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“0 préprio nome de <>, que significa <>, desviado do seu sentido original, tornou-se sinénimo de possuidor de um falso saber, ndo procurando sendo enganar, e fazendo, para isso, um consideravel uso do paralogismo. Aristételes, seguindo o veredicto do seu mestre Plato, chamaré sofista <>, e 0 <<> serd sinénimo de falso raciocinio. “No s6 0 préprio nome de <> foi desacreditado, mas ainda demasiadas vezes se expuseram teses mestras dos Sofistas apenas de acordo com a refutac3o operada pelo platonismo; deste modo, a imagem da sofistica apareceu-nos através, de uma distorcdo, em que os Sofistas figuram como os eternos vencidos de antemao, que, se existem, é por terem errado. “0s Sofistas possuem, como veremos, personalidades e doutrinas muito diferentes. Quais s30, portanto, os tragos comuns ‘que Ihes proporcionam uma denominacio semelhante? Talvez um determinado numero de temas, como ointeresse prestado 2 problemas sobre a linguagem, 3 pioblemética das relacSes entre a natureza e a lei, por exemplo. Mas nao ¢ isto o mais, importante. A semelhanca que une estas individualidades distintas est antes num momento histérico e num estatuto social.” ROMEYER-DHERBEY, G., Os Sofistas, Trt : Joo Amado, Lisboa: Edicbes 70, 1986, pp. 9-10 “0 Tratodo do Néo-Ser visa pér em questo a ontologia eledtica e agarra-se aos enunciados fundamentais do Poema de Parménides: <> e <<é a mesma coisa pensar e ser>>. A particularidade da critica de Gorgias ¢ que ‘do se situa no exterior da doutrina contestada, mas desenvolve-se no préprio interior da ontologia, aplicando-the os principios respectivos e pegando-ihe, por assim dizer, na polavra. |..| ublinhar que o empreendimento de Gérgias €critico permite-nos compreender que ele n3o constitul, como se disse muitas vezes, um nilismo integral. Gorgias no quer provar ue nada existe; quer demonstrar a inutilidade do ser parmenidiano, e © que fica arruinado com isto tudo é 2 ontologia, Contologia ruinosa porque se autodestr6i quando vai até a0 fim de si mesma, Gérgias elabora simplesmente um quadro das antinomias de Ont PE, reer OHP ROMEYER-DHERBEY, G., Os Sofistas, Trad.: Joo Amado, Lisboa: Edicbes 70, 1986, p. 39 “Muita tinta se derramou sobre a questo se isso era entendido como uma brincadeira ou como parédia, ou como uma séria contribuicdo & filosofia, mas é errado pensar que parSdia seja incompativel com intencdo séria. Mostrar a absurdidade da légicaeleata, © em particular de Parménides (2 absurdidade de argumentar a partir do, ‘é’ edo ‘no é” como tal), foi da maior importancia tanto para 0 senso comum como para a teoria da retérica. Gorgias dificilmente teria querido negar a’existéncia” de tudo no sentido em que o homem comum entende a existéncia; sua intencao era mostrar que pela espécie de argumentos que Parménides usou, era facil provar tanto 0 ‘ndo é’ como o 'é'. A inverso dos argumentos de Parménides, 6, sem duvida, divertida, lembrando um conselho de Gérgias aos seus alunos de ‘destruir a seriedade de um oponente pela risada, e sua risada pela seriedade’ (fr. 12)" GUTHRIE, W. K. C,, Os Sofistas, Trt . Jo8o Rezende Costa, S80 Paulo: Paulus, 2007, pp. 182-183 *Sexto conelui sua exposigSo anexando Gorgias a ceticsmo integral: seu raciociio demonstra, dele, que nfo existe critério de verdade.Jusfcada ou tendenciosa, essa opinio de SextoEmpirco fol acolhida pela maioria do histeiadores da flosofa; eles viram nestes paradoxos sobre o N&o-Ser, et. uma prova da falta de seriedade e conviceBo dos sofistas em geral aplicades fern se abrigaratris de argumentos desse tipo para modelar seus ensinamentos de acordo com 0 gosto de sua clentela Gérelas,entdo, em seu escrito, teria negado de uma sd ver o valor da ideia de realidade e o valor do conhecimento, ealém disso a possibildade de transmit a verdade por parte daquele que 2 descobrir; ¢ rsso que consistia o que ¢ chamado de nitlismo de Gérgias. Este nio teria temido negar com filasofo os fundamentos logics da arte de comunicar 0 pensament, na qual ele se destacava , também, da qual ele trava tantos lUcros. © eWairry dm gebSt'C%W 81 Colyreole Mas a tese do nihilismo radical parece satisfazer cada vez menos os historladores do présocratismo, Alguns, como Heinrich Gomperz, acreditam que [..] 0 escrito nao seria nada além de um jogo de retérica. O sofista quisera apenas mostrar que este €0 poder de sua arte, que ele pode até conceder um ar de.evidéncia as teses mais absurdas. [..] Contudo, ¢ Calogero, em seus estudos sobre o eleatismo, quem se pronunciou mais fortemente contra o pretendido nihilism integral de Gérgias. O estudioso italiano é daropinio que a posicio filoséfica a partir da qual Gérgias caminha para © ataque & doutrina parmenideana é muito parecida-com aquela de seu colega Protdgoras: Gorgias se baseia em um relativismo psicolégico, segundo 0 qual 0 conhecimento, longe de se confundir com o ser conhecido, n8o é sendo a ‘combinacio de dois elementos do qual um, fornecido pela percepedo, procede do exterior e 0 outro é a acdo do sujeito ele DUPREEL, E., Les Sophistes: Protagoras, Gorgias, Prodicus, Hippias, Neuchatel: 1948 (Traduco nossa) dee ‘ee a Ten cow. 0 ne i ‘ua A RAGAN OE Gen ewe FM ‘xe Pin ‘aa 0 ined ‘Ne Foe sian es: ssh ieee is (ohm \\ ee, énggg ETADNR DE tr coma aie amen oe PARA ‘rch : cas ec hati | (2a 1 ae NM POR Anca ONE NTN an coms ‘TNewTo NAO PODE ESTAR cara COM UMLUGAR QUE ND SER ABTESAD ME SIMS CASO CONTRA aS ca SSF LUGAR SHA NAR TINS HS ina Wn uns wo apc. me THeRWa ‘xo EMRE Se ADIL (QUE ELE. MAS NADA E MAIOR ‘UE O mn (63) ‘0 (7) Seaman ‘BAS. 0 EME MAD ‘SEO NAU-ENTE oe a at as CONE eva TEMPO KAD ‘CASO OWE O EME NAO ‘BISTIRA. O GUE £ amine at in “rm A siese ons ‘HEU COISAS SEBUNDO 0 UN 0 MULTPLD, ELD QUE. 0 wo esTRuoN TAMEEN SE DesTROND MULT (74) eA NOSTONCI O ‘OE 00M. Geese iad ‘om au 0 iE, A Ee SATA uA OE, PORCAUSADA STEN (5) SEMENIEE eSMO OME 0 NAO ENTE, NAD STEM ANGUS. MAS APES UM. SE STEW ANUS, No SKo 0 MESO SE SAD MESM, Ho sin aNaas. SENOD ASSENT ENAU-CNTE AD PODEM ENSTIR A ESHA TEMPO (75 D Fer SEAS COISAS PENSADAS NAD ‘SAID ENTES, 0 ENTE NAD E PENSADO [77] (CORRESPONDENCIA ENTRE ENTE 0 QUE € PENSADO. PARA QUE O ENTE SEA PARAUE ASCOSAS PENSADO € PRECISO QUE PENSADAS SEAAM ETE AQUILO QUE E PENSADD oa) Ma TE i SEJA ENTE, HAVENDO UMA eee CONTRARIOS E ADS CONTRARIOS OCORREM ISAS CONTRARLAS (0) ‘SE AS CISAS PENSADAS SAD EME, TODAS ELAS EXISTIRIAM A MANEIRA DUE -AUBUCH PENSASSE. CONTUDO,POOEMOS, PENSAREM UM HOMEM VON, MESH ‘NiO XSTNOD UM OMEN VOOR. ‘SENOD ASSIM, OUE PENSAMOS NAD SAD ENTE, LOG, OS ENTES NAO SAD PENSADUS (79), DEFINMDS AS OISAS VISTAS PFLAVISAD. "ANA QUE AS VEJAMOS SEM OUE POSSAMOS. CDUV-LAS.CONFIAMOS NA WOSSA ISAO, UA ESWA FORMA, SE OS ENTES SAO PENSADDS & PENSAMOS EM CARROS CORRENOG HO MAR DEVEMOS CONFI OUE WA CARROS CORRENDO NO MAR SEM VELUS. MASISSO ABSURDO (e-a2) ONAD-ENTE PODE SER PENSADO: UM EXEMPLO ISSO E QUE PENSAMOS EMCILA E QUIMERA, SE PENSAMOS 0 NAD-ENTE, (VENTE NAD € PENSADD. (80) Ofere OS ENTES SAD VISIVEIS, AUDIVEIS E SENSIVEIS. SENOO ‘QUE ISSO SUBSISTE NO EXTERIOR (77) APALAVRE E uILO PEL QUE ‘cOMURIcAMOS./10 IAMDS/MOSTRAM (0S AD OUTRO (83) PORQUE PALAYRA NAO ‘ND PEL UAL APREENOERIAMIS OS EMTS {SUBSSTENES) [4] POROUEA PLAYA PORE APALARA NA INDIAN OO TERIOR. As NTE NEMS TRHARI ENE ‘SO TERIOR WOIADNR "MESH FORA ME VISHEL "OAPALAVRAAPALARASE ADE AUDVEL ESE CONST A PARTI OAFORKA AD SETORKAIA RIVE, ‘CIM MUEASCISAS 04) TERRES Se APRESEATAN NS (85 SUBSITENTES (6) ISS, POE A UNGAR A OU, MAS 0 OUMED i APT A PAEREEPCONAR CORES DEAS PLURALDANES OOS ENE. FALAROE CORES AU CEG, 0 EXEMPLA, NAD FR, NMDA.

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