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O que é Ginástica Artística

A Ginástica Artística (Olímpica) é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins
competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. O termo ginástica origina-se do grego
gymnádzein, que significa “treinar” e, em sentido literal, “exercitar-se nu”, a forma como os gregos praticavam os
exercícios.

Surgimento da Ginástica Artística

Foi na Grécia que a ginástica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando-se uma atividade de fundamental
importância no desenvolvimento cultural do indivíduo.
Os exercícios físicos eram motivo de competição entre os gregos, prática que caiu em desuso com o domínio dos
romanos, mais afeitos aos espetáculos mortais entre homens e feras.
Durante a sangrenta Idade Média, houve um desinteresse total pela ginástica como competição e o seu aproveitamento
esportivo ressurgiu na Europa apenas no inicio do século XVIII. Foram então criadas a escola Alemã (caracterizada
por movimentos lentos e rítmicos) e sueca (à base de aparelhos). Elas influenciaram o desenvolvimento do esporte, em
especial o sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), o Turnkunst, matriz
essencial da ginástica olímpica hoje praticada.
A ginástica faz parte das olimpíadas desde as competições de Berlim(1936) quando foram criadas as categorias
masculina e feminina, individual e por equipe. A cada dois anos realizam-se campeonatos mundiais. Na Ginástica
Olímpica Feminina, podem participar desses campeonatos e das Olimpíadas ginastas de 16 anos de idade ou mais.

Na história dos jogos olímpicos, destaca-se o desempenho das ginastas femininas, como a soviética Olga Korbut,
medalha de ouro em Munique(1972), e a romena Nadia Comaneci, em Montreal (1976). Aos 14 anos, Comaneci
obteve quatro vezes a nota dez do júri, alcançando ouro nos exercícios individuais, nas barras assimétricas e na trave
de equilíbrio.

A Ginástica Artística no Brasil

No Brasil, a ginástica surgiu no início do século XIX, trazida por imigrantes europeus, em geral mestres de dança. As
aulas de dança foram o primeiro passo para a prática de ginástica. Os homens, na mesma época, faziam ginástica no
Exército, com base em princípios da ginástica sueca.
A primeira participação do Brasil no esporte em uma Olimpíada foi em Moscou-1980, com Claudia Magalhães e João
Luiz Ribeiro. Em Los Angeles-1984, Gerson Gnoatto e Tatiana Figueiredo, que terminou na 27º colocação,
representaram nossa ginástica. Luisa Parente, que ganhou os Jogos Pan Americanos de 1991, também participou das
Olimpíadas de 1988 e 1992; No masculino, Guilherme Saggese Pinto terminou em 89º lugar em Seul, enquanto Marco
Antônio Monteiro ficou com 84º posição nos jogos de Barcelona. A ginasta Soraya Carvalho conseguiu se classificar
para as Olimpíadas de Atlanta-1996, mas não pode competir devido a uma lesão no tornozelo
Nos Jogos de Sydney, em 2000, o Brasil conseguiu levar, pela primeira vez , duas ginastas às Olimpíadas(Daniele
Hypólito e Camila Comin). Daniele Hypólito entrou para a história da ginástica brasileira ao obter no Campeonato
Mundial de 2001, em Ghent, a 1ª medalha de prata por aparelhos, no solo. Em 2003, a ginasta Daiane dos Santos entra
para a história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher a conseguir uma medalha de ouro individual.
Ela obteve esse feito no Campeonato Mundial em Anaheim, nos EUA, ao sagrar-se campeã na prova de solo, e pela
primeira vez o Brasil consegue classificar uma equipe completa no feminino para os Jogos Olímpicos. Diego Hypólito
entra para a história da ginástica ao tornar-se campeão mundial de solo, em Melbourne, na Austrália em 2005, e vice-
campeão no ano seguinte em Aahrus, na Dinamarca.
E a ginasta Jade Barbosa conseguiu mais uma façanha para a ginástica brasileira, elevando o nome do Brasil ao
cenário internacional, conquistando a medalha de bronze no individual geral, no Campeonato Mundial, em Stuttgart,
2007, uma das provas mais difíceis, pois a ginasta tem que ser excelente nos quatro aparelhos.
Neste mesmo evento, Diego Hypólito sagrou-se bi-campeão na prova de solo masculino, e a equipe feminina, além de
conquistar o respeito das grandes potências da ginástica internacional, conseguiu o feito histórico de se classificar em
5º lugar na final por equipes, o melhor resultado já obtido em toda história da ginástica brasileira.
Modalidades

A ginástica artística (olímpica) baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos. Para os homens, as provas
são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, cavalo sem alças,salto sobre a mesa, argolas e solo. As mulheres
disputam exercícios de solo(com fundo musical) salto sobre a mesa (1,25 m de altura), paralelas assimétricas(de 2,50
m e 1,70m de altura), e trave de equilíbrio(de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento).

Provas Masculinas

Barra Fixa
É feita com aço polido, tem 2,4m de comprimento por 2,8cm de diâmetro e fica a 2,5m de altura em relação ao solo.
Diferentes exercícios são feitos de forma contínua nesse aparelho principalmente à base de balanço (oscilação) e
retomadas.
Barras paralelas
São duas barras de madeira (ou fibra) com 3,50m de comprimento, colocados a uma distância que varia de 42cm a
52cm uma da outra, a uma altura de 1,95m. Os exercícios nas paralelas combinam diversos movimentos, mas
principalmente largadas e balanços.
Cavalo com alças
É um aparelho coberto de couro, com 1,60m de comprimento, 35cm a 37cm de largura e 1,10 de altura, com duas
alças de madeira de 12cm de altura colocadas a uma distância de 40cm a 45cm uma da outra. O ginasta, seguro nas
alças, faz movimentos contínuos de balanços circulares, de tesoura e com as pernas juntas (volteio).
Cavalo sem alças
É o mesmo aparelho anterior, com quatro diferenças: retiram-se as alças, aumenta-se a altura para 1,3m, apresenta-se
um trampolim ou uma cama elástica diante do cavalo, onde apóia-se as mãos para saltar e terminar em posição firme
sobre um colchão posto a frente deste. Atualmente, as competições internacionais utilizam de uma plataforma de salto
(Pégasus) com outras especificações, e que é também utilizado na ginástica feminina, em substituição ao cavalo sem
alças.
Salto sobre a mesa
Os saltos são executados a partir de uma corrida prévia de 25 metros com chamada a dois pés no trampolim e um curto
apoio das mãos na mesa de saltos, o ginasta realiza uma série de rotações. Conclui-se com uma recepção equilibrada.
Argolas
São aros de madeira ou de fibra de vidro, com 18cm de diâmetro externo, suspensas por correias de uma altura de
5,5m, elas mesmas a 2,5m do solo, e 50cm de distância entre si. A prova combina movimentos de impulso, força e
flexibilidade.
Ginástica de solo
Os exercícios são executados numa área quadrada, recoberta por um tatame quadrado de 12m x 12m, com mais 01
metro de faixa de segurança, em feltro ou outro material semelhante. A apresentação da série deve durar entre 50 e 70
segundos. Os exercícios exploram velocidade, flexibilidade, força e equilíbrio na execução de saltos, giros e provas de
elasticidade.

Provas Femininas

Solo
Prova que combina dança com movimentos acrobáticos. As apresentações têm duração entre 70 e 90 segundos e a
ginasta deve sempre utilizar toda a área do tablado. A área do tablado é de 12 metros X 12 metros.
Salto sobre a mesa
A atleta corre e se impulsiona a partir de um pequeno trampolim até a mesa. A partir da impulsão, a ginasta aproveita a
fase aérea para fazer movimentos específicos do esporte. Quando volta ao solo, seu corpo deve se desequilibrar o
menos possível. A mesa tem altura de 1,25 metros, comprimento de 1,63 metros e largura de 0,35 metros.
Paralelas Assimétricas
As barras assimétricas são paralelas e colocadas sobre suportes. A largura de ambas as barras é semelhante, com
2,40m. A barra menor é ajustável e pode ficar de 1,4m a 1,6m do solo. A outra tem altura de 2,20m a 2,30m. Elas
devem estar afastadas uma da outra em pelo menos 1,00m. Neste aparelho predominam exercícios de suspensão e vôo
e são utilizados como posição passageira os movimentos de apoio. A ginasta deve trocar de barras, girando e
executando movimentos elegantes e harmônicos.
Trave de Equilíbrio
A atleta pode iniciar os exercícios na trave de equilíbrio, parada ou correndo. A trave é de madeira forrada com
espuma e coberta com couro ou vinil. Tem 5m de comprimento por 10cm de largura e fica a 1,2m do solo. A
apresentação pode durar de 70 a 90 segundos e deve incluir movimentos em toda a extensão do aparelho.

Julgamento e pontuação

Os exercícios de cada ginasta são avaliados por um Painel de Árbitros (Painel A e B). A principal função do Painel A é
avaliar o valor máximo do conteúdo do exercício, que é a Nota A. Ela compreende: Valor de Dificuldade: são
considerados os 9 elementos de maior dificuldade mais a saída (nas paralelas e solo). Na trave são considerados os 8
elementos de maior dificuldade mais o giro e a saída. Esses elementos estão codificados de A (0,10 – elementos mais
simples) a G (0.70 – elementos mais complexos).
Requisitos de Grupos de Elementos: São 05 (cinco) valendo 0.50p. cada um
Valor de Ligação: É obtido através de combinações únicas e de alto grau de dificuldade de elementos nas paralelas,
trave e solo.
A principal função do Painel B é avaliar as falhas de execução e apresentação artística, que ocorrem durante o
exercício.
A Nota B compreende as deduções por falhas de execução e apresentação artística. Para calcular a Nota B, soma-se o
total de deduções de execução e apresentação artística, e subtrai-se de 10.0p.
Cálculo da Nota Final:
Nota A + Nota B = Nota Final
Todas as informações referentes à avaliação dos exercícios estão contidas no Código de pontuação da FIG, que rege a
arbitragem internacional, e que tem a validade de um ciclo olímpico.
O que é Ginástica Rítmica

Segundo a Federação Internacional de Ginástica, órgão que rege a ginástica mundial, a Ginástica Rítmica é uma arte
dinâmica, criativa, natural, orgânica com movimentos de características próprias diferentes de outras escolas de
expressão corporal.
A GR ou GRD, como também é chamada, é uma modalidade essencialmente feminina, praticada a mãos livres e com
aparelhos ( corda, arco, bola, maças e fitas ); em competições individuais e de conjunto; sua beleza plástica, graça e
elegância, formam uma junção harmoniosa de movimentos e ritmo.

Surgimento da Ginástica Rítmica

A Ginástica Rítmica é praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial. Ao seu surgimento não possuía um nome
determinado, nem regras especificas. Algumas escolas que tinham a Ginástica Artística em sua grade curricular
inovavam os exercícios tradicionais, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido
à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.
Em 1961, alguns países do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade. No ano
seguinte, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a Ginástica Rítmica com um esporte. A partir de
1963 começaram a ser realizados os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela FIG. A maior parte
dos aparelhos utilizados atualmente na prática da Ginástica foram introduzidos neste campeonato.
Em 1984, a Ginástica Rítmica foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos Olímpicos
daquele ano. No entanto, as melhores ginastas do mundo, provenientes dos países do Leste Europeu, não participaram
da competição devido ao boicote liderado pela ex-União Soviética. Assim a primeira medalha de ouro olímpica do
esporte ficou com a canadense Lori Fung.

A Ginástica Rítmica no Brasil

A Ginástica Rítmica foi introduzida no Brasil pela professora Ilona Peuker, da Hungria, que chegou na Cidade do Rio
de Janeiro na década de 1950, quando ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta professora formou
a primeira equipe competitiva de Ginástica Rítmica chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande
sucesso devido a experiência e participação ativa da professora na ginástica internacional.
O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de Ginástica Rítmica com uma ginasta daquele
grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou
o Brasil em campeonatos internacionais e Gimnastradas, tendo conseguido o 13º lugar no Campeonato Mundial de
Ginástica Rítmica em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando exercícios de Conjunto. As componentes
daquela equipe posteriormente difundiram a Ginástica Rítmica pelo Brasil.

Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no ano de 1978, esta modalidade começou a
evoluir devido ao apoio recebido, resultando na classificação de ginastas para disputarem Jogos Olímpicos: a ginasta
Rosane Favilla foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em 1984, Los Angeles, USA, com exercícios
individuais. Em 1988, na Olimpíada se Seul, Coréia, a ginasta Marta Cristina Schonhorst esteve presente realizando
exercícios individuais.

O crescimento da CBG, o apoio das entidades governamentais ao esporte e o exaustivo trabalho de ginastas e técnicas,
levaram a um grande crescimento da Ginástica Rítmica, possibilitando a equipe Brasileira alcançar a vitória em três
Pan-americanos, nos exercícios de conjunto: Winnipeg, Canadá, em 1999, classificando o Brasil para a Olimpíada de
Sydney, na Austrália; Santo Domingo, República Dominicana, em 2003, classificando o Brasil para a Olimpíada de
Atenas na Grécia; Rio de Janeiro, Brasil, em 2007, classificando o Brasil para as Olimpíada de Pequim, na China. Nas
duas Olimpíadas com a participação da equipe brasileira de Conjunto – Sydney e Atenas – o Brasil foi finalista,
obtendo o resultado de 8º lugar.

Nos exercícios individuais destaca-se o resultado de 3º lugar no aparelho Maças, obtido pela ginasta Taiane
Montovanelli no Pan-americano de Santo Domingo e o resultado de 3º lugar no aparelho Arco obtido pela ginasta Ana
Paula Sheffer no Pan-americano do Rio de Janeiro.
Aparelhos e Regras da Ginástica Rítmica

A Ginástica Rítmica conta com aparelhos para execução dos movimentos, seguidos de regras para cada um. Os
aparelhos utilizados nessa modalidade são:

Corda
A corda pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício
corporal predominante no aparelho corda é o salto. Existem diversos exercícios obrigatórios que incluem balanços,
círculos, enrolar e desenrolar a corda, atirar ou receber a corda. As ginastas podem ainda saltar através da corda aberta
ou dobrada de diferentes formas.

Arco
O arco mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gramas. Não existe um exercício corporal predominante
para o aparelho Arco. Deve haver um equilíbrio entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade
e ondas. Os passos a serem executados com o arco são os saltos, as rotações, atirar e apanhar o arco. As manobras que
podem ser consideradas mais difíceis e passivas de receber bônus são a projeção do arco a uma altura elevada e
apanhá-lo de uma forma original e diferente.

Bola
A bola deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gramas no mínimo e ser de borracha. O exercício
corporal predominante do aparelho Bola é a flexibilidade e ondas. A bola não pode ser agarrada, apenas sustentada
com a mão, o que significa que são necessários movimentos mais graciosos como rodá-la, segurá-la para fazer passar
sobre ou sob o corpo da ginasta e atirá-la para o ar.

Maças
Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 gramas, no mínimo, cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm,
no máximo, na cabeça e poderá ser de madeira ou material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho
maças é o equilíbrio. Os movimentos mais freqüentes neste exercício são as rotações, atirar as maças ao ar ou passá-las
de mão em mão e movimentá-las de forma rítmica para acompanhar a música.

Fita
A fita deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 gramas. A largura da fita é de 4 a 6 cm e o material pode ser de cetim de
qualquer qualidade. O estilete onde prende a fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no máximo 1
cm de diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o pivot. O exercício com fita proporciona um
espetáculo bastante bonito quando a ginasta a agita de modo a formar diferentes padrões e figuras. Existe uma regra
importante neste aparelho que é a obrigatoriedade da constante movimentação da fita.

Grupos
Num grupo, os seus cinco elementos devem trabalhar de forma unida e coesa, pois a pontuação final depende não só
do desempenho individual, mas também da prestação de todas em conjunto. O tipo de elementos que devem ser
executados nestes exercícios são semelhantes às prestações individuais, com a exceção das trocas de aparelhos, que
abrem um vasto leque de combinação de movimentos.
Cada grupo deve competir com duas rotinas diferentes, sendo uma delas com todos os aparelhos iguais e a outra com
diferentes aparelhos combinados.

A ordem dos exercícios é decidida pela Federação Internacional de Ginástica. Para os Jogos Olímpicos essa ordem é
corda, bola, maças e fita e para as outras competições de ginástica rítmica é corda, arco, bola, maças e fita.
Pontuação

O resultado base para cada exercício é de 9.6 pontos, aos quais podem ser descontados pontos devido a faltas ou
acrescidos bônus para exibições excepcionais. Nas competições por grupos, a pontuação base é 19.20, sendo a
pontuação máxima 20 pontos.
Cada exercício deve incluir 4 elementos de dificuldade B e 4 elementos de dificuldade A. Nas finais são exigidos
também elementos de maior dificuldade, C e D, um dos quais deve ser executado com a mão esquerda. A totalidade do
solo (tablado) deve ser utilizado durante o exercício, e os elementos devem fluir na coreografia e não seguir-se apenas
uns aos outros.

Faltas
Existem diversas faltas que podem ser cometidas ao longo do exercício e que vão condicionar a pontuação. Algumas
delas são:
- falta de unidade no exercício;
- falta de equilíbrio entre os diversos elementos;
- utilizar os aparelhos apenas como decoração e não como parte integrante dos elementos;
- música inadequada, com pausas prolongadas ou com um final brusco;
- falta de variedade nos elementos executados, nos movimentos do corpo ou nas transições;
- começar o exercício sem contato com o aparelho.

Bônus
O acréscimo de pontos pode advir de diversos fatores, nomeadamente:
- originalidade da coreografia;
- acompanhamento musical;
- desempenho excepcional por parte da ginasta.
O que é Ginástica para todos

“Essa é uma modalidade bastante abrangente que, fundamentada nas atividades ginásticas como (Gin. Artística, Gin.
Rítmica, Gin. Acrobática, Gin. Aeróbica e Gin. de Trampolim), valendo-se também de vários tipos de manifestações,
tais como: danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, objetiva promover
o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance
coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a
sua pratica, seja quando às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos
materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto, aspectos da cultura nacional,
sempre sem fins competitivos.”

Origem da Ginástica para todos

Segundo Ayoub (2003) a origem da Ginástica para Todos - denominada anteriormente como Ginástica Geral (GG) -
está relacionada com a trajetória da Federação Internacional de Ginástica (FIG), a qual “é a mais antiga dentre todas as
associações esportivas internacionais e foi desenvolvida em uma base democrática “. A sua origem foi em 1881, com a
denominação de Federação Européia de Ginástica , após a filiação dos EUA em 1921, passou a ser denominada de
FIG. A frente da presidência o belga Nicolas J. Cuperus, “demonstrava mais interesse pelos festivais de ginástica do
que pelas competições”. Tal interesse foi de fundamental importância para que em 1953, realizasse o Festival
Internacional de Ginástica inspirada nas “Lingiádas” que acontecia na Suécia. Este festival teve o nome de
“Gymnaestrada” (atualmente “World Gymnaestrada”). Após este festival “vários representantes de diferentes países da
faixa central da Europa , que tem muita tradição no campo de Ginástica, começaram a pressionar mais intensamente a
FIG, a fim de que essa instituição voltasse a olhar com mais dedicação para a ginástica fora do âmbito competitivo”
(Ayoub, 2003, p.44). Em conseqüência desta pressão, em 1979 foi criado uma Comissão de Trabalho de Ginástica
Geral e , cinco anos mais tarde , foi oficializado o Comitê Técnico de GG- atualmente chamada de Ginástica Para
Todos - da FIG com a finalidade de um modalidade não competitiva. Uma das missões do Comitê Técnico da
Ginástica Para Todos tem sido a divulgação desta modalidade nos outros continentes.
Tal trabalho está sendo realizado por meio de cursos, publicações e especialmente , por meio da Gymanaestrada
Mundial, o evento oficial mais tradicional da FIG área da Ginástica para Todos. (AYOUB, 2003, p.45) Neste evento as
manifestações apresentadas são relacionadas com a esfera da ginástica orientada para lazer e engloba programas de
atividades no campo da ginástica ( com e sem aparelhos), dança e jogos, conforme as preferências nacionais e
culturais. (FIG APUD AYOUB,2003, p.46).

Principais objetivos

• Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividade físicas de lazer fundamentadas nas
atividades gímnicas;
• Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas;
• Oportunizar a auto-superação sócio-cultural entre os participantes ativos ou não;
• Manter e desenvolver o bem estar físico e psíquico pessoal;
• Promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral;
• Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste contexto;
• Realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos movimentos apresentados tanto
aos participantes ativos quanto aos espectadores;
• Desenvolver a cultura através das manifestações folclóricas;
• Mostrar nos eventos as tendências da ginástica.
Gymnaestrada Mundial

A Gymnaestrada Mundial é o festival internacional mais importante da Ginástica Geral, sendo este o evento oficial da
Federação Internacional de Ginástica para a modalidade, onde vários países se encontram quadrienalmente para
realizar apresentações, trocar informações sobre os trabalhos desenvolvidos em seus países e discutir a Ginástica para
Todos, como importante elemento para aprimoramento humano.
O nome “Gymnaestrada” é um termo criado a partir de duas origens: “gymna” alude à “ginástica” e “strada” refere-se
a “caminho”, determinando o significado “caminho da ginástica”. Esta idéia simboliza um dos conceitos fundamentais
da Gymnaestrada Mundial.
O idealizador Gymnaestrada foi o Holandês Jô Sommer, cuja idéia era realizar um evento sem a preocupação com
aspecto competitivo, isto é, um evento em que participantes comparecessem pelo prazer de sua performance e sem
limitações de qualquer tipo. Gymnaestrada Mundial.

Quadro resumo com dados sobre as Gymnaestrada Mundiais:

Evento Ano Local Total de Ginastas Brasileiros


1ª Gymnaestrada 1953 Roterdã/Holanda - -
2ª Gymnaestrada 1957 Zagreb/Iugoslávia - 16
3ª Gymnaestrada 1961 Stutgart/Alemanha - -
4ª Gymnaestrada 1965 Viena/Áustria 15.000 13
5ª Gymnaestrada 1969 Basiléia/Suíça 9.600 14
6ª Gymnaestrada 1975 Berlim/Alemanha 10.500 55
7ª Gymnaestrada 1982 Zurique/Suíça 14.200 30
8ª Gymnaestrada 1987 Herning/Dinamarca 17.300 03
9ª Gymnaestrada 1991 Amsterdã/Holanda 19.500 114
10ª Gymnaestrada 1995 Berlim/Alemanha 19.200 662
11ª Gymnaestrada Mundial 1999 Gotemburgo/Suécia 21.000 404
12ª Gymnaestrada Mundial 2003 Lisboa/Portugal - 343
13ª Gymnaestrada Mundial 2007 Dornbirn/Áustria 23.000 384

* A partir da 9ª Gymnaestrada a Federação Internacional de Ginástica passou a denominá-la Gymnaestrada


Mundial.
Referência Bibliográfica:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA. Disponível em: www.cbginastica.com.br. Acesso em 07/09/10.


GINÁSTICAS. Disponível em: www.ginasticas.com.br. Acesso em 07/09/10.
FEDERAÇÃO DE GINÁSTICA DE SANTA CATARINA. Disponível em: www.fgsc.com.br. Acesso em
07/09/10.
INFO ESCOLA. Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em 07/09/10.
ATLETISMO MAGAZINE MODALIDADES AMADORAS. Disponível em: www.ammamagazine.com. Acesso em
07/09/10.
BRASIL ESCOLAS. Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em 07/09/10.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Escola de educação física e desportos. Disponível em :
www.eefd.ufrj.br. Acesso em 07/09/10.

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