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GRÁFICO (HTTPS://WWW.NEXOJORNAL.COM.

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A história da fotografia analógica, contada pelas suas técnicas


Thiago Quadros e Rodolfo Almeida 22 Jan 2018 (atualizado 05/Fev 18h08)

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Do calótipo até os filmes coloridos, a captação de imagens passou por muitos momentos ao longo da história. Conheça alguns
dos métodos que levaram às fotos digitais

Pinhole
Século 18

A fotografia parte de um princípio


observado na natureza. Em
cavernas escuras, a luz que
passava através da entrada é
projetada nas paredes, onde se
distinguem imagens invertidas da
natureza lá fora. É o fenômeno da
câmara escura. Há registros da
descrição desse fenômeno no
século 5 antes de Cristo na China.
Mas foi apenas no século 18 que
essa ideia virou um dispositivo
portátil. Foi quando os ingleses
Robert Boyle e Robert Hooke
criaram o pinhole, que reproduzia
a câmara escura em pequena
escala, para facilitar o trabalho de
artistas profissionais. Eles
usavam a imagem projetada sobre
telas e desenhavam por cima, para
fazer rascunhos realistas e
fidedignos das cenas captadas.

COMO FUNCIONA
O FENÔMENO:
2 E a imagem é
1 Os raios de luz
passam por um reproduzida
pequeno orifício invertida em uma
superfície plana
(mas ainda não é
possível registrá-la)

OBJETO
CÂMARA ESCURA

O “pinhole” é um
pequeno dispostivo
portátil que permite
reproduzir esse
fenômeno da câmara
escura em escala
menor.
Heliografia
França, 1826

Foi só em 1826 que o inventor


francês Joseph Niépce criou um
processo químico que permitia
registrar fotografias, a heliografia
(gravura solar). O inventor
desenvolveu uma solução que
levava água e uma substância
química chamada de betume da
judeia (que endurece quando
exposta ao sol) e cobriu uma placa
de estanho com o composto. Após
a placa secar, posicionou-a em um
“pinhole” que construiu em frente
à janela de sua casa em Le Gras, na
França, e expôs a placa à luz por
oito horas. Depois, lavou-a com
uma mistura de óleo de lavanda e
lítio, retirando assim o betume que
não foi endurecido pela luz.

COMO FUNCIONA:
PINHOLE
1 Os raios de luz
passam por um
pequeno orifício

2 Uma placa
coberta de
betume recebe
OBJETO
os raios de luz
invertidos

3 E o betume reage à
luz e registra a
imagem na placa
(a imagem não pode
ser reproduzida)

A primeira fotografia
da história, “Vista da
Janela em Le Gras”, foi
feita em 1826 pelo
método da heliografia.

Daguerreótipo
França, 1838

A partir das descobertas de


Niépce, o inventor francês Louis
Daguerre desenvolveu o primeiro
processo fotográfico que inclui
um estágio de revelação. Em vez
de uma placa de estanho coberta
de betume, Daguerre utilizava
uma placa de prata coberta por
uma fina camada de iodeto de
prata e exposta em uma câmara
escura. A placa era então
vaporizada com mercúrio, o que
revelava a imagem formada. Para
evitar que a imagem
desaparecesse, a fixação era feita
submergindo a placa de prata em
água do mar. Esse método foi um
avanço em relação à heliografia
sobretudo por utilizar
substâncias mais fotossensíveis,
isto é, sensíveis à luz, o que
permitia fazer as imagens com
apenas 30 minutos de exposição.

COMO FUNCIONA:

1
Reveste-se uma
placa de prata com
uma solução de
iodeto
2 Uma de prata
lente convexa
permite a entrada
de mais raios de luz

3 A placa de prata
recebe os raios de
luz invertidos

4 Depois de exposta,
a placa é processada
com vapor de
mercúrio

vapor de
mercúrio
água
do mar
5 Posteriormente é
mergulhada em
água do mar

água do mar

6 E a fotografia é
revelada na placa

Calótipo
Inglaterra, 1841

O calótipo foi um método


desenvolvido pelo inglês William
Talbot, usando uma folha de papel
coberta com sais de cloreto de
prata, em vez de uma placa de
metal. A grande inovação foi a
descoberta do ácido gálico. A
substância acelerava o processo de
exposição do material
fotossensível, e diminuiu o tempo
de captação da imagem de 30 para
apenas 1 minuto. Além disso, o
calótipo gerava uma imagem
negativa, isto é, em que os tons
claros e escuros estão invertidos.
Com essa imagem negativa
gravada em papel, era possível
reproduzi-la infinitas vezes. Isso
representou uma grande vantagem
sobre o daguerreótipo, cuja
imagem não podia ser reproduzida.

1 Um papel translúcido
é revestido com
iodeto de prata

papel
translúcido

2 O papel recebe depois


uma cobertura de ácido
gálico e nitrato de prata,
que agem como
catalisadores

3 O papel é exposto
aos raios de luz
dentro da câmera
4 Ele é então
revelado com uma
segunda camada
de ácido gálico

5 Resultando em
um negativo
translúcido

6 Um papel fotossensível é
exposto à luz, que passa
através do negativo

fonte
de luz

papel
fotossensível

Colódio úmido
Inglaterra, 1851

Unindo as vantagens do calótipo


e do daguerreótipo, foi criada a
técnica do colódio úmido. A
captação da luz era realizada por
uma placa de vidro, coberta com
uma emulsão de colódio. A
fotografia e também a revelação
deveriam ser feitas com a
emulsão ainda úmida. Isso dava
ao fotógrafo aproximadamente 15
minutos para completar todo o
processo, usando estúdios de
revelação portáteis. A captação
em vidro gerava negativos com
alta nitidez, superior aos
negativos de papel, mas que
também podiam ser reproduzidos
de forma ilimitada.

1 Uma placa de vidro


recebe uma cobertura
úmida de colódio

2 A placa é exposta à
luz dentro da
câmera, com o
colódio ainda úmido

3 A foto era revelada


em estúdios de
revelação portáteis

4 A revelação resulta em
um negativo de vidro
translúcido
papel
fotossensível

fonte
de luz

5 O negativo é reproduzido em
papel fotossensível, do mesmo
tamanho do original

Fotografia colorida
Inglaterra, 1861

A primeira fotografia colorida


durável foi feita em 1861, através
de um método relativamente
simples. O fotógrafo Thomas
Sutton, em colaboração com o
físico James Clerk Maxwell, usou
o método aditivo. Eles
fotografaram um laço xadrez três
vezes: uma usando um filtro azul
sobre a lente, outra um filtro
vermelho e, na última, um filtro
verde. Isso gerou três fotografias
diferentes, registrando apenas a
luz correspondente ao espectro de
cor do filtro. Depois, projetaram as
três fotografias simultaneamente.
Reaplicando os filtros coloridos à
projeção das fotos, formava-se o
espectro de cores total da imagem.
Esse método foi precursor do RGB
(Red, Green, Blue) para
reprodução de cores.

1 Uma placa de vidro


recebe uma cobertura
úmida de colódio

2 É colocado um filtro
colorido na frente da
lente que só permite a
passagem dos raios de
luz vermelhos

3 A placa é exposta à luz


dentro da câmera, com
o colódio ainda úmido

4 São tiradas três fotos da mesma


cena, usando três filtros diferentes:
vermelho, verde e azul

5 Como resultado,
obtêm-se três fotos
diferentes, cada uma
correspondente à luz
do espectro de cada
um dos filtros

6 As três fotos são projetadas


simultaneamente, reaplicando
os respectivos filtros de cor à
luz de cada uma
7 O resultado da sobreposição
das três fotos é uma foto
colorida projetada

Emulsão de gelatina
Inglaterra, 1871

A técnica do colódio úmido, além


da desvantagem da curta duração
do negativo, também produzia
vapores tóxicos para o fotógrafo.
Em busca de um método
fotográfico que não afetasse sua
saúde, Richard Maddox misturou
os reagentes fotossensíveis do
colódio a uma emulsão de
gelatina. A gelatina mantinha as
vantagens do colódio úmido,
como o tempo de exposição curto,
mas com as praticidades de um
negativo seco, que podia ser
comprado pronto e armazenado, e
sem os riscos à saúde.

1 Uma placa de vidro é


coberta com gelatina com
sais de nitrato de prata

2 A placa com a gelatina


é exposta à luz dentro
da câmera

A gelatina mantém as
propriedades do
colódio úmido, porém
com uma placa seca e
sem limite de tempo

3 A foto é revelada e
resulta em um
negativo de vidro
translúcido

4 O negativo é reproduzido em
papel fotossensível, do mesmo
tamanho da foto original

papel
fotossensível

fonte
de luz

Heat ripening da
emulsão de gelatina
Desconhecido, 1878
“Annie G. galloping”, 1887.
Eadweard Muybridge

Com suas vantagens, a emulsão de


gelatina se tornou logo um padrão
fotográfico. Em 1878, em
experimentos na preparação da
emulsão, descobriu-se que se a
gelatina fosse mantida a
aproximadamente 55ºC por alguns
minutos e esfriada lentamente, os
sais de prata se tornavam mais
sensíveis à luz. Os negativos mais
sensíveis permitiam que a imagem
fosse captada em frações de
segundos. A chamada fotografia
instantânea permitiu os primeiros
experimentos com a imagem em
movimento.

Filme fotográfico
Estados Unidos, 1889

O fotógrafo e magnata George


Eastman deu um grande passo na
tecnologia fotográfica. Aplicando a
emulsão fotográfica em um filme
de nitrocelulose, que era
translúcido, mais leve, flexível e
resistente, criou o primeiro filme
fotográfico. O filme foi um grande
passo para a popularização da
fotografia, barateando o processo
e trazendo-a para o mercado de
massa. Os filmes fotográficos eram
produzidos inicialmente pela
empresa de Eastman, a Eastman
Company, que mais tarde mudaria
seu nome para Kodak.

filme de
nitrocelulose

gelatina
fotossensível

1 A gelatina fotossensível é
aplicada sobre um filme
de nitrocelulose, que é
resistente e flexível

2 O filme é exposto
aos raios de luz
dentro da câmera

3 O filme exposto
passa pelo
processo de
revelação e dá
origem a um
negativo

4 O negativo revelado é exposto


a um papel fotossensível e
cria reproduções, que podem
ser ampliadas ou diminuídas
fonte
de luz

papel
fotossensível

Autocromo
França, 1907

O primeiro método de fotografia


colorida a se popularizar foi criado
pelos irmãos Lumière na França.
Eles criaram um mosaico de grãos
de amido tingidos (de vermelho
alaranjado, verde, e azul-violeta).
Esse mosaico, colocado junto à
placa de vidro com emulsão, agia
como um filtro de luz que
registrava os diferentes espectros
de cor em uma mesma fotografia.
Depois, o filtro de cores era
colocado exatamente na mesma
posição sobre a versão positiva da
imagem. Então, ao se emitir luz
através do filtro e da fotografia,
gerava-se uma imagem colorida.

1 O filtro autocromo é
composto de minúsculos
grãos de amido
translúcidos tingidos

filtro
autocromo
emulsão
fotossensível

2 O filtro é colocado sobre


uma placa fotográfica de
emulsão de gelatina

3 A placa é exposta dentro


da câmera à luz que passa
através do filtro

4 A foto é revelada
e resulta em
pequenos grãos
mais claros ou
escuros segundo
o padrão de
cores do filtro

fonte de luz

5 A foto positiva, quando


projetada em conjunto com o
mesmo filtro usado para a
exposição, dá origem a uma
fotografia colorida

Filme fotográfico
de 35 mm
Alemanha, 1934
O filme no formato de 35 mm foi
originalmente usado pelo cinema,
para captar uma sequência de
imagens em movimento em preto e
branco. Muitos fotógrafos
experimentais adaptavam o filme
cinematográfico, que era muito
menor que os formatos
fotográficos tradicionais, para as
câmeras fotográficas. A marca
alemã Leica começou a produzir
câmeras que tinham o filme de 35
mm como padrão de fábrica. O
filme 35 mm deu portabilidade às
câmeras, que tinham dimensões
hoje chamadas de médio-formato,
e superou o ceticismo de que
filmes pequenos não poderiam
produzir imagens de qualidade. O
tamanho tornou-se padrão para a
fotografia analógica, e hoje dita o
tamanho dos sensores das câmeras
QUAL
digitais A DIFERENÇA ENTRE
profissionais.
OS FILMES DE 35MM?

FILME
CINEMATOGRÁFICO

O filme cinematográfico
de 35 mm é usado na
vertical, alguns com um
espaço reservado para a
trilha de áudio. A
imagem registrada tem
aproximadamente 22 mm
de largura, com
proporções variadas.

35 mm

35 mm

FILME FOTOGRÁFICO
O filme fotográfico de 35 mm,
também chamado de filme 135,
é usado na horizontal. A imagem
registrada tem 36 mm de largura por
24 mm de altura, na proporção 3:2.

Kodachrome
Estados Unidos, 1935

O Kodachrome foi um dos


primeiros métodos populares de
captação de imagens coloridas.
Ele foi usado tanto na fotografia
quanto no cinema, e consistia em
um filme com três camadas de
emulsão, sensíveis a diferentes
cores. Quando expostas à luz, as
três camadas registravam campos
de cores diferentes, e juntas
produziam uma imagem colorida
positiva no mesmo filme. O
Kodachrome, no entanto, exigia
um processo complexo de
revelação, no qual o filme deveria
ser mandado para os laboratórios
da própria Kodak.

filme de
acetato

três camadas
fotossensíveis
1 O Kodachrome possui, sobre um
filme de acetato, três camadas
fotossensíveis diferentes. Cada
camada é sensível a uma cor
diferente do espectro (vermelho,
verde e azul)

2 O filme é carregado e
exposto na câmera

3 No filme, eram
registradas três imagens
em tons de cinza

4 O processamento do
filme era realizado
apenas em laboratórios
da própria Kodak, num
processo complexo e
caro que dava a cor às
camadas

fonte
de
luz

5 O processo resultava em uma


imagem positiva translúcida,
que podia ser projetada ou
vista contra a luz

Primeira ‘single-
lens reflex’
1936

A italiana Rectaflex e a alemã Zeiss


Contax foram pioneiras em
introduzir as single-lens reflex no
mercado fotográfico. Sua principal
inovação foi a capacidade do
fotógrafo de ver no visor
exatamente a mesma imagem que
chegaria ao filme fotográfico,
através de um avançado sistema de
espelhos e prismas. Nas outras
tecnologias, os visores mostravam
a imagem através de uma lente
diferente daquela que captava a
imagem de fato, gerando
diferenças grandes entre o
enquadramento que o fotógrafo via
no visor, e o que a câmera
realmente fotografava.

COMO FUNCIONA?
1 Os espelhos mostram no visor
exatamente a mesma imagem
que será registrada no filme

o pentaprisma é
responsavel por
inverter e ajustar a
imagem
VISOR

FILME

espelho

2 Quando a foto é tirada, o obturador


é aberto, o espelho é levantado e a
imagem é registrada no filme

VISOR

filme

FILME

obturador

Kodacolor
Estados Unidos, 1942

O Kodacolor é o primeiro filme


negativo colorido a ganhar o
mercado. Já havia uma versão do
Agfacolor para produzir imagens
negativas para cinema. Mas o
Kodacolor foi pioneiro ao gerar
fotos coloridas para impressão. Ele
se tornou o padrão dos filmes
coloridos até o surgimento da
fotografia digital.
filme de
acetato

diversas camadas
fotossensíveis

1 O Kodacolor possui, sobre um


filme de acetato, diversas
camadas sensíveis a cores
específicas do espectro

2 O filme é carregado e
exposto na câmera

3 O filme possui, além das


camadas fotossensíveis, as
substâncias necessárias
para produzir uma
imagem negativa colorida
após um processo simples
de revelação

fonte
de luz
papel
fotossensível
4 A imagem negativa facilita a
reprodução, que pode ser tanto
em papel fotossensível, quanto
em películas para projeção

Polaroid
Estados Unidos, 1972

A primeira câmera instantânea foi


criada pela Polaroid em 1948, uma
versão anterior à que se
popularizou algumas décadas
depois. Em 1972, a empresa
desenvolveu os chamados filmes
integrais, que possuíam no
próprio papel as substâncias
químicas necessárias para captar
e também revelar a foto.

substância
para revelação

1 O papel para fotografia


instantânea possui diferentes
camadas fotossensíveis

2 O que o diferencia do filme comum


é um pequeno depósito na borda do
papel com as substâncias
necessárias para a revelação

3 A câmera expõe o
papel à cena
fotografada

4 Após a exposição, a
foto passa por dois
rolos instalados na
saída da câmera,
que espalham a
substância de
revelação sobre o
papel

5 Depois de alguns minutos,


as reações químicas se
completam e a foto
aparece no papel

Primeiro sensor
digital
Estados Unidos, 1969

Com o advento da imagem


digitalizada, a fotografia
totalmente digital se tornou um
objetivo concreto. Os americanos
Willard Boyle and George E.
Smith, da Bell Labs,
desenvolveram os primeiros
dispositivos de carga acoplada,
que tinham a capacidade de
transformar luz em sinais
eletrônicos. A primeira câmera
digital, criada pela Kodak em 1975,
fotografava na resolução de 0,01
megapixels em preto e branco, e
armazenava a imagem em uma fita
cassete, para ser reproduzida em
uma televisão.

Fontes: HowStuffWorks, Kodak, Artsy, Time, BBC, Ilford PHOTO, Britannica.

VEJA TAMBÉM

GRÁFICO (HTTPS://WWW.NEXOJORNAL.COM.BR/GRAFICO/) Como as cadeiras ajudam a entender a história do


design (https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/01/20/Como-as-cadeiras-ajudam-a-
entender-a-hist%C3%B3ria-do-design)

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