar e visitar os seus menores nas instituições.
Como enfatiza Ariès (2006, p.159). “o clima sentimental era agora complementarmente
diferente, e mais próximo do nosso, como se a família moderna tivesse nascido ao mesmo
tempo em que a escola, ou ao menos, que o hábito geral de educar as crianças na escola”.

Contudo o método utilizado na época, não atendia as necessidades das crianças,


mas era entendido como o melhor, era extremamente rígido onde os menores não podiam
nada, eram enclausurados nestes ambientes sob um regime disciplinar rigoroso, submissos,
sem liberdade e, não conseguiam desenvolver-se de forma cabal e isso compromete
determinados aspectos por toda a vida do indivíduo. A concepção da época era que a criança
não estava pronta para a vida e deveria ser submetida a uma preparação que ocorreria nas
escolas sem direito a nada que a infância lhes oferece e de fato as crianças necessitam como
afirma Ariès:

Passou-se a admitir que a criança não estava madura para a vida, e que era preciso
submetê-la a um regime especial, a uma espécie de quarentena antes de deixá-la unir-se
aos adultos [...]. A família e a escola retiram juntas as crianças da sociedade dos adultos.
A escola confinou uma infância livre num regime disciplinar cada vez mais rigoroso,
que nos séculos XVII e XIX resultou no enclausuramento total do internato. (ARIÉS,
p.277)
3

Hoje se verifica que continua a evolução do pensamento referente a criança e


educação. A cada dia cresce o número de instituições, destinadas a educação infantil e, além
disso, pais, educadores e uma gama de outros profissionais que se dedicam a estudar e
melhorando qualidade de vida e educação destes pequenos bem com a garantia de seus
direitos. Já há uma parcela significativa de pais ou responsáveis que se preocupam realmente
com a formação de seus filhos e pupilos, graças a tantas mudanças que desde o princípio vem
propiciando a conscientização da sociedade sobre a educação infantil (pré-escola).

Uma das funções da família segundo Ariès (2006) é a de garantir proteção, para ele
cabe à família o dever de preparar o indivíduo para vida social, através da transmissão de
valores e princípios que lhes serão úteis, quando estes estiverem distantes. Porém o que se
nota é que as famílias sofreram muitas mudanças em sua estrutura, não há mais um padrão;
existem diversos modelos de famílias, cada uma com seus problemas; outro aspecto e o da
rotina que obriga os pais ou responsáveis a se ausentarem por um longo tempo de casa, o que
dificulta o contato com seus filhos; contudo nada em justificar esse desamparo, pois com
organização pode se tais obstáculos.

Mediante esta conclusão pode-se afirmar que os pais são os maiores


responsáveis de forma direta ou indireta pela educação de seus filhos, uma vez que a
educação é algo que acontece de forma dinâmica através do contato com os outros e se dá em
qualquer lugar, além de tudo a família é seu primeiro e maior contato social durante toda
infância; entende-se assim que a participação dos pais é fundamental e necessária ao bom
desenvolvimento de seus filhos na educação escolar.

A análise da contribuição positiva da participação dos pais na vida escolar de


seus filhos faz-se comungar com os pensamentos de Nogueira (1999), pois essa participação
influencia, auxilia o bom desenvolvimento das crianças de forma geral, sobre todos os
aspectos; elas se tornam mais seguras, tranquilas, participativas e comunicativas. Existem
diversas formas para efetuar essa participação; visitas as escolas, auxílio nas atividades de
casa, conversas sobre as aulas, as atividades, sobre a relação da criança e com seus
professores, a verificação do crescimento e rendimento da criança e a motivação e incentivos.

Deve-se levar em consideração os diversos obstáculos enfrentados cotidianamente


pelas famílias nos dias atuais, seja por sua formação, desmembramento, os de ordem
financeira, de indisponibilidade de tempo devido a jornada de trabalho, etc. Os obstáculos que
geram nas escolas um percentual de baixo rendimento no desenvolvimento das crianças, pois
quando isso acontece as mesmas se sentem sem direção, desnorteadas e na sua grande maioria
possam a apresentar problemas de comportamento e são geralmente rotulados de “crianças
problemas” devido as circunstâncias vividas na família não conseguem construir entre outras
coisas uma boa socialização e, questões de conduta que as prejudica diretamente.

É essencial que a família independente de qualquer coisa consiga compreender a


importância de seu papel na vida das crianças para então procurar desempenhar a sua função
da melhor maneira dentro de suas possibilidades. Construindo nos pequenos desde cedo
noções de valores, princípios que lhes acompanharam por toda a vida como nos mostra Feijó
(2008) neste trecho:
4

“Quando preservamos valores morais e sociais, quando demonstramos interesse ao


próximo, quando somos justos, honestos, equilibrados, assertivos em nossas atitudes,
por modelação tenderemos a formar filhos também justos, honestos, equilibrados, e
interessados em valores sociais”. (FEIJÓ, p.108)

Os pais ou os responsáveis são os maiores suportes educacionais de seus filhos e não


devem transferir esta função para a escola, pois a mesma não tem responsabilidades legais
sobre as crianças e sim seus pais, então se subentendem que é a família que deve procurar
acompanhar integralmente os passos da criança não só em casa, mas fora dela, na escola esta
se dá através de acompanhamento.

Com o objetivo de potencializar e garantir um desenvolvimento a nível satisfatório


nas crianças faz se necessário à presença constante dos pais na escola para o acompanhamento
dos seus filhos, bem como a verificação da própria instituição, uma vez que os pais são parte
integrante dela e, como parceiras devem sempre caminhar lado a lado intimamente para
garantir a plena formação das crianças em excelentes seres humanos, futuros conscientes e
ativos cidadãos. É fundamental a efetiva união entre família e escola no intuito de garantir o
bem estar, o desenvolvimento pleno das crianças e o seu sucesso na escola; quanto mais
próximas estiverem escola e família melhor será para todos, pois o êxito dependerá dessa
parceria que bem feita é a certeza promove ganhos a ambas as partes.

Para que esta parceria aconteça e possa gerar bons frutos é preciso uma análise e
reflexão sobre o que vem a ser a escola e família e, reconhecer quais suas reais funções, para
que na sequência se possa transformar essa concepção a favor do desenvolvimento de nossas
crianças. A inda para se conseguir tal proeza requer que os pais façam além de assinar a
matrícula dos filhos na escola, que estes venham participar efetivamente de toda vida escolar
do seu filho, contribuindo em todas as ações que puder como enfatiza Gadotti, (1993, p.17):

A gestão democrática da escola implica que as comunidades, os usuários da escola,


sejam seus dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou meros receptores
dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e
funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.

Em uma das suas fontes teóricas Paro (2007), aponta que o sucesso da parceria entre
família e escola depende do jogo de cintura, respeito, valorização de cada um, além de uma
boa comunicação; estes itens fazem diferença no alcance do sucesso almejado. Nessa batalha
cabe à escola buscar alternativas e traçar estratégias de permanência dos pais na escola, lutar
para eles compreendam que a escola não poderá caminhar bem sem eles; que suas
participações ativa é um das principais armas para o sucesso e, que somente esta união
garantirá a caminhada tranquila e repleta de vitórias na trajetória de vida dos seus filhos.

Percebe-se então que a escola deve conhecer a criança e sua estrutura familiar, o seu
meio familiar lhe trará informações essenciais para que a escola entenda e elabore propostas
respeitando suas particularidades existentes, pois cada grupo familiar é único, esta concepção
também é defendida por Marini (2003), quando enfatiza que a escola deve avaliar
corretamente suas ações, apresentando propostas educacionais de acordo com a realidade da
comunidade escolar na qual esta inserida os alunos.

Diante disso, concorda-se com Paro (2007) quando aborda que as instituições de
educação devem com muita criatividade sempre renovar e reelaborar suas ações no intuito de
se conquistar e manter vivo o elo entre família e escola. E pensando nessa meta elaboramos
5

cuidadosamente uma série de ações que visão valorizar a participação dos pais no Ensino
Infantil (Pré-escola).

2.2 Analisando os resultados através dos procedimentos da pesquisa de campo

A presente pesquisa sobre a valorização e a participação dos pais no Ensino Infantil


(Pré-Escola): uma contribuição para o desenvolvimento da criança foi desenvolvida na Escola
Municipal Tancredo de Almeida Neves, através de ações de intervenção, tendo como objetivo
o papel da família e da escola na educação dos filhos e os fatores que exercem a influência na
interação entre ambas. O projeto coletou dadas, informações teóricas com autores renomados,
publicações em livros, revistas e sites com tema abordado.

O projeto surgiu a partir de discussões e reflexões feitas pelos professores e


coordenadora na instituição de ensino, onde a pesquisa foi desenvolvida sobre a falta de
participação dos pais na educação dos seus filhos, o baixo desempenho dos alunos nas
atividades propostas e a falta de interação dos pais com a escola.

A Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves é uma instituição de ensino público


da rede municipal, localizada na Rua Tocantins S/N, Bairro Alto da Boa Vista II, na cidade de
Tocantinópolis-To. Possui 12 dependências. A Lei de oficialização e denominação é de nº 588
de 21 de novembro de 1994.

A instituição escolar encontra-se em boas condições para atender as necessidades da


comunidade, acomodando-se em um prédio novo. Acata as condições de uso; no que se refere
à limpeza, higiene, e preservação do patrimônio. O atendimento é somente para alunos da
Educação Infantil (Pré-Escola). A clientela que a escola recebe é de classe média baixa.

Na escola funcionam 06 turmas para ensino regular e 01 para o Atendimento de


Educação Especializado, destinado ao trabalho para crianças deficientes. Sendo atendidos 68
alunos no turno matutino e 55 no turno vespertino, totalizando em 123 alunos. Portanto a
escola conta com 20 funcionários nos setores pedagógicos e administrativo. Na escola todos
são envolvidos no processo educacional, proporcionando um ambiente acolhedor, garantindo
a afetividade, num caráter educativo, físico, social e cultural.

Nesta proposta de ensino todos os profissionais atendem o perfil exigido para esta
modalidade de ensino. No corpo docente estão profissionais graduados ou que estão cursando
curso superior. A escola desenvolve sua função e procura solucionar os problemas que
surgem da melhor forma possível.

Para o desenvolvimento deste projeto todos os funcionários foram


envolvidos. As ações foram executadas de acordo com cronograma estabelecido no projeto.
Os métodos utilizados foram os baseados no estudo de caso, coletas de dados, entrevistas,
visitas às famílias, observação e acompanhamento, reuniões e debates, pesquisa bibliográfica,
e análise dos dados coletados.

Os procedimentos deste projeto iniciaram mediante a apresentação do projeto à


comunidade escolar numa reunião realizada na Unidade Escolar, apresentando as ações que
seriam realizadas durante a sua execução. No dia foram reunidos 93 pais. Na referida escola a
6

população é de 120 pais. No momento da reunião a coordenadora Maristela enfatizou sobre a


cultura de participação dos pais na educação de seus filhos; ação que deve ser constante e
consciente tanto no recinto escolar, quanto no familiar. Ressaltando também sobre a troca de
experiência e união entre família e escola, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das
habilidades adquiridas pelas crianças. Na reunião, pode-se observar que dos 100% da
população de pais existente na escola 93% compareceram à reunião. De acordo com a
apresentação do gráfico1.

Fonte: Livro de Reuniões.

A primeira ação desenvolvida teve uma excelente participação, pois quase todos os
pais participaram e, isso dá ânimo para continuar com o projeto na perspectiva de atingir o seu
término com 100% de êxito.

Passando para as entrevistas feitas aos pais. Ressaltado que dos 120 pais somente 80
devolveram os questionários respondidos. Apresentam os resultados de acordo com as
perguntas diretas relacionadas aos processos de participação dos pais no processo educacional
de seus filhos e a interação com a escola. Quando os pais foram perguntados se consideram
importantes a Educação Infantil dos seus filhos. 76 responderam que sim, somente 4 pais não
achavam importante este ensino.Gráfico2

GRAFICO 2
5%
consideram a Educação infantil importante
para aprendizagem dos filhos
95%
Não consideram importante a Educação
Infantil

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

Portanto, como afirma SYMANSKI (2001): “Ambas as instituições têm em comum


o fato de prepararem os membros jovens para sua inserção futura na sociedade e para o
desempenho de funções que possibilitem a continuidade da vida sócia”. (p. 61). Pode-se
7

perceber que boa parte dos pais já consegue perceber a importância da educação infantil na
vida de seus filhos, que a aprendizagem nela conquistada lhes serão válida por toda vida.

Ao serem perguntados sobre quais são as responsabilidade na educação de seus


filhos. Dos 80 pais que responderam a entrevista, 05 disseram que devem somente cuidar dos
filhos, 10 responderam que devem educar e 65 afirmaram que responsabilidade dos pais e
cuidar educar, como ilustra o gráfico 3.

RESPONSABILIDADE DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS


6%
14%

CUIDAR
EDUCAR
81%
CUIDAR E EDUCAR

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

O avanço na concepção sobre a infância, criança e educação pode ser visto


nitidamente no gráfico apresentado, uma vez que grande parte dos entrevistados entende que
sua responsabilidade social é de cuidar e educar seus filhos. Como aponta SZYMANSKI
(2001): “Tudo o que ocorre numa família tem um significado. Nossas ações refletem nossos
modos de pensar nossos sentimentos, nossas ambiguidades, nossas possibilidades no
momento nossas limitações”. (p.48).

No que se refere ao que os pais esperam da escola (Ensino Infantil) para seus filhos.
65 pais disseram que esperam que a escola os prepare para vida, os outros 15 esperam que a
escola os ensinem a ler e escrever, como pode ser observado no gráfico 4.

19% O QUE ESPERAM DA ESCOLA

PREPARAR PARA A VIDA

81%
ENSINAR A LER E ESCREVER

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

Nota-se que um número significativo de pais já compreende a educação infantil (pré-


escola) como um período importante e necessário na vida dos seus filhos e que esta lhes é o
início de sua preparação para a vida. Como enfatiza SZYMANSKI (2001): “A escola tem um
papel preponderante na contribuição do sujeito, tanto do ponto de vista de seu
8

desenvolvimento pessoal e emocional, quanto da constituição da identidade, além de sua


inscrição futura na sociedade” (p. 90).

Um fator importante na educação dos alunos e a interação dos pais com a escola.
Quando perguntados se vão a escola dos seus filhos com freqüência. Sobre isso, 50 pais
responderam que só vão às reuniões, ou quando são chamados, os outro 30 responderam que
vão sempre que podem para saber com esta o desenvolvimento dos seus filhos, como mostra o
gráfico a seguir.

RELAÇÃO PAIS/ESCOLA
Vão às reuniões ou quando são chamados
38%

62% Vão sempre que podem, para saber como


esta o filho

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

A maioria afirma que só vão à escola quando são obrigados e, esse é um índice que
pode vir a comprometer a educação e desenvolvimento dos filhos, destes que ficam quase que
alheios ao que acontece na vida escolar de seus filhos, pois os pais de acordo com
SZYMANSKI (2001): “Esperam da escola um tipo de organização que permita mais contato
com os pais, por meio de reuniões em que possam saber sobre o rendimento dos filhos, assim
com um registro, um boletim” (p.82).

Já em relação ao acompanhamento dos estudos dos filhos, 65 dos entrevistados


disseram que ajudam os filhos nas atividades da escola e 15 admitiram que ás vezes fazem
esse acompanhamento, como demonstra o gráfico 6.

ACOMPANHAMENTO NOS ESTUDOS


19%
Acompanham os filhos nos
estudos
81% Não acompanham os filhos nos
estudos

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

Nesse aspecto a qualidade em que acontece esse acompanhamento também


influencia. Os pais precisam aprender como ajudar seus filhos, mas aos poucos a escola pode
conseguir mais esse avanço. Para ampliar a leitura SZYMANSKI (2001) ressalta que: “A
condição de famílias trabalhadoras dificultam um acompanhamento mais próximo do trabalho
9

acadêmico das crianças [...]. Mas, mesmo assim, muitas demonstravam boa vontade, e
colaboram [...]”. (p.68).

Para finalizar a entrevista. Quando questionados se consideram importante a


participação dos mesmos junto á escola no desempenho e na aprendizagem dos filhos. 60 pais
admitiram de maneira positiva, ou seja, sim. Acha importante essa participação junto á escola
e 20 disseram que não acham importante essa parceria de escola e família. (gráfico7)

IMPORTANCIA NO ACOMPANHAMENTO
25%
Sim. Acham importante a participação dos pais junto à
escola no desempenho e na aprendizagem dos filhos.
75%
Não acham importante a participação dos pais junto á
escola

Fonte: Questionário aplicado aos pais.

O percentual de repostas que consideram importantes a participação dos pais junto a


escola foi bem maior o que o esperado, porém a preocupação deve se concentrar neste
percentual. É necessário realizar um trabalho junto a esse grupo para que os mesmos possam
compreender e modificar essa concepção, porém acredita-se que a escola alcançará seus
objetivos. Ressaltando a fala de SZYMANSKI (2001): “uma condição importante nas
relações entre família e escola, é a criação de um clima de respeito mútuo [...] tendo
claramente delimitado os âmbitos de atuação de cada um” (p.75).

A entrevista realizada com os professores sobre a qualidade do ensino em suas salas


de aula e o que vem dificultando o baixo desenvolvimento por parte de alguns alunos. De
acordo como mostra o gráfico 8. Os 6 professores entrevistados responderam que a falta de
acompanhamento e a participação dos pais no processo educacional de seus filhos tem levado
a esses fatores.

FATORES
A falta de acompanhamento dos pais e um fator que tem levado
100% baixo desenvolvimento dos alunos e a má qualidade no ensino.

Outros fatores

Fonte: Questionário aplicado aos professores.


10

O gráfico revelou de forma unânime, o principal fator. A escola necessita fazer com
que os pais compreendam que a criança precisa de um determinado monitoramento, alguém
que lhes mostre como fazer ou seguir para que consigam se desenvolver melhor, pois escola
com a ajuda dos pais pode atingir a meta ou seu papel.

Após as observações dos resultados, percebeu-se que este projeto através de suas
ações promoveu mais o envolvimento das famílias junto à escola, valorizando assim a
Educação Infantil (pré-escola), como um ensino que tem contribuído para o desenvolvimento
da criança. De acordo com a última reunião realizada na Escola Municipal Tancredo de
Almeida Neves, com os pais dos 29 alunos listados pelos professores durante as entrevistas;
percebeu-se que depois das ações de intervenção; ficou comprovado através das atividades
expostas pelos professores e coordenadores que 22 dos alunos melhoraram. Isso significa que
a escola ao poucos está conseguindo criar alianças com a família, alcançando seus objetivos
obtendo resultados satisfatórios. Como o gráfico 09.

INDICE DE APROVEITAMENTO

24%
ALCANÇARAM

76% NÃO ALCANÇARAM

Fonte: Registo de acompanhamento.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É sabido que a valorização e a participação dos pais no processo educacional da


criança no Ensino Infantil (Pré-Escola) têm contribuído para seu desenvolvimento biológico,
psicológico intelectual e sócio cultural, preparado-a para a seqüência na sua vida escolar.

Dentro do contexto do estudo feito através desta pesquisa foi possível compreender
melhor esse processo de participação dos pais, diante da aproximação com a família, as
particularidades de cada uma e, com isso também as características das crianças a quem
atendemos. Conheceu o “tipo’’ de família da nossa comunidade escolar é o ponto de partida
para solução da problemática abortada.

Os questionamentos feitos pelos professores através das discussões no âmbito escolar


aportam que, os problemas que afetam a aprendizagem dos alunos são a falta de envolvimento
dos pais com os filhos e a falta da participação dos mesmos no processo educativo dos filhos.
A escola reconhece que os pais influenciam seus filhos para uma melhor aprendizagem.
11

Portanto, a escola precisa abrir suas portas, trazendo os pais de seus alunos,
buscando-os para uma verdadeira parceria entre escola e família. Escola deve dar o primeiro
passo em busca dessa interação com a família. Ouvindo, expondo opiniões, acatando opiniões
próprias dos pais são possibilidade assim de ações coletivas construídas pela escola e família
num processo em ensino aprendizagem de sucesso.

De acordo com a pesquisa percebeu-se que a maioria dos pais participa da escola, só
quando são convocados para reuniões, quando a escola fala das habilidades desenvolvidas
pelo seu filho, pois Educação Infantil atribuir nota à seus alunos e sim conceitos nas
habilidades e, outros pais não compareceram nem mesmo nas reuniões. O que vem
acontecendo com a maioria desses pais e que eles não se preocupam em perguntar como está
desenvolvimento do seu filho e o que eles podem fazer para ajudar nesse processo de
aprendizagem. Mas de acordo com a entrevista todos querem o melhor para eles.

No entanto, escola e pais devem unir-se e buscarem juntas a solução para os


problemas que surgem no processo educacional dos alunos a fim de conseguirem adquirir
uma aprendizagem qualitativa por meio da interados pais e escola. Pois se os pais
acompanham e valorizam seus filhos na vida escola mo Ensino Infantil, os mesmos se
sentiram seguros, amparados e, isso favorecerá sucesso do processo ensino aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARIÈS. P. História Social da Criança e da Família. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Secretaria Especial de Direitos Humanos,


Ministério da Educação, 2005.

FEIJÓ, Caio. Preparando os alunos para a vida. São Paulo: Novo século: 2008.

GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1993

HEYWOOD, Colin. Uma Historia da Infância: da idade média à época contemporânea. Porto Alegre:
Artmed, 2004.

MARINI, F. 2003. Escola e famílias de periferia urbana: em busca de possibilidades de aproximação.


Dissertação em Mestrado. São Carlos/SP. Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-
Graduação em Educação, 2003.

NOGUEIRA, N.A Relação Entre Escola e Comunidade na Perspectiva dos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Revista Pátio, ano 3, n. 10, p.13-17,ago./out. 1999.

PARO, V. H. Gestão da escola publica: participação da comunidade. Revista brasileira de estudo


pedagógicos, v. 73,n. 174, p. 255-290, 1992.

PARO,V. Qualidade do ensino: contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2007.

SZYMANSKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. Brasília: Plano, 2001.


12

ANEXO

FOTOS DAS OUTRAS AÇÕES DESENVOLVIDAS NO PROJETO

VISITA AS FAMÍLIAS

ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE AULA

REUNIÕES COM OS PAIS

EXPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS ALUNOS

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