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CENTRO EDUCACIONAL SESI 80

BRENDA DIAS
JOYCE HELLEN
TAMIRIS NUNES
ARIADNE CRISTINA

EUCLIDES E O MÉTODO AXIOMÁTICO. O QUE SIGNIFICA


AXIOMÁTICO? DIOPHANTES E O
DESENVOLVIMENTO DA ÁLGEBRA E A MECANIZAÇÃO DO
CÁLCULO.

Ribeirão Pires
2015
BRENDA DIAS Nº:03
JOYCE HELEN Nº:15
TAMIRIS NUNES Nº:25
ARIADNE CRISTINA Nº:31

EUCLIDES E O MÉTODO AXIOMÁTICO. O QUE SIGNIFICA


AXIOMÁTICO? DIOPHANTES E O
DESENVOLVIMENTO DA ÁLGEBRA E A MECANIZAÇÃO DO
CÁLCULO.

Trabalho de conclusão
de pesquisa na matéria
de matemática
orientado pelo prof.
Claudia Edivani
como requisito
parcial para obtenção
de nota.

Ribeirão Pires
2015
Sumário

Introdução.........................................................................01

O que é Axiomático......................................................................02

A Geometria Euclidiana.....................................................................04

Método de Axiomático …………………………………..

Diofanto de Alexandria.......................................................05

Obra ........................................................................06

Arithmetica……………………………………..07

Bibliografia …………………………..08

Conclusão……………………………….09
INTRODUÇÃO

Ao tratarmos de conjuntos em nosso artigo na RPM 43, tocamos em várias questões dos

fundamentos da Matemática, mesmo porque, desde o final do século XIX, a Teoria dos

Conjuntos e a disciplina "Fundamentos" desenvolveram-se lado a lado, intimamente

interligadas. Portanto, em complementação ao que escrevemos sobre conjuntos, é

conveniente que falemos mais sobre fundamentos, e esse é o objetivo deste artigo.

A preocupação com os fundamentos da Matemática remonta aos gregos da antigüidade.

E a obra conhecida como os Elementos de Euclides é a primeira apresentação da

Matemática com pretensões - aliás, muito justificadas! - de ser rigorosamente

fundamentada. Falemos um pouco sobre Euclides e os Elementos.

01
O QUE É AXIOMÁTICO ?

Axiomático é algo evidente, inquestionável, incontestável, é relativo aos axiomas.


Axiomático possui significado em diversas ciências, como lógica, matemática,
engenharia, todas com teorias sobre os axiomas.
Em lógica, existe o sistema axiomático, que é uma forma de teoria dedutiva, construída
a partir de termos iniciais, e que foi desenvolvida por meio de regras de definição. Em
matemática, existe também um sistema axiomático, que é um conjunto de axiomas, que
podem ser usados para a derivação lógica de teoremas.

Na lógica, axiomática é quando um axioma, também chamado de postulado, é uma


sentença que não foi provada ou demonstrada, e mesmo assim é considerada como
óbvia, é um consenso para poder aceitar uma teoria.

O grego Diofante de Alexandria que viveu de 325 a 409 d.C na Grécia foi o primeiro a
ter a idéia de usar símbolos para representar idéias, mas infelizmente essa idéia não
chegou a ser bem trabalhada, pois era uma época bastante tumultuada, era a época da
queda do império romano, e isso não foi bom para a matemática, e nem para outras
áreas do conhecimento, pois o clima de guerra e as destruições que tomavam conta de
toda a Grécia impossibilitaram esse avanço no conhecimento. Mesmo com todas essas
dificuldades, é atribuído a Diofante de Alexandria uma das primeiras idéias de usar
símbolos para facilitar à escrita e os cálculos.

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Euclides foi um dos maiores matemáticos gregos da antiguidade. Não se sabe com
certeza a data do seu nascimento, talvez tenha sido por volta do ano 325 antes de Cristo.
Sabe-se que ele viveu na cidade de Alexandria, no atual Egito, quase certamente durante
o reinado de Ptolomeu I (323 BC–283 BC) e morreu, de causas desconhecidas, no ano
265 antes de Cristo. Por essa razão ele é citado como Euclides de Alexandria.
Euclides nos deixou um conjunto de livros de matemática, os Elementos, que pode ser
considerado um dos mais importantes textos na história da matemática. Nesse
monumental conjunto de 13 volumes Euclides reuniu toda a geometria conhecida em
sua época ou seja, os vários resultados originalmente obtidos por outros matemáticos
anteriores a ele e seus trabalhos originais. O fato importante é que Euclides apresentou
esses resultados dentro de uma estrutura logicamente coerente e simples. Ele até mesmo
apresentava provas de teoremas matemáticos que haviam sido perdidos.

Euclides deduzia, entre vários outros resultados, as propriedades dos objetos


geométricos a partir de um pequeno conjunto de axiomas. Axiomas sãi afirmações que
não possuem prova mas são aceitas como auto-evidentes. Por esses motivo Euclides é
considerado o "pai da geometria" e o fundador do chamado "método axiomático da
matemática".
O sistema geométrico apresentado por Euclides nos livros que formam os Elementos
durante muito tempo foi considerado "a" geometria. Era a única disponível e podia ser
usada na vida diária sem contradições aparentes. Os "Elementos" de Euclides foram os
fundamentos do ensino de geometria praticamente até o início do século X.
Hoje a geometria apresentada por Euclides é chamada de "geometria Euclidiana" para
distingui-la das outras formas de geometria chamadas "geometrias não-Euclidianas" que
foram descobertas no século XIX.

03
As geometrias não-Euclidianas cresceram a partir de mais de 2000 anos de investigação
sobre o quinto postulado de Euclides, um dos axiomas mais estudados em toda a
história da matemática. A maior parte dessas investigações envolveram tentativas de
provar o quinto postulado, relativamente complexo e presumivelmente não intuitivo,
usando os outros quatro postulados. Se eles tivessem sido bem sucedidos teriam
mostrado que esse postulado seria na verdade um teorema. Na verdade os "Elementos"
consistem de duas partes: a primeira é formada por teoremas que são provados sem o
auxílio do quinto postulado e formam o que chamamos de "geometria absoluta" e a
parte formada por teoremas que estão baseados no quinto postulado e que formam a
"geometria Euclidiana" propriamente dita.
As imagens abaixo mostram páginas de um manuscrito grego do século XI com os
"Elementos".
Os axiomas de Euclides são os seguintes:
1.dados dois pontos há um intervalo que os une.
2.um intervalo pode ser prolongado indefinidamente.
3.um círculo pode ser construido quando seu centro e um ponto sobre ele são dados.
4.todos os ângulos retos são iguais.
5.se uma linha reta inclinada sobre duas linhas retas faz os ângulos interiores do mesmo
lado menores do que dois ângulos retos, as duas linhas retas, se prolongadas
indefinidamente, se encontram naquele lado no qual os ângulos são menores do que
dois ângulos retos.

Vemos que o quinto postulado de Euclides tem um enunciado bem mais complicado
que os outros. Na verdade ele pode ser colocado de uma maneira bem mais simples:
"Através de um ponto C, não localizado sobre uma dada linha reta AB, somente uma
linha reta paralela a AB pode ser traçada, ou seja, uma linha situada no mesmo plano
onde está a linha reta dada e que não a intersepta." ou então "Duas linhas paralelas são
equidistantes"
Por mais de 2000 anos os matemáticos têm tentado demonstrar esse postulado sem
sucesso.
A geometria Euclidiana é aquela que as pessoas comuns usam na sua vida diária. Nessa
geometria a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180o, como vemos na
figura ao lado.
Em uma geometria plana, ou geometria euclidiana, a distância entre dois pontos pode
ser facilmente calculada. Se considerarmos somente
·uma dimensão: a distância entre dois pontos será dada pords ds= dx2 - dx1

•duas dimensões:
essa distância será obtida por intermédio do chamado "teorema de Pitágoras" (o
quadrado da hipotenusa de um triângulo retângulo e igual à soma dos quadrados dos
catetos) ds2 = dx2 + dy2

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·três dimensões: a distância entre os dois pontos será obtida a partir da relação:
ds2 = dx2 + dy2 + dz2

Essas são as expressões que nos dão a distância entre dois pontos em uma geometria
euclidiana, não importando se eles estão muito afastados ou muitíssimo próximos.
No entanto, embora o nosso mundo diário seja descrito por três dimensões espaciais, a
matemática está ligando muito pouco para isso! Para ela um espaço pode ter um número
qualquer de dimesões, até mesmo infinitas dimensões. E é essa a generalização que
faremos agora, uma vez que precisaremos disso mais tarde.
Vamos então generalizar as expressões mostradas acima, e que nos ensinam como
medir a distância entre dois pontos, para um número qualquer de dimensões espaciais.
Para isso é melhor substituir as coordenadas x, y, z por xn onde n é um índice que pode
ser igual a qualquer número inteiro positivo. Assim x será substituido por x1, y será
escrito como x2, z será x3, e assim por diante até atingirmos o número equivalente à
dimensão do espaço que queremos estudar. Em geral se queremos dizer que o espaço
tem um número
inteiro positivo. Isso pode ser resumido escrevendo-se n = 1, 2, 3,
qualquer de dimensões escrevemos xn onde n assume os valores 1, ou 2, ou 3 ou
qualquer outro valorPodemos então generalizar a expressão que nos dá a distância entre
dois pontos em um espaço euclidiano de dimensão qualquer n escrevendo
ds2 = dx12 + dx22 + dx32 + + dxn
onde n = 1, 2, 3, 4, ....
A expressão ds2, que é chamada deelemento de linha oumétrica, é de importância vital
nos cálculos da teoria da relatividade geral. A partir desse momento sempre que nos
referirmos à distância entre dois pontos em um espaço de qualquer dimensão sempre a
representaremos por ds2.
Voltemos então às transformações de Lorentz, mostradas ao lado. Já sabemos que elas
nos ensinam como estão relacionadas as coordenadas de um corpo vistas em um
referencial em repouso e em um referencial que se desloca com velocidade constante v.
Note que as transformações de Lorentz, por serem definidas para um espaço-tempo de 4
dimensões, misturam as coordenadas do espaço (x,y,z) com a de tempo (t).
05
Entretanto, havia sido demonstrado que as leis físicas tinham que ser invariantes por
uma transformação de Lorentz. Isso quer dizer que as leis físicas não mudam quando
são observadas em referencias inerciais, aqueles que estão em repouso ou em
movimento retilíneo com velocidade constante. Consequentemente, um "elemento de
linha" de uma geometria tem que ser invariante por uma transformação de Lorentz.

Vimos acima o elemento de linha que descreve um espaço de três dimensões. Vimos
que essa expressão pode ser generalizada para um número qualquer de dimensões.
Então, resta-nos perguntar qual seria a forma do elemento de linha que descreve a
geometria do espaço-tempo de Lorentz, o espaço-tempo da teoria da relatividade
restrita?
Nossa primeira idéia é acrescentar o termo temporal ao elemento de linha que descreve
a distância entre dois pontos no caso tri-dimensional visto acima. Ficariamos com
Mas isso está errado! Lembre-se que dx1, dx2 e dx3 são coordenadas de espaço,
respectivamente dx, dy e dz, e, portanto, só podem somadas a outras coordenadas com
dimensões de espaço. Como dt tem dimensão temporal nós o multiplicamos pela
velocidade da luz para que o primeiro termo do elemento de linha acima também fique
com as dimensões de espaço (lembre-se que espaço = velocidade x tempo).
Se chamarmos o termo cdt de dx0, para mantermos a mesma forma das expressões
usadas para as coordenadas do espaço, ficamos então com
Essa seria a generalização quadri-dimensional da expressão que nos dá a distância entre
dois pontos muito próximos no espaço Euclidiano.
Esse elemento de linha de um espaço-tempo de quatro dimensões está correto sob o
ponto de vista de dimensões físicas (todos os termos tem dimensões de comprimento)
mas, parafraseando Nelson Rodrigues, esse elemento de linha é "bonitinho mas
ordinário". Ele não presta para descrever o espaço-tempo quadridimensional poisnão é
invariante por uma transformação de Lorentz!
Foi Minkowski quem mostrou que o "elemento de linha" invariante por uma
transformação de Lorentz para um espaço-tempo com 4 dimensões deveria ser escrito
como ou, equivalentemente.

06
Com esse elemento de linha podemos falar de uma "geometria do espaço-tempo" do
mesmo modo como falamos da geometria do espaço somente. Essa expressão é
oelemento de linha oumétrica de um espaço-tempo plano 4-dimensional, também
conhecido comoespaço-tempo de Minkowski.
O conjunto de sinais (+ - - -) ou (- + + +) que antecedem os termos das expressões
acima é chamado de assinatura da métrica. Note que ambos os conjuntos de sinais são
corretos. Os dois elementos de linha descritos acima, com as duas assinaturas de métrica
diferentes, são válidos para descrever oespaçotempo de Minkowski e esse espaço-tempo
plano é onde definimos a teoria da relatividaderestrita.
Como vimos anteriormente, podemos usar vários sistemas de coordenadas para
descrever um espaço. Podemos usar as coordenadas cartesianas como feito acima, mas
também podemos usar coordenadas cilíndricas e esféricas, por exemplo. Mostramos em
um dos itens anteriores que as coordenadas esféricas são representadas por (?, ?, ?). As
relações entre as coordenadas cartesianas (x, y, z) ou (x1, x2, x3) e as coordenadas
esféricas (?, ?, ?) são dadas por:
x = x1 = ? sen ? cos ? y = x2 = ? sen ? sen ? z = x3 = ? cos ?
Se substituirmos isso na expressão da métrica de Minkowski dada acima teremos a
expressão dessa métrica em coordenadas esféricas (que é a que os relativistas usam mais
comumente):
Como dissemos antes essa é a expressão da distância entre dois pontos em um espaço-
tempo quadridimensional em coordenadas esféricas. Ela é invariante por uma
transformação de Lorentz e, portanto, satisfaz às exigências da teoria da relatividade
especial. Essa expressão é o elemento de linha de Minkowski ou métrica de Minkowski
em coordenadas esféricas.
Um outro ponto a considerar é que se você compara a assinatura da métrica Euclidiana
em um espaçotempo quadri-dimensional qualquer com a métrica de Minkowski nota
imediatamente a diferença de sinal que existe entre elas. A métrica Euclidiana tem
assinatura (+ + + +) enquanto que a métrica de Minkowski, por satisfazer às
transformações de Lorentz, tem assinatura (+ - - -). A uma métrica que possui assinatura
semelhante à métrica de Minkowski ou seja, com sinais diferentes em seus termos não
importando se é (+ - - -) ou (- - - +), damos o nome demétrica pseudo-euclidiana.

07
MÉTODO AXIOMÁTICO

O método axiomático consiste em fazer uma coleção completa de proposições e


conceitos básicos de onde derivarão as outras proposições e conceitos, por dedução e
por definição. Esta coleção é chamada sistema de axiomas.
Um sistema de axiomas deve ser consistente, isto é devemos ter certeza que através de
inferências lógicas nunca chegaremos a uma contradição.
Um sistema de axiomas consiste de dois grupos de expressões: os conceitos primitivos e
os postulados ou axiomas. Um conceito primitivo é um conceito que aceitamos sem
explicação de seu significado. Por exemplo, ponto, reta e plano são conceitos primitivos
da Geometria.
Um axioma é uma proposição a respeito dos conceitos primitivos que aceitamos
verdadeira sem que seja justificada sua validade. Por exemplo, “Por dois pontos
distintos de um plano passa uma e uma só reta" é um axioma da Geometria euclidiana.
Quando se faz uma teoria axiomática procura-se tomar como axiomas proposições que
são aparentemente evidentes. Em geral, considera-se que num sistema de axiomas deve
aparecer axioma supérfluo, isto é não deve ter um axioma que possa ser deduzido dos
outros axiomas. Também não deve ter conceito primitivo possa ser explicado a partir de
outros conceitos primitivos. Podemos introduzir novos conceitos cujos significados
fiquem especificados a partir dos conceitos primitivos. A sentença que determina o
significado de um novo conceito é chamada definição. Por exemplo, “Duas reta são
concorrentes quando têm um e um só ponto em comum". Podemos considerar também
novas proposições sendo verdadeiras desde que sua validade seja justificada a partir dos
axiomas, conceitos primitivos e definições. Estas proposições são chamadas teoremas e
a justificação de sua validade é chamada uma prova ou demonstração.

08
DIOFANTE DE ALEXANDRIA

Pouco se sabe sobre a vida deste matemático que é considerado o maior algebrista
grego. Houve muito debate a respeito do período em que viveu e os detalhes que
existem sobre sua vida podem ser fictícios. A maioria dos historiadores tende a situá-lo
no século III de nossa era.

Fato é que Diofanto viveu oitenta e quatro anos, casou-se aos vinte e seis anos e teve
um filho que morreu com quarenta e dois anos. Essas informações se encontram em um
problema contido numa coleção denominada "Antologia Grega", escrita por volta do
século V.

A obra de Diofanto não se assemelha à álgebra geométrica de Euclides e nem forma


uma base para a álgebra elementar moderna. Seu conteúdo está mais relacionado com a
teoria dos números e não com a álgebra elementar, o que levaria a crer que o título de
pai da álgebra não fosse adequado. Por outro lado, em termos de notação, seu uso
sistemático de abreviações para potências de número e para relações e operações faz
com que o título seja realmente adequado.

Sua principal obra é a Arithmetica, tratado originalmente escrito em treze livros dos
quais só foram preservados os seis primeiros. Essa obra não é uma exposição sobre as
operações algébricas ou as funções algébricas, mas uma coleção de 130 problemas, dos
quais não se sabe os que eram originais e os que eram emprestados de outras coleções.

Diofanto é o pioneiro na solução das equações justamente chamadas de diofantinas.


Esse tipo de equação, ao ser aplicada pelos matemáticos modernos à análise dos
números inteiros, produziu um grande desenvolvimento da teoria dos números. Em
particular, Fermat foi levado ao seu "grande" ou "último" teorema quando procurou
generalizar um problema que tinha lido na Arithmetica de Diofanto: dividir um
quadrado dado em dois outros quadrados.

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OBRA

Diofanto escreveu vários outros livros além Arithmetica, mas poucos deles resistiram ao
tempo.Escreveu também sobre as soluções de certa de inequações: para que uma
equação tenha solução primeiro precisamos saber a qual sistema numérico as soluções
pertencem, isto é, se as soluções pertencem aos números naturais, inteiros, reais ou
outros. Certas equações cujas soluções são números inteiros ou racionais são chamadas
de Equações Diofantinas.

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ARITHMETICA
A sua principal obra é, sem dúvida, Arithmetica composta de 13 livros, como relata o
próprio Diofanto no prefacio. Até há cerca de trinta anos, desses livros eram conhecidos
apenas seis, na língua original; posteriormente, apareceram mais quatro livros,
traduzidos em árabe, que alguns historiadores julgam fazer parte da obra. Arithmetica é
uma coleção de problemas sob forma de exemplos numéricos específicos. Foi
encontrada em Veneza por Johann Müller (matemático e astrônomo alemão) em 1464 e
a primeira tradução se deve a Wilhelm Holzmann (1532-1576). Arithmetica de Diofanto
é um trabalho completamente diferente dos demais trabalhos gregos da época,
assemelhando-se aos trabalhos "algébricos" dos babilônios, mas revelando
relativamente a eles, um grande avanço nesta área. Esta obra não é uma exposição
sistemática de proposições, mas sim uma recolha de problemas (mais de uma centena)
formulada em termos de exemplos (o que do ponto de vista matemático é inferior à
ciência grega feita até então) e as demonstrações são apenas ilustrações, em casos
particulares concretos.

No primeiro livro há 39 problemas dos quais 25 são problemas que envolvem equações
de 1º grau e 14, de 2º grau. No segundo livro encontramos 35 problemas. O mais
famoso dos problemas deste livro é o de número 8. Foi em uma cópia do livro
Arithmetica, nas margens desse problema de número 8, no qual se achavam descritas as
infinitas soluções da equação pitagórica que Pierre de Fermat (1601 - 1665) escreveu:
"Por outro lado, é impossível separar um cubo em dois cubos, ou uma biquadrada em
duas biquadradas, ou, em geral, uma potência qualquer, exceto um quadrado em duas
potências semelhantes. Eu descobri uma demonstração verdadeiramente maravilhosa
disto, que todavia esta margem não é sufucientemente grande para cabê-la." Esta
afirmação, conhecida como o Último teorema de Fermat, só foi demonstrada em 1995,
pelo matemático inglês Andrew Wiles.

Já o terceiro livro contém 21 problemas. No problema 19 deste livro, pela primeira vez,
recorre se à geometria para obter sua solução. O livro quatro contém 40 problemas. A
maioria deles trata dos números cúbicos. Como os gregos não conheciam as fórmulas da
equação cúbica, a seleção dos dados de Diofanto faz com que se chegue a uma solução
aceitável deste tipo de equação. O quinto livro consta de 30 problemas, dos quais 28 são
de 2º grau e 2 de 3º grau. O sexto e último livro contém 24 problemas que trazem a
resolução de triângulos retângulos de lados racionais

11
A contribuição mais conhecida de Diofanto é ter introduzido uma forma de
representar o valor desconhecido em um problema, designando-o como arithmos,
de onde vem o nome “aritmética”. Uma das contribuições mais significativas deste
trabalho diz respeito às notações: são introduzidas algumas abreviaturas para designar
quantidades e operações, iniciando o que viria a chamar-se "álgebra sincopada". (Os
historiadores distinguem, em geral, três períodos no desenvolvimento da álgebra:
álgebra retórica, em que tudo é explicado por palavras; álgebra sincopada, na qual se
usam algumas abreviaturas e álgebra simbólica).

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BIBLIOGRAFIA

http://www.infoescola.com/geometria-plana/
http://www.coladaweb.com/matematica/geometria-euclidiana
http://www.vestibulandoweb.com.br/matematica/teoria/geometria-euclidiana.asp

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CONCLUSÃO
Vemos que em lógica, o sistema axiomático é uma forma de teoria dedutiva, construída
a partir de termos iniciais, e que foi desenvolvida por meio de regras de definição. Em
matemática, existe também um sistema axiomático, que é um conjunto de axiomas, que
podem ser usados para a derivação lógica de teoremas.Na lógica, axiomática é quando
um axioma, também chamado de postulado, é uma sentença que não foi provada ou
demonstrada, e mesmo assim é considerada como óbvia, é um consenso para poder
aceitar uma teoria.

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