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O que é Febre Chikungunya?

Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus
CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do
mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes
albopictus.

Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo
corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre
chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas
juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de
inchaço, vermelhidão e calor local.

A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na
Tanzânia. Ela recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se
dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles
que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco letal, é muito limitante. O
paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa das articulações
inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.

Os mosquitos transmitiam a doença para africanos abaixo do Saara, mas os surtos


não ocorriam até junho de 2004. A partir desse ano, a febre chikungunya teve
fortes manifestações no Quênia, e dali se espalhou pelas ilhas do Oceano Índico.
Da primavera de 2004 ao verão de 2006, ocorreu um número estimado em 500 mil
casos.

A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos


emergiram em 2006. Uma vez introduzido, o CHIKV alastrou-se em 17 dos 28
estados da Índia e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do ano.
O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em áreas não
envolvidas no início da fase epidêmica.

Os casos também têm sido propagados da Índia para as Ilhas de Andaman e


Nicobar, Sri Lanka, Ilhas Maldivas, Singapura, Malásia, Indonésia e numerosos
outros países por meio de viajantes infectados. A preocupação com a propagação
do CHIKV atingiu um pico em 2007, quando o vírus foi encontrado no norte da
Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da Índia.

As taxas de ataque em comunidades afetadas em recentes epidemias variam de


38% a 63% e, embora em níveis reduzidos, muitos casos destes países continuam
sendo relatados. Em 2010, o vírus continua a causar doença em países como
Índia, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Maldivas e reapareceu na Ilha Réunion.
Casos importados também foram identificados no ano de 2010 em Taiwan, França,
Estados Unidos e Brasil, trazidos por viajantes advindos, respectivamente, da
Indonésia, da Ilha Réunion, da Índia e do sudoeste asiático.

Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana Francesa,


país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá. Isso quer dizer
que a febre chikungunya está migrando e pode chegar ao Brasil, onde os
mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as condições de
espalhar esse novo vírus.

Febre chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aedypti

Causas

A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá


pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém
contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo
a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o
objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os
primeiros casos.

O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita


seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água
por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos
adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade
prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é
picado, demora no geral de dois a 12 dias para a febre chikungunya se manifestar,
sendo mais comum cinco a seis dias.

A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C,


sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se
desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em
condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se
desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do
mosquito transmissor da febre chikungunya podem suportar até um ano a seca e
serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes e
esperando um ambiente úmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões
para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase
adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro
ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se
alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento
dos ovos.

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência


inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma
picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da
tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar
à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a
noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.
Por ser um mosquito que voa baixo - até dois metros - é comum ele picar nos
joelhos, panturrilhas e pés.

A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso,
os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os
especialistas acreditavam.

Fatores de risco

A febre chikungunya pode afetar pessoas de todas as idades e ambos os sexos.


Entretanto, a apresentação clínica é conhecida por variar de acordo com a idade,
sendo os muito jovens (neonatal) e idosos os mais afetados pelas manifestações
graves da doença. Além da idade, as comorbidades (doenças subjacentes)
também vêm sendo identificadas como fator de risco para pior evolução da
doença.
SAIBA MAIS

 Eviter picadas de mosquito previne doenças


 Picada de mosquito: como aliviar a coceira?

A maioria das infecções por CHIKV que ocorre durante a gravidez não resulta na
transmissão do vírus para o feto. Existem, porém, raros relatos de abortos
espontâneos após a infecção maternal por febre chikungunya. Aqueles infectados
durante o período intraparto podem também desenvolver doenças neurológicas,
sintomas hemorrágicos e doença do miocárdio. Anormalidades laboratoriais
incluíram testes de função hepática aumentados, plaquetas e contagem de
linfócitos reduzidos e níveis de protrombina diminuídos.

Indivíduos maiores de 65 anos tiveram uma taxa de mortalidade 50 vezes superior


quando comparados ao adulto jovem (menores de 45 anos de idade). Apesar de
não ser claro por que os adultos mais velhos têm um risco aumentado para doença
mais grave, pode ser devido à frequência de comorbidades ou resposta
imunológica diminuída.

sintomas

Sintomas de Febre Chikungunya

O período de incubação da febre chikungunya varia de dois a 12 dias. Muitas


pessoas infectadas com CHIKV não apresentarão sintomas. O quadro clínico é
muito semelhante ao da dengue, e os sintomas de febre chikungunya são:

 Febre
 Dor nas articulações
 Dor nas costas
 Dor de cabeça.

Outros sintomas incluem:

 Erupções cutâneas
 Fadiga
 Náuseas
 Vômitos
 Mialgias.

Os sintomas comuns de chikungunya são graves e muitas vezes debilitantes,


sendo as mãos e pés mais afetados. No entanto, pernas e costas inferiores
frequentemente podem estar envolvidas.
Febre chikungunya x Dengue

A febre chikungunya deve ser diferenciada da dengue, a qual tem um potencial


para resultados muito piores, incluindo a morte. Entretanto, as duas doenças
podem ocorrer juntas no mesmo paciente.

Observações de surtos prévios na Tailândia e na Índia têm demonstrado as


principais características que distinguem o CHIKV de dengue. Na febre
chikungunya, o choque ou hemorragia grave são raramente observados. O início é
mais agudo e a duração da febre é muito mais curta.

Embora as pessoas possam se queixar de dor corporal difusa na presença na


dengue, a dor é muito mais pronunciada e localizada nas articulações e tendões
nos casos de febre chikungunya.

agnóstico e exames

Diagnóstico de Febre Chikungunya

Se você suspeita de febre chikungunya, vá direto ao hospital ou clínica de saúde


mais próxima. O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica e exame
sorológico (de sangue). A partir de uma amostra de sangue, os especialistas
buscam a presença de anticorpos específicos para combater o CHIKV no sangue.
Isso indicará que o vírus está circulando pelo seu corpo e que o organismo está
tentando combatê-lo.

Para diferenciar febre chikungunya da dengue, outros exames podem ser feitos:

- Testes de coagulação;Eletrólitos;Hematócrito;Enzimas do fígado;Contagem de


plaquetas;Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha no braço para prender
a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a prele, é um sinal da
manifestação hemorrágica da dengue;Raio X do tórax para demonstrar efusões
pleurais.

tratamento e cuidados

Tratamento de Febre Chikungunya

Atualmente, não há tratamento específico disponível para a febre chikungunya.


Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob
mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique,
ficando também infectado.
É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja
dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o
paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação
endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.

Como na dengue, pacientes com febre chikungunya devem evitar medicamentos à


base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada.
Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos.
Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam)
também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de
sangramentos.

LINKS PATROCINADOS

convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

A mortalidade por febre chikungunya é muito pequena. Entretanto, um aumento na


taxa de óbito absoluto foi relatado durante as epidemias de 2004-2008 na Índia e
na Ilha Maurício.

Após os primeiros dez dias, a maioria dos pacientes sentirá uma melhora na saúde
geral e na dor articular. Porém, após este período, uma recaída dos sinais pode
ocorrer com alguns pacientes reclamando de vários sintomas reumáticos. Isso é
muito comum entre dois e três meses após o início da doença. Alguns pacientes
também podem desenvolver distúrbios vasculares periféricos, como a síndrome de
Raynaud. Além dos sintomas físicos, a maioria dos pacientes reclama de sintomas
depressivos, cansaço geral e fraqueza.

Estudos da África do Sul mostraram que 12%-18% dos pacientes terão sintomas
persistentes de 18 meses a três anos. Em estudos mais recentes na Índia, a
proporção de pacientes com sintomas persistentes em dez meses após o início da
doença foi de 49%, enquanto dados da Ilha Reunión demonstraram que 80%-93%
dos pacientes se queixam de sintomas persistentes três meses após o início da
doença, reduzindo para 57% aos 15 meses e 46% aos dois anos.

O sintoma persistente mais comum é dor nas articulações decorrentes de


inflamação, geralmente as mesmas articulações afetadas durante os estágios
agudos. Outros sintomas, como cansaço e depressão, podem persistir após a fase
aguda da doença.

Entre os fatores de risco para não recuperação estão idade avançada (mais de 65
anos), problemas de articulação pré-existentes e doenças agudas mais graves.
prevenção

Prevenção

O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se


criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a
melhor forma de prevenir a febre chikungunya! Veja como eliminar o risco:

Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável.
Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo
e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do
terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação
regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três
alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia
conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro
de mosquitos.

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de febre


chikungunya devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e
água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada
em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que
seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de


febre chikungunya, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em
pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças,
calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento
pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em
casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o
mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro
da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se
esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de
proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se


tornarem foco de febre chikungunya deixou muitas pessoas preocupadas. Porém,
peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado
maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você
garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes.
Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Uso de repelentes

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos


mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a febre chikungunya.
Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros,
como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de
repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além
disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária
diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso


organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de
repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse
efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da alta
temporada de infecção do mosquito, e nem isso garante 100% de proteção contra
a febre chikungunya. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do
mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por
exemplo.

fontes e referências

 Stefan Cunha Ujvari, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz


 Ministério da Saúde
 Modificado a partir de: UJVARI, Stefan Cunha. Pandemias - A humanidade
em risco; Editora Contexto, 2011; P53-69.
OUTRA REPORTAGEM:
DOENÇAS E SINTOMAS

FEBRE CHICUNGUNHA
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A febre chicungunha é uma


doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em
algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram
registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi
identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que
faz fronteira com o estado do Amapá.
O certo é que o chicungunha está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a
preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos
transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar
esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da
dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o
mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui
anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a
transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
Sintomas
Embora os vírus da febre chicungunha e os da dengue tenham características
distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.

Na fase aguda da chicungunha, a febre é alta, aparece de repente e vem


acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na
pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais
característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a
impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
SAIBA MAIS
1. ARTIGOS

CHICUNGUNHA
2. VÍRUS
CHICUNGUNHA: BRASIL TEM 41 CASOS TRANSMITIDOS NO PAÍS […]
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não
existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves,
embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de
alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser
enviadas para os laboratórios de referência nacional.

Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas
para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.

Tratamento
Na fase aguda, o tratamento contra a febre chicungunha é sintomático.
Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente
bem hidratado é medida essencial para a recuperação.

Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser
introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.

Prevenção
Não existe vacina contra febre chicungunha. Na verdade, a prevenção consiste em
adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a
proliferação do mosquito transmissor da doença

Observação importante:
No Brasil, até o momento, só foram registrados três casos importados da febre
chicungunha. Os pacientes foram infectados no exterior, num dos 40 países por
onde o vírus circula faz tempo. Os episódios foram controlados, sem que houvesse
nenhum sinal de transmissão do CHIKV em território nacional.

No entanto, o risco de transmissão local existe. A proximidade da Copa do Mundo


e de outros eventos no País favorece a vinda de turistas provenientes de áreas
infectadas pelo CHIKV. Mesmo assim, não há motivo para alarme. Segundo
dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, nossos serviços de saúde e de
vigilância sanitária estão atentos. Os casos confirmados no Brasil foram notificados
para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na mesma linha de
conduta, médicos, laboratórios e as secretarias municipais e estaduais de saúde
estão recebendo orientação sob a melhor forma de agir diante da nova doença.

UM FOLDER:

PERGUNTAS E RESPOSTAS:
Dúvidas mais frequentes
1. O que eu faço se encontrar o mosquito da dengue em minha casa?
O mosquito está presente em Porto Alegre desde 2001, e tem sido
encontrado em praticamente todos os bairros da cidade. Por isso, é
preciso que você faça uma vistoria cuidadosa na sua residência – pátio e
áreas internas – verificando locais com acúmulo de água (da chuva ou que
tenha sido colocada, como em vasos) e identificando se existe a presença
de larvas. No caso de encontrar larvas, retire a água, esfregue o recipiente
com uma esponja e mantenha-o seco e ao abrigo da chuva.

2. O que são larvas?

O mosquito da dengue tem uma fase de vida aquática, isto é, que precisa
de água para o seu desenvolvimento, passando por ovo, larva e pupa. A
larva do mosquito tem um tamanho que varia de 2 a 6 milímetros, é ativa
(movimenta-se na água) e é fácil de ser visualizada. Após o período de
larva, que dura cerca de cinco a seis dias, é a fase de pupa (mais dois dias)
e depois o mosquito passa para a fase adulta, na forma com que
usualmente conhecemos.

3. Como se mata a larva do mosquito?

Em um recipiente que tenha larva do mosquito é possível simplesmente


virar essa água no chão (não no ralo ou no vaso sanitário), onde tenha
terra ou grama. As larvas morrem quando estão em ambiente sem água.
Não esqueça de limpar o recipiente, passar uma esponja na superfície e
deixá-lo seco.

4. Posso agendar uma visita dos agentes de combate a endemias na minha


casa?

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde realiza um trabalho com os


agentes de combate a endemias durante todo o ano e seguindo os critérios
de prioridade de áreas vulneráveis. Por isso, não é possível agendar
individualmente as visitas nem marcar horário para isso. As visitas são
planejadas considerando a situação de risco de toda a cidade, priorizando
os casos confirmados da doença. Mas todos os bairros da cidade são
visitados ao longo do ano, orientando e informando sobre os cuidados para
controle do mosquito.

5. O que eu faço se o agente de combate a endemias não foi na minha casa


/edifício?

As ações de controle do vetor são de fácil execução e podem ser realizadas


tranquilamente por qualquer pessoa. Você deve verificar na sua residência
ou local de trabalho se existem locais de acúmulo de água (ralos,
recipientes, calhas, garrafas, pneus, piscinas plásticas, etc). Os recipientes
devem ser esvaziados, cobertos, ou mantidos secos a fim de evitar que
haja condição do mosquito Aedes aegypti colocar os ovos. Essa ação deve
ser realizada semanalmente, pois o ciclo de vida aquático do mosquito é de
7 a 10 dias.

6. Posso solicitar uma aplicação de fumacê (ou veneno)?

Não. As aplicações de inseticida para a fase adulta do mosquito somente


são realizadas nas situações descritas pelo Ministério da Saúde, em casos
confirmados da doença.

7. O que é UBV?

É uma aplicação de inseticida em gotículas muito pequenas (a sigla vem de


ultrabaixo volume – UBV), que formam uma névoa do produto na região de
aplicação com maior probabilidade de atingir os insetos. O inseticida
utilizado é a Deltametrina em solução aquosa, que é o produto fornecido
pelo Ministério da Saúde para uso exclusivo nas situações de transmissão
do vírus da dengue. A UBV é realizada na área de peridomicílio (área
externa da casa), para criar a névoa em torno da residência e pode ser
necessária a repetição em ciclos (de três a sete dias), até que não se tenha
mais registro de casos da doença. Esse inseticida tem poder residual de
algumas horas apenas e só atinge o mosquito adulto (forma alada). Por
isso, é necessário manter o controle para a remoção das larvas que
possam existir no local.

8. O que é uma PVE?

É a Pesquisa Vetorial Especial (PVE), que é realizada quando se recebe a


notificação de um caso suspeito de dengue pela Vigilância Epidemiológica.
Nesses casos, realizam-se visitas domiciliares pelos agentes de combate a
endemias em um raio de 150 metros da residência ou local de trabalho do
caso suspeito. Os agentes buscam locais com acúmulo de água, orientam e
informam os moradores sobre as ações rotineiras de controle e os
cuidados necessários para que não haja proliferação de mosquitos.

9. Como faço para identificar o mosquito da dengue?

O mosquito da dengue (Aedes aegypti) está amplamente disseminado na


cidade de Porto Alegre. É um mosquito de coloração escura e com linhas
brancas nas patas, que tem hábitos diurnos (no início da manhã e final de
tarde) e utiliza principalmente o espaço domiciliar, ao contrário de outras
espécies de hábito silvestre. As fêmeas são as que necessitam de sangue
para poder amadurecer os ovos e picam usualmente nesses períodos do
dia.
10. A saúde pode recolher lixo acumulado?

As ações de prevenção a dengue são multissetoriais, portanto são


exercidas por todos os órgãos da Prefeitura de acordo com a sua
competência. A Secretaria Municipal da Saúde não coleta o lixo, essa é uma
função do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, conforme
determinado pela legislação municipal.

11. Fui picada por um mosquito. O que devo fazer?

Observe se você apresenta os sintomas da doença: febre alta repentina,


dor no corpo (articulações, músculos), dor de cabeça, prostração, dor no
fundo do olho, vômito ou diarreia. Em caso de dúvida, procure uma
unidade de saúde para tratamento e avaliação.

12. Onde estão os agentes de endemias agora?

Os agentes de combate a endemias estão atuando em diversos bairros da


cidade, priorizando as áreas com transmissão viral e também os locais com
a notificação de casos suspeitos (Pesquisa Vetorial Especial). Devido à
grande agilidade desse trabalho, os agentes são continuamente realocados
(às vezes de três em três dias), conforme as condições epidemiológicas
identificadas.

13. Como faço para realizar uma denúncia sobre dengue?

Conforme a Ordem de Serviço 013/2012 do Prefeito Municipal, todas as


denúncias e reclamações devem ser encaminhadas através do serviço Fala
Porto Alegre, pelo telefone 156 ou pela internet.

14. Qual o horário de atendimento do 156?

O serviço Fala Porto Alegre atende diariamente das 7:00 às 23:00 horas,
todos os dias da semana. Você pode fazer sua denúncia, reclamação ou
solicitar informações por telefone ou pela Internet. Sua solicitação terá um
número de registro, ficando gravada e sendo encaminhada ao setor
responsável da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Posteriormente, você
poderá acompanhar o andamento de sua solicitação pelo número do
protocolo e receber a resposta final por e-mail, carta ou telefone.

15. O que são as etiquetas que os agentes colocam nas casas?


Os agentes de combate a endemias colocam etiquetas nos imóveis
inspecionados, registrando no telefone celular os dados referentes ao
endereço e as condições de criadouros que foram (ou não) encontrados.
Essa etiqueta, em uma próxima visita, será reconhecida pelo software do
celular e já vai carregar os dados de registro do imóvel, agilizando o
serviço do agente e facilitando a identificação das visitas que foram
realizadas na cidade.

16. O que são armadilhas?

As armadilhas Mosquitrap são para a captura das formas adultas do


mosquito Aedes aegypti e servem para auxiliar no monitoramento da
densidade desses mosquitos na cidade. Atualmente estão em uso 714
armadilhas espalhadas em 22 bairros de maior vulnerabilidade
(metodologia do Ministério da Saúde).

17. As piscinas são criadouros importantes para o mosquito?

Em Porto Alegre, não temos identificado as piscinas como os criadouros


mais importantes para o mosquito. Normalmente, piscinas fixas com
grandes volumes de água não são o ambiente mais propício para a larva.
As condições de maior risco são quando a piscina foi esvaziada e fica
apenas a água acumulada da chuva. Nesse caso se recomenda tapar a
piscina (evitando bolsões que acumulem água na cobertura), tratar com
cloro ou sal grosso.

18. Como se pode usar sal grosso para recipientes com água? E a água
sanitária?

O ambiente salgado não é adequado para a larva do Aedes aegypti. Por


isso, pode-se utilizar sal grosso na proporção de 1 kg para 50 litros de
água como um tratamento químico para evitar a proliferação das larvas.
Outra alternativa é o uso de água sanitária também na proporção de 1 litro
para cada 50 litros.

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