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INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS

Engenharia de Controle e Automação


Engenharia Mecânica

Componentes do Fluxo de Caixa


de Projetos de Investimento

Prof. Dr. Elder G. Domingues


Itens que compõem o Fluxo de Caixa do Projeto

• Fluxo de caixa esperados (ou projetados) x Fluxos de


caixa reais

Fluxo de caixa projetado: Todos os componentes do fluxo são


esperados e o investimento ainda não existe (fase de análise
do projeto);
Fluxo de caixa real: Projeto já se encontra em execução. Os
fluxos de caixa são levantados de acordo com as decisões
estratégicas e operacionais que são tomadas durante a vida
útil do projeto.
Obtenção do Fluxo de caixa de um projeto de investimento

VPL
R3 Rn
R2
Id = ???
0 1 2 3 n

D1
I

• Id = Taxa mínima de atratividade (TMA) ou taxa de desconto;


• Id = Custo Médio Ponderado de Capital da empresa (rWACC)
 Custo de Capital Próprio
 Custo de Capital de terceiros
Componentes de um Fluxo de Caixa sem
Financiamento:
Receita Bruta Operacional - Deduções = Receita Operacional Líquida
(ROL)

Receita Operacional Líquida (ROL) – Custos e Despesas Operacionais


= Lucro Bruto (EBITDA)

Lucro Bruto – Depreciação = Lucro Bruto Operacional (LBO)

Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –


Investimento Bruto – Variações na necessidade de Capital de Giro +
Valor Residual = Fluxo de Caixa do Projeto

Obs: Lucro bruto é usualmente chamado de EBITDA – Earning Before Interest,


taxes, Depreciation and Amortization
Componentes de um Fluxo de Caixa com
Financiamento:
Receita Bruta Operacional - Deduções = Receita Operacional Líquida
(ROL)

Receita Operacional Líquida (ROL) – Custos e Despesas Operacionais


= Lucro Bruto (EBITDA)
Lucro Bruto – Depreciação – Despesas Financeiras com
financiamentos (juros) = Lucro Bruto Operacional (LBO)
Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –
Amortização - Investimento Bruto – Variações na necessidade de
Capital de Giro + Valor Residual = Fluxo de Caixa do Projeto

Obs: Lucro bruto é usualmente chamado de EBITDA – Earning Before Interest,


taxes, Depreciation and Amortization
Componentes de um Fluxo de Caixa:
• Receita Bruta Operacional: Entradas de caixa provenientes da
venda de serviços e produtos oriundos do investimento. A maior
parte das variáveis de risco e incerteza estão presentes na
Receita Operacional. Exemplos de Receita Bruta Operacional
(RBO):
 Venda de produtos (indústria) ou mercadorias (comércio)
 Venda de energia elétrica de uma empresa de geração;
 Venda de créditos de Carbono;
 Venda de subprodutos como por exemplo, fertilizante
produzido durante o processo de digestão anaeróbia em
biodigestores, etc.
Receita Bruta Operacional - Deduções = Receita
Operacional Líquida
• Deduções: Tributos incidentes sobre a Receita Bruta
Operacional (RBO):
 PIS (Programa de Integração Social): percentual descontado da receita
bruta (0,65% de (RB). Fundo destinado a financiar o pagamento do seguro
desemprego.
 COFINS (Contribuição para Financiamento de Seguridade Social):
percentual descontado da receita bruta (3% de RB). Tributo destinado a atender
programas sociais do Governo Federal.
 ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de
competências estadual;
 IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de competência
federal;
 ISS (Imposto sobre Serviços), de competência municipal.
Receita Operacional Líquida (ROL) – Custos e Despesas
Operacionais = Lucro Bruto (EBITDA)
• Custos Operacionais:
 Custos de Operação e Manutenção (O&M Fixos e Variáveis)
 Custos Fixos: Independem do nível de produção e
vendas: aluguel, pagamento de empregados, valor da
demanda contratada de energia elétrica, mão de obra,
manutenção, seguros, etc.
 Custos Variáveis: São afetadas pelo nível de produção.
Ex: Custos de matérias primas, embalagens, fretes,
consumo de energia elétrica além do contratado, consumo
de água e de combustível, telefone, etc.
Receita Operacional Líquida (ROL) – Custos e Despesas
Operacionais = Lucro Bruto (EBITDA)

• Despesas Operacionais:
Despesas Variáveis: Vendas (Comissão de vendedores),
marketing, Despesas Financeiras com Desconto de
Duplicatas
 Despesas Fixas: Despesas Administrativas, Impostos
fixos (IPTU, Taxas diversas)
Lucro Bruto – Depreciação – Despesas Financeiras com
financiamentos = Lucro Bruto Operacional (LBO)
- Representa o resultado operacional do investimento. Conhecido como
EBITDA.

• Depreciação: Redução do valor do bem no tempo


 Não é uma saída de caixa;
 Incluída no fluxo de caixa porque reduz o lucro, promovendo benefício
fiscal para o projeto;
 Este benefício é uma entrada de caixa, daí sua inclusão como despesa
antes da apuração do lucro e sua devolução após feito o calculo do imposto

• Despesas Financeiras com financiamentos: juros pagos por


empréstimos realizados.
• Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –
Amortização - Investimento Bruto – Variações na necessidade de
Capital de Giro + Valor Residual = Fluxo de Caixa do Projeto

Impostos sobre o Lucro Operacional Bruto:


• Imposto de Renda (IR): incidente sobre o Lucro Operacional Bruto com
duas alíquotas, aplicáveis a faixas de lucro diferentes:
- Sobre o LBO até R$20.000,00 ao mês, R$240.000,00 ao ano, incide alíquota
de 15%;
-Sobre o excedente a R$20.000,00 do LBO ao mês, incide a alíquota de 10 %.

IR = alíquota 1 (15%) x faixa 1 de LBO (até R$20.000,00) + alíquota 2 (10%)


x faixa 2 do LBO (excedente a R$20.000,00)

• Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL): alíquota única incidente sobre


o Lucro Operacional Bruto (9% sobre LBO).
CSSL = %CSSL x LBO
Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –
Amortização - Investimento Bruto – Variações na necessidade de Capital
de Giro + Valor Residual = Fluxo de Caixa do Projeto
• Investimentos Brutos:
 Desembolsos na compra e na instalação de equipamentos e outros ativos
fixos a serem adquiridos no projeto;
 Custos com Fretes;
 Seguros;
 Treinamentos;
Caso o projeto envolva a venda de ativos velhos, o valor da venda e dos
impostos incidentes sobre a venda devem ser incluídos, no sentido de redução
do valor do investimento bruto . Assim:
Investimentos Brutos = Valor dos Ativos Fixos + Despesas com Frete +
Despesas com Seguro + Despesas com Treinamento – Alienação (vendas) de
Ativos já existentes – Impostos com venda de ativos já existentes.
• Capital de Giro: Reservatório de capital para garantir a
operação do projeto dentro do fluxo de caixa. Constitui-se de
capital disponível praticamente de imediato para resolver as
necessidades imediatas do projeto e garantir que se opere no azul o
tempo inteiro, sem precisar contrair empréstimos de curto prazo.
• Necessidade de Capital de Giro: Consiste na diferença entre as
contas operacionais do ativo (contas a receber dos clientes e
estoques) e aquelas do passivo ( contas a pagar a fornecedores,
salários e contribuições a pagar, impostos sobre Operações a
pagar, fretes a pagar, etc).
Necessidade de Capital de Giro (NCG) = Contas Operacionais do
Ativo – Contas Operacionais do Passivo
Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –
Amortização - Investimento Bruto – Variações na necessidade de Capital
de Giro + Valor Residual = Fluxo de Caixa do Projeto

• Valor Residual: Diferença entre o valor contábil do projeto no


ultimo ano e o valor de mercado do empreendimento.

Fluxo de Caixa do Projeto = Lucro Bruto Operacional –


Imposto sobre o lucro + Depreciação – Amortização -
Investimento Bruto – Variações na necessidade de Capital
de Giro + Valor Residual
Exemplo: :Suponha um projeto de aquisição de frota de automóveis de
passageiros, cujas projeções de receita bruta operacional são conforme
mostrado na tabela abaixo:
Valor do Investimento na data zero: $170 Mil

Ano Receita Bruta Operacional (RBO) - ($ Mil)


0 -

1 1.200

2 1.200

3 1.500

4 1.500

5 1.500
- Deduções: 8% impostos (PIS/PASEP e Cofins); - Vida útil: 5 anos;
170.000
- Depreciação Linear:  34.000 - Alíquota de Imposto: 35 %
5
- Custos e Despesas Operacionais (CDO): 60 % RLO

Ano RBO Deduções RLO CDO Depreciação


($Mil) ($Mil) ($Mil) ($Mil) ($Mil)
0
1 1.200 -96 1.104 -662,40 -34

2 1.200 -96 1.104 -662,40 -34

3 1.500 -120 1.380 -828,00 -34

4 1.500 -120 1.380 -828,00 -34

5 1.500 -120 1.380 -828,00 -34


Ano RBO Deduções RLO CDO Depreciação Lucro Bruto
($Mil) ($Mil) ($Mil) ($Mil) anual ($Mil) Oper. ($Mil)
0
1 1.200 -96 1.104 -662,40 -34 407,60

2 1.200 -120 1.104 -662,40 -34 407,60

3 1.500 -120 1.380 -828,00 -34 518,00

4 1.500 -120 1.380 -828,00 -34 518,00

5 1.500 -120 1.380 -828,00 -34 518,00


Componentes de um Fluxo de Caixa sem financiamento:

Receita Bruta Operacional - Deduções = Receita Líquida Operacional

Receita Líquida Operacional – Custos e Despesas Operacionais


= Lucro Bruto (EBITDA)

Lucro Bruto – Depreciação = Lucro Bruto Operacional (LBO)

Lucro Bruto Operacional – Imposto sobre o lucro + Depreciação –


Investimento Bruto – Variações na necessidade de Capital de Giro + Valor
Residual = Fluxo de Caixa do Projeto

Obs: Lucro bruto é usualmente chamado de EBITDA – Earning Before Interest,


taxes, Depreciation and Amortization
Necessidade de Capital de Giro (NCG) = Contas Operacionais
do Ativo – Contas Operacionais do Passivo

Para o exemplo em questão, estão previstas as seguintes


contas operacionais:
 Estoques: 3% da RLO;
 Contas a receber de Clientes: 20% da RLO;
 Contas a pagar a Fornecedores: 12% da RLO;
 Salários e Contribuições: 5% da RLO;
 Impostos sobre Operações: 3% da RLO.
Necessidade de Capital de Giro (NCG) = Contas Operacionais
do Ativo – Contas Operacionais do Passivo

Ano RLO Estoques Clientes Fornecedores Salários Impostos NCG


($mil) (3% RLO) (20% RLO) (12% RLO) (5% RLO) (3% RLO) ($mil)

0 0,00
1 1.104 33,12 220,80 132,48 55,20 33,12 33,12

2 1.104 33,12 220,80 132,48 55,20 33,12 33,12


3 1.380 41,40 276,00 165,60 69,00 41,40 41,40
4 1.380 41,40 276,00 165,60 69,00 41,40 41,40

5 1.380 41,40 276,00 165,60 69,00 41,40 41,40


Ano NCG Variações NCG
($mil) ($mil)

0 0,00 0,00
1 33,12 -33,12 Soma dos desembolsos deve
2 33,12 0 ser igual à soma dos
3 41,40 -8,28 ingressos de capital de giro!
4 41,40 0,00
5 41,40 41,40

•Ano Inicial: Não há incremento na Necessidade de Capital de Giro;


•Ano 1: Projeto passará a demandar 33,12 de capital de giro;
•Ano 3: Novo incremento da necessidade de capital de giro igual a 8,28;
• Último ano: vence o tempo de vida útil do projeto e os recursos do NCG são
devolvidos à empresa proprietária do projeto
Cálculo do Valor Residual do Projeto:

Apuração do Valor Residual $Mil


Valor do Investimento: 170,00
Valor de venda dos ativos: 42.50
( - ) Valor contábil dos ativos: 0,00
( - ) Despesas de Vendas dos ativos: -3,40
= Ganho de Capital: 39,10
( - ) Impostos sobre ganho de Capital (37 %) -14,47
= Valor Residual: 24,63
Impostos: Imposto de Renda (25% LBO) + Contribuição Social (12% LBO)

Ano LBO Impostos Depreciação Variação Valor Fluxo de


($Mil) NCG Residual Caixa
0 -170

1 407,60 -150,81 34,00 -33,12 257,67

2 407,60 -150,81 34,00 0,00 290,79

3 518,00 -191,66 34,00 -8,28 352,06

4 518,00 -191,66 34,00 0,00 360,34

5 518,00 -191,66 34,00 41,40 24,63 426,37

Para uma taxa de desconto de 15 % a. a., o VPL do projeto é


de $ 923 mil. Calcular a TIR, Payback, IL e VAE.
ANÁLISE DA VIABILIDADE
ECONÔMICA DE UM
PROJETO INDUSTRIAL
Terminologia Usual em Custos Industriais:
Gasto: conceito amplo que significa sacrifício financeiro de uma
maneira geral. Engloba, o investimento, custo, despesa e perda.

Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de


benefícios atribuíveis a futuros períodos. Cita-se como exemplo:
Estoques, Aplicações, máquinas e equipamentos, construções civis,
marcas e patentes, ações de outras empresas.

Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de


outros bens ou serviços. Ex: consumo de matérias primas na
produção, salário dos empregados da área de produção, energia
elétrica usada na produção, depreciação de máquinas da produção.
Despesa: Gasto relativo a bem ou serviço consumidos
para obtenção de receitas. Ex: salários da administração
geral, comissão de vendedores.

Perda: gasto com bem ou serviço consumidos de forma


anormal e involuntária. Ex: valor dos danos provocados
por incêndios ou enchentes, obsoletismo de estoques,
gasto com mão de obra durante uma greve, refugos
anormais, unidades defeituosas.

Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem


ou serviço.
Classificação do Investimento:

a) Fixo: Composto por equipamentos, terrenos,


construções civis, instalações industriais, móveis, etc.

b)Giro: É o capital de giro necessário para por em


marcha a empresa, ou seja, disponibilidades, estoques,
e os recursos necessários para sustentar as vendas a
prazo. Ao final da vida do projeto estima-se o valor
residual de venda do investimento fixo e considera-se o
desativamento do capital de giro como uma entrada de
caixa.
RENTABILIDADE DO EMPREENDIMENTO
E DO ACIONISTA

- A TIR do empreendimento considera o capital total investido


no projeto, como se fosse utilizado apenas capital próprio, ou
seja, obtêm-se a rentabilidade total do investimento.

- A rentabilidade do acionista é calculada considerando as


prestações (financiamentos) como saídas de caixa onde elas
efetivamente ocorrem. Neste caso utiliza-se, para o cálculo da
TIR do acionista, o investimento efetuado pelos proprietários.
Fluxo de Caixa do
Empreendimento:

Valor do Investimento (recursos Próprios)

Fluxo de Caixa do Acionista:

Liberação do
Financiamento
Valor do Investimento
Exemplo: Determine as taxas internas de retorno do
empreendimento e do acionista de um projeto de uma fábrica de
cimento que apresenta as seguintes características:
-
Plano de Pagamento do Empréstimo – Sistema SAC
Valores em $ 1000
Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
Período SDk Ak Jk Tk
0 1.100,00 - - -
1 1.100,00 - 110,00 110,00
2 1.100,00 - 110,00 110,00
3 880,00 220,00 110,00 330,00
4 660,00 220,00 88,00 308,00
5 440,00 220,00 66,00 286,00
6 220,00 220,00 44,00 264,00
7 0 220,00 22,00 242,00
Total 1.100,00 1.650,00 1650,00
-
Resultado sem Financiamento:

VPL =

TIR =

Resultado com o Financiamento:

VPL =

TIR =

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