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Obs: esses 7 itens são bem importantes, pois são eles que vão definir a nossa conduta na
chegada de um paciente.
Staphylococcus aureus:
-Cocos Gram positivos
-Infecções comunitárias e Hospitalares
Pele (celulite e impetigo)
Feridas em sítios diversos
-Agudas com possibilidade de Disseminação
Episódios mais graves, como bacteremia, pneumonia, osteomielite, endocardite,
miocardite, pericardite e meningite, também podem ocorrer.
-Glicopeptídeos - Opção aos MRSA
Cepas MRSA serão sempre resitentes: PROVA pratica
B-Lactâmicos
TODAS as cefalosporinas (4a. Geração)
Carbapenêmicos - Independente do resultado obtido no antibiograma.
OBS: nao usar carbapenemicos para tratar gram +
-MSSA Sempre responderá melhor a Oxacilina
-MRSA Sempre responderá melhor a Glicopeptídeos
Obs: Se tenho uma cepa resistente a oxacilina, ela vai ser resistente a todos os outros beta
lactamicos e compostos sintéticos ao beta lactamicos. E a opção terapêutica será a
vancomicina.
Formas de Resistencias:
A resistência à penicilina foi detectada logo após o início de seu uso na década de 40.
Essa resistência era mediada pela aquisição de genes que codificavam enzimas, inicialmente
conhecidas como penicilinases, e agora chamadas β-lactamases. Na década de 1950, a
produção de penicilinases pelos S. aureus passou a predominar nas cepas isoladas de
pacientes hospitalizados. Em 1960, a meticilina foi lançada no mercado como alternativa
terapêutica para cepas produtoras de penicilinase, uma vez que essa droga não sofre ação
dessa enzima. Porém, já em 1961, relatos de cepas também resistentes à meticilina passaram
a ser descritos e foram identificados os denominados Staphylococcus aureus resistentes
à meticilina (MRSA).
Importante!!
Dados do National Nosocomical Infections Surveillance (NNIS), do Center
for Diseases Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos da América
(EUA), mostraram que, desde 1999, a proporção de Staphylococcus aureus
resistentes à meticilina (MRSA) ultrapassa 50% entre os pacientes em UTI.
No Brasil, os índices de cepas MRSA são também bastante elevados (40% a
80%), principalmente em UTIs.
Inicialmente o MRSA foi observado somente em hospitais, mas atualmente está claro que ele
pode ser adquirido também na comunidade. Nos EUA, vários casos de MRSA na comunidade
(CA-MRSA) foram relatados no início dos anos 80, mas muitos deles envolviam usuários de
drogas, ou indivíduos com doenças de base ou hospitalização prévia.
Em anos recentes, novos relatos surgiram em pacientes (crianças e adultos jovens) com
manifestações cutâneas e de partes moles, aparentemente sem contato com hospitais. Esse
tipo de resistência, que também é mediado pelo gene MecA, é carreado por um elemento
genético móvel conhecido como cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec) tipo IV, que é
bem menor que os outros tipos de SCCmec que possuem o gene MecA das cepas MRSA de
origem hospitalar (HA-MRSA).
ACINETOBACTER:
-Mais de 30 espécies classificadas
-A. baumannii, A. calcoaceticus, A. lwoffii – clinicamente patogênicos;
-Coco bacilo aeróbico Gram negativo imóvel e nãofermentador de lactose;
-Resiste em superfícies por 3 dias a 5 meses;
-Ampla capacidade de adquirir resistência a várias classes de ATB através de inúmeros
mecanismos diferentes.
#OBS:faltam dois slides: "entendo a.." e " Resistencia" (acompanhar o slide quando for ler o
audio!)
Perdendo a guerra..
-POLIMIXINAS B (são antibióticos antigos que saíram do mercado devido sua alta toxicidade, só
que tem que analisar o custo beneficio) como opção terapêutica para esses Gram negativo
multirresistente. A gente usa a polimixina B com o objetivo de desestabilizar a membrana.
-DOSE DOBRADA DO CARBAPENEMICO – consome a metalobectalactamase (carbapenemase)
circulante sobrando mais droga para poder entrar na célula, assim aumentando o nível sérico.
-PREVENÇÃO para evitar essas cepas ou para evitar que o paciente se infecte por essas cepa
-Ações individualizadas – individualizar o tratamento, utilizar o antibiótico de forma racional
-Não iniciar ATB por “medo"
USE OS RECURSOS PARA ACHAR O FOCO
-Laboratório de MICROBIOLOGIA eficaz
Não precisa ser moderno precisa ser BOM
Impacto:
-Aumento de mortalidade
-Aumento de Custo
Internamento Prolongado
Necessidade de Cirurgias
Uso Prolongado de Antimicrobianos