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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E


REVESTIMENTOS

Alex Balestrini
Ana Lidia DallAgnol
Jeniffer L. Sartori

Chapecó - SC
2013
MATERIAIS BÁSICOS

 CIMENTO: Existem 5 tipos de cimento e 3 tipos de classes


dependendo da resistência à compressão. Cimento com adições
possuem como ponto negativo os elevados pontos de pega, e como
ponto positivo são resistentes aos ataques químicos.

 AGREGADOS: Compõem 70% da composição do concreto, eles


podem ser graúdos ou miúdos. O agregado miúdo afeta a
trabalhabilidade do concreto e o graúdo afeta as propriedades do
concreto endurecido. Proporcionam aumento da capacidade
estrutural e do módulo de elasticidade do concreto, redução de
custos.
ARMADURAS: São telas soldadas pré-fabricadas em formato
quadrado ou retangular fornecidas em painéis ou em rolos.
 FIBRAS: Servem para melhorar as características técnicas dos
materiais, elas já estão sendo muito utilizadas e podem ser de diversos
materiais como: poliéster, aço, sintética, polipropileno, nylon, vidro e
carbono.
A adição de fibras ao concreto substituem a armadura, devido seu alto
módulo de deformação, resiste aos esforços de tração, reduzindo os
índices de fissuração dos pavimentos, gerando um material de alta
ductibilidade e boa capacidade de distribuir os esforços.
Alguns tipos de fibras:
As fibras representam 0,25% do volume do concreto, elas são de materiais
de alta resistência e são misturadas ao concreto minutos antes da
execução do piso. Elas são utilizadas em pavimentos rígidos, pisos
industriais, projetados, áreas de piscinas, pré-moldados, argamassas,
tanques e reservatórios, entre outros. Porém deve-se observar a
distribuição homogênea das fibras nas placas de concreto.

Vantagens:

- Eliminação da etapa de colocação de armadura;


- Espaço de canteiro de obra e otimização dos espaços de estocagem dos
materiais;
- Simplificação do processo de concretagem;
- Quando utilização de alguns tipos de fibras, ocorre menos riscos de
patologias causadas por corrosão.
 SELANTES E MATERIAIS DE PREENCHIMENTO DE JUNTAS:

- Selantes: são pouco resistentes ao atrito e possuem objetivo fazer a


vedação das juntas dos pavimentos. Eles podem ser pré-moldados ou
moldados no local ( vazados a quente ou moldados a frio).

Pré-moldados: possuem forma definida e são fixados as juntas por meio


de adesivos. Os mais usados são de borracha sintética como neopreme.
Moldado no local: os a quente possuem baixo custo e são a base de
asfalto e alcatrão ou misturas de borracha moída. Os moldados a frio são
a base epóxi, poliuretano, silicone, polímero apropriado.

- Materiais de preenchimento de juntas: são resistentes ao atrito, mas


devem ser usadas em áreas limpas. São feitas de resina epóxi ou poli-
uréias.
Tipos de Pisos
Segundo Rodrigo Resende de Sá (2009), pisos industriais são

definidos como sendo elementos que estão continuamente apoiados

e que são dimensionados para suportar cargas diferenciais quanto à

intensidade e forma de atuação.

A execução do piso começa pelo desenvolvimento de um projeto

especifico, onde vai ser considerado vários fatores


Tipos de Pisos
Para cada situação de carregamento é imposto um tipo de piso
estrutural. Desta forma os pisos podem ser classificados das
seguintes formas:
De acordo com o reforço estrutural: Piso com armadura
distribuída; Piso estruturalmente armado;
Piso com fibras; Piso protendido
EXECUÇÃO DO PISO EM CONCRETO ARMADO

 Regularização do locar
 Nivelar
 Compactação
 Sub- base – Drenante
 Isolamento entre a sub-base e a camada de
concreto
FORMAS

· Possuir linearidade superior a 3 mm em 5 m.


Ser rígida o suficiente para suportar as pressões
laterais produzidas pelo concreto.
Ser estruturada para suportar os equipamentos
de adensamento, como réguas vibratórias.
·.
Deve ser leve para permitir o manuseio sem o emprego de
equipamentos pesados e prática para que a montagem seja
rápida e simples.

Os furos feitos para a colocação das barras de transferência


devem ter diâmetro que permita a remoção da fôrma com
facilidade, cuja tolerância de colocação é de ±25mm no plano
horizontal e ±12,5mm no vertical

Posicionamento das Armaduras

Armadura superior: Utilização de caranguejos, treliças,


distanciadores soldados.
Armadura inferior: distanciadores de plástico, 4 ou 5 por m²
Vídeo: Sistema Metálico para Concreto
Barra de Transferência

 Utilização na execução das juntas


 Feitas de aço CA 25
 Possuem bitolas de 10 a 32 mm
 Comprimento padrão de 50 cm

Amaradas em treliças,
espaçadores
Posicionada no meio da
separação entre as placas de
concretagem
Distanciadas a cada 30 cm
Metade da barra deve ser
engraxada
CONCRETAGEM DO PISO:

Em xadrez: o piso é concretado em forma de tabuleiro de xadrez como


mostra as etapas:

Em placas: é realizada a concretagem com o equipamento Laser Screed,


que espalha, adensa, controla o nivelamento e realiza parte do acabamento
superficial. As juntas são serradas posteriormente.
Em faixas: é o processo de concretagem mais utilizado e recomendado
nos dias atuais. O piso é concretado em faixas alternadas que depois
serão cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas
longitudinais e que os mecanismos de transferência de carga nas juntas
possam ocorer por intertravamento dos agregados.
Lançamento do Concreto
 O lançamento deve ocorrer de forma contínua;
 A altura de lançamento não deve ser maior a 2m;
 Pode ser lançado diretamente do caminhão betoneira dando
agilidade ao serviço.
 O uso de bombas do tipo lança proporciona maior versatilidade e
capacidade de lançamento.
 Devem ser acabados antes do início da pega.

Fonte: pavrio.blogspot.com
Adensamento
 O adensamento deve ser feito com régua vibratória;
 Nas laterais próximos as formas são recomendáveis o uso de
vibradores de imersão associados às réguas vibratórias.
Equipamento Laser Screed

A Laser Screed é uma régua


vibratória para execução de pisos e
pavimentos rígidos de concreto com
capacidade de produção de cerca de
2 mil m²/dia.
O equipamento executa
concretagens com espessura a
partir de 4 cm.

Vídeo: Laser Screed


Acabamento Superficial
O acabamento é feito com equipamentos mecânico ou manual.
A maioria dos equipamentos são simples e de baixo custo, os mais
conhecidos são o rodo de corte e desempenadeira metálica ou de
madeira.
O acabamento do piso requer mão-de-obra qualificada e uso de
materiais de qualidade para proporcionar maior qualidade do piso,
quer pelo aspecto técnico, ou pela visibilidade.
Primeira etapa: regularizar o concreto
A regularização do piso é feita para ter um bom desempenho de
planicidade. A ferramenta utilizada é o “rodo de corte”, este constituído
por uma régua de alumínio ou magnésio fixada a um cabo que possibilita a
mudança de ângulo.

Vídeo : Régua Vibratória


Desempenho mecânico do concreto
Tem a função de compactar a superfície, assim puxando a argamassa para
cima e os agregados grosso submersos na argamassa. Para execução desse
mecanismo é utilizado equipamentos chamados de desempenadeira
mecânicas com discos acoplados.
Alisamento Superficial
O alisamento final é feito com a desempenadeira mecânica só que com
lâminas mais finas, proporcionando o desempenho fino do concreto, a
primeira passada deve ser no mesmo sentido que o desempenho e a
segunda transversal a esta, sendo alternada nas operações seguintes.

Vídeo : Acabamento de Piso


Cura do Concreto
A cura é de grande importância, pois se não tiver sido feito de maneira
adequada pode ocorrer imperfeições na superfície.
Cura inicial: deve ser feita logo após as operações do adensamento, de
maneira indireta aplicando liquido retardador de evaporação.
Cura complementar ou cura úmida: a cura úmida está relacionada aos
fatores climáticos como calor, vento e umidade do ar.
Juntas de dilatação

As juntas permitem o movimento de retração


e compressão entre as placas sem a
ocorrência de fissuras. Nos pisos industriais
os detalhes construtivos das juntas ainda
apresentam elementos capazes de
redistribuir os esforços entre as placas.
As juntas podem ser classificadas em três
tipos.
Juntas de Construção
Junta Serradas
Vídeo: Cortadora de Piso, realização de junta.
Juntas de encontro
ADITIVOS:

São adições do concreto durante o preparo do mesmo com função de


melhorar as propriedades do material. As propriedades são: aumento
da trabalhabilidade ou plasticidade do concreto, redução da retração,
reduzir o consumo de cimento, acelerar ou retardar o tempo de pega,
aumento da durabilidade entre outras.

Para sua utilização no concreto e obtenção de um melhor resultado


deve haver uma compatibilidade entre os aditivos e os componentes
do concreto.
Os aditivos podem ser:

• Retardadores;
• Impermeabilizantes;

• Aceleradores;
• Incorporadores de ar;

• Plastificantes; • Expansores.

• Superplastificantes;
Revestimentos para pisos de concreto

Revestimentos são camadas finas usados em casos


específicos nos pisos como elemento de reforço e proteção,
tem o objetivo de aumentar a vida útil e diminuir o custo
com manutenção.
Embora existam vários tipos de composição as principais
bases químicas que constituem o revestimento são
poliméricas e cimentícias.
As poliméricas podem variar sua espessura de 0,1mm á 6mm
dependendo das características finais a ser obtidas. Já as
cimentícias têm espessura variável de 2mm á 150mm.
Os sistemas de aplicação, são classificados como
pintura, autonivelantes, multicamadas ou
argamassados / espatulados.
Pintura: constituído como pintura de alta ou baixa
espessura.
Autonivelantes: constituído por uma polimérica
com uma pequena quantidade de carga mineral e
de consistência fluida.
Multicamadas: constituído por uma matriz
polimérica com posterior incorporação de carga
mineral cuja a aplicação é feita em camadas
subsequentes.
Argamassado/ Espatulado: constitui por uma
argamassa polimérica com grande quantidade de
carga mineral
CONCLUSÃO
A construção de pisos de concreto é uma opção cada vez mais
utilizada. Os aditivos, e revestimentos usados de maneira correta dão mais
resistência durabilidade e características ao piso.
Independente da utilização final cada piso vai ter cuidados especiais
e manutenções atendendo as orientações do fabricante e da norma NBR
6118.
Se a execução do piso de concreto armado for feita de maneira
correta e usado o revestimento adequado para a utilização do mesmo, o piso
tem uma longa vida útil.
REFERENCIAS

ABESC. Aditivos para concreto. Disponível em: <


http://www.abesc.org.br/assets/files/ pricipios-basicos.pdf > Acessado dia 15 de
março de 2013
ABESC. Manual do concreto Dosado em Central. Disponível em:
<http://www.abesc.org. br/pdf/manual.pdf > Acessado dia 15 de março de 2013
CHODOUNSKY, M. A.; VIECILI, F. A. Pisos Industriais de Concreto: Aspectos Teóricos e
Executivos. São Paulo, Reggenza, 2007
FREITAS JR, José de Almendra. Aditivos para Concreto. UFPR, 2012.
OLIVEIRA, Paulo S. F. Principais tipos de RAD para pisos. Revista Pisos Industriais 4°
Ed. SP 2003.
REVESTIMENTOS de Pisos. Disponivel em : <http://www.polipiso.com.br> Acessado
dia 08 de março de 2013.
RODRIGUES, Públio Pena Firme et al. Manual Gerdau De Pisos Industrais. São
Paulo: Pini, 2006.
RODRIGUES, Públio Pena Firme, CASSARO, Cairo Frascino. Pisos Industriais De
Concreto Armado, 1998.

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