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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E
VIVÊNCIA PROFISSIONAL

COMO ELABORAR O PROJETO?

RESPEITE SEU COLEGA, O PROFESSOR E A TURMA.


MANTENHA O SEU CELULAR DESLIGADO OU NO VIBRACALL
E, SE PRECISAR ATENDER, FAÇA-O FORA DA SALA.
OBRIGADO

ANO: 2018.1

Apostila baseada em material disponibilizado pelos professores Sylvio


Alexandre e Antonio Mathias e orientações da coordenadoria do núcleo –
professora Ana Shirley.
2

SUMÁRIO

I PROGRAMA DA DISCIPLINA 03
II CONCEPÇÃO DO TCC 05
III CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA 05
IV ROTEIRO DO PROJETO DE TCC 09
V CONCEITUAÇÃO DOS TÓPICOS ADOTADOS NO ROTEIRO 10
1 TEMA 10
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 11
1.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 13
1.3 OBJETIVOS 15
1.4 JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA DO TEMA 18
2 METODOLOGIA 18
3 REFERENCIAL TEÓRICO 24
4 CRONOGRAMA 25
5 REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIAS 27
VI REFLEXÕES FINAIS SOBRE O TCC 28
VII BIBLIOGRAFIA UTILIZADA 29
ANEXOS:
TERMO DE RESPONSABILIDADE 31
LINHAS DE PESQUISA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 32
CONCEITO DE DISSERTAÇÃO (TEXTO) 33
30 DICAS PARA ESCREVER BEM 35
QUADRO DAS HABILIDADES COGNITIVAS 37

“E é preciso ter presente que o conhecimento continua tendo sua


tarefa de intencionalizar a realidade: ele é a única ferramenta de que
dispomos para a construção do sentido de nossa ação individual e
coletiva.Mas o conhecimento só se sustenta se compreendido como
processo de efetiva construção dos objetivos [...] (ensinar e
aprender) significa conhecer; e conhecer, por sua vez, significa
construir o objeto; mas construir o objeto significa pesquisar [...}
Conhecer é uma prática humana – ainda que teórica - é prática
simbolizadora que vamos desenvolvendo socialmente, na condição
de sujeitos coletivos, integrantes de uma cultura”. Antonio
Joaquim Severino, 1998 – (negrito nosso)
3

I – PROGRAMA E PLANO DA DISCIPLINA


EMENTA:
Definição do tema e do problema de pesquisa de TCC. Levantamento de
referencial teórico.

OBJETIVOS:
 Elaborar o projeto de pesquisa bibliográfica.
 Colher subsídios para desenvolvimento de Trabalho de Conclusão do
curso – TCC.
 Efetuar revisão bibliográfica com referencial teórico pertinente à
pesquisa desenvolvida.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 – Projeto de TCC
1.1 Concepção e processo de elaboração e apresentação de
TCC;
1.2 Modalidades de TCC: o Artigo, a Resenha, o Relatório de
Campo e a análise e Diagnose empresarial;
1.3 Componentes do projeto de TCC.

Unidade 2 – Elaboração de projeto


2.1 Escolha do estudo e o problema de estudo;
2.2 Delimitação do estudo
2.3 Objetivos e Justificativas do Estudo;
2.4 Definições metodológicas

Unidades 3 – Pesquisas bibliográficas, documentais e eletrônicas.


3.1 Revisão das técnicas de leitura e anotação;
3.2 Orientação e acompanhamento do fichamento de obras
relacionadas à pesquisa desenvolvida;
3.3 Elaboração do projeto final, com ênfase na construção do
Referencial Teórico, para o TCC;
3.4 Normas de projeto de TCC do curso de Administração da
UNESA
HABILIDADES E
Aula TÓPICO PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS SUGERIDOS
COMPETÊNCIAS
Concepção e processo de elaboração da Monografia: as qualidades que uma monografia dava ter;

relacionar
O professor conteúdos
deverá exigir,deem
Métodos
data ede
Técnicas
AV1, de
o pesquisa com a disciplina em questão;
Componentes do Projeto: relacionar o estudo a ser planejado no projeto com o senso comum, a
2º Projeto de TCC pronto. Em AVII, o referencial
relevância do estudo para a sociedade, para uma coletividade, para as pessoas;
teórico pesquisado
Elaboração de projetoedeorganizado, com vistas
pesquisa: a estrutura ao
do Projeto, o tema de pesquisa e as linhas de pesquisa

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC2 do Curso de Administração;
Escolha do estudo e o Problema de Estudo: teorização sobre o Problema de pesquisa, exemplificações de
Obs: O projeto de TCC deve conter as partes
4º Problemas – contextualizar o problema, a fim de gerar a apresentação do problema de pesquisa do
necessárias ao desenvolvimento do trabalho
Projeto;
5º futuro.
Formulação do Problema, produzidos pelos alunos e análise das propostas produzidas, em classe;

6º OBS: Usar as Normas


Delimitação de Elaboração
do estudo: de Projeto
conceituar delimitação de problema e exemplificar sua realização.
de TCC, produzida e atualizada pelos Profs. Sylvio
7º Produção de delimitações para os problemas propostos pelos alunos e análise dos mesmos;
Alexandre e Antonio Matias (livro da bibliografia
Teorização de Objetivos Gerais e Específicos de pesquisa e mostrar na prática como se organizam;

básica) verbos impessoais e concretos na montagem dos Objetivos.
9º Realizar o acompanhamento do trabalho
Formulação de objetivos dopara o seu projeto de pesquisa;
pelos alunos

10º aluno, porda pesquisa:


Justificativas meio o que
do são eRelatório de (entrega de parte do projeto de Monografia)
como se elaboram;
Acompanhamento de TCC1 – cada aluno deverá
11º Produção de justificativas pelos alunos para o projeto de pesquisa;
ter o seu. Texto: Gil, Antonio Carlos,. Como classificar as pesquisas?
Definições metodológicas e suas técnicas de alcance: tipo de pesquisa, método e técnica. In:__________Como elaborar Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1997.
12º
Escolha metodológica e da técnica a serem utilizadas na pesquisa dos alunos; cap4. (Sugere-se como leitura complementar Lakatos, como texto sobre
Técnicas de Pesquisa.)
13º Entrega de parte do projeto elaborado até Metodologia;
Revisão de literatura: recomenda-se a montagem de questões de estudo logicamente organizadas, que Solicitar aos alunos empreender esforços na busca de fontes e material
14º
respondam aos objetivos a serem alcançados; variado para responder às questões de estudo;
Organização de material coletado pelos alunos e orientação da pesquisa bibliográfica e
15º
documental;
16º Pesquisa bibliográfica: Revisão das técnicas de leitura e anotação;
Leitura orientada. Texto: Normas de monografia. Prof. Antonio Viana Matias
17º Orientação e acompanhamento do fichamento de obras relacionadas à pesquisa desenvolvida;
– versão 2002.2.
18º Normas de monografia do Curso de Administração da UNESA; Exemplos de TCC (aula na biblioteca)
19º Apresentação de Projeto de TCC1, com ênfase no referencial teórico e entrega.

20º Apresentação de Projeto de TCC1, com ênfase no referencial teórico e entrega.


5

II - CONCEPÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


– TCC.
O trabalho científico difere das demais tarefas escolares, entre outros
aspectos, por apoiar-se em métodos e técnicas escolhidos previamente, ou
seja, selecionados antes da realização do estudo desejado – no caso, o TCC.
O trabalho científico, invariavelmente, desenvolve-se através de uma
pesquisa que, por tratar-se de procedimento formal e sistemático, requer que
sejam planejadas as ações que se fazem necessárias à realização.
Neste sentido, é Gil (1996, p.21) quem afirma: “concebe-se
planejamento como a primeira fase da pesquisa”.
Para Severino (2000, p.159) a necessidade do projeto de pesquisa, além
de “orientar o caminho a ser seguido, explicita as etapas a serem alcançadas,
os instrumentos e estratégias a serem usados”.
Tais premissas justificariam a importância do projeto como etapa
antecipatória, de caráter obrigatório, este necessário para a conclusão do curso
de graduação.
Se for verdade que durante esse processo o aluno contará com a
orientação de um professor – quase sempre de sua escolha – também é
verdadeiro o fato de que, como autor, tem responsabilidade direta com o
aspecto da cientificidade de seu conteúdo – da capa ao conjunto de anexos e
apêndice que se fizeram necessário. Evidencia-se, portanto, a necessidade de
ser precedido por um projeto, cuja relevância científica e social será critério
básico para sua aprovação.

III – CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA


3.1 METODOLOGIA DO TCC.

As aulas serão ministradas por meio da formação de grupos de estudo,


em que os alunos se engajem, por meio da afinidade temática da linha de
pesquisa do Curso em integração com o Mestrado (anexo linhas de pesquisa
da UNESA), criando assim uma interação saudável e uma troca, até mesmo,
de experiências pessoais e de conhecimentos.
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Por sua vez, o professor terá a possibilidade de orientar os grupos de


forma mais eficaz, pois a base teórica dos grupos será a mesma. A ênfase na
produção do Projeto de TCC (AVI) e na produção de referencial teórico (AVII),
com a tutoria docente, nos grupos temáticos. O produto final deste projeto, em
TCC, será um Artigo. O aluno será avaliado progressivamente pelo
cumprimento das etapas de elaboração das atividades de TCC.
O Critério de APROVAÇÃO NA DISCIPLINA estabelece que na semana
de provas de AVI, no dia da disciplina TCC, o aluno deverá apresentar,
DIGITADO, o seu projeto, com as seguintes etapas:
 Definição de Tema;
 Definição do Problema e sua Delimitação;
 Objetivos (Geral / Final e Específicos / Intermediários);
 Justificativa / Relevância;
 Metodologia,
Para AVII, o aluno deverá apresentar DIGITADO, dentro das respectivas
normas (capa, contracapa, folha de rosto, sumário, etc.), o projeto completo
que consiste na primeira etapa (anterior) mais a seguinte etapa:
 Referencial Teórico – construção da revisão de literatura do TCC
– devidamente consubstanciado;
 Cronograma;
 Referências / Bibliografia.
 Entrega do “TERMO DE RESPONSABILIDADE” devidamente
preenchido e assinado, onde o aluno assume toda e qualquer
responsabilidade civil e criminal por eventual uso de material não
autorizado (cópia) e/ou que não esteja referenciado conforme as
normas da ABNT/UNESA.
Ressalta-se em cada etapa o aluno fará apresentação oral do seu
projeto para os demais alunos da classe.
Esta disciplina atribuirá nota 6,0 (seis), APROVADO OU inferior a 6,0
(seis) REPROVADO, em função do atendimento, ou não, aos requisitos
básicos, relacionados a seguir, entregues dentro dos prazos e normas
estabelecidos e obedecendo ao limite de faltas estipulado.
7

Quanto a Nota:

Ratifica-se que ao realizar as atividades acima descritas o aluno obterá

aprovação com grau 6,0 (seis), a variação da nota de 6,0 (seis) até 10,0 (dez)

dar-se-á pelo desempenho do aluno na realização das mesmas e será medida

pelo Professor nos seguintes aspectos:

 Cumprimento dos prazos de entrega;

 Qualidade do material entregue: apresentação geral, Língua Portuguesa,

utilização correta das normas de trabalho de conclusão de curso;

 Abordagem da metodologia, coerência com o problema e adequação do

ferramental proposto

 Criatividade do Tema / assunto / problema escolhido e a diversidade de

autores e clareza, pertinência e coerência no desenvolvimento do

referencial teórico;

 Desenvoltura nas apresentações individuais;


8

3.2 - QUALIDADES IMPRESCINDÍVEIS DO TTC

• Tema Relevante e Inovador;


• Vínculo com as áreas de pesquisa do Curso;
• Clareza na exposição do tema, do problema e de sua delimitação;
• Texto construído, segundo a metodologia científica, usando referencial teórico
aprofundado e atualizado;
• Atualização no Tema e na Argumentação;
• Estruturação Lógica do Texto: início, meio e fim;
• Texto em acordo com as Normas da ABNT;
• Texto com correção lógica e gramatical;
• Linguagem adequada ao contexto científico - acadêmico.

É importante que o seu TCC possa contribuir com a sua formação


acadêmica e a Academia, com a administração, as empresa e a comunidade /
sociedade em geral.
9

IV - ROTEIRO DO PROJETO DE TCC


Vários são os modelos encontrados na literatura disponível. Entretanto
embora difiram em forma, são esses mesmo autores que destacam como
tópicos imprescindíveis à realização de uma pesquisa, o problema (ou seja, o
tema escolhido apresentado de forma problematizada como questão a ser
estudada), os objetivos apreendidos pelo estudo e, enquanto concedido como
trabalho científico, os procedimentos metodológicos.
No âmbito do curso de graduação será adotado, obrigatoriamente, o
seguinte
ROTEIRO PARA O PROJETO DE TCC.

1. TEMA
1.1.DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
1.2.DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
1.3.OBJETIVOS
1.3.1. Objetivo Geral / Final
1.3.2. Objetivos Específicos / Intermediários
1.4.JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA.

2. METODOLOGIA
2.1.MODELO DE ESTUDO
2.2.AMOSTRA
2.3.INSTRUMENTOS
2.4.Por isso, o “reconhecimento” é altamente motivador COLETA DE DADOS
2.5.TRATAMENTO DE DADOS (a ser entregue até AV1)

3. REFERENCIAL TEÓRICO (a ser Construído até AV2)

4. CRONOGRAMA
5. REFERÊNCIAS
10

V - CONCEITUAÇÃO DOS TÓPICOS ADOTADOS NO ROTEIRO

OBS: A leitura desse tópico é básica e imprescindível para a elaboração


do seu projeto, dentro das normas e conceitos do trabalho de conclusão
de curso estipulado pela UNESA. Nesse item, passo a passo, são
fornecidas informações importantes para que você possa fazer seu TCC1.
Obviamente, outras leituras complementares serão necessárias em
função das necessidades específicas de seu trabalho, veja a bibliografia
recomendada no final dessa apostila. Boa leitura!

1. TEMA
Segundo Matias (2005, p 51),
“Esse é um momento que, se não for encarado pelo aluno como
um processo de busca, pode até transformar-se em fator de
desestimulo para o estudo. Entretanto, se houver interesse,
garra e desejo de estudar, da parte do aluno, sem dúvida se
transformará em etapa significativa na sua qualificação
profissional, certamente, uma gostosa experiência acadêmica.
Interesse pessoal / profissional em relação a determinado tema
em voga naquele momento; curiosidade sobre questão até
mesmo já discutida em sala de aula, porém sem a profundidade
com que gostaria de abordar; tema de palestra, vídeo, aula que
serviu para deixar marcados alguns questionamentos ainda não
respondidos devidamente; resultado de leituras já realizadas e
que suscitaram mais dúvidas do que respostas”.

A busca e definição do tema, que será o objeto de estudo, têm que ser
permeada de uma série de indagações e preocupações do discente no sentido
de buscar um tema que seja motivador, instigante, e ao mesmo tempo
exeqüível, dentro dos parâmetros impostos por sua vida profissional, pessoal e
acadêmica.
Sabe-se que a amplitude da área de Administração abre a possibilidade
de diversas alternativas para a escolha de temas interessantes e desafiadores
e muitas vezes essa diversidade torna-se numa dificuldade para a escolha do
aluno.
Sugere-se a busca de um tema que seja do interesse e gosto do
discente e que ao mesmo tempo em que ele possua condições de obter
informações com certa facilidade, tipo: trabalha na área ou possui parente ou
11

amigo próximo que possa fornecer dados; já leu ou estagiou; tem facilidade ou
disponibilidade para obtenção de material para leitura; conhecimento sobre o
tema; relevância do tema para o estudante, a instituição, a empresa e a
sociedade; adequação ao tempo do estágio (ou emprego) e o custo; dentre
outros.
Matias (2005, p. 52), sugere que você:
“Dê margens à intuição. Busque leituras a respeito do tema que
quase sempre surge de uma maneira ampla demais para ser
abordado cientificamente; é nesse momento que uma conversa
bem informal com o(s) professor (es) que mais lhe despertou
(ram) a curiosidade acadêmica pode transformar-se em um fator
de relevante auxílio, para definição do tema a ser desenvolvido”.

Outra opção é valorizar o cotidiano – eis uma recomendação


referendada por Thompson (1991, p.14), para quem, “é aproveitando cada
exigência imposta pela vida no dia a dia que se logra sedimentar cultura
sólida”.
No final da apostila está anexada a “LINHA DE PESQUISA DO CURSO
DE ADMINISTRAÇÃO”, que demonstram as diversas opções de estudo dentre
as quais o aluno poderá escolher.
Agora o mais importante: acredite em você e na sua capacidade de
superar obstáculos e vencer desafios

1.1 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA


A pesquisa é procedimento científico, ou seja, apoiado no método
científico, e que representa busca de resposta para um ou mais problemas
levantados.
Segundo Gil (1996), “um problema é de natureza científica quando
envolve variáveis que sejam tidas como testáveis”.
O problema escolhido é apresentado de forma interrogativa e representa
a questão que o pesquisador pretende esclarecer a respeito do tema escolhido.
É Vergara (2000, p.21) quem alerta para o fato de que “problemas
formulados de maneira inadequada podem colocar por terra todo um trabalho”.
12

Ou seja: a razão da pesquisa representa o resultado pretendido como


resposta ao problema levantando e este como tal, deve ser formulado de forma
clara e objetiva.
As vantagens advindas da formulação adequada de um problema (ou
questão de estudo) de pesquisa são invariavelmente encontradas na literatura
especializada.
Cervo e Bervian (1996, p.60), por exemplo, descrevem como vantagens:
“1) Delimita com exatidão qual tipo de resposta deve ser
procurado;
2) Leva o pesquisador a uma reflexão benéfica e proveitosa
sobre o assunto;
3) Fixa, freqüentemente, roteiros para o início do levantamento
bibliográfico e da coleta de dados;
4) Auxilia, na prática, a escolha de cabeçalhos para o sistema de
tomada de apontamentos;
5) Discrimina com precisão os apontamentos que serão
tomados, isto é, todos e tão somente aqueles que respondem às
perguntas formuladas”.

Ou seja: um problema bem formulado transforma-se em bússola para o


trabalho de conclusão de curso pretendido, oferecendo condições de
racionalização e conseqüente melhor aproveitamento de tempo e de material
para as leituras (antecipatórias e as de rotina).
Ressalta-se que, para Severino (1998, p75), a condição determinante
para que o seu projeto possa ser desenvolvido adequadamente é que:
“antes da elaboração do trabalho, é preciso ter idéia clara do
problema a ser resolvido, da dúvida a ser superado. Exige-se
consciência da problemática específica relacionada com o tema
abordado de determinada perspectiva, cuja natureza
especificará o tipo e o método de pesquisa e de reflexão a serem
utilizados no decorrer do trabalho”.

O problema ou objeto de estudo, no entendimento de Diehl (2004, p92),


“do ponto de vista prático, geralmente é colocado em forma de
pergunta....a clareza e a precisão nesse primeiro instante
decorrem de uma relação dialética entre o esforço de
estabelecer marcos conceituais os mais amplos e abrangentes
possíveis e de articula-los à prática – ou seja, de vinculá-los aos
interesses e problemas que estão mobilizando a escolha do
tema”.
13

Kerlinger (1980) afirma que existem três critérios que podem auxiliar a
entender e elaborar melhor os problemas de pesquisa.
 O problema deve expressar as relações entre duas ou mais variáveis;
 Deve estar apresentado de forma interrogativa. A interrogação tem a
virtude de apresentar o problema diretamente;
 Exige que o problema seja tal que implique possibilidades de testagem
empírica, isto é, de obtenção de evidência real sobre a relação
apresentada no problema é, por isso, o critério mais complexo.

Ressalta-se que você está elaborando um problema de estudo e não


apenas uma pergunta ou um simples questionamento, logo sua problemática
deverá ser capaz de desencadear um estudo científico que venha a respondê-
la cientificamente, por meio de pesquisas acadêmicas. Não há espaço para o
senso comum.
Lembre-se, como diz o comercial de TV: “O QUE MUDA O MUNDO
NÃO SÃO AS RESPOSTAS E SIM AS PERGUNTAS”. Então, faça a sua,
coloque para fora “sua angústia”, aquilo que você quer saber.

1.2 - DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA


Delimitar significa fixar os limites de demarcar, circunscrever, restringir,
limitar, delimitar um assunto, focar,
Exatamente com essa idéia final é que esse item é encontrado na
maioria dos roteiros de projeto de pesquisa.
De acordo com documento publicado pela Universidade Estácio de Sá
(2000, p.5), em termos metodológicos delimitar significa “explicar o que será
objeto de estudo, o que será abordado e porquê”.
A delimitação é regida de modo a fixar a abrangência do estudo quanto
ao tempo e ao local das fontes de consultas.
Para Vergara (2000, p.30) a delimitação do estudo “refere-se à moldura
que o autor coloca em seu estudo”.
É com delimitação adequada do tema a ser investigada que o autor
(pesquisador) descreve seu cuidado com a utilização do método científico,
base indispensável para qualquer trabalho acadêmico.
Veja alguns exemplos oferecidos por alunos do curso de Administração
da UNESA em seus projetos apresentados:
14

(1)  O estudo terá como objetivo a análise de fatores de natureza


administrativa que colaboram para o sucesso de micro e de pequenas
empresas, e absorverá, através de relatos de experiências,
organizações localizadas na cidade do Rio de Janeiro e que tenham
alcançado sucesso em suas empreitadas.
(2)  O tema será desenvolvido tendo como foco empresas do ramo de
varejo de pequeno e médio porte no Brasil. Será objeto de estudo a
vantagem que podem ser obtidas através do uso do Supply Chain
Management (SCM) como forma de melhorar a qualidade da gestão em
cadeia de suprimentos e de distribuição, através da logística com os
estoques existentes.
A delimitação do problema é uma etapa crucial para a elaboração do
trabalho. No entendimento de Diehl (2004 p.91) o projeto
“deve ser delimitado a fim de que a realização do trabalho se
torne possível. Delimitar significa selecionar os aspectos
essenciais a serem abordados. Responde, juntamente com o
problema, à pergunta: ‘o quê’. É uma das etapas mais difíceis,
porque exige conhecimento, maturidade e tomada de decisão....
Tal delimitação exige que o aluno faça uma exploração das
condições e da bibliografia, que fornecerá subsídios para a
avaliação da sua viabilidade e para a verificação, inclusive, do
acesso a fontes confiáveis.”

Segundo Marconi e Lakatos (1996), delimitar a pesquisa é estabelecer


limites para a investigação. A pesquisa poder ser limitada em relação:

 ao assunto: com a seleção de um tópico, a fim de impedir que este se


torne ou muito extenso ou muito complexo;

 à extensão: nem sempre se pode abranger todo o âmbito em que o fato


se desenrola;

 a uma série de fatores: meios humanos, econômicos e de exigibilidade


de prazo, os quais podem restringir seu campo de ação.

A delimitação do problema, na visão de Eco (2005), é um “princípio


fundamental: quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança
se trabalha”.
15

1.3. OBJETIVOS
São ações que se fazem necessárias para que o resultado do estudo
represente pelo menos uma das respostas possíveis para o problema
levantado.
E nessa etapa do projeto, segundo Alves (2007), que se responde ao
que se quer saber sobre o assunto escolhido. Para que saber? Que dados
investigar? Que recursos se irão utilizar para colher os dados? Nesse momento
se indica o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os
resultados que se procura alcançar.
Segundo Cervo e Bervian (1996, p.65) “os objetivos que se têm em vista
definem, muitas vezes, a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser
selecionado, o material a coletar...”.
Para Matias (2005) “o texto produzido deve responder a pergunta: para
que o estudo? É redigido iniciando-se com verbos no infinitivo.”.
No entendimento de Alves (2007), os objetivos devem atender as
seguintes funções:
 Esclarecer o desempenho visado;
 Guiar a solução e organização dos conteúdos;
 Orientar a seleção e a organização dos procedimentos;
 Guiar a seleção dos recursos;
 Permitir maior precisão na avaliação dos resultados;
 Comunicar o que se espera alcançar.

É importante lembrar que, segundo a autora, num projeto deve-se


formular somente um objetivo geral (escrito a partir do que se define no
problema) que expresse a natureza da investigação. Os objetivos específicos
definirão os fins da investigação, para nortear os passos (ações) a serem
efetivadas e deverão atender ao que foi proposto no objetivos geral, e
conseqüentemente, ao problema formulado.
16

1.3.1 – Objetivo Geral / Final


O objetivo geral ou final “é um resultado a alcançar. O objetivo final, se
alcançado, dá resposta ao problema” (Vergara, 2000, p.25).
“O objetivo geral deve ser amplo e passível de ser desmembrado em
objetivos específicos (Diehl, 2004, p. 97)”.
Os verbos que admitem interpretações amplas, segundo Alves (2007),
devem ser usados na elaboração do objetivo geral e a autora exemplifica os
seguintes verbos: adquirir, desenvolver, raciocinar, saber, aperfeiçoar, entender,
apreciar, aprender, julgar, compreender, conhecer, melhorar, dentre outros.
Na visão de Diehl (2004. p 97), o objetivo geral “determina o que se
pretende realizar para obter resposta ao problema proposto, de um ponto de
vista geral”. O autor exemplifica com os verbos: avaliar, analisar, investigar, etc.

1.3.2 – Objetivos Específicos / Intermediários


Os objetivos específicos ou intermediários traçam os caminhos a serem
trilhados para se alcançar o objetivo geral. São os passos que terão que ser
seguidos para que se possa responder a problemática proposta no projeto
monográfico.
“São objetivos intermediários e instrumentais que, num âmbito mais
concreto, permitem atingir o objetivo geral. Os verbos devem ser de caráter
operacional (Diehl, 2004, p.97)”.
Os verbos que admitem poucas interpretações, segundo Alves (2007),
devem ser usados na formulação dos objetivos específicos e a autora
exemplifica os seguintes verbos: aplicar, apontar, assinalar, distinguir, numerar,
identificar, contextualizar, investigar, marcar, classificar, escrever, comparar,
conceituar, contrastar, demonstrar, relacionar, exemplificar, listar, propor,
traduzir, entre outros.
Para Diehl (2004. p 97), os objetivos específicos “determinam os
aspectos a serem estudados, necessários ao alcance do objetivo geral”. São
esses objetivos que, num âmbito mais concreto, permitem atingir o objetivo
geral. Os verbos devem ser de caráter operacional tais como: identificar, medir,
verificar.
17

Eis alguns objetivos encontrados nos projetos de TCC de alunos da


UNESA (evidente que esses objetivos foram elaborados a partir do problema –
ou das questões de estudo, propostos).

(1) * Geral
Demonstrar a importância da utilização do Supply Chain Management
para o sucesso organizacional em termos de integração e de
implementação de processos de abastecimento e de distribuição.
* Específicos
Conceituar e caracterizar Supply Chain Management.
Descrever os objetivos principais do SCM, analisando vantagens
cuidadas e possíveis riscos de implementação.
Apontar as vantagens competitivas que podem ser agregadas à
empresa que venham utilizar o SCM.
Relatar experiências empresariais que apontem fatores de sucesso face
ao uso adequado do SCM

(2) * Geral
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos administradores,
afim de que estes possam apresentar melhor desempenho em suas
atividades profissionais e pessoais.
Analisar a PNL – Programação Neurolingüística, como ferramenta eficaz
que pode auxiliar na busca de uma melhor qualidade de vida das
pessoas, em especial face à necessidade da comunicação.
* Específicos
Analisar a importância da comunicação empresarial.
Estudar a concepção da PNL utilizadas em administração analisando
características e procedimentos necessários à sua implementação.
Apontar e descrever a relação entre qualidade de vida no trabalho e a
utilização da PNL.
18

1.4. JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA


É o item do roteiro responsável em indicar a importância científica e
social do estudo. Demonstra, portanto, sua relevância social.
Entre outros itens deve apresentar o estágio de conhecimento do tema
escolhido (estado da arte), o alcance que o pesquisador pretende atribuir ao
seu trabalho monográfico e as vantagens oriundas das respostas alcançadas.
Para Vergara (2000, p.32) é o momento do projeto em que seu autor
oferece resposta para a seguinte questão levantada pelos leitores de seu
estudo: “em que o estudo é importante para área na qual você está atuando ou
na área na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade, em regra
geral?”.
É o item responsável pelo convencimento de que, a respeito do tema
selecionado, existe ainda aquela dúvida (problema apresentado) e que será de
relevância científica esclarecê-la naquele momento.

2 – METODOLOGIA

O TCC é um dos trabalhos científicos entre tantos outros.


Como tal traz como características básicas: precisão quanto aos dados
levantados, exatidão na elaboração das análises das conclusões e das
recomendações oferecidas.
Os aspectos metodológicos são de vital importância para o sucesso de
seu trabalho, por isso, você teve – logo no início do Curso de Administração –
disciplina específica em que aprendeu sobre metodologia científica, é hora de
utilizar esse conhecimento.
No documento anteriormente citado da Universidade Estácio de Sá
(2000, p.6), consta que este item serve para “explicar os caminhos possíveis
para o desenvolvimento da pesquisa, a determinação de instrumentos, a coleta
e a analise dos dados”.
Segundo Gil (1996) toda pesquisa cumpre uma finalidade, necessita de
um modelo de estudo para ser executada com cientificidade e requer que os
dados coletados sejam abordados tecnicamente de maneira correta.
19

E ainda desse autor a sugestão de que esse item do projeto de pesquisa


esteja explicitado o modelo de estudo e, na dependência deste, a extensão e
os elementos que constituem a amostra; os instrumentos a serem aplicados; a
forma com que se processará a coleta e a análise dos dados.
Segundo Vergara (2000, p.45), considerando o problema levantado
neste projeto, o estudo será conduzido como pesquisa descritiva, já que neste
modelo busca-se expor:
(...) características de determinada população ou de determinado
fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis
e definir a sua natureza. Não tem compromisso de explicar os
fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal
explicação.

Ainda como base na taxionomia adotada pela referida autora, e levando-


se em consideração os meios necessários para solução do problema
levantado, a pesquisa será do tipo bibliográfica, pois neste tipo de investigação
científica ocorre que
“(...) o estudo é sistematizado e desenvolvido como base em
material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas,
isto é, material acessível ao público geral. Fornece instrumental
analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também
pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser
fonte primaria e secundária. (VERGARA, p.46)...”.

A metodologia, no entendimento de Alves (2007, p.61), é o instrumento


que permite a “especificação dos caminhos a serem adotados que se torna
possível delimitar a criatividade e definir o como, onde, com quem, com que,
quanto e de que maneira se pretende captar a realidade e seus fenômenos”.
Dependo do tipo de problemática que você escolheu o seu método de
pesquisa já foi delineado e poderá exigir a sistemática a seguir. Sugere-se que
o discente leia:
 capítulo 4 e 5 do livro da Vergara;
 capítulo 4 do livro do Diehl;
 páginas de 29 a 50 do livro do Matias.
Esses autores e outros que estão relacionados na bibliografia
recomendada detalham informações a respeito do processo de escolha da
metodologia de pesquisa que melhor atende ao seu projeto.
20

2.1 MODELO DE ESTUDO


Nesse item você irá definir e dizer o modelo que será utilizado em seu
trabalho, isto é, o tipo de pesquisa que você efetivará para buscar as respostas
ao seu trabalho. Vergara (2000, p 46), propõe dois critérios básicos:
 quanto aos fins: a) exploratória; b) descritiva; c) explicativa; d)
metodológica; e) aplicada; f) intervencionista.
 quanto aos meios: a) pesquisa de campo; b) pesquisa de laboratório; c)
documental; d) bibliográfica; e) experimental; f) ex post facto; g)
participante; h) pesquisa-ação; i) estudo de caso.
Em função da problemática que você elaborou e dos objetivos que você
deseja alcançar escolha a metodologia adequada, defina como ela funciona e
faça um link com o seu trabalho.
Para Alves (2007) o método de abordagem da pesquisa pode ser
indutivo, dedutivo, hipotético–dedutivo e/ou dialético, em função dos diferentes
procedimento que o pesquisador adote.
Diehl (2004, p.49) define as básicas lógicas desses métodos de
investigação baseado em Silva e Menezes (2000), que inclui o fenomenológico.
a) Método dedutivo – proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e
Leibnitz, pressupõe que só a razão pode levar ao conhecimento
verdadeiro. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem
descendente, da análise do geral para o particular, chega a uma
conclusão... se as premissas são verdadeiras, a conclusão é
necessariamente verdadeira. Os principais instrumento de dedução são
os teoremas, as definições, os axiomas e os princípios.
b) Método indutivo – proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e
Hume, considera que o conhecimento é fundamentado na experiência,
sem levar em conta princípios preestabelecidos, No raciocínio indutivo, a
generalização deriva de observações de casos na realidade concreta.
As constatações particulares conduzem à elaboração de
generalizações.... Nesse caso a verdade das premissas não basta para
garantir a verdade da conclusão: como o conteúdo desta excede o das
premissas, só se pode afirmar que, sendo verdadeiras as premissas, a
conclusão será provavelmente verdadeira.
21

c) Método hipotético-dedutivo – proposto por Popper, consiste na adoção


da seguinte linha de raciocínio: quando os conhecimentos disponíveis
sob re um determinado assunto são insuficientes para a explicação de
um fenômeno, surge o problema, Para tentar explicar as dificuldades
expressas no problema são formuladas conjeturas ou hipóteses, Das
hipóteses formuladas deduzem-se conseqüências que deverão ser
testadas ou falseadas. Falsear significa ‘tornar falsas as conseqüências
deduzidas das hipóteses’.
d) Método dialético – proposto por Hegel, em que as contradições
transcendem, dando origem a novas contradições, que passam a
requerer solução. É um método de interpretação dinâmica e totalizante
da realidade. Os fatos não podem ser tomados fora de um contexto
social, político, econômico. É empregado em pesquisa qualitativa.
e) Método fenomenológico – proposto por Husserl, não é dedutivo nem
indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como
ela é. A realidade, construída socialmente, é entendida como o
compreendido, o interpretado, o comunicado. Assim, ela é única:
existem tantas quantas forem duas interpretações e comunicações, e o
sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção
do conhecimento. É empregado em pesquisa qualitativa.
Para que a abordagem metodológica seja correta, segundo Diehl (2004),
duas estratégias de aplicabilidade da pesquisa não podem ser negligenciadas:
a) Pesquisa quantitativa – caracterizada pela quantificação (mensuração)
tanto na coleta quanto no tratamento das informações por meio de
técnicas estatísticas (percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, etc), com o objetivo de garantir resultados e evitar distorções
de análise e de interpretação, possibilitando uma margem de segurança
maior quanto às inferências.
b) Pesquisa qualitativa – descrevem a complexidade de determinado
problema e a interação de certas variáveis, compreender e classificar os
processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo
de mudança de um grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade,
o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos.
22

2.2 AMOSTRA
É a definição, segundo Vergara (2000) da população amostral, isto é, o
conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas, etc) que possuem as
características que serão utilizadas no seu objeto de estudo. É uma parte do
universo (população) escolhida para sua análise em função de critério de
representatividade.
A amostra pode ser probabilística – baseada em procedimentos
estatísticos: (a) aleatória; b) estratificada; c) por conglomerados; e não
probabilística – definida em função de: d) por acessibilidade; e) por tipicidade.
O seu problema e suas delimitações é que oferecerão base para a escolha da
melhor alternativa.

2.3 INSTRUMENTOS
São os instrumentos que você irá utilizar para colher os dados que
necessita, pode-se destacar: a elaboração de entrevistas estruturadas,
questionários, formulários; observação direta, pesquisa na internet, etc. Defina-
os, diga o por que e como eles irão contribuir para o resultado de seu trabalho.

2.4 COLETA DE DADOS


Para a coleta de dados existem diversos instrumentos, segundo Diehl
(2004), as técnicas devem ser escolhidas e aplicadas pelo pesquisador
conforme o contexto da pesquisa. As informações, preferencialmente, devem
ser obtidas por meio de pessoas consideradas fontes primárias.
As principais técnicas de coleta são a entrevista, o questionário, o
formulário e a observação. Também é possível utilizar dados existentes em
arquivos, bancos de dados, índices ou relatórios e fones bibliográficas, que são
chamados de fontes secundárias.

2.5 TRATAMENTO DE DADOS


Nesse item você irá explicitar, segundo Vergara (2000), como pretende
fazer o tratamento dos dados levantados em sua pesquisa, justificando o por
que do tratamento escolhido. É imprescindível que se faça uma correlação
entre os objetivos específicos e a forma que escolheu para tratá-los.
23

3 - REFERENCIAL TEÓRICO

Sem leituras preliminares, inicialmente despretensiosas, relacionadas


com o conhecimento contemporâneo, não há a menor possibilidade de escolha
de um bom tema para o Trabalho de Conclusão de Curso, 1 e 2.
O que pode aparecer, “uma tarde de leituras perdidas” sem dúvida terá
sido um momento expressivo de amadurecimento acadêmico a respeito de
algumas dúvidas iniciais e que servirão provavelmente como fontes do tema a
ser desenvolvido no TCC 1 e 2.
No corpo do projeto de TCC, esse item é responsável por apontar a
revisão da literatura existente, realizada de forma preliminar pelo autor,
oferecendo, segundo Vergara (2000, p.35) entre outros aspectos
“contextualização e consistência à investigação”.
Também contribui para:
“a – permitir que o autor tenha maior clareza na formulação do problema de
pesquisa”;
“c – sinalizar para o método mais adequado à solução do problema”.

É nesse item do projeto que o autor irá fixar conceitos a respeito das
variáveis estudadas e até mesmo estabelecer as categorias com que pretende
lidar com o material a ser coletado.
Um deles diz que:
“A programação neurolingüística é a arte e a ciência da
excelência, ou seja, das qualidades pessoais. È arte porque
cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que
faz algo que jamais pode ser apreendido através de palavras ou
técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo
para determinar os padrões que as pessoas usam para obter
resultados excepcionais naquilo que fazem. Este processo
chama-se modelagem, e os padrões, habilidades e técnicas
descobertas através dele estão sendo cada vez mais usados em
terapia, no campo educacional e profissional, para criar um nível
de comunicação mais eficaz, um melhor desenvolvimento
pessoal e uma aprendizagem mais rápida”
A programação neurolingüística busca modelar qualidade
pessoal excelentes, a fim de que a partir desses modelos, possa
desenvolver mecanismos e ferramentas eficazes para que outras
pessoas, quando fizerem, possam obter uma melhor qualidade
de vida.
24

Algumas formas de apresentar o referencial teórico utilizando citações:


Segundo Campos (1990, p.78)
“transações de importações quando visam à compra pelo país
importador de mercadorias dos países exportadores. Tem como
contrapartida a denominação de transações de exportação a
venda de mercadorias pelo país exportador ao país importador
Ainda o este autor quem alerta para o fato de hoje em dia, as
atividades que se referem ao comércio internacional sofrem
influência de uma série de medidas, algumas propiciadoras e
outras limitadoras de seu mecanismo e que causam o equilíbrio
ou o desequilíbrio das relações comerciais que compõem a
comunidade universal”.

Guidolin (1991, p.65) diz:


“as políticas de governo tem como objetivo: evitar os
desequilíbrios do balanço de pagamentos; evitar a fuga de
capitais, proteger a indústria nacional; política monetária,
visando a manter o pleno emprego e manter taxa de cambio
estável”.

Oliveira (1992, p.67)


“explica que no mundo atual o que está se vendo é uma
incessante busca aos investimentos, com vários países, e até
regiões inteiras, concedendo cada vez mais vantagens para
merecer a escolha de capitais do exterior...”

4 - CRONOGRAMA
O estabelecimento da relação ação x tempo é um dos ingredientes
considerados na análise do planejamento, e, quando adequadamente
apresentado, é fonte reveladora de qualidade para o trabalho como um todo.
Para Gil (1996, p.148) “o projeto deve esclarecer acerca do tempo
necessário ao desenvolvimento da pesquisa. Convém que seja indicado o
tempo correspondente a cada uma das fases da pesquisa.”
Sendo a pesquisa procedimento racional e sistemático, nada mais
correto, no anuncio da intenção em realizá-la, do que estabelecer, dentro do
tempo disponível, a duração esperada para cada uma das suas etapas.
Em se tratando de projeto com financiamento externo, é através do
cronograma que o órgão financiador acompanha a evolução do trabalho.
25

No caso específico da TCC, autor e professor-orientador utilizam o


cronograma, entre outros aspectos, para não extrapolarem o prazo instituído
preliminarmente pela Universidade. Veja exemplo a seguir:

CRONOGRAMA DE PREVISÃO DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO.


ATIVIDADES MESES / QUINZENAS
1A 1B 1C 1D 2A 2B 2C 2D 3A 3B 3C 3D 4A 4B 4C 4D
PREVISTAS
Buscar e selecionar X X X X X X X X
material teórico
Leitura de material X X X X X X X X X X X X X X
e escrever Artigo
Acertar Artigo X X X X X X X X X X X
conforme.
orientações
Ler material X X X X X X X X X
complementar
Definir instrumentos X X X
de pesquisa
Aplicar pesquisa X X X X
Tabular os dados. X X X
Interpretar os dados X X X
Elaborar da X X X
conclusão
Ajustar Artigo X X
conforme orientador
Proceder a ajustes x x
finais do Artigo e
encaminhar ao Prof.
Orientador.
Legendas:
1 primeiro mês
2 segundo mês
3 terceiro mês
4 quarto mês

A – 1ª semana do mês
B – 2ª semana do mês
C – 3ª semana do mês
D – 4ª semana do mês
26

5 – REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIAS

Expõe o acervo bibliográfico usado pelo autor do projeto desde a fase de


leituras antecipatórias (ou preliminares).
Segundo a NBR 6023, ABTN (2000, p.3)

“as referências são alinhadas somente à margem esquerda e de


forma a se identificar individualmente cada documento.A fase da
documentação implica não apenas numa revisão bibliográfica,
mas também a coleta de dados no campo”,

O que se entende nesta fase de investigação científica como busca de


material publicado a respeito do tema escolhido.
O autor que tenha organizado, através de fichamento bibliográfico, todo
o material utilizado desde o processo de escolha do tema até o
estabelecimento do referencial teórico para o estudo, terá ampla vantagem
para organização desse item do roteiro do projeto de TCC 1 e 2.
Atualmente você poderá dispor dos recursos da Internet para fazer suas
pesquisas, obedecendo a critérios acadêmicos que o seu orientador irá
posicioná-lo.
Quanto houver a utilização deste recurso coloque da forma sugerida por
DIEHL (2004, p. 142 e 143):

Home page
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos
sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em:
http://gcnest.com.br/oamis/civitas. Acesso em: 27 nov. 199.

CD-ROM
MICROSOFT. Project for Windows 95: Project planning software. Version 4.1.
[S.I]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD – ROM.
27

Disquetes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc.
Curitiba, 1998. 5 disquetes.

Artigo de revista
MANUCCI, José Valério. Crescer sem perder a identidade, Canal RH em
Revista, São Paulo, ano 2, n.2, n.19, fev.2003.Disponível em:
http://www.canalrh.com.br/editoriais. Acesso em: 28 fev. 2003.

VI – REFLEXÕES FINAIS SOBRE O TCC

Cada um de nós tem um acervo próprio que corresponde às


experiências oferecidas pela vida, praticadas no dia-a-dia.
A TCC deve construir nesta visão, a verdadeira origem para o tema do
trabalho científico a ser desenvolvido.
É bom nos lembrarmos de que:

Todo trabalho quando feito de maneira inteligente e com


propósito elevado, se torna imediatamente recriação e
recreação (Mahatma Gandhi)

E por você ter escolhido uma Universidade para desenvolver sua


formação profissional, nada mais justo que ao concluir esta etapa de seus
estudos ofereça sua contribuição à Ciência, mais especificamente relacionada
ao campo de conhecimentos científicos praticados na área de Administração.
Que o trabalho conclusão de curso a ser desenvolvido, apoiado no
projeto de pesquisa por você elaborado, marque o início de uma nova etapa de
estudo em sua trajetória.
VII – BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

Básica:

MATIAS, Antonio; ALEXANDRE, Sylvio. Monografia do Projeto à Execução.


Rio de janeiro: Editora Rio, 2005.

PATACO, Vera Lúcia Paracampos; VENTURA, Magda M.; RESENDE, Érica S.


Metodologia para Trabalhos Acadêmicos e Normas de Apresentação
Gráfica. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 2004.

VERGARA, Sylvia Constant. Projeto e Relatórios de Pesquisa em

Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

Indicada / Complementar:
ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a
passo. Rio de Janeiro: Elsevieir, 2007.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho


científico: elaboração de trabalho na graduação. 2.ed. São Paulo: Atlas,
1997.

____________________________. Como preparar trabalhos para cursos


de pós-graduação. Noções práticas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e


documentação. Referências, Elaboração. NBR 6023, ago/2000.

BARROS, Aidil de Jesus Paes, LEHTFELD, Neide Aparecida de Souza.


Projeto de Pesquisa. Propostas metodológicas. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
1998.

CERVO, Armando Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4.


ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 209p.
29

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas,


2000. 216p.
DIEHL, Astor A. E TATIM, Denise C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas
– Métodos e Técnicas. 1.ed. São Paulo. 2004.168p.

ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
174p.

FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 4 ed. São Paulo: Saraiva,


2003. 200p.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1996. 159p.

KERLINGER, Fred. Metodologia de pesquisa em ciências sociais. São


Paulo: EPU, 1980.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica.


2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa.


3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de


monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2002..

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social. Teoria, método e


criatividade. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

NETO, João Augusto Mattar . Metodologia Científica na era da informática.


São Paulo : Saraiva , 2002.
30

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia científica. Projetos de


pesquisas TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira,
2001.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estudos.
4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed.


rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.

SMITH, M. E.; THORDE, R.; LOWE, A. Pesquisa Gerencial em


Administração: um guia para monografias, dissertações pesquisas
internas e trabalhos em consultoria. São Paulo: Pioneira, 1999.
31

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TERMO DE RESPONSABILIDADE – Estágio Supervisionado.

O Aluno do Curso de Administração....................................................................,

Matrícula nº........................................., no....... Período, no Turno.................., no

Campus........................................... assume toda responsabilidade, perante a

prática de cópia ou plágio de obras ou fragmentos de obras de autores,

quaisquer que sejam, tanto em material impresso como de Internet, nos

aspectos educacionais e legais. As Normas da ABNT serão o parâmetro para

citações.

Assim, passa a deter toda e qualquer responsabilidade diante de situações

ilícitas editoriais e acadêmicas, no que se refere às disciplinas de Estágio

Supervisionado.

Rio de Janeiro, .........de.............................................de..................

Assinatura do aluno:............................................................................................

Rubrica do Professor:...........................................................................................
32

PARA AJUDÁ-LO NA ELABORAÇÃO DO REFERENCIAL


TEÓRICO

ICONCEITOS DE DISSERTAÇÃO

Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar um ponto de vista, qualquer


que seja. Dissertar é desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que
fundamente uma posição. Enfim, dissertar é polemizar, inclusive, com opiniões
e argumentos contrários aos nossos.

Como fazer dissertação?


Em primeiro lugar, vamos esquematizar a infra-estrutura para a montagem de
um rascunho de dissertação. A seguir, você a colocará em prática.

Método:
a) Transforme o tema dado em uma pergunta;
b) Procure responder a essas perguntas, de modo simples e claro,
concordando ou discordando do tema proposto (ponto de vista);
c) Exponha o porquê de sua resposta (argumento principal);
d) Exponha outros motivos que ajudem a defender seu ponto de vista
(argumento auxiliar)
e) Procure recorrer a exemplos a fim de fundamentar suas argumentações;
f) A partir desses elementos, parta para elaboração do rascunho do texto.
Siga a seqüência sugerida:
 Interrogar o tema
 Responder com a opinião
 Apresentar o argumento básico
 Apresentar argumentos auxiliares
 Apresentar fato-exemplo

Desmontando a dissertação – estudaremos detalhadamente a estrutura da


dissertação:
1) Paragrafação
2) Estruturas de Introdução
3) Estruturas de Desenvolvimento
4) Estruturas de Conclusão

Paragrafação
O parágrafo pode constituir-se de um ou mais períodos, em que se desenvolve
uma idéia central (e somente uma), à qual, geralmente, se unem idéias
secundárias, sempre relacionadas pelo sentido.
A idéia central deve, sempre, estar contida num mesmo parágrafo,
acompanhada das idéias secundárias a ela ligadas por um único sentido.
33

 Elementos para organização de um parágrafo


1) Introdução: É a apresentação do assunto a ser desenvolvido, num
determinado espaço (parágrafo), podendo constituir-se de um ou dois
períodos curtos iniciais.
2) Desenvolvimento: É a explanação do assunto (da idéia central)
3) Conclusão: É o fechamento dessa idéia central

 Como desenvolver um parágrafo

A maior preocupação deve ser a de desenvolver as idéias que defendemos (ou


atacamos) ou expomos, de maneira clara e que convença o leitor.

 Características de um parágrafo

Todo parágrafo deve apresentar:


 Correção gramatical
 Clareza (exposição clara das idéias)
 Unidade (uma única idéia central)
 Coerência (relação entre a idéia central e as secundárias)
 Concisão (síntese)

 Como conseguir unidade


1) Destaque, sempre que possível, a idéia central.
2) Evite repetições e excesso de detalhes
3) Frases interrompidas, freqüentemente, prejudicam a unidade do
parágrafo; selecione as mais importantes e transformem-nas em
orações principais de períodos menos curtos.
4) Ponha, em parágrafos diferentes, idéias igualmente importante (idéias
centrais)
5) O desenvolvimento de uma só idéia central não deve ir além de um
parágrafo; interrompendo esta idéia (ou seja, mudando de parágrafo,
sem terminar a exposição da idéia), perdemos a noção de unidade.

 Como obter coerência


Ordenando e interligando as idéias, de maneira clara e lógica.
Sem coerência é impossível obtermos unidade e clareza, porque as
partes de um todo (redação) só funcionam bem se estão ajustadas e
interligadas, perfeitamente.

 Como dar clareza ao texto


Um texto claro é aquele que mantém, do princípio ao fim, unidade e
coerência.
34

30 Dicas para escrever bem. Autor: Professor João Pedro da UNICAMP

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.


2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente
rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo
narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A
repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a
palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os
outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto
é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a
mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem
sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia
nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o
seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus
diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser,
afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através
do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu
texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o
conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão
acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar
prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo
e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem
por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi...
entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já
que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
35

CATEGORIAS PRINCIPAIS SUGESTÕES de TERMOS EXEMPLOS


(p/ formular situações especificas)

Definir termos comuns;


CONHECIMENTO
definir, descrever, identificar Descrever fatos específicos;
rotular, nomear, listar,
igualar, esboçar, reproduzir, Identificar métodos e procedimentos;
 Representa o nível mais baixo de resultados (memória)
selecionar, declarar, etc Reproduzir conceitos básicos;
 Envolve a recordação do material apreendido, desde fatos Listar princípios.
específicos a teorias completas.

Explicar fatos e princípios;


COMPREENSÃO
explicar, justificar, distinguir, Justificar métodos e procedimentos;
exemplificar, inferir, reescrever, Interpretar cartas e gráficos;
 Caracterizar a capacidade de apreender o significado de um resumir, generalizar, etc
material; Resumir material verbal
Converter material escrito em fo
 É a interpretação de um material (explicando ou resumindo); matemáticas.
 É alem da recordação e representa o nível mais baixo da
compreensão.

APLICAÇÃO Aplicar conceitos e princípios a situ


novas;
 Refere-se a capacidade de usar um material aprendido em Calcular, demonstrar, converter,
situações novas e concretas; Modificar, descobrir, manipular, Aplicar leis e teorias a situações praticas;
Operar, preparar, relacionar,
 Pode incluir a aplicação de coisas, tais como: regras, Mostrar, resolver, usar, etc. Resolver problemas matemáticos;
métodos, conceitos, princípios, leis e teorias.
Construir cartas e gráficos;
 Os resultados da aprendizagem requerem um nível mais
elevado de compreensão Usar corretamente um métod
procedimento.
36
Quadro das HABILIDADES COGNITIVAS (segundo Bloom)

ANÁLISE Identificar hipóteses não declaradas;


Distinguir as conclusões dos fatos
fundamentam ;
 Refere-se à capacidade de dividir um material em suas partes decompor, diagramar, diferenciar, Reconhecer as causas de
componentes, de tal forma que em sua estrutura descriminar, distinguir, identificar, comportamentos humanos;
organizacional possa ser entendida; ilustrar, inferir, assinalar, Discriminar o que é acessório e o
relacionar, selecionar, separar, fundamental num argumento;
 Pode incluir a identificação das partes, análise das relações subdividir, descobrir, etc. Descobrir as causas de um aconte
entre as partes e reconhecimento dos princípios
histórico;
organizacionais envolvidos;
Analisar a estrutura organizacional
 Os resultados da aprendizagem representam um nível trabalho.
intelectual mais elevado do que compreensão e aplicação
porque requerem uma apreensão do conteúdo e da forma
estrutural do material.

Escrever organizadamente sobre um te


SÍNTESE Planejar a seqüência de uma experi
laboratório;
 Refere-se à capacidade da combinar as partes para formar um categorizar, combinar, compor, Construir uma maquete;
novo todo; criar, planejar, produzir, Formular um novo esquema para c
modificar, organizar, projetar, objetos (ou eventos, ou idéias);
 Pode envolver a produção de uma forma de comunicação recombinar, relacionar, reescrever, Fazer uma palestra bem organizada;
única (palestra, etc.), um plano de operações de um conjunto sumariar, narrar, etc. Escrever sobre um tema de forma origi
abstrato (esquema p/ classificação de informações);

 Os resultados de aprendizagem nesta área acentuam


comportamentos criativos, com ênfase na formulação de novos
padrões de estruturas.

AVALIAÇÃO Apreciar, concluir, comparar,


Criticar, discriminar, explicar,
Justificar, interpretar, relacionar,
 Refere-se à capacidade de julgar o valor de um material com Sumariar, sustentar.
um determinado propósito;

 Devem estar baseados em critérios definidos internamente Padrões Internos – para julgar uma obra pode-
(organizações) ou externamente (relevância em função da se utilizar; Julgar a consistência lógica de um
finalidade);
 Clareza no enfoque escrito;
 Os resultados da aprendizagem nesta área são os mais
elevados na hierarquia cognitiva porque contem elementos de
 Precisão de termos Julgar um valor de um trabalho pelo
todas as outras categorias, alem de julgamentos conscientes  Lógica na argumentação, etc.
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de valor baseados em critérios claramente definidos. Padrões Externos – pode-se julgar a obra em padrões externos de excelência;
relação à clientela a que se destina. Julgar um plano de ação em rela
critérios para organizá-lo.

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