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RESUMO: CONCEITO DE ESPAÇO

Desde sua eclosão como ciência moderna, a Geografia, enfrenta adversidade


epistemológicos e conceituais. É o caso da definição do seu objeto de estudo: o
espaço geográfico. A qual o seu conceito é considerado basilar para a Geografia.
Dotado de complexidade em seu conceito, o espaço geográfico, vem sendo
discutido demasiadamente desde a antiguidade. Os gregos clássicos conceituavam
espaço como localização dos lugares, o que já demonstrava a existência de
preocupação referente a espacialização da superfície terrestre.
Na concepção de M. Santos (1986), o espaço deve ser considerado como um
conjunto de relações realizadas através de funções e de formas que apresentam como
afirmação de uma história escrita por processos do passado e do presente. É
resultado da ação dos homens sobre o próprio espaço intermediados pelos objetos
naturais e artificiais. Nesse ponto, é valido dizer que a técnica, segundo o mesmo, é
importante, já que é por meio dela que o homem produz e transforma o espaço. É sob
essa ótica que Santos conceitua o espaço como “sistemas de objetos, sistemas de
ações’’. Onde o sistema de objetos advém das ações transformadora do homem, e é
o mesmo que condiciona essas ações.
Segundo Ana Fani (2011), não em divergência a ideia anterior, o espaço advém
de uma realidade pratica a qual se constitui com o desdobrar da história da
humanidade enquanto “condição, meio e produção da reprodução social”. Sendo
assim, para ela o espaço é revelado enquanto produto social e como condição para
que a transformação social, política e econômica se materialize ao longo da história.
Além disso, a mesma diz que, a produção do espaço consiste na realização das
próprias condições da existência humana, orientando dessa forma a práxis social na
construção do mundo objetivo. De forma que, o espaço é o produto histórico e está
sujeito às mudanças pelas quais passam a sociedade face às exigências de um modo
de produção cada vez mais capitalista.
O espaço geográfico, embasado nas concepções dos autores citados, seria o
contínuo resultado das relações sócio-espaciais. Tais relações são econômicas,
políticas e simbólicos culturais. Em suma, ainda importante dizer que o espaço passa
a ter seu conceito em aberto, mudando seu valor (conceito) conforme evolução social
de cada período histórico.
O papel do espaço na produção da sociedade

Para maior compreensão do papel do espaço na produção da sociedade,


precisamos ver, como assim aponta Lefebvre (2008), o mesmo como produto social,
que assume dessa forma uma realidade própria, de acordo com o modo de produção
e a sociedade presente. O espaço como produto serve como uma ferramenta para a
ação e para o pensamento, funcionando como um meio de produção, de controle e
de dominação.
A partir do que se entende por espaço geográfico em perspectiva do
materialismo dialético, onde passa-se a buscar a forma, o conteúdo, o movimento, o
simbólico e a contradição, o espaço deixa de ser um receptáculo e passa a ter um
papel importante, como assim já referido, na produção da sociedade.
Um outro autor que aponta a importância da analise espacial no processo de
produção e reprodução das relações espaciais é Santos, onde o mesmo considera
que “o espaço é formado por um conjunto, indissociável, solidário e também
contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados
isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”, evidenciando dessa
forma a impossibilidade de separar as formas das técnicas aplicadas sobre elas e das
ações do homem. O espaço é compreendido pelo mesmo, sempre este conjunto, que
está constantemente interagindo com os objetos condicionando as ações, e as ações
criando novos objetos e dotando-o de funcionalidades.
Dessa forma, conforme apontado, o espaço influencia a pratica social, e seu
controle é fundamental para a prática do poder. O espaço, sua materialidade e as
significações que se constroem dessa materialidade, muito colabora para assim
determinar a reprodução da sociedade.
Ana Fani (2011), ilustre geografa da contemporaneidade, atualiza uma
discussão em sua obra, “A condição Espacial”, a produção do espaço como categoria
indispensável do conhecimento geográfico para a compreensão da realidade e
enquanto realidade concreta articulada ao movimento de reprodução da sociedade.
Apontando assim, a importância do processo da analise espacial no processo
de produção e reprodução das relações espaciais, Ana Fani defende sua tese que o
espaço geográfico advém de uma realidade pratica a qual se constitui com o
desdobrar da história da humanidade enquanto “condição, meio e produção da
reprodução social”. Sendo assim, para ela o espaço é revelado enquanto produto
social e como condição para que a transformação social, política e econômica se
materialize no decorrer da história.
Além disso, segundo Ana Fani, a produção do espaço consiste na realização
das próprias condições da existência humana, orientando dessa forma a práxis social
na construção do mundo objetivo. De forma que, o espaço é o produto histórico e está
sujeito às mudanças pelas quais passam a sociedade face às exigências de um modo
de produção capitalista.
Dessa forma, conforme apontado, o espaço influencia a pratica social, e seu
controle é fundamental para a prática do poder. O espaço, sua materialidade e as
significações que se constroem dessa materialidade, muito colabora para assim
determinar a reprodução da sociedade.
É perceptível no mundo atual, o grande grau de evolução da técnica, que
amplia as possibilidades de vida, entretanto, acentua as desigualdades e bloqueia as
vias capazes de superar as contradições existente na sociedade.
As mudanças que o homem foi provocando no espaço, sejam em caráter físico
ou social, tem um eixo central à técnica por ele usada para facilitar sua apropriação,
assim as próprias técnicas, mas não isoladamente, contém componente explicativo
para entender a vida do homem sobre o espaço geográfico, atribuindo as relações
sociais características distintas segundo sua evolução. Pois como afirma SANTOS
(2002:171), “as características da sociedade e do espaço geográfico, em um dado
momento de sua evolução, estão em relação com um determinado estado das
técnicas”.
Torna-se intensa a importância da análise do processo evolutivo das técnicas,
de modo serem estas dinâmicas como o homem e para o homem, produzindo e
diferenciando espaços, distinguindo relações e caracterizando condições de
dominação entre os diversos agentes que constituem os distintos momentos
históricos, sendo que segundo Milton Santos “as técnicas são oferecidas como
sistema e realizadas combinadamente através do trabalho e das formas de escolha
dos momentos e dos lugares de seu uso”.
Segundo Ana Fani, se quisermos melhor compreender o processo de produção
da sociedade faz-se importante usar o cotidiano como categoria de analise, pois o
mesmo possibilita o deslocamento do plano econômico para o social, todavia, sem
desconsiderar os demais aspectos. Dessa forma, ao usar dessa categoria, viabiliza
entender os aspectos sociais, as relações entre as pessoas, o “corriqueiro” do dia a
dia.
Para Ana Fani, é comumente que ao se estudar a sociedade, queira explicar a
mesma por meio dos aspectos econômicos, sendo que tais aspectos só permitem
estabelecer a estrutura que se dá em uma determinada sociedade, deixando-o um
pouco vaga a questão de como criticamente a sociedade é, como é a realidade vivida
e suas continuidades e descontinuidades dadas as determinações do político e do
econômico.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, ao analisar o cotidiano, nota-se que o
mesmo está como produto e condição dessa reprodução do econômico e do político
onde revela-se o individualismo exacerbado em contradição com a querela que toda
a sociedade faz parte de uma totalidade nova com inúmeras possibilidades, o que na
pratica vivida, todavia revela-se contraria.
As possibilidades referidas, advém, segundo Ana Fani, do grande grau de
evolução da técnica, que amplia as possibilidades de vida, entretanto, acentua as
desigualdades e bloqueia as vias capazes de superar as contradições existente na
sociedade.
Produção e reprodução do das relações espaciais

A análise ao modo de produção e reprodução das relações sociais nos viabiliza o


maior discernimento da totalidade da sociedade, o espaço geográfico. É sob essa
ótica que a geografa Ana Fani (2011), traz em sua obra “A condição Espacial”, uma
discussão atualizada sobre a produção do espaço como categoria indispensável do
conhecimento geográfico para a compreensão da realidade e enquanto realidade
concreta articulada ao movimento de reprodução da sociedade.
A principal proposta de Ana Fani para a análise da sociedade, é a partir do estudo do
espaço como condição, meio e produto das relações espaciais, onde isso segundo a
mesma se dá pela dicotomia intrínseca homem-natureza, que traduz, dessa forma a
dominação e apropriação. De forma que o espaço é revelado enquanto produto social
e como condição para que a transformação social, política e econômica se materialize
ao longo da história.

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