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APRESENTAÇÃO

Atualmente, a prática de atividade física já é considerada


condição cinequanon para a qualidade de vida. A cada dia
milhares de pessoas reservam parte de seu tempo para se
dedicar a algum esporte. Seja pelo bem-estar, lazer ou pela
mera manutenção da boa aparência, milhares de brasileiros
praticam algum tipo de esporte.

Essa crescente tendência traz consigo o desenvolvimento de


uma série de recursos destinados a aumentar o desempenho
dos atletas. E parte considerável dos avanços em prol do
esporte está na área da Nutrição, mais especificamente, no
desenvolvimento de suplementos alimentares.
Afinal, até os mais leigos já têm consciência
de que a Nutrição está entre os aspectos mais
determinantes para a conquista de seja qual for
o objetivo do praticante de atividade física.

Neste e-book, a nutricionista Renata


Pires Dotto, coordenadora de cursos
de especialização em Nutrição da
Faculdade UnYLeYa, traz um compêndio
simplificado dos grupos de suplementos
alimentares classificados pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), suas funções, composições,
e as necessidades nutricionais para os
quais foram desenvolvidos.
CAPÍTULO 1
Entenda a suplementação alimentar
Para entendermos cada tipo de suplemento alimentar para atletas, é importante, antes de tudo,
nos atentarmos à Resolução n. 18, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de 27 de
abril de 2010.

Em 2008, a Agência propôs modificação na classificação dos alimentos destinados à praticantes


de exercícios físicos, com o objetivo de incluir três novos grupos, o que foi oficializado após
publicação da Resolução citada acima, passando a identificar os suplementos como “Alimentos
para Atletas”. Atletas, no caso, seriam considerados: praticantes de exercício físico com
especialização e desempenho máximos com participação em esporte com esforço muscular
intenso.

Esses alimentos foram classificados em seis grupos de acordo com a composição bioquímica:

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 3
Hidroelétrolíticos
Repositores hidroeletrolíticos para atletas:
produtos destinados a auxiliar na hidratação:

Os suplementos hidroeletrolíticos para atletas devem atender


aos seguintes requisitos:

a) A concentração de sódio no produto pronto para


consumo deve estar entre 460 e 1150 mg/ L, devendo ser
utilizados sais inorgânicos para fins alimentícios como fonte
de sódio;

b) A osmolalidade do produto pronto para consumo deve


ser inferior a 330 mOsm/ kg água:

• “isotônico” para os produtos prontos para o consumo


com osmolalidade entre 270 e 330 mOsm/ kg água;

• “hipotônico” para os produtos prontos para o consumo


com osmolalidade abaixo de 270 mOsm/ kg água.

c) Os carboidratos podem constituir até 8 % do produto


pronto para consumo e não pode ser adicionado de amidos
e polióis;

d) O teor de frutose, quando adicionada, não pode ser


superior a 3 % do produto pronto para o consumo;

e) O produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais,


conforme regulamento técnico específico sobre adição de
nutrientes essenciais;

f) O produto pode ser adicionado de potássio em até 700 mg/ L;

g) O produto não pode ser adicionado de outros


nutrientes e não nutrientes;

h) O produto não pode ser adicionado de fibras alimentares.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 4
Energéticos
Repositores energéticos/compensadores para atletas (mínimo de 90 % CHO): produtos
destinados a complementar as necessidades energéticas;

Os suplementos energéticos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:

a) O produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 75 % do valor ener-


gético total proveniente dos carboidratos;

b) A quantidade de carboidratos deve ser de,


no mínimo, 15 g para cada porção do produto
pronto para consumo;

c) Este produto pode ser adicionado de


vitaminas e minerais, conforme regulamento
técnico específico sobre adição de nutrientes
essenciais;

d) Este produto pode conter lipídios, proteí-


nas intactas e ou parcialmente hidrolisadas;

e) Este produto não pode ser adicionado


de fibras alimentares e de não nutrientes.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 5
Protéicos
Os suplementos proteicos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:

a) O produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 10 g de proteína por porção;

b) O produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 50 % do valor energético total
proveniente das proteínas, sendo que a composição proteica do produto deve apresentar PDCA-
AS acima de 0,9:

• A determinação do PDCAAS deve estar de acordo com a metodologia de avaliação


recomendada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação/Organização
Mundial da Saúde (FAO/WHO).

Obs: Lembrando que PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score) significa escore
aminoacídico corrigido pela digestibilidade da proteína para a determinação de sua qualidade
biológica.

c) Este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme regulamento técnico
específico sobre adição de nutrientes essenciais;

d) Este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 6
Substitutos parciais de refeições
Repositores proteicos para atletas (com até 50 % de proteínas e 65 % de Alto Valor Biológico): produtos
destinados a complementar as necessidades proteicas;

Para substituição parcial de refeições de atletas: produtos destinados a complementar as


refeições de atletas em situações nas quais o acesso a alimentos que compõem a alimentação
habitual seja restrito.

Os suplementos para substituição parcial de refeições de atletas devem conter concentrações


variadas de macronutrientes, obedecendo aos seguintes requisitos:

a) A quantidade de carboidratos deve corresponder entre 50 e 70 % do valor energético total


do produto pronto para consumo;

b) A quantidade de proteínas deve corresponder entre 13 e 20 % do valor energético total


do produto pronto para consumo; sendo que a composição proteica do produto deve apresentar
PDCAAS acima de 0,9;

Obs: Lembrando que a determinação do PDCAAS deve estar de acordo com a metodologia de
avaliação recomendada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação/
Organização Mundial da Saúde (FAO/WHO).

c) A quantidade de lipídios deve corresponder, no máximo, a 30 % do valor energético total


do produto pronto para consumo;

d) Os teores de gorduras saturadas e gorduras trans não podem ultrapassar 10 % e 1 % do


valor energético total, respectivamente;

e) Este produto deve fornecer, no mínimo, 300 kcal por porção;

f) Este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme regulamento técnico
específico sobre adição de nutrientes essenciais;

g) Este produto pode ser adicionado de fibras alimentares.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 7
Creatina
Creatina para atletas: produto destinado a complementar os
estoques endógenos de creatina;

Os suplementos de creatina para atletas devem atender aos


seguintes requisitos:

a) O produto pronto para consumo deve conter de 1,5 a 3 g


de creatina na porção;

b) Deve ser utilizada na formulação do produto creatina


monoidratada com grau de pureza mínima de 99,9 %;

c) Este produto pode ser adicionado de carboidratos;

d) Este produto não pode ser adicionado de


fibras alimentares.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 8
Cafeína
Cafeína para atletas: produto destinado a
aumentar a resistência aeróbia em exercícios
físicos de longa duração;

Os suplementos de cafeína para atletas devem


atender aos seguintes requisitos:

a) O produto deve fornecer entre 210 e 420


mg de cafeína na porção;

b) Deve ser utilizada na formulação do


produto cafeína com teor mínimo de 98,5 %
de 1,3,7-trimetilxantina, calculada sobre a base
anidra;

c) O produto não pode ser adicionado de


nutrientes e de outros não nutrientes.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 9
CAPÍTULO 2
Metabolismo energético no exercício físico
Durante o trabalho muscular, alguns sistemas de fornecimento de energia são ativados, tanto anaeróbio
(fosfagênico e glicolítico) quanto aeróbio (oxidativo). O sistema fosfagênico é predominante em eventos
de alta intensidade com duração de alguns segundos. Moléculas de adenosina trifosfato (ATP) e creatina
fosfato (CP) fornecem prontamente a energia disponível presente no músculo, porém, estas moléculas
não são suficientes para proporcionar um suprimento contínuo de energia, principalmente nos exercícios
de alta intensidade. A CP é uma reserva de ATP do músculo que pode ser facilmente convertida para
sustentar atividades de 3 a 5 minutos. O músculo possui cerca de 4 vezes mais CP do que ATP, sendo
este último (ATP) preferencialmente utilizado em exercícios de alta intensidade, curta duração, tais como
arremesso, levantamento de peso, entre outros.

O sistema anaeróbio glicolítico utiliza o glicogênio muscular e a glicose circulante, os quais são
rapidamente metabolizados anaerobicamente através da via glicolítica. Esta via suporta eventos com
duração entre 60 e 180 segundos. Durante os primeiros 30 segundos de exercícios de resistência, são
utilizados entre 25 e 35% do glicogênio muscular para fornecimento de energia, assim nenhuma das
vias anaeróbias são capazes de sustentar eventos com duração maior do que 2 e 3 minutos e, neste
caso, são os combustíveis da via oxidativa que entram em ação.

Os maiores substratos para a via aeróbia são glicogênio muscular e hepático; triglicérides
intramuscular, sanguíneo e do tecido adiposo; e aminoácidos liberados pelo músculo, fígado e
intestino. Alguns exemplos de esportes que utilizam esta via para suprimento de energia são: corrida
de 1500 m; maratona; meia maratona; ciclismo; natação (> 1500 m). Nestes casos, o oxigênio torna-
se mais disponível para o trabalho muscular e o corpo utiliza mais a via aeróbia (oxidativa), quando
comparado às vias anaeróbias (fosfagênica e glicolítica). O fato é que, somente a via aeróbia é capaz
de produzir mais moléculas de ATP através do ciclo de Krebs e do sistema de transporte de elétrons.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_Krebs.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 10
Necessidades nutricionais no esporte
Conforme mencionado no Capítulo 1, são
utilizadas as referências de recomendações
nutricionais para atletas, da American College
of Sports e, em artigo publicado no ano de
2009, foram citados alguns aspectos de
extrema importância para a nutrição e a
performance do atleta. Seguem abaixo:

1. Os atletas devem realizar um


adequado consumo de energia durante os
períodos de treino de alta intensidade e/ ou
longa duração para manutenção do peso
corporal, saúde e para maximizar os efeitos
do treinamento. A redução na ingestão de
energia pode acarretar em perda de massa
magra; disfunção menstrual; perda ou falha no
ganho da densidade óssea; aumento no risco
de fadiga, injúria e doença; e um processo de
recuperação prolongado.

2. Níveis ótimos de gordura corporal


dependem do gênero, idade e hereditariedade
do atleta, podendo ser específico para cada
modalidade esportiva. A perda de peso,
requerida em algumas modalidades, deve iniciar
antes do período competitivo e estar amparada
por um profissional nutricionista qualificado.

3. As recomendações de carboidratos
para atletas variam entre 6 e 10 g/ Kg de
peso corporal por dia (g/ Kg P/ dia) e este
macronutriente mantém os níveis de glicose
sanguínea durante o exercício e repõe o
glicogênio muscular. A quantidade requerida
vai depender do gasto energético total do
atleta, tipo de esporte praticado, gênero do
atleta e das condições ambientais.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 11
4. As recomendações de proteínas
para atletas de resistência e treinamento de
força variam entre 1,2 a 1,7 g/ Kg P/ dia. Estas
recomendações podem ser atingidas pela dieta,
sem a utilização de suplementos de proteínas
ou aminoácidos.

5. A ingestão recomendada de lipídeos


pode variar entre 20 e 35 % do total de
energia ingerido e a ingestão menor do que o
limite mínimo estipulado (< 20 %) não causa
benefícios na performance. A gordura, além
de ser fonte de energia, é importante de fonte
de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos
essenciais aos atletas.

6. Atletas com restrição na ingestão


alimentar ou uso severo de práticas de perda
de peso, com eliminação de um ou mais grupos
alimentares da sua dieta, ou com consumo
de dietas com altas ou baixas concentrações
de carboidratos ou baixa densidade de
micronutrientes, possuem alto risco de
deficiência de micronutrientes. Os atletas
devem consumir dietas que forneçam, pelo
menos, a quantidade diária recomendada (RDA)
para todos os micronutrientes.

7. Desidratação (déficit hídrico de 2 a 3 %


da massa corporal), diminui o desempenho no
exercício, devendo, portanto, haver consumo
adequado de líquidos antes, durante e após
a prática esportiva. O objetivo desta ingestão
é para que se evite a desidratação durante o
exercício, sem que haja uma ingestão excessiva,
que ultrapasse a taxa de transpiração do atleta.
Após o exercício, recomenda-se de 450 a
675 mL de líquidos para cada 0,5 Kg de peso
corporal perdido durante a prática.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 12
8. A refeição que precede a prática
esportiva deve fornecer quantidade
suficiente de água para manter a
hidratação do atleta, ser relativamente
leve em lipídeos e fibras para facilitar
o esvaziamento gástrico e reduzir
desconfortos gastrointestinais, ser
relativamente rica em carboidratos
para manter a homeostase glicêmica,
ser moderada em proteínas, e ser bem
tolerada pelo atleta.

9. Durante o exercício, o consumo


de nutrientes deve ter como principal
objetivo a reposição das perdas de
fluidos e fornecimento de carboidratos
(aproximadamente 30 a 60 g/ hora)
para manutenção da glicemia. Estas
recomendações são de extrema
importância para provas de resistência
com mais de 1 hora de duração, no
caso de o atleta não ter realizado uma
ingestão adequada antes da prática, ou
em condições climáticas não favoráveis
(calor, frio, ou alta altitude).

10. Após o exercício, a dieta deve ter


como principais objetivos o fornecimento
adequado das quantidades de líquidos,
eletrólitos, energia e carboidratos para
reposição do glicogênio muscular e
garantia de uma rápida recuperação.
A ingestão de cerca de 1,0 a 1,5 g/ Kg
durante os primeiros 30 minutos e a
cada 2 horas (durante 4 a 6 horas), é
adequado para garantia das reservas
de glicogênio muscular. O consumo de
proteínas, após a prática esportiva, irá
fornecer aminoácidos para a construção e
reparação do tecido muscular.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 13
11. De um modo geral, não são necessários suplementos vitamínicos e minerais, no caso de
o atleta consumir uma quantidade adequada de energia, através de uma variedade de alimentos
para manutenção do peso corporal. No caso das recomendações não relacionadas ao exercício,
como a suplementação de ácido fólico para mulheres em idade fértil, devem ser seguidas. Além
disso, a suplementação vitamínica e mineral para o atleta pode ser adequada em casos de dieta
com eliminação de alimentos ou grupos alimentares, doença ou recuperação de lesões, ou por
deficiência de micronutrientes específicos (por exemplo, suplementação com ferro para correção
de anemia, entre outros).

12. Os atletas devem ser orientados quanto ao uso de substâncias ergogênicas. Estes
produtos só devem ser utilizados após uma avaliação cuidadosa para segurança e eficácia.

13. Atletas vegetarianos podem apresentar baixa ingestão de energia, proteínas, lipídeos,
micronutrientes-chave como cálcio, ferro, vitamina D, riboflavina, zinco e vitamina B12.

Renata Pires Dotto é nutricionista, mestre em Biociências pela UFMT, doutoranda em Ciências pela
UNIFESP, e coordenadora de cursos de especialização em Nutrição na Faculdade UnYLeYa desde 2011.
Possui experiência com Sequenciamento de Sanger e MLPA para diagnóstico molecular de Diabetes MODY.

SUPLEMENTOS NO ESPORTE 14
Quem Somos

A Faculdade UnYLeYa é uma instituição de ensino superior com 20 anos de


tradição na oferta de cursos de Graduação e Pós-Graduação presencial e
a Distância. Com nota cinco no ENADE (Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes) e nota quatro no IGC (índice Geral de Cursos), a instituição
propõe levar ensino de qualidade, com valores acessíveis a todos os cantos
do país. Das mais de 2.500 instituições de ensino superior do Brasil, ocupa a
posição de nº 27 no ranking de melhores instituições de ensino do Brasil feito
pela revista Exame em 2011.

Entendendo a educação a distância como uma alternativa de ensino-


aprendizagem, está amparada por uma equipe de docentes especializados
que tem investido com competência na implementação de cursos de pós-
graduação e graduação a distância de qualidade. O corpo docente é formado
por mestres e doutores e a metodologia diferenciada possibilita total
aproveitamento por parte dos estudantes. Todos os cursos são reconhecidos
pelo MEC e contemplam as principais exigências do mercado de trabalho
capacitando seus estudantes para o pleno desempenho de suas atribuições
na carreira escolhida.

Os cursos (Pós, Bacharelado, Tecnológico e Licenciatura) utilizam plataforma


de ensino moderna e de fácil utilização, além de aplicativo para smartphones
para que o estudante possa estudar onde e quando quiser. A tecnologia é a
principal aliada da Faculdade UnYLeYa para formar profissionais com excelência.

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