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Indigenismo (itens 12 e 13) p/ FUNAI - (Cargo: Indigenista Especializado) - Com


videoaulas

Professor: Rosenval Júnior


INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
(CARGO: INDIGENISTA ESPECIALIZADO)
Aula 02 (LISTA DE QUESTÕES) Prof. Rosenval
AULA 02 – Lista de Questões sobre Noções de Gestão Ambiental

SUMÁRIO PÁGINA
Lista de questões 2
Questões comentadas 22

Pessoal,

Atenção! A parte teórica e as questões comentadas já foram


apresentadas na aula 02 (última aula).
Neste PDF, eu trouxe as mesmas questões da aula 02, mas em uma
lista separada, sem os comentários. Eu não havia feito isso, pois a aula
02 iria ficar com quase 200 páginas e ficaria muito pesado.
Enfim, este PDF é para atender aos pedidos de quem gosta de
imprimir a lista sem comentários.
Sendo assim, primeiro temos a lista de questões (sem comentários)
e na sequência as questões comentadas.
Bom teste!
Prof. Rosenval

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INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
(CARGO: INDIGENISTA ESPECIALIZADO)
Aula 02 (LISTA DE QUESTÕES) Prof. Rosenval
Lista de Questões

1 - (CESPE/UnB - OAB - 2009.2)


"Em conformidade com o princípio do desenvolvimento
sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de
modo a permitir que sejam atendidas as necessidades do tempo
presente sem comprometer as necessidades das gerações
futuras".

2 - (CESPE/UnB - Procurador Federal - 2004)


"Pelo princípio do poluidor-pagador, consagrado no ordenamento
jurídico brasileiro, o degradador deve responsabilizar-se pelos
custos destinados à exploração dos recursos naturais e à
prevenção dos danos ambientais, internalizando tais custos na
própria cadeia de produção."

3 - (CESGRANRIO – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2012)
Como ferramentas de auxílio à gestão ambiental, os governantes
podem fazer uso de instrumentos econômicos e de comando e
controle.
Exemplos de instrumento econômicos são as(os)
(A) normas sobre produtos
(B) outorgas de recursos hídricos
(C) regulamentações sobre processos
(D) padrões de lançamento
(E) subsídios a insumos ou produtos verdes

4 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2010)
Os crescentes problemas derivados do uso excessivo e da
degradação da base dos recursos naturais, assim como as

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limitações financeiras para os investimentos no setor têm exigido
uma nova postura no tratamento da gestão do meio ambiente.
Como ferramentas de auxílio à gestão do meio ambiente, os
administradores podem utilizar, entre outros, os instrumentos
econômicos e os de comando e controle.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, um exemplo de
instrumento econômico e um de comando e controle.
(A) Padrões de lançamento (ou degradação) e taxas de poluição.
(B) Certificados negociáveis de poluição e subsídios a insumos ou
produtos verdes.
(C) Regulamentações sobre processos ou produtos e certificados
negociáveis de poluição.
(D) Cobrança de recursos hídricos e certificados não negociáveis
de poluição.
(E) Outorga de recursos hídricos e padrões de lançamento (ou
degradação).

5 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2010)
O zoneamento ambiental e a avaliação de impactos ambientais
estão entre os instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente.

6 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2008)
A Lei no 6.938/81 e suas posteriores alterações pela Lei
7.804/89 e pela Lei 8.028/90 estabeleceram a Política Nacional
do Meio Ambiente, fixando princípios, objetivos e instrumentos.
NÃO constitui um desses instrumentos o(a)
(A) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.
(B) licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras.

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(C) zoneamento ambiental.
(D) avaliação de impacto ambiental.
(E) criação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

7 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2008)
Atualmente, os administradores têm lançado mão de ferramentas
de auxílio ao planejamento e à gestão do meio ambiente. Entre
estas ferramentas encontram-se os instrumentos econômicos e os
de comando e controle, que podem ser exemplificados,
respectivamente, por
(A) padrões de degradação e subsídios a insumos ou produtos
verdes.
(B) taxas de poluição e regulamentações sobre processos ou
produtos.
(C) outorga de recursos hídricos e certificados negociáveis de
poluição.
(D) certificados não negociáveis de poluição e cobrança de
recursos hídricos.
(E) regulamentações sobre processos ou produtos e padrões de
degradação.

8 - (Cesgranrio - Petrobrás - Profissional Júnior - 2010)


A Estação Ecológica é uma das categorias de unidade de
conservação da natureza dentre as quais se incluem as áreas de
preservação permanente.

9 - (Promotor de Justiça MPE-MT - 2008)


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza é
constituído somente pelo conjunto das unidades de conservação
federais e estaduais.

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10 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação dividem-se em três grupos: Unidades de
Proteção Integral, Unidades de Uso Sustentável e Unidades de
Preservação Permanente.

11 - (FCC - Procurador - PGE-SP - 2009)


Com o julgamento da ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação
Nacional da Indústria, pelo Supremo Tribunal Federal, a
compensação ambiental, de que trata o artigo 36 da Lei Federal no
9.985/2000, foi considerada inconstitucional, não mais podendo
ser exigida pelo órgão ambiental competente nos processos de
licenciamento ambiental.

12 - (FGV - VI Exame de Ordem - OAB)


A Lei 9.985/2000 instituiu a compensação ambiental,
posteriormente julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
A respeito do tema, é correto afirmar que
(A) a compensação ambiental será concretizada, pelo
empreendedor, pelo plantio de mudas de espécies nativas no
entorno de unidades de conservação, visando reduzir os impactos
ambientais dos empreendimentos potencialmente poluidores,
especialmente aqueles que emitem gases causadores do efeito
estufa.
(B) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo o grau de
impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de
conservação do grupo de proteção integral.
(C) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente

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causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo com o grau
de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade
de conservação à escolha do empreendedor, em razão do princípio
da livre iniciativa.
(D) a compensação ambiental foi considerada inconstitucional,
por violar frontalmente o princípio do poluidor-pagador, uma vez
que permitia ao empreendedor compensar os possíveis danos
ambientais de seu empreendimento por meio de um pagamento,
em espécie, destinado a uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral. Logo, não pode mais ser exigida ou mesmo
oferecida pelo órgão ambiental competente.

13 - (UEPA - Delegado de Polícia - PCPA - 2013)


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, criado pela Lei
9985/2000, estabelece as Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e de Proteção Integral. A Floresta Nacional é uma
unidade de conservação de proteção integral.

14 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-V)
João adquiriu em maio de 2000 um imóvel em área rural, banhado
pelo rio formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação
civil pública proposta pelo município de belas veredas, que o
responsabiliza civilmente por ter cometido corte raso na mata
ciliar da propriedade. João alega que o desmatamento foi
cometido pelo antigo proprietário da fazenda, que já praticava o
plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é correto afirmar que
(a) a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas, como
não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o
corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, e
João não será obrigado a reparar o dano.

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(b) a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve
em cinco anos por força da lei 9.873/99. Logo, João não será
obrigado a reparar o dano.
(c) João será obrigado a recuperar a área, mas, como não poderá
mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito a indenização,
a ser paga pelo poder público, por força do princípio do protetor-
recebedor.
(d) a manutenção de área de mata ciliar é obrigação propter rem;
sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida
do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.

15 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XV)
No curso de obra pública, a administração pública causa dano em
local compreendido por área de preservação permanente. Sobre o
caso apresentado, assinale a opção que indica de quem é a
responsabilidade ambiental.
a) em se tratando de área de preservação permanente, que
legalmente é de domínio público, o ente só responde pelos danos
ambientais nos casos de atuação com dolo ou grave.
b) em se tratando de área de preservação permanente, a
administração pública responderá de forma objetiva pelos danos
causados ao meio ambiente, independentemente das
responsabilidades administrativa e penal.
c) em se tratando de dano ambiental com área de preservação
permanente, a administração pública não tem responsabilidade,
sob pena de confusão, recaindo sobre o agente público causador
do dano, independentemente das responsabilidades
administrativa e penal.
d) trata-se de caso de responsabilidade subjetiva solidária de
todos aqueles que contribuíram para a prática do dano, inclusive
do agente público que determinou a prática do ato.

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16 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras
março/2010)
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído
por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público.
Em sua estrutura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) têm função de órgãos
(A) superiores.
(B) consultivos.
(C) executores.
(D) centrais.
(E) seccionais.

17 - (CESPE - Juiz Federal 5ª Região - 2009)


A responsabilidade civil por dano causado por atividade poluidora
é objetiva, razão pela qual o poluidor é obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar
os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por
sua atividade.

18 – (CESGRANRIO - Advogado Petrobras - 2015)


Nos termos da legislação ambiental federal, existe um órgão
consultivo e deliberativo, que tem a finalidade de assessorar,
estudar e propor, ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, bem
como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e
padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.
Esse órgão é o(a)
(A) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis

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(B) Conselho Nacional do Meio Ambiente
(C) Ministério do Meio Ambiente
(D) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República
(E) Comissão de Governo e Meio Ambiente Federal

19 - (PUC-PR - Juiz - TJ-RO - 2011)


A Lei 6.938/81 prevê expressamente o instrumento do
licenciamento ambiental estabelecendo que este deverá ser
exigido obrigatoriamente para a instalação e funcionamento de
toda e qualquer atividade econômica.

20 - (FGV-2015-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XVIII)
Determinada sociedade empresária consulta seu advogado para
obter informações sobre as exigências ambientais que possam
incidir em seus projetos, especialmente no que tange à
apresentação e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental
e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Considerando a disciplina
do EIA/RIMA pelo ordenamento jurídico, assinale a afirmativa
correta.
a) o EIA/RIMA é um estudo simplificado, integrante do
licenciamento ambiental, destinado a avaliar os impactos ao meio
ambiente natural, não abordando impactos aos meios artificial e
cultural, pois esses componentes, segundo pacífico entendimento
doutrinário e jurisprudencial, não integram o conceito de “meio
ambiente”.
b) o EIA/RIMA é exigido em todas as atividades e
empreendimentos que possam causar impactos ambientais,
devendo ser aprovado previamente à concessão da denominada
licença ambiental prévia.
c) o EIA/RIMA, além de ser aprovado entre as licenças ambientais
prévia e de instalação, tem a sua metodologia e o seu conteúdo
regrados exclusivamente por resoluções do conselho nacional do

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meio ambiente (CONAMA), podendo a entidade / o órgão
ambiental licenciador dispensá-lo segundo critérios discricionários
e independentemente de fundamentação, ainda que a atividade
esteja prevista em resolução CONAMA como passível de
EIA/RIMA.
d) o EIA-RIMA é um instrumento de avaliação de impactos
ambientais, de natureza preventiva, exigido para
atividades/empreendimentos não só efetiva como potencialmente
capazes de causar significativa degradação, sendo certo que a sua
publicidade é uma imposição constitucional (CRFB/1988).

21 - (PGE-RO - Procurador – 2011)


A instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
degradação ambiental exige estudo prévio de impacto ambiental.

22 - (FGV-2013-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XII)
Com relação aos ecossistemas Floresta Amazônica, Mata Atlântica,
Serra Do Mar, Pantanal Matogrossense e Zona Costeira, assinale a
afirmativa correta.
A) tais ecossistemas são considerados pela CRFB/1988
patrimônio difuso, logo todos os empreendimentos nessas áreas
devem ser precedidos de licenciamento e estudo prévio de
impacto ambiental.
B) tais ecossistemas são considerados patrimônio nacional,
devendo a lei infraconstitucional disciplinar as condições de
utilização e de uso dos recursos naturais, de modo a garantir a
preservação do meio ambiente.
C) tais ecossistemas são considerados bens públicos,
pertencentes à união, devendo a lei infraconstitucional disciplinar
suas condições de utilização, o uso dos recursos naturais e as
formas de preservação.

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D) tais ecossistemas possuem terras devolutas que são, a partir
da edição da lei n. 9985/2000, consideradas unidades de
conservação de uso sustentável, devendo a lei especificar as
regras de ocupação humana nessas áreas.

23 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-IV)
O inciso VII do §1º do art. 225 da Constituição da República prevê
a proteção da fauna e da flora, vedadas as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, enquanto que o §1º do art. 231 do
referido texto constitucional estabelece que são terras indígenas
as habitadas por eles em caráter permanente e que podem ser
utilizadas por esses povos, desde que necessárias ao seu bem-
estar e à sua reprodução física e cultural.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(a) os indígenas têm o usufruto exclusivo das riquezas do solo,
dos rios e dos lagos nas terras ocupadas em caráter permanente
por eles e, portanto, podem explorá-las, sem necessidade de
licenciamento ambiental.
(b) os indígenas podem suprimir vegetação de mata atlântica sem
autorização do órgão ambiental competente porque são
usufrutuários das terras que habitam.
(c) a exploração dos recursos florestais em terras indígenas
somente poderá ser realizada pelas comunidades indígenas em
regime de manejo florestal sustentável, para atender à sua
subsistência, respeitado o código florestal.
(d) os indígenas são proprietários das terras que ocupam em
caráter permanente, mas devem explorá-las segundo as normas
ambientais estabelecidas na lei da política nacional do meio
ambiente e do código florestal.

24 – (FCC - Agente Penitenciário – SEAD-AP - 2002)

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A partir das discussões teóricas e críticas geradas em torno do
conceito de desenvolvimento sustentável é possível dizer que
a) a incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e
sustentabilidade ecológica não pode ser superada, o que
inviabiliza as pretensões práticas do desenvolvimento sustentável.
b) trata-se de um conceito multidimensional que aponta uma
alternativa aos modelos tradicionais de desenvolvimento.
c) a noção de sustentabilidade é originária da área biológica e
portanto não pode ser empregada nos campos da sócioeconomia.
d) após uma série de debates chegou-se a um consenso teórico
em torno da definição apresentada pelo relatório Bruntland.
e) trata-se de um conceito ideológico onde o desenvolvimento
social depende da economização da ecologia.

25 – (FCC - SEAD-AP – 2002)


A Agenda 21, documento resultante da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - RIO 92, foi
formulada com o objetivo de
a) orientar os 21 países mais ricos do mundo para a preservação
dos recursos ambientais.
b) registrar as discussões realizadas durante a conferência, que
teve a duração de 21 dias.
c) garantir a participação do Brasil na I Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
d) planejar ações que promovam o crescimento econômico dos 21
países considerados os mais pobres do mundo.
e) servir de guia para a promoção do desenvolvimento sustentável
em todos os níveis, com vistas ao século 21.

26 - (FCC - Técnico Judiciário - TRE-AP – 2006)


O progresso, da forma como vem sido feito, tem acabado com o
ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a

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natureza. Críticas têm sido feitas por defensores do chamado
"desenvolvimento sustentável", que consiste em
a) conciliar desenvolvimento econômico com preservação
ambiental e, ainda, pôr fim à pobreza do mundo.
b) intensificar o extrativismo vegetal e mineral dos países
subdesenvolvidos, com o objetivo de garantir o crescimento
econômico global.
c) igualar os níveis de produção industrial dos países do terceiro
mundo ao patamar de crescimento econômico realizado nos países
de primeiro mundo.
d) utilizar todos os recursos naturais disponíveis, como forma de
aumentar a exportação e proporcionar superávit na balança
comercial.
e) promover o aumento do extrativismo dos recursos naturais,
como forma de intensificar a produção mundial e o consumismo.

27 - (CESPE/UnB - OAB - 2009.2)


"Em conformidade com o princípio do desenvolvimento
sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de
modo a permitir que sejam atendidas as necessidades do tempo
presente sem comprometer as necessidades das gerações
futuras".

28 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2013)


No que se refere à Conferência Rio+20 e suas implicações para o
meio ambiente, julgue o seguinte item.
Essa conferência foi marcada pela assinatura da Agenda 21, em
que vinte e sete princípios relativos ao desenvolvimento
sustentável foram assumidos por todos os Estados-membros
presentes.

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29 - (Amazul - Especialista em Desenvolvimento de Tecnologia
Nuclear - Engenheiro Ambiental/Tecnólogo – 2015)
Em 1992, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais
conhecido como Relatório Brundtland, que formalizou o termo
desenvolvimento sustentável e o tornou de conhecimento público
mundial.

30 – (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)


Um dos objetivos da A3P é contribuir para a revisão dos padrões
de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de
sustentabilidade no âmbito da administração pública.

31 - (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)


O governo brasileiro desenvolveu a A3P para ser implementada
apenas na administração pública.

32 – (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir,
reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais
consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da
administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir)
refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de
modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu transporte
para usinas de reciclagem.

33 - (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A agenda A3P constitui uma ação voluntária que visa promover a
responsabilidade socioambiental como política governamental,
contribuindo para a integração da agenda do crescimento
econômico à agenda do desenvolvimento sustentável.

34 - (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ - 2015)

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A A3P é um programa que congrega princípios de sustentabilidade
e tem natureza cogente, pois obriga os órgãos e entidades
públicas a promover o uso racional dos recursos naturais e a
gestão adequada dos resíduos gerados e a adotar outras práticas
de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.

35 – (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Ainda sobre a gestão ambiental no Brasil, analise as afirmativas
que se seguem e assinale a opção que melhor representa o
conjunto, considerando C para alternativa correta e E para
afirmativa errada.
( ) O CONAMA, integrante do SISNAMA, é o órgão consultivo e
deliberativo do Sistema. O CONAMA é um colegiado representativo
de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor
empresarial e sociedade civil.
( ) Entre os padrões que podem ser adotados, como instrumentos
de gestão ambiental, estão: os padrões de emissão, de produto,
de processo e de qualidade ambiental. São exemplos de questões
em que se pode recorrer ao uso desses padrões, respectivamente,
a emissão de fumaça de veículos automotores, a qualidade da
água potável, a recuperação de áreas degradadas e o
enquadramento de rios em classes de uso.
( ) A Lei n. 9.605/98, que instituiu a Lei de Crimes Ambientais,
tipificou os crimes seguindo os objetos de tutela: crimes contra a
fauna, crimes contra a flora, poluição e outros crimes e contra a
administração ambiental. A Lei estabeleceu responsabilidade na
matéria ambiental, somente para pessoas físicas, nas esferas
administrativa, civil e penal.
a) C - C - E
b) E - C - C
c) C - E - C
d) E - E - C

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e) E - C – E

36 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Pela Resolução CONAMA 01/1986, é considerado impacto
ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta
ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade
dos recursos ambientais.

37 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Analise as afirmativas que se seguem e assinale a opção que
melhor representa o conjunto, considerando C para alternativa
correta e E para afirmativa errada.
( ) As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) dividem-se em
dois grupos, com características específicas, as Unidades de Uso
Ambiental e as Unidades de Proteção Integral.
( ) O objetivo básico das Unidades de Uso Ambiental do SNUC é
compatibilizar a conservação da natureza com o uso produtivo e
sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
( ) O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral do SNUC é
preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos
seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em Lei.
a) C - C - E
b) C - E - C
c) E - C - C
d) E - E - C
e) E - C – E

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38 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)
A Audiência Pública, referida na Resolução CONAMA n. 01/86, tem
por finalidade expor aos interessados o conteúdo do EIA – Estudo
de Impacto Ambiental, em análise, e do seu referido RIMA –
Relatório de Impacto Ambiental, buscando dirimir dúvidas e
recolhendo dos presentes críticas e sugestões a respeito do
estudo. De acordo com o preconizado pela Resolução CONAMA
(Conselho Nacional de Meio Ambiente) n. 9, de 3 de dezembro de
1987, indique qual das seguintes condições não foi prevista para
se motivar a realização de uma Audiência Pública.
a) Sempre que o Órgão Ambiental julgar necessário.
b) Quando houver solicitação expressa pelo próprio
empreendedor.
c) Se houver uma solicitação do Ministério Público.
d) Quando for solicitada por entidade civil.
e) Se 50 (cinquenta) ou mais cidadãos expressarem a solicitação.

39- (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,
poderá expedir: i) Licença Prévia (LP), concedida na fase
preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes
a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; ii)
Licença de Instalação (LI), autorizando a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes e iii)
Licença de Operação (LO), autorizando a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do
que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinados para a operação.

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INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
(CARGO: INDIGENISTA ESPECIALIZADO)
Aula 02 (LISTA DE QUESTÕES) Prof. Rosenval

40 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser
realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas
do empreendedor. O empreendedor e os profissionais que
subscrevem os estudos previstos são responsáveis pelas
informações apresentadas, sujeitando-se às eventuais sanções
administrativas, civis e penais.

41 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deve ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade,
não podendo, entretanto, ser superior a 5 (cinco) anos. O prazo de
validade da Licença de Instalação (LI) deve ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento
ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.

42 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, dependeria de
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental, e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), a serem submetidos
à aprovação do órgão ambiental competente, o licenciamento de
atividades modificadoras do meio ambiente, tais como, entre
outras, estradas de rodagem com duas ou mais faixas de
rolamento, ferrovias, portos e terminais de minério, petróleo e
produtos químicos e aeroportos.

43 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) obedecerá a algumas
diretrizes gerais, tais como a consideração de todas as
alternativas tecnológicas e de localização do projeto,

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INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
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confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto, e a
identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais
gerados nas fases de implantação e operação da atividade.

44 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Artigo 225 da Constituição Federal estabelece que “Todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Para assegurar
a efetividade desse direito, foram definidas incumbências ao
poder público. Selecione, a seguir, a opção que não corresponde a
uma dessas incumbências previstas na Constituição.
a) Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
b) Assegurar o equilíbrio dos processos ecológicos na utilização
dos potenciais hidráulicos para fins de geração de energia
elétrica.
c) Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
d) Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.
e) Controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida,
a qualidade de vida e o meio ambiente.

45 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA é constituído
pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações

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instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e pela
melhoria da qualidade ambiental. Entre os órgãos a seguir
relacionados não compõe a estrutura do SISNAMA:
a) Órgãos ou entidades federais, estaduais ou municipais,
responsáveis por atividades correlatas ao gerenciamento
ambiental, nas suas respectivas jurisdições (órgãos seccionais).
b) Órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e
fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação
ambiental (órgãos locais).
c) Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (órgão
consultivo e deliberativo).
d) Ministério do Meio Ambiente – MMA (órgão central).
e) Conselho de Governo (órgão superior).

46 - (ESAF - Analista - Perito - Engenharia Ambiental – MPU -


2014)
Segundo a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e suas redações
dadas posteriormente, o órgão federal executor, com a finalidade
de “executar e fazer executar a política e diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente”, é
a) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
b) a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da
República.
c) o MMA – Ministério do Meio Ambiente.
d) o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Renováveis.
e) o CG – Conselho de Governo.

47 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Alguns países, entre eles o Brasil, não foram muito receptivos aos
propósitos de controle ambiental em nível mundial, inicialmente

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propostos pelos países industrializados, à ocasião da Primeira
Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente em Estocolmo, em
1972.

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Questões comentadas

1 - (CESPE/UnB - OAB - 2009.2)


"Em conformidade com o princípio do desenvolvimento
sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de
modo a permitir que sejam atendidas as necessidades do tempo
presente sem comprometer as necessidades das gerações
futuras".
Correto. Art. 225, caput, da CF/88 e Relatório Brundtland "Nosso Futuro
Comum", de 1987.

2 - (CESPE/UnB - Procurador Federal - 2004)


"Pelo princípio do poluidor-pagador, consagrado no ordenamento
jurídico brasileiro, o degradador deve responsabilizar-se pelos
custos destinados à exploração dos recursos naturais e à
prevenção dos danos ambientais, internalizando tais custos na
própria cadeia de produção."

Correto. "A Política Nacional do Meio Ambiente visará à imposição, ao


poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os
danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos
ambientais com fins econômicos." Art. 4º, VII, da Lei 6.938/81.
Os agentes econômicos devem contabilizar o custo social da
poluição por eles gerada, e este deve ser assumido, ou internalizado.

3 - (CESGRANRIO – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2012)
Como ferramentas de auxílio à gestão ambiental, os governantes
podem fazer uso de instrumentos econômicos e de comando e
controle.
Exemplos de instrumento econômicos são as(os)
(A) normas sobre produtos

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(B) outorgas de recursos hídricos
(C) regulamentações sobre processos
(D) padrões de lançamento
(E) subsídios a insumos ou produtos verdes

Gabarito E. Todas as outras opções apresentam instrumentos de


comando e controle.

4 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2010)
Os crescentes problemas derivados do uso excessivo e da
degradação da base dos recursos naturais, assim como as
limitações financeiras para os investimentos no setor têm exigido
uma nova postura no tratamento da gestão do meio ambiente.
Como ferramentas de auxílio à gestão do meio ambiente, os
administradores podem utilizar, entre outros, os instrumentos
econômicos e os de comando e controle.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, um exemplo de
instrumento econômico e um de comando e controle.
(A) Padrões de lançamento (ou degradação) e taxas de poluição.
(B) Certificados negociáveis de poluição e subsídios a insumos ou
produtos verdes.
(C) Regulamentações sobre processos ou produtos e certificados
negociáveis de poluição.
(D) Cobrança de recursos hídricos e certificados não negociáveis
de poluição.
(E) Outorga de recursos hídricos e padrões de lançamento (ou
degradação).

Gabarito D
A – Instrumento de Comando e Controle + Instrumento Econômico.
B – Instrumentos Econômicos.

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INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
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C – Instrumento de Comando e Controle + Instrumento Econômico.
D – Instrumento Econômico + Instrumento de Comando e Controle.
E – Instrumentos de Comando e Controle.

5 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2010)
O zoneamento ambiental e a avaliação de impactos ambientais
estão entre os instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente.

CERTO. São instrumentos de comando e controle da Política Nacional de


Meio Ambiente (PNMA).

6 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2008)
A Lei no 6.938/81 e suas posteriores alterações pela Lei
7.804/89 e pela Lei 8.028/90 estabeleceram a Política Nacional
do Meio Ambiente, fixando princípios, objetivos e instrumentos.
NÃO constitui um desses instrumentos o(a)
(A) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.
(B) licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras.
(C) zoneamento ambiental.
(D) avaliação de impacto ambiental.
(E) criação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
Gabarito E. Com exceção da letra “E”, todas as outras opções
apresentam instrumentos de comando e controle da PNMA.

7 - (CESGRANRIO – Engenheiro de Meio Ambiente Jr.– Petrobras –


2008)
Atualmente, os administradores têm lançado mão de ferramentas
de auxílio ao planejamento e à gestão do meio ambiente. Entre

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(CARGO: INDIGENISTA ESPECIALIZADO)
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estas ferramentas encontram-se os instrumentos econômicos e os
de comando e controle, que podem ser exemplificados,
respectivamente, por
(A) padrões de degradação e subsídios a insumos ou produtos
verdes.
(B) taxas de poluição e regulamentações sobre processos ou
produtos.
(C) outorga de recursos hídricos e certificados negociáveis de
poluição.
(D) certificados não negociáveis de poluição e cobrança de
recursos hídricos.
(E) regulamentações sobre processos ou produtos e padrões de
degradação.

Gabarito B.
A - Instrumento de Comando e Controle + Instrumento Econômico.
B - Instrumento Econômico + Instrumento de Comando e Controle.
C - Instrumento de Comando e Controle + Instrumento Econômico.
D - Instrumento de Comando e Controle + Instrumento Econômico.
E - Instrumentos de Comando e Controle

8 - (Cesgranrio - Petrobrás - Profissional Júnior - 2010)


A Estação Ecológica é uma das categorias de unidade de
conservação da natureza dentre as quais se incluem as áreas de
preservação permanente.

Errado. Pessoal, não confundam Unidade de Conservação com área de


preservação permanente (APP) e com reserva legal (RL). São espaços
territoriais especialmente protegidos (ETEP) distintos.
ETEP é o gênero. UC, APP e RL são espécies.

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Assim toda UC é um espaço territorial especialmente protegido, mas
nem todo espaço territorial especialmente protegido é uma UC. Pois um
ETEP pode ser uma UC ou APP ou RL, por exemplo. Entendido?
Além disso, APP e RL NÃO são unidades de conservação.
Unidades de conservação são as 12 categorias que apresentei para
vocês, dentre elas, APA, Parque Nacional, entre outras.
Vejam o esquema abaixo com alguns exemplos de ETEP:

Unidades de
Conservação (UC)
Lei 9.985/00

Espaços
Áreas de
Territoriais
Preservação
Especialmente
Permanente (APP)
Protegidos (ETEP):

Reserva Legal (RL)

9 - (Promotor de Justiça MPE-MT - 2008)


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza é
constituído somente pelo conjunto das unidades de conservação
federais e estaduais.

Errado. Art. 3º da Lei 9.985/00.


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC é
constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais,
estaduais e municipais.

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10 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação dividem-se em três grupos: Unidades de
Proteção Integral, Unidades de Uso Sustentável e Unidades de
Preservação Permanente.

Errado. São 2 grupos: UC de Proteção Integral e UC de Uso


Sustentável.

11 - (FCC - Procurador - PGE-SP - 2009)


Com o julgamento da ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação
Nacional da Indústria, pelo Supremo Tribunal Federal, a
compensação ambiental, de que trata o artigo 36 da Lei Federal no
9.985/2000, foi considerada inconstitucional, não mais podendo
ser exigida pelo órgão ambiental competente nos processos de
licenciamento ambiental.

Errado. Esse tema já está bastante manjado e vocês não podem errar!
Cuidado! O STF declarou a inconstitucionalidade apenas do piso de
0,5%. A compensação ambiental é constitucional e continua sendo
exigida.

12 - (FGV - VI Exame de Ordem - OAB)


A Lei 9.985/2000 instituiu a compensação ambiental,
posteriormente julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
A respeito do tema, é correto afirmar que
(A) a compensação ambiental será concretizada, pelo
empreendedor, pelo plantio de mudas de espécies nativas no
entorno de unidades de conservação, visando reduzir os impactos
ambientais dos empreendimentos potencialmente poluidores,
especialmente aqueles que emitem gases causadores do efeito
estufa.

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(B) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo o grau de
impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de
conservação do grupo de proteção integral.
(C) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo com o grau
de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade
de conservação à escolha do empreendedor, em razão do princípio
da livre iniciativa.
(D) a compensação ambiental foi considerada inconstitucional,
por violar frontalmente o princípio do poluidor-pagador, uma vez
que permitia ao empreendedor compensar os possíveis danos
ambientais de seu empreendimento por meio de um pagamento,
em espécie, destinado a uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral. Logo, não pode mais ser exigida ou mesmo
oferecida pelo órgão ambiental competente.

Gabarito B

Questão batida, o STF declarou a inconstitucionalidade da


expressão "não pode ser inferior a meio por cento dos custos
totais previstos para a implantação do empreendimento." (STF.
ADI 3.378-DF, Relator Min. Carlos Britto. Julgamento: 09-04-2008. DJ
20-06-2008).
Dessa forma, não temos mais o percentual mínimo de 0,5%. Hoje
não há um piso! O órgão ambiental fixará o montante de acordo
com o grau de impacto causado, com fundamento no EIA/RIMA.

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Observem que a decisão do STF declarou inconstitucional
apenas o piso de 0,5%. A compensação ambiental é constitucional
e continua em vigor. Logo, a opção D está errada.
Vejam que a letra C está errada, pois as unidades de
conservação a serem beneficiadas são definidas pelo órgão
ambiental licenciador, considerando as propostas apresentadas no
EIA/RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a
criação de novas unidades de conservação. Art. 36, § 2º, da Lei 9.985/00.
A alternativa A é totalmente descabida e foi uma viagem do
examinador...

13 - (UEPA - Delegado de Polícia - PCPA - 2013)


O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, criado pela Lei
9985/2000, estabelece as Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e de Proteção Integral. A Floresta Nacional é uma
unidade de conservação de proteção integral.

ERRADO. De fato, o SNUC é formado por Unidades de Conservação de


Uso Sustentável e de Proteção Integral. No entanto, a FloNa é uma UC de
Uso Sustentável.
Os 2 grupos e as 12 categorias de Unidades de Conservação:

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14 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-V)
João adquiriu em maio de 2000 um imóvel em área rural, banhado
pelo rio formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação
civil pública proposta pelo município de belas veredas, que o
responsabiliza civilmente por ter cometido corte raso na mata

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ciliar da propriedade. João alega que o desmatamento foi
cometido pelo antigo proprietário da fazenda, que já praticava o
plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é correto afirmar que
(a) a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas, como
não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o
corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, e
João não será obrigado a reparar o dano.
(b) a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve
em cinco anos por força da lei 9.873/99. Logo, João não será
obrigado a reparar o dano.
(c) João será obrigado a recuperar a área, mas, como não poderá
mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito a indenização,
a ser paga pelo poder público, por força do princípio do protetor-
recebedor.
(d) a manutenção de área de mata ciliar é obrigação propter rem;
sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida
do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.

Gabarito: Letra D.
A responsabilidade por dano ambiental é objetiva! Conforme
dispõe a Lei 6.938/81, em seu art. 14, § 1º, o poluidor obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os
danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua
atividade.
A obrigação de reparação dos danos ambientais é propter rem,
sendo assim o proprietário rural, ainda que não seja ele o responsável por
eventuais desmatamentos anteriores, deverá recuperar a área, uma vez
que a responsabilidade acompanha a coisa.
A obrigação propter rem é uma relação entre o atual proprietário do
bem e a obrigação decorrente da existência da coisa. A obrigação é
imposta ao titular adquirente da coisa, que assume todas as obrigações e

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ônus de recuperar a área degradada, ou seja, assume o passivo
ambiental.
Em outras palavras, a obrigação propter rem recai sobre uma
pessoa em razão da sua qualidade de proprietário ou de titular de um
direito real sobre um bem, sem prejuízo da solidariedade entre os vários
causadores do dano. Desse modo, compete ao novo proprietário ou
possuidor assumir os ônus de manter a preservação, tornando-se
responsável pela recuperação/reparação, mesmo que não tenha
contribuído para o dano ambiental causado. Com efeito, o STJ decidiu que
o “novo proprietário assume o ônus de manter a preservação, tornando-
se responsável pela reposição, mesmo que não tenha contribuído para o
desmatamento”. Assim, a obrigação de reparar o dano ambiental pode
“ser imediatamente exigível do proprietário atual, independentemente de
qualquer indagação a respeito de boa-fé do adquirente ou de outro nexo
causal que não o que se estabelece pela titularidade do domínio”.
De acordo com o STJ, “descabe falar em culpa ou nexo causal,
como fatores determinantes do dever de recuperar a vegetação nativa e
averbar a Reserva Legal por parte do proprietário ou possuidor, antigo ou
novo, mesmo se o imóvel já estava desmatado quando de sua aquisição.
Sendo a hipótese de obrigação propter rem, desarrazoado perquirir quem
causou o dano ambiental in casu, se o atual proprietário ou os anteriores,
ou a culpabilidade de quem o fez ou deixou de fazer.”
Os entendimentos doutrinários, bem como a jurisprudência
consolidada a respeito, foram objeto de expressa incorporação no novo
Código Florestal (Lei n.º 12.651/2012), nos termos de seu art. 2º, § 2º,
que assim dispõe “As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e
são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural”.

15 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XV)
No curso de obra pública, a administração pública causa dano em
local compreendido por área de preservação permanente. Sobre o

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caso apresentado, assinale a opção que indica de quem é a
responsabilidade ambiental.
a) em se tratando de área de preservação permanente, que
legalmente é de domínio público, o ente só responde pelos danos
ambientais nos casos de atuação com dolo ou grave.
b) em se tratando de área de preservação permanente, a
administração pública responderá de forma objetiva pelos danos
causados ao meio ambiente, independentemente das
responsabilidades administrativa e penal.
c) em se tratando de dano ambiental com área de preservação
permanente, a administração pública não tem responsabilidade,
sob pena de confusão, recaindo sobre o agente público causador
do dano, independentemente das responsabilidades
administrativa e penal.
d) trata-se de caso de responsabilidade subjetiva solidária de
todos aqueles que contribuíram para a prática do dano, inclusive
do agente público que determinou a prática do ato.

Gabarito: Letra B.

A - Errado. A responsabilidade da Administração tem previsão no art. 37,


§6o, da Constituição Federal. A responsabilidade por dano ambiental é
objetiva, ou seja, independe da existência de culpa.
B - Certo. Há uma tríplice responsabilização: administrativa, civil e penal.
De acordo com o artigo225, § 3º, da CF/88, as condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
C - Errado. É dever da Administração Pública proteger o meio ambiente.
É responsabilidade da Administração todo dano causado por seus agentes
no desempenho da sua função ou em razão do cargo que eles ocupam.

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D - Errado. A responsabilidade é da entidade que o agente causador do
dano estiver vinculado. Ademais, a responsabilidade por danos ambientais
(responsabilidade civil) é objetiva, ou seja, independe da comprovação de
culpa.

16 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras


março/2010)
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído
por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público.
Em sua estrutura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) têm função de órgãos
(A) superiores.
(B) consultivos.
(C) executores.
(D) centrais.
(E) seccionais.

Gbarito: letra C.
São os dois órgãos executores do Sisnama na esfera federal. No
Decreto 6.792/ 2009 constam os dois Institutos como órgãos executores.
Com a Redação dada pela Lei nº 12.856/2013, estão expressamente
previstos como órgãos executores o IBAMA e o ICMBio.
O IBAMA e o ICMBio são autarquias federais vinculadas ao
MMA, com a função de executar e fazer executar a política e as diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente.
Ao IBAMA cabe exercer o poder de polícia ambiental, executar
ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes a atribuições
federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade
ambiental, fiscalização, entre outras atividades.

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Já ao ICMBio compete a execução da política nacional de unidades
de conservação, ficando IBAMA com a possibilidade de atuação em
caráter supletivo, neste caso.

17 - (CESPE - Juiz Federal 5ª Região - 2009)


A responsabilidade civil por dano causado por atividade poluidora
é objetiva, razão pela qual o poluidor é obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar
os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por
sua atividade.

Certo. Perfeito!!! Art. 14, § 1º da Lei 6.938/81. Gravem que em matéria


ambiental a responsabilidade civil (a reparação ou indenização dos
danos causados) é OBJETIVA, ou seja, não precisa comprovar a
culpa. Basta comprovação do dano e do nexo causal.

18 – (CESGRANRIO - Advogado Petrobras - 2015)


Nos termos da legislação ambiental federal, existe um órgão
consultivo e deliberativo, que tem a finalidade de assessorar,
estudar e propor, ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, bem
como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e
padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.
Esse órgão é o(a)
(A) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
(B) Conselho Nacional do Meio Ambiente
(C) Ministério do Meio Ambiente
(D) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República
(E) Comissão de Governo e Meio Ambiente Federal

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Gabarito: B

Dentre todos os assuntos previstos na Lei 6.938/81, a estrutura do


SISNAMA é um dos mais exigidos em provas.

Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA está assim estruturado:


I – órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o
Presidente da República na formulação da política nacional e nas
diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos
ambientais;
II – órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao
Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio
ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
III – órgão central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de
planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a
política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente;
IV – órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, com a finalidade
de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais
fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas
competências;
V – Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis
pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de
atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
VI – Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo
controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.

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19 - (PUC-PR - Juiz - TJ-RO - 2011)


A Lei 6.938/81 prevê expressamente o instrumento do
licenciamento ambiental estabelecendo que este deverá ser
exigido obrigatoriamente para a instalação e funcionamento de
toda e qualquer atividade econômica.

Errado. Não é toda ou qualquer atividade econômica.


Depende de licenciamento ambiental as atividades,
estabelecimentos ou empreendimentos efetiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental.

20 - (FGV-2015-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XVIII)
Determinada sociedade empresária consulta seu advogado para
obter informações sobre as exigências ambientais que possam
incidir em seus projetos, especialmente no que tange à
apresentação e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental
e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Considerando a disciplina
do EIA/RIMA pelo ordenamento jurídico, assinale a afirmativa
correta.
a) o EIA/RIMA é um estudo simplificado, integrante do
licenciamento ambiental, destinado a avaliar os impactos ao meio
ambiente natural, não abordando impactos aos meios artificial e
cultural, pois esses componentes, segundo pacífico entendimento
doutrinário e jurisprudencial, não integram o conceito de “meio
ambiente”.
b) o EIA/RIMA é exigido em todas as atividades e
empreendimentos que possam causar impactos ambientais,
devendo ser aprovado previamente à concessão da denominada
licença ambiental prévia.

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c) o EIA/RIMA, além de ser aprovado entre as licenças ambientais
prévia e de instalação, tem a sua metodologia e o seu conteúdo
regrados exclusivamente por resoluções do conselho nacional do
meio ambiente (CONAMA), podendo a entidade / o órgão
ambiental licenciador dispensá-lo segundo critérios discricionários
e independentemente de fundamentação, ainda que a atividade
esteja prevista em resolução CONAMA como passível de
EIA/RIMA.
d) o EIA-RIMA é um instrumento de avaliação de impactos
ambientais, de natureza preventiva, exigido para
atividades/empreendimentos não só efetiva como potencialmente
capazes de causar significativa degradação, sendo certo que a sua
publicidade é uma imposição constitucional (CRFB/1988).

Gabarito: Letra D.
A – Errado. O EIA é um estudo extremamente complexo utilizado para
avaliar os impactos ambientais significativos.
Além disso, diferente do que afirma a alternativa, os conceitos de meio
ambiente artificial e cultural integram sim o conceito de meio ambiente.
Havendo uma divisão didática em meio ambiente natural, artificial,
cultural e do trabalho.
B – Errado. Conforme já dissemos repetidas vezes o EIA/RIMA não é
exigido em todas ou quaisquer -atividades e empreendimentos que
possam causar impactos ambientais, mas somente será exigido para
empreendimentos que possam causar significativa degradação ambiental.
C – Errado. O EIA/RIMA não está exclusivamente disciplinado por
Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), mas
também possui previsão constitucional e legal, conforme consta no artigo
225, § 1º IV da CF; artigo 8º, II, da Lei 6938/81 e LC 140/11. Ademais, o
EIA não é aprovado entre as Licenças Ambientais Prévia e de Instalação,
mas sim antes da licença prévia. Lembrando que temos 3 licenças no

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licenciamento ambiental ordinário: LP (Licença Prévia), LI (Licença de
Instalação) e LO (Licença de Operação).
D – Certo. Consoante dispõe o artigo 225, §1º, IV, da CF/88.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para
as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
IV- exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.”

21 - (PGE-RO - Procurador – 2011)


A instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
degradação ambiental exige estudo prévio de impacto ambiental.

ERRADO. O EPIA (Estudo Prévio de Impacto Ambiental) ou EIA (Estudo


de Impacto Ambiental) é exigido para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de SIGNIFICATIVA degradação do meio
ambiente.
ATENÇÃO!
EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório
de Impacto Ambiental) é exigido para impactos SIGNIFICATIVOS! Não
é qualquer obra ou atividade potencialmente poluidora. Tem que
causar impactos SIGNIFICATIVOS!
Obs.: EPIA ou EIA são sinônimos. A CF/88 utiliza o termo Estudo
Prévio de Impacto Ambiental (EPIA). Já a Lei 6.938/81 e as Resoluções do
Conama 237/97 e 01/86 utilizam EIA. Ambos querem dizer a mesma
coisa, e são estudos ambientais prévios que subsidiam o licenciamento
ambiental de atividades ou empreendimentos de significativo impacto
ambiental.

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22 - (FGV-2013-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XII)
Com relação aos ecossistemas Floresta Amazônica, Mata Atlântica,
Serra Do Mar, Pantanal Matogrossense e Zona Costeira, assinale a
afirmativa correta.
A) tais ecossistemas são considerados pela CRFB/1988
patrimônio difuso, logo todos os empreendimentos nessas áreas
devem ser precedidos de licenciamento e estudo prévio de
impacto ambiental.
B) tais ecossistemas são considerados patrimônio nacional,
devendo a lei infraconstitucional disciplinar as condições de
utilização e de uso dos recursos naturais, de modo a garantir a
preservação do meio ambiente.
C) tais ecossistemas são considerados bens públicos,
pertencentes à união, devendo a lei infraconstitucional disciplinar
suas condições de utilização, o uso dos recursos naturais e as
formas de preservação.
D) tais ecossistemas possuem terras devolutas que são, a partir
da edição da lei n. 9985/2000, consideradas unidades de
conservação de uso sustentável, devendo a lei especificar as
regras de ocupação humana nessas áreas.

Gabarito: Letra B.
A – Errado. A Constituição Federal, em seu art. 225, § 4.º, estabelece
que “A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional”,
mas isso não significa que todos os empreendimentos nessas áreas
devem ser precedidos de EIA/RIMA, o qual somente será exigido para
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, independentemente da
área.

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B – Certo. De acordo com o art. 225, § 4º, da CF/88, a Floresta
Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-
se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação
do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

C – Errado. Conforme já visto, não são considerados bens públicos, e


sim patrimônio nacional, o que, na prática, é bem diferente, pois não
implica dominialidade pública (do poder público).
O art. 225, § 4.º, da CF/88, não converteu em bens públicos os
imóveis particulares abrangidos pelas florestas e pelas matas nele
referidas. Esse é o entendimento do STF no RE 134.297-8/SP, Rel. min.
Celso de Mello, DJ de 22/9/1995.

D – Errado. Essas áreas não são obrigatoriamente Unidades de


Conservação (UCs). Pode haver sim a criação de UCs, mas isso depende
de ato do Poder Público. Em outras palavras, não é por ser patrimônio
nacional que essas áreas automaticamente serão consideradas Unidades
de Conservação.

23 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-IV)
O inciso VII do §1º do art. 225 da Constituição da República prevê
a proteção da fauna e da flora, vedadas as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, enquanto que o §1º do art. 231 do
referido texto constitucional estabelece que são terras indígenas
as habitadas por eles em caráter permanente e que podem ser
utilizadas por esses povos, desde que necessárias ao seu bem-
estar e à sua reprodução física e cultural.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(a) os indígenas têm o usufruto exclusivo das riquezas do solo,
dos rios e dos lagos nas terras ocupadas em caráter permanente

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por eles e, portanto, podem explorá-las, sem necessidade de
licenciamento ambiental.
(b) os indígenas podem suprimir vegetação de mata atlântica sem
autorização do órgão ambiental competente porque são
usufrutuários das terras que habitam.
(c) a exploração dos recursos florestais em terras indígenas
somente poderá ser realizada pelas comunidades indígenas em
regime de manejo florestal sustentável, para atender à sua
subsistência, respeitado o código florestal.
(d) os indígenas são proprietários das terras que ocupam em
caráter permanente, mas devem explorá-las segundo as normas
ambientais estabelecidas na lei da política nacional do meio
ambiente e do código florestal.

Gabarito: Letra C.

Essa é uma questão que envolve diversos temas do Direito


Ambiental: licenciamento ambiental, código florestal, meio ambiente na
CF/88, além da questão do direito dos índios na Constituição.
O capítulo VIII, do Título VIII (Ordem Social) trata especificamente
dos Índios, nos artigos 231 e 232. Importante lembrar que o Capítulo VI,
deste mesmo Título, dispõe sobre o Meio Ambiente, no artigo 225, da
CF/88.
São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles
habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades
produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais
necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e
cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
Consoante dispõe o artigo 231, § 2º, da CF/88, as terras
tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse
permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo,
dos rios e dos lagos nelas existentes. No entanto, conforme artigo 20, XI,

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da CF/88, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da
União.
O nosso gabarito é a letra C e estava de acordo com o antigo
Código Florestal. É importante ressaltar que essa prova é de 2011, ou
seja, antes da Lei 12.651/12 (Novo Código Florestal). Cabe observar
também que iremos estudar o Código Florestal em uma aula específica
sobre o tema.

24 – (FCC - Agente Penitenciário – SEAD-AP - 2002)


A partir das discussões teóricas e críticas geradas em torno do
conceito de desenvolvimento sustentável é possível dizer que
a) a incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e
sustentabilidade ecológica não pode ser superada, o que
inviabiliza as pretensões práticas do desenvolvimento sustentável.
b) trata-se de um conceito multidimensional que aponta uma
alternativa aos modelos tradicionais de desenvolvimento.
c) a noção de sustentabilidade é originária da área biológica e
portanto não pode ser empregada nos campos da sócioeconomia.
d) após uma série de debates chegou-se a um consenso teórico
em torno da definição apresentada pelo relatório Bruntland.
e) trata-se de um conceito ideológico onde o desenvolvimento
social depende da economização da ecologia.

Gabarito B. Em 1987 tivemos a divulgação do Relatório "Brundtland",


conhecido também como "Nosso Futuro Comum", através da iniciativa
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Nesse
documento foi definida, a ideia de “desenvolvimento sustentável”,
como sendo aquele que atende as necessidades das gerações
presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras na
satisfação de suas próprias necessidades.
Embora esse conceito seja amplamente e majoritariamente
aceito, a Banca FCC considerou que não há um consenso teórico

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sobre a sua definição, pois há disparidades (divergências) entre
alguns estudiosos.
Apesar disso, ressalto que esse conceito do Relatório
Brundtland é mundialmente reconhecido e é o conceito da ONU.
No que tange às provas de concursos públicos, esse conceito
é sempre o adotado. Importante ressaltar que a Banca não disse
que o conceito está errado! Apenas entende não haver um
consenso.

25 – (FCC - SEAD-AP – 2002)


A Agenda 21, documento resultante da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - RIO 92, foi
formulada com o objetivo de
a) orientar os 21 países mais ricos do mundo para a preservação
dos recursos ambientais.
b) registrar as discussões realizadas durante a conferência, que
teve a duração de 21 dias.
c) garantir a participação do Brasil na I Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
d) planejar ações que promovam o crescimento econômico dos 21
países considerados os mais pobres do mundo.
e) servir de guia para a promoção do desenvolvimento sustentável
em todos os níveis, com vistas ao século 21.

Gabarito E. Agenda 21 tem esse nome, pois é um guia para a promoção


do desenvolvimento sustentável para o século 21.

26 - (FCC - Técnico Judiciário - TRE-AP – 2006)


O progresso, da forma como vem sido feito, tem acabado com o
ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a
natureza. Críticas têm sido feitas por defensores do chamado
"desenvolvimento sustentável", que consiste em

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a) conciliar desenvolvimento econômico com preservação
ambiental e, ainda, pôr fim à pobreza do mundo.
b) intensificar o extrativismo vegetal e mineral dos países
subdesenvolvidos, com o objetivo de garantir o crescimento
econômico global.
c) igualar os níveis de produção industrial dos países do terceiro
mundo ao patamar de crescimento econômico realizado nos países
de primeiro mundo.
d) utilizar todos os recursos naturais disponíveis, como forma de
aumentar a exportação e proporcionar superávit na balança
comercial.
e) promover o aumento do extrativismo dos recursos naturais,
como forma de intensificar a produção mundial e o consumismo.

Gabarito A. Desenvolvimento sustentável busca conciliar (harmonizar)


desenvolvimento ou crescimento econômico, justiça ou igualdade
social; e preservação ou conservação ambiental.

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Conservação
AMBIENTAL

Justiça Crescimento
SOCIAL ECONÔMICO

27 - (CESPE/UnB - OAB - 2009.2)


"Em conformidade com o princípio do desenvolvimento
sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de
modo a permitir que sejam atendidas as necessidades do tempo
presente sem comprometer as necessidades das gerações
futuras".

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Correto. Art. 225, caput, da CF/88 e Relatório Brundtland "Nosso Futuro


Comum". De acordo com a diretriz prevista no art. 225 da Constituição da
República, que preconiza que todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

28 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2013)


No que se refere à Conferência Rio+20 e suas implicações para o
meio ambiente, julgue o seguinte item.
Essa conferência foi marcada pela assinatura da Agenda 21, em
que vinte e sete princípios relativos ao desenvolvimento
sustentável foram assumidos por todos os Estados-membros
presentes.

Errado. A Agenda 21 foi resultado da RIO 92.

29 - (Amazul - Especialista em Desenvolvimento de Tecnologia


Nuclear - Engenheiro Ambiental/Tecnólogo – 2015)
Em 1992, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais
conhecido como Relatório Brundtland, que formalizou o termo
desenvolvimento sustentável e o tornou de conhecimento público
mundial.

Errado. O Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como


Relatório Brundtland, é de 1987.

30 – (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)


Um dos objetivos da A3P é contribuir para a revisão dos padrões
de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de
sustentabilidade no âmbito da administração pública.

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Certo.
Objetivos da A3P:

• Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;


• Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de
gastos institucionais;
• Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para
a adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da
administração pública;
• Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado
pela execução das atividades de caráter administrativo e
operacional;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
• Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de
seus princípios a política dos 5 R’s: Repensar, Reduzir,
Reaproveitar, Reciclar e Recusar consumir produtos que gerem
impactos socioambientais significativos.

31 - (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)


O governo brasileiro desenvolveu a A3P para ser implementada
apenas na administração pública.

Errado.
O Programa foi criado para ser aplicado na administração pública, mas
pode ser usado como modelo de gestão ambiental por outros segmentos
da sociedade, como no do setor produtivo e empresarial.

32 – (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir,
reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais
consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da

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administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir)
refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de
modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu transporte
para usinas de reciclagem.

Errado. 5 Rs: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Repensar


e recusar são o foco.

33 - (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A agenda A3P constitui uma ação voluntária que visa promover a
responsabilidade socioambiental como política governamental,
contribuindo para a integração da agenda do crescimento
econômico à agenda do desenvolvimento sustentável.

Certo. É uma iniciativa voluntária e que demanda engajamento pessoal e


coletivo. As instituições e seus funcionários são incentivados a adotar
ações sustentáveis no ambiente de trabalho, desde pequenas mudanças
de hábito, até atitudes que geram economia, com base em cinco eixos
temáticos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos, gestão
adequada dos resíduos gerados, qualidade de vida no ambiente de
trabalho, sensibilização e capacitação e licitações sustentáveis.

34 - (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ - 2015)


A A3P é um programa que congrega princípios de sustentabilidade
e tem natureza cogente, pois obriga os órgãos e entidades
públicas a promover o uso racional dos recursos naturais e a
gestão adequada dos resíduos gerados e a adotar outras práticas
de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.

Errado. A3P é voluntária!

35 – (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)

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Ainda sobre a gestão ambiental no Brasil, analise as afirmativas
que se seguem e assinale a opção que melhor representa o
conjunto, considerando C para alternativa correta e E para
afirmativa errada.
( ) O CONAMA, integrante do SISNAMA, é o órgão consultivo e
deliberativo do Sistema. O CONAMA é um colegiado representativo
de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor
empresarial e sociedade civil.
( ) Entre os padrões que podem ser adotados, como instrumentos
de gestão ambiental, estão: os padrões de emissão, de produto,
de processo e de qualidade ambiental. São exemplos de questões
em que se pode recorrer ao uso desses padrões, respectivamente,
a emissão de fumaça de veículos automotores, a qualidade da
água potável, a recuperação de áreas degradadas e o
enquadramento de rios em classes de uso.
( ) A Lei n. 9.605/98, que instituiu a Lei de Crimes Ambientais,
tipificou os crimes seguindo os objetos de tutela: crimes contra a
fauna, crimes contra a flora, poluição e outros crimes e contra a
administração ambiental. A Lei estabeleceu responsabilidade na
matéria ambiental, somente para pessoas físicas, nas esferas
administrativa, civil e penal.
a) C - C - E
b) E - C - C
c) C - E - C
d) E - E - C
e) E - C – E

Letra A. De fato, o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) é


órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio
Ambiente). Entre suas atribuições temos a competência para deliberar
sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. Assim,

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o CONAMA estabelece normas e padrões nacionais de controle da
poluição. Além disso, estabelece normas, critérios e padrões relativos ao
controle ambiental e à manutenção da qualidade do meio ambiente com
vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os
hídricos.
A última afirmativa está errada, pois a Lei 9.605/98 estabelece a
responsabilidade de pessoas físicas e de pessoas jurídicas!!! Assim, tanto
a pessoa física quanto a pessoa jurídica podem ser responsabilizadas nas
três esferas: administrativa, civil e pena.

36 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Pela Resolução CONAMA 01/1986, é considerado impacto
ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta
ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade
dos recursos ambientais.
Certo. De acordo com o artigo 1º, da Resolução CONAMA 01/1986,
considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.

37 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)

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Analise as afirmativas que se seguem e assinale a opção que
melhor representa o conjunto, considerando C para alternativa
correta e E para afirmativa errada.
( ) As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) dividem-se em
dois grupos, com características específicas, as Unidades de Uso
Ambiental e as Unidades de Proteção Integral.
( ) O objetivo básico das Unidades de Uso Ambiental do SNUC é
compatibilizar a conservação da natureza com o uso produtivo e
sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
( ) O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral do SNUC é
preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos
seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em Lei.
a) C - C - E
b) C - E - C
c) E - C - C
d) E - E - C
e) E - C – E

Letra D. As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se


em dois grupos, com características específicas:
I - Unidades de Proteção Integral;
II - Unidades de Uso Sustentável.

O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a


natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar
a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus
recursos naturais.
Notem que a Esaf inventou uma tal de Unidade de Uso Ambiental
que não existe! Cuidado com essas trocas de palavras!

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INDIGENISMO (ITENS 12 E 13) - FUNAI
(CARGO: INDIGENISTA ESPECIALIZADO)
Aula 02 (LISTA DE QUESTÕES) Prof. Rosenval

38 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


A Audiência Pública, referida na Resolução CONAMA n. 01/86, tem
por finalidade expor aos interessados o conteúdo do EIA – Estudo
de Impacto Ambiental, em análise, e do seu referido RIMA –
Relatório de Impacto Ambiental, buscando dirimir dúvidas e
recolhendo dos presentes críticas e sugestões a respeito do
estudo. De acordo com o preconizado pela Resolução CONAMA
(Conselho Nacional de Meio Ambiente) n. 9, de 3 de dezembro de
1987, indique qual das seguintes condições não foi prevista para
se motivar a realização de uma Audiência Pública.
a) Sempre que o Órgão Ambiental julgar necessário.
b) Quando houver solicitação expressa pelo próprio
empreendedor.
c) Se houver uma solicitação do Ministério Público.
d) Quando for solicitada por entidade civil.
e) Se 50 (cinquenta) ou mais cidadãos expressarem a solicitação.
Letra: B

Órgão do Meio Ambiente promoverá a realização de Audiência


Pública:

 Sempre que o órgão ambiental julgar necessário, ou

 Quando for solicitado


o por entidade civil,
o pelo Ministério Público, ou
o por 50 ou mais cidadãos,

39- (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,
poderá expedir: i) Licença Prévia (LP), concedida na fase
preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade

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ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes
a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; ii)
Licença de Instalação (LI), autorizando a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes e iii)
Licença de Operação (LO), autorizando a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do
que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Certo.

Licenças Ambientais, Resolução Conama 237/97.

LP  Concedida na fase preliminar do planejamento;


 Aprova sua localização e concepção;
 Atesta a viabilidade ambiental; e
 Estabelece os requisitos básicos e condicionantes

LI  Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade.

LO  Autoriza operação do empreendimento ou atividade.

40 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser
realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas
do empreendedor. O empreendedor e os profissionais que
subscrevem os estudos previstos são responsáveis pelas
informações apresentadas, sujeitando-se às eventuais sanções
administrativas, civis e penais.
Certo. O artigo 11, da Resolução 237/97, estabelece que os estudos
necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por
profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.

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O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos
serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às
sanções administrativas, civis e penais.

41 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deve ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade,
não podendo, entretanto, ser superior a 5 (cinco) anos. O prazo de
validade da Licença de Instalação (LI) deve ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento
ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.

Certo.

Prazos das licenças, art. 18 da Resolução Conama 237/97

Licenças: Prazo de validade:

LP - Licença Prévia 5 anos

LI - Licença de Instalação 6 anos

LO - Licença de Operação 4 a 10 anos

42 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, dependeria de
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental, e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), a serem submetidos
à aprovação do órgão ambiental competente, o licenciamento de
atividades modificadoras do meio ambiente, tais como, entre
outras, estradas de rodagem com duas ou mais faixas de
rolamento, ferrovias, portos e terminais de minério, petróleo e
produtos químicos e aeroportos.

Certo.

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Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) e
respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA) o licenciamento
de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do
Decreto-Lei nº 32, de 18 de setembro de 1966;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e
emissários de esgotos sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de
230KV;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais
como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de
saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos
d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de
bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no
Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos
tóxicos ou perigosos;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte
de energia primária, acima de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais
(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool,
hulha, extração e cultivo de recursos hidróbios);
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais -
ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas
acima de 100 (CEM) hectares ou menores, quando atingir áreas

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significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de
vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 (CEM) hectares ou
em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a
critério da SEMA e dos órgãos estaduais ou municipais;
XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados
ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas
por dia.
XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de
1.000 (MIL) hectares ou menores, neste caso, quando se tratar
de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção
ambiental.
XVIII - Empreendimentos potencialmente lesivos ao
patrimônio espeleológico nacional.

43 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) obedecerá a algumas
diretrizes gerais, tais como a consideração de todas as
alternativas tecnológicas e de localização do projeto,
confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto, e a
identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais
gerados nas fases de implantação e operação da atividade.

Certo. As diretrizes gerais são : I - Contemplar todas as alternativas


tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese
de não execução do projeto; II - Identificar e avaliar sistematicamente os
impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da
atividade; III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do
projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se
localiza; lV - Considerar os planos e programas governamentais,

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propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua
compatibilidade.

44 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Artigo 225 da Constituição Federal estabelece que “Todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Para assegurar
a efetividade desse direito, foram definidas incumbências ao
poder público. Selecione, a seguir, a opção que não corresponde a
uma dessas incumbências previstas na Constituição.
a) Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
b) Assegurar o equilíbrio dos processos ecológicos na utilização
dos potenciais hidráulicos para fins de geração de energia
elétrica.
c) Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
d) Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.
e) Controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida,
a qualidade de vida e o meio ambiente.
Letra B. Mais uma questão decoreba. Apenas a letra B não consta entre
as incumbências do Poder Público, previstas no artigo 225, da CF/88.

45 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA é constituído
pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito

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Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações
instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e pela
melhoria da qualidade ambiental. Entre os órgãos a seguir
relacionados não compõe a estrutura do SISNAMA:
a) Órgãos ou entidades federais, estaduais ou municipais,
responsáveis por atividades correlatas ao gerenciamento
ambiental, nas suas respectivas jurisdições (órgãos seccionais).
b) Órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e
fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação
ambiental (órgãos locais).
c) Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (órgão
consultivo e deliberativo).
d) Ministério do Meio Ambiente – MMA (órgão central).
e) Conselho de Governo (órgão superior).
Letra A.
Os órgãos seccionais são os estaduais!

46 - (ESAF - Analista - Perito - Engenharia Ambiental – MPU -


2014)
Segundo a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e suas redações
dadas posteriormente, o órgão federal executor, com a finalidade
de “executar e fazer executar a política e diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente”, é
a) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
b) a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da
República.
c) o MMA – Ministério do Meio Ambiente.
d) o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Renováveis.
e) o CG – Conselho de Governo.

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Letra D.

Órgãos e entidades integrantes do SISNAMA

Superior Conselho de Assessorar o Presidente da República na


Governo formulação da política nacional e nas
diretrizes governamentais para o meio
ambiente e os recursos ambientais.

Consultivo CONAMA Assessorar, estudar e propor ao


e Conselho de Governo, diretrizes de
deliberativo políticas governamentais para o meio
ambiente e os recursos naturais e
deliberar, no âmbito de sua competência,
sobre normas e padrões compatíveis
com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade
de vida. O CONAMA é um colegiado
representativo de cinco setores: órgãos
federais, estaduais e municipais, setor
empresarial e sociedade civil.

Central MMA Planejar, coordenar, supervisionar e


controlar, como órgão federal, a política
nacional e as diretrizes governamentais
fixadas para o meio ambiente.
Obs.: Na Lei 6.938/81 ainda consta
Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República.

Executor IBAMA e Executar e fazer executar, como


ICMBio órgão federal, a política e diretrizes
governamentais fixadas para o meio
ambiente. (Redação dada pela Lei nº
12.856, de 2013)

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Seccionais Órgãos ou Responsáveis pela execução de


entidades programas, projetos e pelo controle e
estaduais. fiscalização de atividades capazes de
provocar a degradação ambiental.

Locais Órgãos ou Responsáveis pelo controle e fiscalização


entidades dessas atividades, nas suas respectivas
municipais. jurisdições.

47 - (ESAF – Analista de Infraestrutura – DNIT – 2013)


Alguns países, entre eles o Brasil, não foram muito receptivos aos
propósitos de controle ambiental em nível mundial, inicialmente
propostos pelos países industrializados, à ocasião da Primeira
Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente em Estocolmo, em
1972.

Certo. Exatamente. Durante a Conferência de Estocolmo, o Brasil liderou


um movimento em defesa do crescimento a qualquer custo, sendo,
portanto, naquela época, contrário às propostas de controle ambiental.

"A vida é melhor para aqueles que fazem o possível para ter o melhor.”

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