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CONCEITO DE AUDITORIA
De uma forma geral, a atividade de auditoria envolve o levantamento, estudo e avaliação sistemática das
transações, procedimentos, operações, rotinas ou demonstrações financeiras de uma entidade.
FINALIDADE DA AUDITORIA
A finalidade da auditoria é verificar a correção dos procedimentos e/ou registros de transações, bem como a
observância das normas regulamentares.
TIPOS DE AUDITORIA
A auditoria pode se dar com vários objetivos e ter como escopo diversas informações. Por exemplo:
a) Auditoria Fiscal: tem como objetivo verificar a exatidão do cálculo e pagamento dos tributos.
b) Auditoria Contábil: objetiva verificar a correção dos registros contábeis e demonstrações financeiras. Tem
por objetivo emitir uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis apresentadas pela entidade.
c) Auditoria de Procedimentos: visa verificar a correção dos procedimentos adotados pelos agentes e sua
aderência às normas internas da entidade e às normas externas.
d) Auditoria Governamental: conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a
confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal
(Instrução Normativa MF/SCI 01-2001).
Auditoria Interna.
A auditoria interna é realizada para auxiliar a Administração da entidade no desempenho de suas atribuições.
Tem por objetivo principal verificar o nível de segurança dos controles internos da organização.
Normalmente é realizada por funcionários da empresa auditada (mas isso não é obrigatório).
A auditoria interna é desenvolvida contínua e diuturnamente na entidade e, por isso, a conhece melhor,
embora goze de menor autonomia do que a auditoria externa.
Tanto para o exercício da auditoria interna, como para a independente, é necessário que os profissionais sejam
contadores devidamente registrados no CRC.
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da administração da entidade auditada sobre qualquer fraude
e/ou erro que tenham sido detectados.
O auditor não é responsável e também não pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros.
Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade
de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
Em face da especificidade de suas operações, as normas e regulamentos emanados dos órgãos reguladores
passam a integrar os princípios de contabilidade, desde que não sejam conflitantes com os próprios objetivos
da contabilidade.
Controle externo é o controle que um Poder exerce sobre o outro. Já o controle interno é o controle que cada
Poder deve exercer sobre seus próprios órgãos.
O TCE-SP auxilia a Assembleia Legislativa Paulista a exercer o controle externo sobre os Poderes Executivo e
Judiciário Estaduais e as Câmaras Municipais Paulistas a exercerem o controle externo sobre as Prefeituras,
exercendo a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e Municípios,
das entidades da administração direta e indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas (art. 32 da
Constituição Estadual de São Paulo).
Por outro lado, a CF exige que todos os três poderes tenham sistemas de controle interno.
“Artigo 2º - Ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nos termos da Constituição Estadual e na forma
estabelecida nesta lei, compete:
I apreciar e emitir parecer sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado;
II apreciar e emitir parecer sobre a prestação anual de contas da administração financeira dos Municípios,
excetuada a do Município de São Paulo;
III julgar, no âmbito do Estado e dos Municípios, as contas dos gestores e demais
responsáveis por bens e valores públicos da administração direta e autarquias, empresas
públicas e sociedades de economia mista, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo
Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
dano ao erário;
IV acompanhar a arrecadação da receita dos Poderes Públicos sobre os quais tenha jurisdição;
V apreciar, no âmbito do Estado e dos Municípios, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e autarquias, empresas públicas, sociedades de economia
mista e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de
provimento em comissão;
VI apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos concessórios de aposentadoria, reforma ou pensão,
ressalvada melhoria posterior que não altere o fundamento legal da concessão;
VII avaliar a execução das metas previstas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento
anual;
VIII realizar, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e
auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e demais entidades referidas no inciso III deste artigo;
IX fiscalizar as aplicações em empresas de cujo capital social o Poder Público estadual ou municipal participe;
X fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado, mediante convênio, acordo, ajuste ou
instrumento congênere;
XI prestar as informações solicitadas pela Assembleia Legislativa ou por comissão técnica sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, bem como sobre resultados de auditorias e
inspeções realizadas;
XII aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei;
XIII assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
se verificada a ilegalidade;
XIV sustar, se não atendido nos termos do inciso anterior, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão
à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal competente;
XVI encaminhar à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal, conforme o caso, para sustação, os contratos
em que se tenha verificado ilegalidade;
XVII julgar convênios, aplicação de auxílios, subvenções ou contribuições concedidos pelo Estado e pelos
Municípios a entidades particulares de caráter assistencial ou que exerçam atividades de relevante interesse
público;
XVIII julgar renúncia de receitas, contratos, ajustes, acordos e atos jurídicos congêneres;
XIX julgar as contas, relativas à aplicação pelos municípios, dos recursos recebidos do
Estado ou por seu intermédio, independentemente da competência estabelecida no inciso II deste artigo;
XX autorizar a liberação de fiança ou caução, ou dos bens dados em garantia, do responsável por bens e valores
públicos;
XXI verificar o ato que libere, restitua ou substitua caução ou fiança dada em garantia da execução de contrato
ou ato jurídico congênere;
XXII decidir os recursos interpostos contra as suas decisões e os pedidos de revisão e rescisão;
XXIII expedir atos e instruções normativas, sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização de processos
que lhe devam ser submetidos, obrigando o seu cumprimento, sob pena de responsabilidade;
XXIV decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato;
XXV decidir sobre consulta que lhe seja formulada acerca de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais
e regulamentares concernentes à matéria de sua competência, na forma estabelecida no Regimento Interno;
XXVI expedir instruções gerais ou especiais, relativas à fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, exercida através do controle externo;
XXVII representar ao Poder competente do Estado ou de Município sobre irregularidade ou abuso verificado em
atividade contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e nos processos de tomada de contas;
XXVIII emitir parecer conclusivo, no prazo de 30 (trinta) dias, por solicitação de comissão técnica ou de inquérito
da Assembleia Legislativa, em obediência ao disposto do artigo 34, § 1º da Constituição do Estado; e
XXIX aplicar aos ordenadores de despesa, aos gestores e aos responsáveis por bens e valores públicos as multas
e demais sanções previstas nesta lei.”
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
São as técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar
sua opinião acerca das demonstrações contábeis auditadas.
Dividem-se em duas grandes categorias:
a) Testes de observância ou de aderência.
b) Testes substantivos.
Testes substantivos.
Como o próprio nome indica, esses testes visam confirmar a veracidade das transações alegadas e checar se os
saldos das contas utilizadas nas demonstrações contábeis correspondem à realidade.
Nos testes de transações e saldos, o auditor verifica se os fatos contábeis foram adequadamente registrados, de
forma que as contas apresentem uma avaliação correta dos elementos patrimoniais e de suas variações no
período considerado.
São eles que vão produzir, de fato, as evidências de auditoria.
Entre os principais procedimentos de auditoria que podem ser utilizados nos testes de transações e saldos
temos (Instrução Normativa MF/SCI 01/2001):
Exame dos Registros: verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios
sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas
informatizados.
Análise Documental: exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.
Inspeção Física ou Contagem Física: aplicada especialmente a estoques e bens do ativo imobilizado, é a
verificação da existência e quantidade de ativos tangíveis, bem como dos controles relativos a eles.
Observação: acompanhamento de processos ou procedimentos durante a sua execução.
Indagação Escrita ou Oral: formulação de perguntas aos funcionários da entidade auditada.
Confirmação ou Correlação das Informações Obtidas: cotejamento de informações obtidas de fontes
independentes, autônomas e distintas. Esta técnica procura a consistência mútua entre
diferentes amostras de evidência.
Confirmação Externa: é uma confirmação feita com pessoas de fora da entidade. Para
ser realizada, necessita de autorização da entidade auditada.
Conferência de cálculos: revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores através do
cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos
realizados.
Teste Laboratorial: aplicado nos itens/materiais, objeto de fiscalização, que procuram fornecer evidências
quanto à integridade, à exatidão, ao nível, ao tipo, à qualidade e a validade desses objetos. De um modo geral,
é demandada a um terceiro a execução desta técnica.
Documentação.
Todos os procedimentos de auditoria devem ser documentados, nos chamados “papéis de trabalho”, que
devem ser completos e objetivos, podendo assumir a forma física ou eletrônica.
Os relatórios dos Auditores têm por objetivo expressar a opinião dos mesmos sobre as contas prestadas pelo
Governador, Prefeitos e demais gestores de recursos públicos estaduais e municipais no Estado de São Paulo.
Auditoria Contábil
─ Opinião sem ressalva: o auditor acredita que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
─ Opinião com ressalva: o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:
a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente
ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele
conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
─ Opinião adversa: o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis.
─ Abstenção de opinião: o auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos
de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e
generalizadas.
O art. 33 do Regimento Interno do TCE-SP traz uma classificação diferente sobre a opinião dos Auditores:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a
legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;
§ 2º Nas hipóteses das alíneas “c” e “d” do inciso III deste artigo, o Tribunal de Contas poderá fixar
responsabilidade solidária.”
Os julgamentos no TCE-SP são realizados pelo Plenário, composto por 7 (sete) Conselheiros, que poderão se
dividir em Câmaras.
Nos processos submetidos ao Tribunal de Contas será assegurada ampla defesa ao responsável ou interessado
(art. 51, RITCE-SP).
OBSERVAÇÃO: Súmula Vinculante 3 do STF: “Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma e pensão.”
O art. 32 do Regimento Interno do TCE-SP estabelece que, ao julgar as contas, o Tribunal de Contas decidirá se
são regulares, regulares com ressalva ou irregulares, definindo, conforme o caso, a responsabilidade
patrimonial dos gestores, ordenadores de despesas e demais responsáveis por bens e valores públicos.
Diante de indícios de ilícito penal, o Tribunal de Contas determinará a remessa de peças ao Ministério Público,
para adoção das providências cabíveis.
Quando verificar que determinada conta não foi prestada, que ocorreu desfalque, desvio de bens ou valores
públicos ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, as autoridades administrativas, sob pena de
responsabilidade e sem prejuízo dos procedimentos disciplinares, deverão tomar imediatas providências para
assegurar o respectivo ressarcimento e instaurar, desde logo, a tomada de contas, comunicando o fato ao
Tribunal de Contas, no prazo de 3 (três) dias.
Decisões.
A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, final ou terminativa (art. 28 do
RITCE-SP).
b) Final é a decisão pela qual o Tribunal de Contas julga regulares, regulares com ressalvas ou irregulares as
contas.
c) Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal de Contas ordena o trancamento das contas que forem
consideradas iliquidáveis, nos termos desta lei.
”Artigo 40 - As contas serão consideradas iliquidáveis quando caso fortuito ou de força maior,
comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.”
O art. 30 do RITCE-SP estabelece que, verificada irregularidade nas contas, o Relator ou o Tribunal de Contas
adotará as medidas cabíveis, especialmente:
II se houver débito, ordenando a notificação do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento Interno,
apresentar defesa ou recolher a importância devida; e
III se não houver débito, determinando a notificação do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento
Interno, apresentar razões ou justificativas.
O responsável, cuja defesa for rejeitada pelo Tribunal de Contas, será notificado para, em novo e improrrogável
prazo estabelecido de conformidade com o Regimento Interno, recolher a importância devida, sem prejuízo das
demais aplicáveis.
Adiantamentos.
O processo de prestação de contas relativas a adiantamento feito a servidor público da administração direta e
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder
Público estadual ou municipal, deverá ser constituído de comprovantes originais de despesa, cuja autorização,
por quem de direito, deverá constar expressamente dos autos.
O ordenador de despesa não é responsável por prejuízos causados ao erário, decorrentes de atos praticados
por subordinado que exorbitar das ordens recebidas.
a) bimestralmente, até o dia 15 do segundo mês subsequente ao encerramento de cada bimestre: Relatório
Resumido da Execução Orçamentária; e
Os demais órgãos e entidades estatais também devem apresentar os dados e documentos relativos a duas
prestações de contas, observados os seguintes prazos (Instruções 02/2016 – TCE-SP):
a) Unidades Gestoras do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público
Estadual: até 31 de janeiro.
c) Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas: até 31 de maio, quando realizarem Assembleia Geral
Ordinária ou até 31 de março, se não se submeterem a tal procedimento.
d) Fundações: até 31 de maio, se se submeterem à Lei das S/A ou até 31 de março, nos demais casos.
CONTROLE INTERNO
Os poderes, órgãos e entidades estaduais e municipais deverão ter seus próprios controles internos, que
deverão mante arquivados na origem todos os relatórios e pareceres exarados no cumprimento das funções
constitucionais e legais atribuídas ao controle interno, quais sejam (Instruções 02/2016 – TCE-SP):
I - avaliar o cumprimento das metas físicas e financeiras dos planos orçamentários, bem como a eficiência de
seus resultados;
II - comprovar a legalidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
III - comprovar a legalidade dos repasses a entidades do terceiro setor, avaliando a eficácia e a eficiência dos
resultados alcançados;
IV - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do
Município;
V - apoiar o Tribunal de Contas no exercício de sua missão institucional;
VI - em conjunto com autoridades da Administração Financeira do Município, assinar o Relatório de Gestão
Fiscal;
VII - atestar a regularidade da tomada de contas dos ordenadores de despesa, recebedores, tesoureiros,
pagadores ou assemelhados.
Observação: Ocorrendo qualquer ofensa aos princípios consagrados no artigo 37 da
Constituição Federal, deverá o fato ser comunicado pelo Controle Interno do órgão ao
TCE-SP, impreterivelmente, até 03 (três) dias úteis da conclusão do relatório ou parecer
respectivo.
ATOS DE PESSOAL
LICITAÇÕES E CONTRATOS
O TCE-SP realiza a fiscalização e acompanhamento das licitações e contratos estaduais e municipais, sendo que
os órgãos estaduais e municipais devem comunicar, via sistema (AUDESP), todos os contratos e atos jurídicos
análogos que celebrarem, inclusive os relativos a concessão e/ou permissão de serviços públicos e parcerias
público-privadas.
O art. 77 das Instruções 02/2016 do TCE-SP dispõe que sistema informatizado aplicará regras sobre os dados
informados pelos órgãos e entidades com base em critérios objetivos previamente definidos, efetuando a
seleção dos contratos ou atos jurídicos análogos a serem encaminhados a este Tribunal, os quais serão
analisados e terão sua execução acompanhada.
A documentação relativa a tais contratos deverá ser encaminhada ao TCE-SP no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
contados do recebimento da requisição pelo órgão.
REPASSES PÚBLICOS
O TCE-SP realiza a fiscalização e acompanhamento dos repasses de recursos públicos (convênios), seja entre
entes governamentais, seja para entidades privadas (convênios, termos de parceria, de colaboração ou de
fomento).