Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CURSO DE ENFERMAGEM
JORGE DE OLIVEIRA
TALITA GUERRA DOS SANTOS
PRAIA GRANDE
2017
JORGE DE OLIVEIRA
TALITA GUERRA DOS SANTOS
PRAIA GRANDE
2017
JORGE DE OLIVEIRA
TALITA GUERRA DOS SANTOS
AVALIAÇÃO:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________
AGRADECIMENTOS
aprender a cair , para assim sabermos que o chão não é o nosso lugar,
ele nos serve apenas para ajoelharmos e guiarmos a nossa luz divina,
novo dia.
aqui presentes.
tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos aos nossos
formação acadêmica .
RESUMO
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 16
4. OBJETIVO............................................................................................................. 18
5. METODOLOGIA ................................................................................................... 19
9. DISCUSSÕES ....................................................................................................... 55
Maslow (1954) criou a teoria da motivação que nos diz que qualquer ser
humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento. Para
atingir necessidades superiores temos de começar pelo fundo da pirâmide na qual
estão as necessidades fisiológicas. Para que se possa almejar o seguinte patamar
de necessidades, o patamar imediatamente inferior deve ser minimamente
alcançado. Nas necessidades ao nível mais básico temos as fisiológicas, como a
nutrição, a hidratação, a higiene pessoal e envolvente, atividade física regular, etc.,
Necessidades são dimensões que se não estiverem satisfeitas pode provocar sérios
danos e sofrimento de valores humanistas.
14
suas necessidades, direcionadas a uma crença ou não, a refletir sobre as suas
necessidades espirituais de um modo mais aceitável. A intervenção do enfermeiro,
sustentada inegavelmente em princípios éticos, exige que reconheça as suas
competências em responder às necessidades dos doentes. Tal como Caldeira
(2009) exemplifica ao refletir acerca do rezar enquanto intervenção de enfermagem.
Tendo como principal fundamentação na atenção à dimensão espiritual dos seus
enfermos.
15
2. JUSTIFICATIVA
16
3. PROBLEMA /HIPÓTESE
17
4. OBJETIVO
18
5. METODOLOGIA
Coleta de dados ocorreu em abril de 2017 a julho de 2017, realizada por meio
de instrumento previamente elaborado, capaz de assegurar que a totalidade dos
dados relevantes seja extraída, minimizar o risco de erros na transcrição, garantir
precisar na checagem das informações e servir como registro.(
SOUZA;SILVA;CARVALHO,2010).
19
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
20
Figura1:Das etapas das Necessidades Humanas Básicas: O eu holístico Fonte: Charlotte Eliopoulos,
Livro: Enfermagem Gerontologica7 ed.2011; p.73
21
6.2 PIRÂMIDES DE MASLOW
22
Vamos pensar um pouco na teoria até este ponto. Se você quer ser realmente
uma pessoa auto realizadora, você precisa suprir suas necessidades inferiores, pelo
menos até certo nível. Isso faz sentido: se você tem fome, você vai se virar para
conseguir comida; se você não se sente seguro, estará constantemente em alerta;
se você está isolado e sem amor, você vai tentar satisfazer essa necessidade; se
você tem uma baixa autoestima, vai se tornar defensivo ou tentar compensar de
alguma forma. Ou seja, quando suas necessidades inferiores não são satisfeitas,
você não consegue se dedicar totalmente ao desenvolvimento de seus
potenciais.Não é surpresa, portanto, com o mundo difícil em que vivemos hoje, que
apenas uma pequena porcentagem da população mundial seja, verdadeira e
predominantemente, auto realizadora. Maslow em certo ponto sugeriu que apenas
2% da humanidade são pessoas auto realizadoras.
Surge então a questão: o que exatamente Maslow chama de auto realização?
Para responder a isso, precisamos dar uma olhada nas pessoas que ele chamava
de auto realizadoras. Felizmente, Maslow fez isso para nós, usando um método
qualitativo denominado análise biográfica.
23
A Teoria de Watson não apenas auxilia na promoção do atendimento de
qualidade que os pacientes devem receber, mas proporciona também o cuidado
satisfatório para a alma, motivo pelo qual muitas enfermeiras optam pela profissão.
Por isso, o cuidado embasado na Teoria de Watson amplia a visão do profissional
para uma enfermagem com novos rumos no saber e no fazer, permitindo que tanto o
enfermeiro quanto o paciente sejam coparticipantes no processo do tratamento. A
cura ocorrerá como consequência de um cuidado pleno que transcenda o
desequilíbrio físico, mental, emocional entre outros que acometem a pessoa.
Segundo Watson, um dos instrumentos mais adequados para estabelecer e manter
a importante relação de ajudaconfiançaentre profissional e paciente é a empatia.
A partir da verdadeira intenção de cuidar, é possível desenvolver umarelação
empática, quando se reconhece o outro como quemvivencia sua experiência única
de ser paciente e se expressaentendimento e aceitação através de linguagem verbal
e não verbal.
25
postura ética e solidária, deve observar o cliente, demonstrando respeito às suas
crenças, e sensibilidade ao lidar com as questões espirituais do ser humano.
Necessário é que o enfermeiro não sinta nenhuma insegurança, pois assim
construiria uma relação de confiança com o cliente, obtendo maior adesão aos
cuidados de enfermagem.) Porém deve existir um quadro de pessoal adequado em
cada unidade para que seja cumprida a resolução assim como fornecer uma
qualidade de assistência adequada. É de responsabilidade do enfermeiro realizar o
levantamento das necessidades dos pacientes e ter a preocupação em controlar
alguns marcadores de qualidade introduzidos na instituição, ou seja, refere-se a
indicadores de qualidade da assistência.
No Brasil a primeira publicação científica, de artigos que tratam do tema
espiritualidade, data de 1947 (SÁ; PEREIRA Et.al 2007), porém ela começou a se
intensificar apenas a partir da década de 80 e vêm evoluindo, em quantidade e
qualidade, desde então. Apesar de ser difícil mensurar e quantificar o real impacto
de experiências religiosas e espirituais, quando bem desenvolvida a espiritualidade é
apontada como fator de proteção para sofrimentos físicos e mentais (SAAD;
MEDEIROS, 2008; STOPPA; MOREIRA-ALMEIDA, 2008).
A espiritualidade é definida pela (OMS) como uma "propensão humana a
buscar significado para a vida por meio de conceitos, à procura de um sentido de
conexão com algo maior que si próprio".
Atualmente, a espiritualidade tem sido bastante estudada no que se refere às
suas relações com a saúde humana.
A espiritualidade é a essência de nosso ser, ela nos transcende e conecta
com uma divindade e outros organismos vivos. Envolve relações e sentimentos.
Espiritualidade é diferente de religião, que consiste em estruturas, rituais,
simbolismo e regras de relacionamento com o Divino, criados pelos homens. A
religião é a manifestação importante de espiritualidade, mas pessoas altamente
espiritualizadas podem não se identificar com uma religião. (CHARLOTTE
ELIOPOULOS 2011).
A dimensão da espiritualidade, mais do que acrescentar um novo
conhecimento, é uma maneira de ver o universo dos acontecimentos numa nova
perspectiva, outrora reduzida a uma visão tecnicista, em que uma abertura para a
26
reflexão sobre questões essenciais e existenciais passa a ocorrer. A dimensão da
espiritualidade diz respeito a um plano metafísico que não se limita a qualquer tipo
de crença ou prática religiosa. Nela é contemplado o conjunto de emoções e
convicções de natureza não material, os quais nos remetem a questões como o
significado e o sentido da vida (VOLCAN,Et. al 2015).
A angústia espiritual é um estado em que a relação de alguém com Deus ou
outro poder maior está rompida ou corre o risco de rompimento e/ou de não
atendimento das necessidades espirituais. A doença ou algum declínio na saúde da
pessoa ou de entes queridos, perdas, percepção da mortalidade e conflitos entre as
crenças e o tratamento médico são fatores que podem promover angustia
espiritual.Os sinais podem incluir raiva, ansiedade, queixas, choro, cinismo,
depressão, culpa, desesperança, depressão, isolamento, baixa autoestima,
impotência, recusa em fazer planos, sarcasmo, pensamentos ou planos suicidas e
sintomas físicos (fadiga, apetite insatisfatório)
Para Monteiro (2008), a espiritualidade corresponde à abertura da
consciência ao significado e totalidade da vida, abertura essa que possibilita uma
recapitulação qualitativa do processo vital. A busca de sentido ou significado para a
vida envolve uma necessidade que somente pode realizar-se em um nível
imaginário e simbólico.
De acordo com Koening (2013), as necessidades espirituais tornam-se mais
fortes em ocasiões em que doenças ameaçam modificar a vida ou seu modo de
viver, de si próprias ou de familiares. O buscar apoio e conforto na religião reduzem
o estresse emocional, causado pela perda ou mudanças acarretadas devido a um
processo patológico, pois através desse apoio, o paciente pode transferir as
responsabilidades de seus problemas para Deus, ou então acreditarem que exista
um propósito para a dor, o que torna a carga de sofrimento mais suportável. Assim,
a espiritualidade não está vinculada necessariamente a uma fé religiosa em uma
divindade específica. Na verdade, o ser humano é intrinsecamente espiritual, uma
vez que tem a capacidade de autoconsciência, reflexão sobre si e autotranscedência
(SALGUEIRO E GOLDIM, 2007).
A qualidade e o volume das evidências atualmente disponíveis têm levado a
um crescente reconhecimento que a espiritualidade se constitui em uma importante
27
dimensão da vida das pessoas, bem como a constatação de que as crenças e as
práticas religiosas dos pacientes influenciam o cuidado e a evolução dos problemas
de saúde (MOREIRA-ALMEIDA, 2010). Trazendo assim pontos positivos para ao
cuidado na espiritualidade.
28
continuada na assistência da espiritualidade, refere o autor de que os valores,
conhecimentos e comportamentos culturais atrelados à saúde formam um sistema
sociocultural integrado, total e lógico, se não respeitado são sujeitos a não garantia
de um atendimento satisfatório Langdon Esther (2010).
O autor conclui que essas inseguranças indicam a necessidade de
treinamento desses profissionais, para diminuir os riscos de serem mal interpretados
e para tratar essa temática de forma clara e segura.
As Dificuldades dos enfermeiros em entender as necessidades exigidas pelo
paciente, principalmente a questões direcionadas a dimensão espiritual precisa ser
reforçada, dentro de uma assistência de enfermagem mais coerente, verdadeira e
empática.
Savieto, Roberta (2015) quando não aplicação desta, fica inviável o cuidado
transpessoal.
Silva, Sandra (2012) acredita que a dificuldade esta na diferenciação de
espiritualidade e crença religiosa; a não aplicação na formação e a incapacidade de
mensuração, devido ser um assunto de total subjetividade.
29
A taxonomia em vigor proposta pela North American Nursing Diagnoses
Association – NANDA II, no Domínio9 e10: Enfrentamento /tolerância ao estresse e
Princípios de Vida que traz os seguintes diagnósticos/Intervenções de enfermagem:
DIAGNÓSTICOS/ INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EXISTENTES NANDA
(2015/2017) / NIC NA DIMENSÃO DA ESPIRITUALIDADE.
Domínio 9. Enfrentamento
/Tolerância ao Estresse
30
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 9. Enfrentamento
/Tolerância ao Estresse
00147 1.Reduzir a demanda de
funcionamento cognitivo quando o
Ansiedade relacionada á morte paciente estiver enfermo ou fadigado.
(1998,2006,LOE 2.1) 2.Monitorar o paciente quanto à
ansiedade.
Definição 3.Monitorar as mudanças de humor.
Sensação desagradável e vaga de 4. Comunicar o desejo de falar sobre
desconforto ou receio gerada por a morte.
percepções de uma ameaça real ou 5.Encorajar o paciente e a família a
imaginária à própria existência. partilharem sentimentos sobre a
morte .
6.Apoiar o paciente e a família
durante os estágios de sofrimento e
luto .
7.Monitorar a dor .
8.Minimizar o desconforto, se
possível.
9.Respeitar a necessidade de
privacidade.
10.Modificar o ambiente com base
nas necessidades e desejo do
paciente.
11.Facilitar a obtenção de apoio
espiritual ao paciente e às famílias .
31
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 9. Enfrentamento
/Tolerância ao Estresse
00135 1.Encorajar o paciente a implementar
costumes culturais, religiosos e
Pesar complicado sociais associado à perda.
(1980,19962004,,2006,LOE 2.1) 2.Comunicar a aceitação da
discussão sobre a perda.
3.Identificar fontes de apoio
Definição comunitário.
Distúrbios que ocorre após a morte 4.Ajudar a identificar modificações
de pessoas significativa, em que a necessárias no modo de vida.
experiência de sofrimento que 5.Batizar o bebê , conforme
acompanha o luto falha em atender apropriado.
às expectativas normais e 6.Providenciar encaminhamentos
manifesta-se como prejuízo para encontro com o padre /religiosos,
funcional. assistente social ,conselheiro no luto.
32
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 9. Enfrentamento
/Tolerância ao Estresse
33
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
34
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00083 1.Determinar se há diferenças entre a
visão do paciente sobre a própria
condição e a dos provedores de
Conflito de decisão cuidados de saúde .
(1988,2006,LOE 2.1) 2.Auxiliar o paciente a esclarecer
valores e expectativas que podem ser
úteis em escolhas importantes de
Definição vida.
Incerteza sobre o curso de ação a 3.Informar o paciente sobre pontos de
ser tomado , quando a escolha vista ou soluções alternativas de
entre ações conflitantes envolve forma clara e apoiadora.
risco ,perda ou desafio a valores e 4.Ajudar o paciente a identificar as
crenças . vantagens e desvantagens de cada
alternativa .
5.Estabelecer comunicação com o
paciente já na admissão hospitalar .
35
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00171 1.Estar aberto às manifestações de
solidão e impotência do paciente .
2.Encorajar a frequência a cerimônias
religiosas na capela .
Disposição para religiosidade 3.Encorajar o uso de recursos
melhorada espirituais ,se desejado.
(2004,2013;LOE 2.1 ) 4.Ofercer artigos espirituais desejados
,conforme as preferência do paciente .
5.Encaminhar a um conselheiro
espiritual escolhido pelo paciente.
Definição 6.Usar técnicas de esclarecimento de
Padrão de confiança em crenças valores para ajudar o paciente a
religiosas e/ou participação em esclarecer crenças e valores quando
rituais de uma fé religiosa em adequado.
particular , que pode ser fortalecida 7.Estar disponível para escutar os
. sentimentos do pacientes.
8>Manifestar empatia com os
sentimentos do paciente.
9.Facilitar o uso ,pelo paciente ,da
meditação ,da oração e de outras
tradições e rituais espirituais.
10.Escutar cuidadosamente a
comunicação do paciente ,e
desenvolver um senso de momento
adequado à oração ou aos rituais
espirituais .
11.Assegurar o paciente de que a
enfermeira estará disponível para
apoiá-lo em momento de sofrimento .
36
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00169 1.Estar aberto às manifestações de
Religiosidade prejudicada solidão e impotência do paciente .
(2004, LOE 2.1) 2.Encorajar a frequência a cerimônias
religiosas na capela .
Definição 3.Encorajar o uso de recursos
Capacidade prejudicada de confiar espirituais ,se desejado.
em crenças e/ou participar de 4.Ofercer artigos espirituais desejados
rituais de alguma fé religiosa. ,conforme as preferência do paciente .
5.Encaminhar a um conselheiro
espiritual escolhido pelo paciente.
6.Usar técnicas de esclarecimento de
valores para ajudar o paciente a
esclarecer crenças e valores quando
adequado.
7.Estar disponível para escutar os
sentimentos do pacientes.
8>Manifestar empatia com os
sentimentos do paciente.
9.Facilitar o uso ,pelo paciente ,da
meditação ,da oração e de outras
tradições e rituais espirituais.
10.Escutar cuidadosamente a
comunicação do paciente ,e
desenvolver um senso de momento
adequado à oração ou aos rituais
espirituais .
11.Assegurar o paciente de que a
enfermeira estará disponível para
apoiá-lo em momento de sofrimento .
37
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00170 1.Estar aberto às manifestações de
Risco de religiosidade prejudicada solidão e impotência do paciente .
(2004,2013;LOE 2.1) 2.Encorajar a frequência a cerimônias
religiosas na capela .
Definição 3.Encorajar o uso de recursos
Vulnerabilidade a prejuízo na espirituais ,se desejado.
capacidade de confiar em crenças 4.Ofercer artigos espirituais desejados
religiosas e/ou de participar de rituais ,conforme as preferência do paciente .
de alguma fé religiosa e que pode 5.Encaminhar a um conselheiro
comprometer a saúde . espiritual escolhido pelo paciente.
6.Usar técnicas de esclarecimento de
valores para ajudar o paciente a
esclarecer crenças e valores quando
adequado.
7.Estar disponível para escutar os
sentimentos do pacientes.
8>Manifestar empatia com os
sentimentos do paciente.
9.Facilitar o uso ,pelo paciente ,da
meditação ,da oração e de outras
tradições e rituais espirituais.
10.Escutar cuidadosamente a
comunicação do paciente ,e
desenvolver um senso de momento
adequado à oração ou aos rituais
espirituais .
11.Assegurar o paciente de que a
enfermeira estará disponível para
apoiá-lo em momento de sofrimento .
38
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00066 1.Estar aberto às manifestações de
solidão e impotência do paciente .
Sofrimento espiritual 2.Encorajar a frequência a cerimônias
(1978,2002,2013;LOE 2.1) religiosas na capela .
3.Encorajar o uso de recursos
espirituais ,se desejado.
4.Ofercer artigos espirituais desejados
,conforme as preferência do paciente .
Definição 5.Encaminhar a um conselheiro
Estado de sofrimento relacionado à espiritual escolhido pelo paciente.
capacidade prejudicada de 6.Usar técnicas de esclarecimento de
experimentar significado na vida valores para ajudar o paciente a
por meio de uma conexão consigo esclarecer crenças e valores quando
mesmo ,com os outros ,com o adequado.
mundo ou com um ser maior . 7.Estar disponível para escutar os
sentimentos do pacientes.
8>Manifestar empatia com os
sentimentos do paciente.
9.Facilitar o uso ,pelo paciente ,da
meditação ,da oração e de outras
tradições e rituais espirituais.
10.Escutar cuidadosamente a
comunicação do paciente ,e
desenvolver um senso de momento
adequado à oração ou aos rituais
espirituais .
11.Assegurar o paciente de que a
enfermeira estará disponível para
apoiá-lo em momento de sofrimento .
39
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00184 1.Determinar se há diferenças entre a
visão do paciente sobre a própria
condição e a dos provedores de
Disposição para tomada de decisão cuidados de saúde .
melhorada 2.Auxiliar o paciente a esclarecer
(2006,2013;LOE 2.1 ) valores e expectativas que podem ser
úteis em escolhas importantes de
vida.
Definição 3.Informar o paciente sobre pontos de
Padrão de escolha de um curso de vista ou soluções alternativas de
ação suficiente para atingir metas forma clara e apoiadora.
de saúde de curto e longo prazos e 4.Ajudar o paciente a identificar as
que pode ser fortalecida. vantagens e desvantagens de cada
alternativa .
5.Estabelecer comunicação com o
paciente já na admissão hospitalar .
6.Encaminhar para grupo de apoio
,conforme apropriado.
40
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
41
Diagnostico de enfermagem Intervenções de enfermagem
Domínio 10 .Princípios da vidas
00244 1.Determinar se há diferenças entre a
visão do paciente sobre a própria
condição e a dos provedores de
Risco de tomada de decisão cuidados de saúde .
emancipada prejudicada 2.Auxiliar o paciente a esclarecer
(2013;LOE 2.1) valores e expectativas que podem ser
úteis em escolhas importantes de
vida.
Definição 3.Informar o paciente sobre pontos de
Vulnerabilidade a processo de vista ou soluções alternativas de
escolha de uma decisão de cuidado forma clara e apoiadora.
de saúde que não inclui 4.Ajudar o paciente a identificar as
conhecimento pessoal e/ou vantagens e desvantagens de cada
consideração de normas sociais alternativa .
,ou que não ocorre em um 5.Estabelecer comunicação com o
ambiente flexível ,resultando em paciente já na admissão hospitalar .
insatisfação com a decisão. 6.Encaminhar para grupo de apoio
,conforme apropriado.
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA10ºEDIÇAO DEFINIÇOES E CLASSIFICAÇAO 2015 A
2017 ,NIC CLASSIFICAÇAO DAS INTERVENÇOES DE ENFERMAGEM 3ºEDIÇAO )
42
7. POR QUE, COMO E QUANDO INCLUIR A ESPIRITUALIDADE.
43
7.2 COMO INCLUIR A ESPIRITUALIDADE
44
- Quarto, deve-se focar nas crenças do paciente. A informação obtida é sobre
as crenças apenas do paciente e não deve ter relação às crenças do Profissional.
O propósito é entender as crenças do paciente e o papel que elas têm junto à
saúde e a doença, sem julgar ou tentar modificar estas crenças ou a falta delas.
Finalmente, deve-se ter credibilidade e conhecimento válidos e apropriados.
Até mesmo se o Enfermeiro tem dificuldade em lembrar as exatas questões
de se acessar esta história.
Há quatro questões levantadas básicas que devem ser abrangidas ao
levantar a história espiritual:
1. O paciente usa a religião ou a espiritualidade para ajudá-lo a lidar com a
doença ou é uma fonte de estresse, e como?
2. O paciente é membro de uma comunidade de apoio espiritual?
3. O paciente tem alguma questão ou preocupação sobre problemas
espirituais?
4. O paciente tem alguma crença espiritual que possa influenciar no seu
Tratamento?
Não importa como esta informação seja adquirida, desde que o Enfermeiro as
colete de maneira sensível e respeitosa. Delegando estas questões a outros
( membros da equipe de enfermagem, assistentes sociais ou capelães)
Pacientes não religiosos devem ter um cuidado maior, o Enfermeiro deve fazer
quando um paciente indica no início de sua história espiritual que não há interesse
em religião e que este fator não desempenha um papel em lidar com doenças?
Assim que o paciente comunica esta mensagem ao Enfermeiro, a história
espiritual deve ter rumo diferente. Ao invés de focar na crença religiosa, deve
perguntar como o paciente lida com a doença, o que dá um significado e propósito a
sua vida, quais crenças culturais podem ter impacto no tratamento da doença, e
quais recursos sociais estão disponíveis para apoia-lo em casa. Desta forma,
informações vitais são colhidas sem ofender o paciente ou fazendo com que o
mesmo se sinta pressionado ou desconfortável, mesmo aqueles motivados a fazê-lo.
Por esta razão, quando assuntos espirituais complexos se fazem presentes, é
importante encaminhar o paciente a pessoas com mais conhecimento nesta área.
45
Um capelão que é certificado pela Associação de Capelães Profissionais tem feito
extensivo treinamento para saber mais sobre as necessidades espirituais dos
pacientes. Este treinamento envolve no mínimo quatro anos de estudos, três anos
de estudos em escolas de teologia e, em qualquer outro lugar, de um a quatro anos
de educação clínica pastoral. O treinamento formal é seguido de exames escritos e
orais antes da certificação ser dada. Os capelães podem ser profundos
conhecedores nesta área e devem ser utilizados sempre que possível. Se os
capelães não estão disponíveis, conselheiros pastorais ou pessoas treinadas pela
religião do paciente devem ser consultadas. O Enfermeiro pode até apontar que há
evidências de pesquisas científicas sugerindo que crenças religiosas realmente
ajudam as pessoas a lidar com a doença e que isto pode afetar o resultado. Mostrar
este fato para os pacientes não religiosos não é sábio.
Sempre lembrar que o Enfermeiro está apoiando e encorajando crenças e
práticas que já estão direcionadas pelo paciente, não introduzindo novas crenças ou
encorajando práticas estranhas.
7.3 QUANDO
- Os valores de
espiritualidade são
pouco discutidos nos
Significado de espiritualidade Ramon Morais discursos dos profissionais.
1 para a enfermagem em Penha1 2012 - conflitos na atenção a
cuidados intensivos Maria Julia Paes da saúde dos valores bióticos
Silva2 no processo de cuidado
paciente;
- insegurança ao lidar com
pacientes de crenças
religiosas divergentes do
profissionais.
Dificuldade na avaliação e
utilização em pesquisas
47
científicas que devem ser
Qualidade de vida: Érico Felden Pereira1, superado considerando
abordagens, conceitos e Clarissa Stefani diferentes perspectivas de
3 avaliação Teixeira2 e Anderlei 2012 ciência. Estudos de
dos Santos3 intervenção que
esclareçam possibilidades
mais claras da melhoria da
qualidade de vida das
pessoas são escassos e
necessários.
As principais barreiras
Saúde e espiritualidade na Raquel Aparecida de 2017 para a abordagem com os
formação profissional Oliveira usuários foram : o medo
5 em saúde, um diálogo de impor as suas crenças,
necessário apontado pelos estudantes,
e a falta de tempo, indicada
pelos docentes. Assim, os
aspectos da própria
espiritualidade e
religiosidade, da formação
profissional e os
receios das repercussões
dessa prática interferem
diretamente
no atendimento ao
paciente.
48
O autor evidencia um guia
para profissionais de saúde
a pratica do cuidado da
espiritualidade dos clientes
6 Livro: Espiritualidade no Harold G. Koenig, 2005 que envolvem a ética.
cuidado com o paciente M.D Tanto traz benefícios ,
quanto malefícios na
aplicação, devido a forma
a ser abordado , sabendo
identificar o momento certo
para essa aplicação,
respeitando assim a
escolha do cliente.
49
A dimensão espiritual no Sandra Penna de profissionais em relação a
8 trabalho: contribuições, Carvalho Silva1, dificuldade da
oportunidades e desafios Osvaldo Luís 2012 diferenciação de
para a gestão de pessoas e Gonçalves Quelhas2 espiritualidade e crença
de negócios. Emanuel Dantas religiosa ;a não aplicação
Bonfim Junior3 na formação e a
incapacidade de
mensuração, devido ser um
assunto de total
subjetividade.
Dificuldade dos
9 Atuação do enfermeiro na Maria José Chaves enfermeiros atender as
equipe multiprofissional. Costa 2005 necessidades exigidas pelo
paciente, principalmente a
questões direcionadas a
dimensão espiritual .
50
aplicação desta fica
inviável o cuidado
transpessoal .
Dentre todas as
dificuldades: a
infraestrutura inadequada;
o baixo domínio teórico dos
Necessidades do cliente Gabriela Batista Vieira 2013 profissionais da equipe.
oncohematologico Multiprofissional; a falta de
12 hospitalizado: implicações acompanhamento
para o cuidado de psicológico; recursos
enfermagem. materiais e humanos; não
passar segurança para os
clientes e familiares ;
demora de atendimento
emergencial pela equipe
médica e a baixa
articulação entre os
diferentes setores .
Dificuldades de
Espiritualidade na Ana Cristina de Sá1 enfrentamento dos
13 enfermagem brasileira: Luciane Lúcio 2007 enfermeiros no decorrer
retrospectiva histórica Pereira2 das décadas, na evolução
da ciência e espiritualidade.
Refere o autor ,a
importância do tema tem
14 Conhecimento e percepção Ramon Moraes 2007 sido tratado nos meios
da importância do Penha1 acadêmicos, com este
atendimento Maria Júlia Paes da estudo a carência teórica
da dimensão espiritual pelos Silva2 dos alunos no que diz
graduandos de Enfermagem respeito às intervenções
sobre as necessidades
51
espirituais dos pacientes.
-Falta de experiência
Espiritualidade e religiosidade Lucila Castanheira 2013 profissional;
na perspectiva dos Nascimento1 - Dificuldade de confrontar
17 enfermeiros , Tabatha de Freitas suas crenças e seus
Moreira Santos2. valores com os do
, Fabiane Cristina paciente. Como a prática
Santos de Oliveira3. do enfermeiro
Raquel Pan4 é influenciada por essas
, Milena Flória- experiências e por esses
Santos5 valores, ele se depara
, SemiramisMelani frequentemente com essa
Melo Rocha6 barreira no seu cotidiano;
- A falta de compreensão
sobre a espiritualidade o
medo do confronto das
próprias ideias com as do
outro podem ser
52
considerados como uma
das dificuldades de
introdução desse tema nos
currículos de graduação e
na prática profissional de
enfermagem.
Considera que
Religião e espiritualidade no Maria Aparecida 2008 independente da crença
19 ensino e assistência de Gussi1 Maria religiosa do enfermeiro, ele
enfermagem Aparecida GussiI2 deve conhecer as religiões
, Jane Lynn de seus pacientes e por
GarrisonDytzI3 todas as maneiras deve
encorajar, ver e reforçar
essas crenças. Pois o
poder da fé é inigualável, e
é um estímulo à vida, o
conforto e a segurança,
que a religião oferece.
53
Zanardo2 as questões espirituais do
Cristina Thum Kaefer3 ser humano. Necessário é
que o enfermeiro não sinta
nenhuma insegurança, pois
assim construiria uma
relação de confiança com o
cliente, obtendo maior
adesão aos cuidados de
enfermagem.
A espiritualidade
corresponde à abertura da
22 Espiritualidade e saúde na MONTEIRO, 2008 consciência ao significado
sociedade do espetáculo. Dulcinéia M. R. e totalidade da vida,
abertura essa que
possibilita uma
recapitulação qualitativa do
processo vital.
54
9. DISCUSSÕES
55
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
56
11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
57
HORTA, W. H. Processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2011. acesso em: 16/10/17 as 03:40h
https://compubbrasil.wordpress.com/.../e-crescente-o-interesse-pela-espiritualidade-
e-a... [Dra. Marlene Nobre na apresentação do livro “Espiritualidade no Cuidado do
Paciente” de autoria de Harold G. Koenig, M.D.]
acesso em : 15/10/2017 as 12:45 h
58
MOREIRA-ALMEIDA, A. (2010). O crescente impacto das publicações em
espiritualidade
e saúde e o papel da Revista de Psiquiatria Clínica. Revista de Psiquiatria Clínica,
37(2), 41-42.
59
RAPHAEL DE BRITO ,RUTH BERESIN O enfermeiro frente a questão de
espiritualidade.
http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0086.pdf Acesso
23/09/2017 às 22:43 .
60
VOLCAN, Sandra Maria. A et al. Relação entre bem-estar espiritual e transtornos
psiquiátricos menores: estudo transversal. In: Rev. Saúde Pública, vol. 37(4), 440-5,
2003.
61